Segunda Chance escrita por Sakuu-chan


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Fiz esta história a pedido de uma amiga, que é super apaixonada por TMJ, ela é como se fosse uma continuação da Edição 86, apos o acidente do Do Contra. Espero que gostem. Beijos.



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“Segunda Chance”

Escrito por: Sakuu-chan

***

Capítulo Único.

***

“Dos meus piores erros, você foi o melhor deles”.

Não conseguia tirar as palavras de Cebola da cabeça, desde o dia que ele fez algo que ela julgava impossível, vindo dele claro, que era doar sangue para que Do Contra, vulgo DC, pudesse fazer a tão necessária cirurgia. Todos sabiam que seu ex-namorado não ia com a cara de seu atual, mas tal atitude, realmente a surpreendeu. E isso a fez sorrir, talvez Cebola não fosse tão egoísta como todos o julgavam, e isso a confundia.

Flash Back.

Depois de toda afobação com a iniciativa de doar sangue para DC por parte de Cebola, Mônica pôde finalmente respirar aliviada junto com o cunhado e seus sogros. Mordeu o canto dos lábios e encarou um ponto fixo, tentando assimilar o que havia acontecido ali.

Sarah havia conseguido convencer Cebola a doar sangue ou aquilo havia partido do garoto? Não sabia, era uma dúvida. Levantou-se e caminhou até a vidraça, onde pôde ver alguns de seus amigos ali reunidos, já que nem todos podiam ficar no recinto, por ser uma UTI e só poder ter poucos acompanhantes.

— Vá lá, mate sua curiosidade. – Nimbus falou, tocando-lhe o ombro.

Nimbus a observava de longe, seus pais podiam não perceber por não conhecê-la tanto, mas ele sabia quando algo afligia Mônica, e este era um destes momentos. Ele gostava de seu irmão esta namorando a garota, mas ele também sabia que se tinha uma coisa que não podia se enganar eram os seus corações e sentimentos.

Encarou o cunhado e suspirou, isso estava deixando-a confusa, mais do que já estava, mas precisava tirar isso a limpo, em passos lentos se encaminhou para onde se fazia a doação de sangue. Lá estava ele, encarando a enfermeira que estava de costas arrumando a agulha e o saco de coleta, enquanto ele ficava sentado na maca. Teve vontade de rir, ao recordar-se do medo de agulha do melhor amigo.

Será que podia chamá-lo assim ainda? Melhor amigo? Suspirou ao recordar-se de tudo que passaram nos últimos meses. O pedido de namoro, rompimento, as crises de ciúmes e as brigas, os planos “infalíveis” que falharam, as quebras de confiança, o sofrimento, o DC e seu namoro, tudo estava confundindo-a.

Cebola havia se tornado um rapaz egoísta, mesquinho e grosseiro. Não muito diferente de quando eram crianças, mas naquela época, ela não sabia que era apaixonada pelo moreno de olhos castanhos. Mas agora ela estava com DC, certo? Não podia sentir mais nada pelo amigo de infância, não deveria. Ela gostava de DC, mas não era a mesma coisa, por mais que fosse difícil dela admitir, ele não era ele, Cebolácio Menezes da Silva Júnior, o seu Cebola.

Respirou fundo e entrou na pequena sala, ela podia fazer isso, ela tinha que fazer isso. Aproximou-se de Cebola que agora tinha os olhos fechados com força enquanto a enfermeira inseria a agulha para que pudesse começar com a coleta de sangue necessário.

— Cê… – Chamou, atraindo a atenção do garoto, que ela tinha certeza que estava concentrado na dor que a agulha lhe causaria. – Obrigada, de verdade.

Ele sorriu, como há tempos não sorria, isso fez com que o pobre coração de Mônica quase saltasse pela boca, de tanto que batia forte.

— Não fiz isso por ele, Mô, eu fiz por você. – Cebola falou, tocando de leve, nos dedos da amiga de infância.

Mordeu o canto do lábio inferior e apertou-lhe a mão abaixando a cabeça, sabendo que aquilo o distrairia totalmente da agulha que agora perfurava a pele clara. Será que poderia confiar em Cebola de novo? Será que ele falava a verdade ou era mais um de seus planos? Não sabia, sua confiança no garoto havia se quebrado, assim como as palavras do mesmo tinha perdido seu valor.

— Cebola…

Sentiu um aperto em sua mão mais forte e firme, isso a fez erguer os olhos e encara-lo. Lá estava o sorriso confiante que a fez se apaixonar por seu amigo de infância, aquele mesmo garoto que riscava os muros do limoeiro com seus desenhos de gorducha e dentuça, o mesmo garoto que não se cansava de fazer planos para finalmente vencê-la. Era ele quem estava ali, o dono de seu coração.

— Eu sei que eu fiz muita burrada, Mô, admito que eu fui um completo imbecil, crianção e imaturo, sei também que sou o causador de nossa separação e que não te valorizei como deveria… – Cebola falou, olhando-a nos olhos. – Fui orgulhoso e hoje eu te perdi, você merece o melhor, mas infelizmente, este melhor não sou eu, o DC te merece mais do que eu… Estou fazendo isso porque sua felicidade é mais importante do que a minha.

Sentiu as lágrimas começarem a embaçar seus olhos, nem ao menos havia se dado conta que segurava a vontade de chorar, a voz de Cebola era mansa, calma e verdadeira.

Estava sendo difícil para ele assumir aquilo, mas ele tinha que fazê-lo, não podia ser mais egoísta, estava na hora dele crescer e mostrar a Mônica e a todos, que ele tinha sim, um coração pulsando dentro de si e que a dona dele merecia ser feliz, mesmo sendo com outra pessoa.

— Me desculpe por tudo que eu te fiz passar, eu ainda te amo, você sempre será a minha gorducha e dentuça, mas não posso te prender a mim, Mô. – Não conseguia mais segurar, a bile estava em sua garganta, à vontade de chorar estava imensa, mas não o faria, não agora. – O tempo que eu passei ao seu lado foram os melhores e eu sempre os levarei comigo, porque dos meus piores erros, você foi o melhor deles, Mônica.

— Cebola…

Por mais que quisesse conseguir falar, não conseguia, as palavras faltavam e as lágrimas não deixavam, pois ela sabia que aquilo era despedida e ela odiava a possibilidade de ficar sem ele, por mais que ele tivesse lhe feito sofrer.

***

Desde aquele dia as coisas ficaram estranhas entre ela e Cebola, ela e a turma, ela e DC. Cebola havia se tornado outra pessoa, por mais que ainda “criasse” planos infalíveis, agora era apenas para divertir a galera, o seu sorriso mantinha-se intacto, se ele estivesse quebrado, como ela estava, não demonstrava a ninguém, nem a ela. Não haviam se falado depois da confissão do garoto de olhos castanhos na sala de transfusão sanguínea.

Ela sentia-se confusa e com isso, acabou se afastando da turma, com a desculpa esfarrapada de que DC precisava dela, já que agora se encontrava em repouso em casa. Fugia dos programas em grupo, até mesmo Magali não tentava mais convencê-la de acompanhá-los no cinema, havia se afastado até mesmo de sua melhor amiga. Ainda tinha DC, que por mais que não quisesse, estava mudado, desde que descobrirá que havia sido Cebola a lhe doar sangue, quase não falava com Mônica, além do clima estranho que estava antes dele sofrer acidente.

— Mônica? – Saiu do devaneio quando Magali, Denise e Sarah a encaravam espantadas, em frente a sua carteira, na sala. – Você está bem?

— C-Claro. – Mentiu, desviando o olhar para o caderno rabiscado.

— Tem certeza amiga? – Denise perguntou, aproximando-se mais da dentadinha. – Estamos falando com você há um tempo e você ai, com cara de paisagem.

— Só estou cansada… – Mentiu mais uma vez, começando a guardar seus materiais.

— Ah, então tá! – A ruivinha exclamou saltitando para a saída da sala, onde Carmem e Maria Mello a esperavam.

Fechou o zíper da mochila e encarou Sarah e Magali, que ainda a encaravam sem disfarçar, elas sabiam que havia algo errado com Mônica. Sarah sabia por que havia previsto a tristeza, e Magali sabia por que a amiga estava amuada, triste, distante e abatida, e ela sabia que quando isso acontecia, só tinha uma pessoa envolvida nisto: Cebola.

— Sarah, você poderia ir na frente, quero bater um papo com a Mô. – Magali falou, encarando a amiga de cabelos azuis.

— Claro.

Esperou até a garota entrar na movimentação de alunos, para depois virar-se para a morena de olhos castanhos e dentes avantajados, que também atendia por sua melhor amiga. Por mais que Mônica tentasse, seus lábios estavam começando a tremer e os olhos encherem de lágrimas, ela desabaria no momento que Magali falasse um “ai”, e a aspirante a nutricionista sabia disso.

Sentiu o abraçado firme de Magali e não aguentou, as lágrimas saíram sem permissão, o soluço preso na garganta saltou alto, fazendo com que os braços de sua querida Magá lhe apertarem mais, como se quisesse segurar seu mundo.

— Estou aqui, amiga. – Magali confessou, fazendo um leve afagar na nuca da amiga.

Ficaram naquele silêncio por um bom tempo, até Mônica ter coragem de limpar o rosto e lhe encarar. Ela sabia que a amiga amantes de coelhos era forte, mas, ainda assim, como toda mulher ela tinha seus momentos, raros, de fraqueza. Se ela estava assim, era porque aquilo estava a consumindo, deixando-a sem reação.

— Eu o afastei de mim, Magá… – Confessou finalmente, após se dar conta naquele momento, que Cebola estava afastado por culpa unicamente dela.

Magali sabia que a amiga estava falando de Cebola, mas precisava ouvir isso da boca da mesma, ela estava ali apenas para ouvir e aconselhar.

— Quem amiga? DC?

— Não, Magali. – Mônica começou, encarando a amiga com angustia, sabia o que a garota queria fazer, e ela estava conseguindo, a jovem tinha o poder de persuasão, e ela sabia disso, mas, ainda assim, caia na lábia da mesma. – Estou falando do Cebola, ele me disse no hospital que não pode me prender e nem quer fazer isso.

Por mais que aquilo a tivesse surpreendido, Magali não esperava que Cebola abrisse mão de Mônica tão rápido, depois de se mostrar mudado, mais confiável e maduro enquanto a mesma namorava DC, mas pelo jeito, o amigo estava achando que estava fazendo a coisa certa, sem planos infalíveis, apenas ele e seus sentimentos pela garota que na infância o enchia de coelhadas.

— Você ainda gosta dele? – Perguntou encarando a amiga.

— Sim, eu o amo. – Mônica confessou, apertando e encarando os dedos.

— E o DC? – Questionou, entendendo a confusão da amiga.

— Eu gosto do DC, mas não do mesmo jeito que eu gosto do Cê. – Confessou, soltando a respiração forte.

Agora Magali conseguia entender o que tanto afligia a amiga, ela estava confusa com seus sentimentos. Quando ela começou a namorar DC, foi por que Cebola fez a burrada de dispensá-la, achando que era mais um plano para eles ficarem juntos, sabia que o amigo de corte de cabelo peculiar havia se arrependido do erro cometido, mas Mônica estava achando que ela e DC eram certos para ficarem juntos, mas Magali sabia que isto era apenas uma ilusão criada pela amiga, para poder esquecer o amor de infância.

— Mô… Está na hora de você ser sincera com você. – Magali falou, pegando as mãos da amiga. – Você já está se enganando há muito tempo, e infelizmente, esta enganando o Cebola e o DC juntos.

Encarou a amiga e sorriu, ela estava certa, estava na hora de decidir.

***

Sabia o que tinha feito no hospital, havia aberto mão do amor de sua vida, da única garota que realmente havia despertado nele mais do que desejo, a garota que ele passou a vida inteira tentando vencer e finalmente, se ver digno de ser seu namorado.

Cebola sabia muito bem que havia feito muitas burradas com os amigos e com Mônica, mas desde o evento em Sorococó da Ema, ele estava tentando mudar, alias, com Mônica era bem antes que isso, mas só foi na viagem desastrosa onde ele “quase” morreu que a ficha havia finalmente caído. O choque de realidade foi grande, mas ele sabia que era o certo a se fazer.

Ele não a merecia, nem mesmo DC, mas ela estava feliz ao lado do garoto contrário, quem era ele para interferir? Já tinha feito muito, estava na hora de seguir em frente, por mais que lhe doesse, Mônica merecia isso. Ele tinha que fazê-lo, pois a felicidade dele era mais importante que a dele.

Havia ensaiado o sorriso perfeito, e ele estava convencendo a todos na escola e em casa, mas ele sabia como se sentia quando estava no refúgio de seu quarto, sem telespectadores, sem amigos, sem família, apenas ele e seus sentimentos. Ele era atingido pelo impacto de seus atos e seus pensamentos. Hora se chamava de covarde, burro e imbecil, hora se dizia que aquilo era a coisa certa a se fazer.

Ele estava afundando em seus próprios sentimentos. Se ele pudesse fazer um pedido, esse pedido seria mais uma chance de fazer Mônica feliz, mostrar a ela, que ele poderia sim, fazê-la muito feliz, apesar das brigas e encrencas e planos. Alias, ele não precisava de planos, ele só precisava dela.

— Maldita gorducha e dentuça. – Confessou, fechando os olhos com força, para não chorar, mais uma vez. – Que eu amo.

Virou-se para o lado e depois a música invadir seus tímpanos, tentando esquecer que havia aberto mão da garota dos seus sonhos.

***

Havia tomado sua decisão há uma semana, tinha feito tudo, até mesmo terminado seu namoro com DC, e não havia aparecido na escola desde então. Não atendia celular, telefone e muito menos recebia visitas, tinha pedido para sua mãe dizer a todos que estava doente, com virose, uma virose contagiosa. Sua mãe sabia como ela estava se sentindo, então mentiu em prol a filha, para a surpresa de Mônica.

 Há duas semanas estava presa em seu quarto, sem contato humano. Não estava deprimida pelo fim de seu namoro com DC, isso era certo, não estava sentindo nada. Absolutamente nada, apenas um vazio dentro de si. Faltava algo. Faltava alguém. Mas ela era orgulhosa. Tinha medo de ir lá, se arrepender, se magoar.

Quantas vezes ele tinha feito isso mesmo? Inúmeras. Porque não o faria de novo? A notícia sobre seu termino com DC já tinha se espalhado, graças a Denise. Seguia as fofocas do limoeiro graças ao blog de fofocas da amiga, e neste instante, agradecia imensamente por sua amiga ser tão fofoqueira.

“Mônica esta sumida após ter terminado seu namoro com o lindíssimo Do Contra, será que ela está arrependida? Porque um romance tão lindo chegou ao fim?”.

“Cebola uma nova pessoa… Ou será que está apaixonado? O que ele fará agora que Mônica esta livre novamente?”

Fechou o notebook com força e se escondeu debaixo das cobertas. Não era de o seu feitio fazer o tipo de donzela frágil e covarde, mas naquele momento, a única coisa que ela queria era ficar ali, escondida e abraçada com seu sansão, será que era pedir muito? Se perguntou.

— Mônica, querida. – Sua mãe bateu na porta, fazendo-a gemer. – Tem visita.

Mais um gemido. Não respondeu, talvez sua mãe achasse que ela estivesse dormindo e dispensasse a visita, assim como ela anunciou, mas para seu azar o ranger da porta anunciou a entrada do intruso ou intrusa em seu canto gelado e escuro, que estava seu quarto, como um casulo, onde a largata repousava para finalmente se transformar em uma linda borboleta.

O quarto estava silêncio, mas ela sabia que a pessoa estava ali, em frente a sua cama, lhe encarando escondida debaixo da coberta como uma garotinha covarde que nunca foi. Sua respiração estava lenta e calma, como se quisesse mostrar que estava dormindo.

— Saia daí, Mô. – A voz de Denise, se fez presente, fazendo-a se assustar. – Sei que não está dormindo.

Respirou fundo e retirou a cabeça debaixo de seu casulo e encarou a amiga, mas para seu espanto, ela não estava sozinha, atrás dela estava ele, a pessoa que estava com medo de encarar, Cebola.

— Agora que saiu, estou indo, beijos.

Denise saiu rapidamente batendo a porta, não conseguia desviar o olhar dos olhos de Cebola, ele lhe olhava intensamente, como se estivesse decepcionado, e isso a quebrou. Sentou-se na cama e levou os joelhos até o peito abraçando-os e desviando o olhar.

— O que você está fazendo aqui? – Perguntou.

— Estou me fazendo essa mesma pergunta. – Cebola falou, cruzando os braços.

Sentiu seu sangue ferver e o encarou firmemente, levantou-se na cama em um pulo e o encarou com raiva, sua vontade naquele momento era acabar com a raça daquele garoto de poucos cabelos que lhe atazanou a infância inteira lhe chamando de baixinha, gorducha e dentuça.

— Então para que veio? – Perguntou, quase gritando, apontando-lhe o dedo.

Cebola continuava calmo e sereno, mas com o cinismo estampado no rosto, como se ela tivesse feito justamente o que ele queria, levantar-se da cama e mostrar sua raiva e temperamento explosivo.

— Vim ver se a garota, dona da rua, dona do meu coração, a valentona, ainda estava aqui. – Confessou, colocando as mãos no bolso. – Eu estava preocupado, porque não queria perdê-la… De novo.

Suas defesas foram quebradas, seu dedo foi abaixando aos poucos e com isso o soluço e as lágrimas desceram, havia conseguido passar duas semanas sem chorar como uma garotinha, mas lá estava ela, chorando. Ela estava cansada de tomar atitude em relação a eles. O primeiro beijo, o pedido de namoro, as crises de ciúmes, tudo era ela quem dava o primeiro passo. Estava cansada. O amava, mas estava exausta.

Apertou a camisa do garoto no momento que ele lhe abraçou com força, como se tivesse com medo de ela evaporar entre seus dedos, e ela também estava com medo disso. Porque era tão difícil eles ficarem juntos, de uma vez, já que eles eram destinados a isso? Será que era seu destino ficar com DC e não com o Cebola?

— Você é minha. – Cebola confessou em seu ouvido, fazendo-a se afastar.

As palavras dele vieram a sua mente, ele estava magoado, mas ela também estava, mas o medo superava essa mágoa. Encarou Cebola lhe dar as costas e ir em direção à porta, foi quando as palavras saltaram de seus lábios.

— Dos meus piores erros, você foi o melhor deles.

Ele estava parado, no mesmo lugar, sem se virar. Tentou caminhar em direção ao garoto, mas algo a parou, Cebola levou um dos braços ao rosto e pareceu secar algo. Virou-se lentamente e pôde ver, ele chorava e sorria ao mesmo tempo.

Ele estava chocado e surpreso, ela se lembrou de suas palavras, as palavras que ele lera em algum lugar enquanto tentava esquecê-la. As palavras que os resumia. Virou-se e a encarou, não esperou sinal ou espaço, apenas se aproximou e a beijou, como há tempos queria fazer.

Ela estava disposta a lhe dar uma segunda chance só não teve coragem de lhe falar, mas ele estava ali disposto a valorizar essa oportunidade como jamais pensou antes. Não havia planos, havia apenas eles. Agora estavam junto, um nos braços do outro, como deveria ser.

Porque ele foi dentre todos os erros dela, o seu melhor e ela foi o dele.


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Notas finais do capítulo

Finalmente sai da minha zona de conforto e escrevi uma historia que não fosse SasuSaku - Anime Naruto, para quem não sabe.

Me divertir ao escrevê-la, espero que vocês gostem.

Atenciosamente, Sakuu-chan.



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