O começo dos Cullen escrita por rosanaflor


Capítulo 10
Capitulo 10 - Vivendo e aprendendo.


Notas iniciais do capítulo

Me dói muito não poder postar em dias de semana, mas juro que estou fazendo o meu possível!
Queria agradecer a Kler Rocha por ter recomendado minha história, muitíssimo obrigada, isso me deixa muito feliz, saber que estão gostando!
Sem mais demora, aqui está mais um capitulo :)



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POV Edward.

          A cidade era fascinante era tudo muito lindo muitas árvores, parques, eu e carlisle fomos conversando o caminho inteiro sobre coisas aleatórias, estava adorando saber mais sobre sua vida e ele parecia estar adorando saber da minha, mas não conseguia imaginar o que fazia da minha muito mais interessante, ele viveu por mais de décadas! Perguntei a ele sobre quais faculdades já havia feito, filosofia, história da arte, medicina, geografia, psicologia, letras e ainda aprimorou línguas, a pessoa mais velha que conheci era muito bem estudada e só fez duas faculdades ao longo da vida. Ele me perguntou o que eu gostaria de fazer e respondi automaticamente administração, eu adorava matemática (diferente de muita gente), gostava de usar a cabeça para coisas grandes, minha mãe me apoiava em faze-lo, meu pai era totalmente contra pois queria que eu fizesse direito. Eu fiquei muito feliz quando Carlisle disse que eu poderia fazer, quando estivesse me controlando mais.

        A viagem foi seguindo tranquilamente, o que eu pensei que seria demorado foi muito rápido, pois quando notei uma placa pequena ao canto direito já nos recebia em Ashland. Foram quatorze horas dentro do carro de acordo com o doutor, eu estava esperando umas quatro horas até a casa, mas Carlisle disse que faltava só mais uma hora.

“O garoto terá que aprender diferenciar um pensamento de alguém falando. ”

        Eu olhei para ele e abaixei a cabeça, eu havia acabado de responder um pensamento, aquilo me envergonhou de certa forma, eu estaria corado se o sangue ainda corresse por minhas veias. Era uma total falta de privacidade que lhe dava, tem coisas que as pessoas não querem que as outras saibam, eu estava esperando que ficasse bravo, qualquer um ficaria, mas ele riu e me acalmou com palavras sabeis, de que eu iria aprender sobre como isso funcionava. Minha garganta queimou ferozmente, estávamos na cidade, mulheres, crianças, homens, estavam por todos os lados, bancas de jornais, parques, sorveterias, pareceu que o doutor percebeu minha falta de controle e acelerou.  

        A casa era linda, ela era um pouco menor que a minha, sua cor obrigava qualquer um a ficar alegre era de um tom de amarelo, o quintal da casa dava direto na floresta e havia alguns bancos lá, Carlisle parou o carro na grama e pediu para que eu pegasse as malas. A casa por dentro não era como eu esperava, ela era moderna de certa forma era aconchegante, uma escada em frente a porta nos levava para o andar superior, do lado esquerdo havia uma um arco para o outro cômodo que pelo que parecia era a cozinha, perguntei pelo porquê e parecia ser razoável o motivo, os humanos achariam estranho se não tivesse uma cozinha. Do lado direito havia a sala com detalhes brancos por todo lado, mas uma coisa prendeu minha atenção.

— Você tem um piano? – Perguntei, não consegui esconder a alegria.

— Tenho, mais só de enfeite, não sei tocar. Pode tocar a hora que quiser, ele é seu, aceite como presente de boas-vindas.

      Eu sorri, mas não pelo presente ou por qualquer outra coisa. Sorri por causa de Carlisle, era perceptível que ele queria me fazer feliz, e aquilo me tocou de uma forma, que eu não sabia explicar o sentimento, ele estava cuidando de mim como minha mãe pedira.

      Subi para procurar por um quarto como ele sugeriu e peguei o primeiro que vi, era o do meio ele já estava completo com os móveis, tinha até uma cama. Comecei a colocar minhas roupas na gaveta, coloquei a caixinha de joias no fundo de uma embaixo das vestimentas. Comecei a colocar os livros numa prateleira que havia ali do que mais gostava para os que menos gostava, o doutor apareceu e disse que iria arranjar emprego e que na volta iriamos caçar, sorri para ele que se foi. Peguei um rádio que colocará dentro da mala, ele era meu, ficava no meu quarto, foi um presente de aniversário de minha tia, coloquei em cima do armário e liguei em alguma estação arrumando as antenas.

“Charles Harrison - I'm Always Chasing Rainbows”

“Estou sempre perseguindo o arco-íris

Assistindo nuvens à deriva pois

Meus planos são como todos os meus sonhos

Terminando no céu

Alguns companheiros procurar e encontrar a luz do sol”

     Eu me permiti fechar os olhos por alguns instantes e cantarolei a música, curti um pouco o momento de me sentir humano novamente, a música é para o meu mundo uma das sete maravilhas já criada.

    

     Arrumei meu quarto um tempo depois, quando ouvi o carro de carlisle chegando, coloquei uma roupa velha minha, pois sabia que não sairia limpo, eu corri até o quintal, estava do lado de Carlisle em menos de 2 segundos e fomos para a floresta, eu caçei alguns veados e cervos que haviam por ali uns seis, na verdade oito mas os dois primeiros mais caiu na minha roupa do que eu tomei, então desconsiderei, o doutor segurava uma risada, era perceptível, seu cabelo não saia do lugar e suas roupas estavam perfeitas nem amassadas estavam, eu tinha muito o que aprender com ele ainda.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando! Por favor mandem sugestões do que acham que possa ser melhorado e se tiverem algo interessante a mente que poderia ser colocado na fic comentem e eu verei!! Abraços!!!