How do you find me? escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 8
First changes


Notas iniciais do capítulo

esse desenho tá muito ruim, me perdoem :(



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Primeiras mudanças

 

Huh?

Oh... Olá, caro leitor! Você quer que eu continue a história? Tudo bem, eu estava apenas descansando. Onde eu tinha parado mesmo? Ah, sim... Quando Soluço Haddock e Sarah Thornado chegaram a Berk, muitos ficaram curiosos, os dias de paz haviam acabado e as celebrações dos jogos finalmente começariam pra valer e as pessoas estavam ansiosas com tudo que iria acontecer.

Eu também ficaria, pois os Sky Games iam muito além de provas, jogadores e desejos. Durante este magnífico evento, aconteciam quatro feriados oficiais e algumas tradições divertidas enquanto os jogadores traçavam estratégias e também se divertiam durante essa maravilhosa celebração.

Gold ficara extremamente desapontado com Sarah quando as brigas contra o chefe começaram, mas logo ele também viu que a culpa não partira só dela e ele esperava ansiosamente que desse tudo certo durante os eventos. Sua família dirigia os jogos há anos e seu filho receberia a honra de dirigi-los em breve, pois aquele seria seu ultimo ano como organizador antes do filho continuar o legado da família.

Os jogos haviam sido criados durante uma época de depressão em Aina e Berk estava, atualmente, na mesma situação e Gold vira a oportunidade de incluir dragões na jogada e ainda sem falar de se afastar um pouco de Aina para que seus planos fossem concluídos.

Voltando aos dois...

Valka avista um dragão fúria da noite em meio à escuridão, ele pousa perto de sua casa. A jovem mãe, preocupada com o filho, aproxima-se devagar esperando que eles desembarquem, ela vê o filho dando a mão para Sarah descer e sorri com a atitude, pois ele não costuma nem sorrir da maneira que estava, imagine ajudar os outros com um simples gesto como aquele.

Será que é ela?

Ela volta para dentro de casa correndo procurando algo para fingir estar fazendo.

Soluço entra em casa após se despedir de Sarah que estava meio sonolenta da viagem.

— Mãe? – Chama.

— Estou aqui.

Ele vê a mãe sentada no sofá tomando uma xícara de algo qualquer e sorri pra ela.

— Eu estou meio cansado, vou me deitar. Precisa de algo?

Valka piscou, ele sem dúvida está diferente. Ela abre o maior sorriso que Soluço já vira na vida e corre para abraçá-lo.

— Posso saber qual a causa dessa felicidade toda, mãe? –Ele pergunta no fim do abraço confuso.

— Você logo vai saber, agora vá descansar! Vá, já!

Ele se vai, confuso, mas se vai. Banguela logo atrás cansado também, já fazia um tempo que não voava mais de uns minutinhos e ainda mais com dois passageiros.

         Valka foi a primeira a notar...

 

***

         Astrid dormia tranquilamente na casinha que Berk havia lhe dado, cada jogador ficaria em uma casinha com sua família, mas como Sarah era sozinha no mundo, ela ficou com a casa só para ela.

         Não pense que ela gostava disso, já foi bom em uma época, porém ficar só não lhe fazia bom no meio dessas trocas de identidade, com sua personalidade mudando para Sarah e Astrid, ela se sentia mais só e confusa por ter de ser duas pessoas diferentes do que nunca.

         Astrid dormia no chão da sala em frente à fogueira, feliz e embaladinha em meio a muitos travesseiros e cobertos espalhando em cima de um tapete fofinho. A tranqüilidade em seu coração era tanta que ela dormia sorrindo.

         Até o miserável momento em que uma música alta começou a tocar, mas não era uma música qualquer. Essa melodia especifica significava que uma prova do jogo iria acontecer naquele momento e, se a música acabasse sem que todos os jogadores estivessem na arena, os de fora eram eliminados.

         - Oh, no... – Astrid arregalou os olhos – No, no, no...

         Ela vestiu o cinto, a ombreira, as cotoveleiras e calçou suas botas que já estavam a postos para esta situação e correu para a arena após pegar suas armas. Brisa estava na frente, mas havia esquecido as armas e teve de voltar.

         Sarah Thornado estava abrigada na última casa no corredor de casas dos jogadores, ninguém além dos jogadores tinha permissão de sair até que a música acabasse. Thornado corria o mais rápido desviando de obstáculos e usando o que pudesse para avançar, a sensação era de que sua vida estava por um fio.

         Todos os jogadores chegaram a tempo e a platéia vinha vindo deixando crianças em casa dormindo, vestindo-se com o que achasse e pegando o que comer durante os jogos.

         A prova desta vez era um combate mano a mano, mas não vou lhe narrar nada do que não seja importante. Vamos ver, deixe-me lembrar o que é importante... Ah, a última luta era de Brisa versus Sarah Thornado! Então vamos lá:

         Dedão: Brisa e Thornado escolhem suas armas.

         O nariz de Sarah estava sangrando, seu rosto estava sujo e sua pele tinha alguns arranhões enquanto Brisa tinha apenas os punhos doloridos, ela conseguira chegar na final com a Thornado apenas com socos contra todas as armas que vira.

         Dedão: Thornado escolhe um machado desta vez e Brisa decide enfim pegar uma arma, ela escolhe um chicote. Boa sorte, Sarah!

         Bob: Eu tinha apostados cinco galinhas no Punho de Ferro até ele amarelar porque não querer machucar a Thornado, eu só quero que alguém vá para um curandeiro com muitos ossos quebrados! Hunf! mulheres...

         - Preparem-se – anuncia Gold – Lutem!

         Thornado e Brisa estavam lutando com o sol nascendo atrás delas, era uma bela cena se não fosse tão violenta.

         Brisa atacou enquanto Thornado ficava na defensiva até o momento em que sua adversária ficara confiante e decidiu atacar.

         - Quem você está tentando ser, Thornado? – Brisa a empurra com a lança e a pega pelos pés arremessando-a na platéia.

         A garota fora arremessada para as escadas da platéia, mas, com seus reflexos treinados, ela pôs o machado à frente do corpo na hora do impacto servindo como um freio. Thornado levantou-se e sorriu maliciosamente.

         Sarah Thornado correu e saltou de volta na arena, as garotas se preparam mais uma vez. Thornado girou o machado em sua mão e, por um momento, a população de Berk se familiarizou com o estilo de luta dela.

         - Mas será possível... – Insinuou Bocão – Ela luta exatamente como seu pai, Soluço.

         Ao ouvir essas palavras, o rapaz se inclina na cadeira dando ainda mais atenção para a loira.

         Dedão: Thornado ataca sem brechas para Brisa que se defende com a lança num combate épico.

         - Eu não vou perder para você, Thornado! – Brisa Firefang larga a lança e começa a usar os punhos tentando acertar Sarah.

         Sarah corre em direção a uma parede sendo perseguida pela Firefang usando um truque velho, ela correu pela parede e deu mortal acertando Brisa com um chute.

         Dedão: A Firefang cai no chão e Sarah aproveita aquele tempo para respirar, mas Brisa ressurge furiosa pegando a perna de sua adversária e a gira no ar até arremessar a garota contra uma parede.

         A platéia fez sons de dor, a parede havia até ganhado uma pequena rachadura. Soluço, pela primeira vez em muito tempo, pareceu realmente preocupado, mas era apenas a sua única amiga no mundo, não é?

         Sarah estava no chão (queria estar morta) completamente imóvel se não contasse os pequenos tremeliques devido à dor do grande impacto, sua visão estava turva, a única coisa que conseguira ver era Brisa comemorando junto de suas fãs. Ela ganhara a prova, mas estava mancando um pouco.

         Gold anunciou-a como campeã da prova e autorizou os familiares dos jogadores a buscarem-nos devido aos ferimentos de batalha.

         Soluço observou muitas famílias entrarem com gelo, água, medicamentos... porém nenhuma daquelas pessoas fora na direção de Sarah.

         - Sr Gold, com licença, onde está a família de Sarah? Ela vai ficar simplesmente caída no chão? – Pergunta Valka.

         - Veja bem, senhora Haddock. Sarah Thornado pode ser uma das mais talentosas que eu já vira numa arena, eu tenho por ela admiração e respeito, mas ela não tem uma família e, por mais que eu queira, os familiares se oferecem e ela não queria que ninguém cuidasse dela – Responde Gold calmamente observando a garota erguer a cabeça.

         - Pobre menina – diz Valka – Eu não consigo assisti-la sentir dor.

         Soluço põe a mão no ombro da mão com um olhar determinado.

         - Eu vou lá, eu devo uma á ela.

         Gold põe a bengala na frente do líder.

         - Sarah me informou não querer ajuda, ela é uma solitária apenas deixe...

         - Eu prefiro não ter de falar de novo, senhor – Soluço lhe solta um olhar de desprezo poderoso.

         Gold deixa-o ir.

         Valka sorri com esperanças em seu coração.

         Soluço Haddock caminha até a arena observando a loira tentando se levantar e pegar o machado, mas as pernas da mesma fraquejam e ela opta por ficar sentar, ele a vê tentando rastejar para encostar suas costas na parede rachada e manchada com um pouco de sangue que seu ombro derramava.

         Quando perto, ele lhe oferece a mão. Sarah mal o vira chegar tentando não chorar com a dor.

         - Ei, precisa de ajuda?

         Sarah não o olha apenas nega com a cabeça baixa. O viking se impressiona com o gesto, mas sabia ver um orgulho impedindo a ajuda quando aparecia. Ele dominava essa técnica.

         - Todo mundo está recebendo ajuda, até mesmo a Brisa – ele se ajoelha – Vamos lá! Só deixa eu te ajudar.

         - p-por que... você... está me ajudando, Haddock? – Sarah tenta erguer a cabeça – Achei que... você só iria querer paz e distância de mim... desde a nossa... AI!

         Sarah segura o ombro com dor.

         - Eu decidi seguir o seu conselho, estou tentando ser o melhor Haddock que consigo.

         Thornado lhe solta um pequeno sorriso.

         -Só desta vez...

Ela segura a mão dele. Soluço cora, mas levanta-se e a ajuda a fazer o mesmo lhe dando apoio, pois ela estava com câimbra em uma das pernas. Sarah era mais alta que ele, era raro achar garotas mais altas que ele em Berk. O viking a ajuda a sentar na arquibancada, sua mãe chega com uma caixa de curativos e um sorriso no rosto.

A primeira impressão de Valka de Sarah fora de que ela era bem educada, ela agradeceu pela ajuda e os medicamentos e se apresentou com um sorriso mesmo sentindo dor, era admirável. Mas Sarah pediu para que ela mesma fizesse os curativos.

— ai... – a loirinha murmura baixo enquanto limpava os próprios ferimentos.

A mãe de Soluço intervém e assume os curativos sem deixá-la protestar.

— Você é muito orgulhosa, menina. Acalme-se – diz Valka sorrindo.

— e-eu só... não gosto de dar trabalho para os outros. Estou acostumada a cuidar de mim mesma faz tempo.

Soluço ficou quieto ouvindo as duas conversarem enquanto se perguntava por que Sarah não contara a ele que era órfã. Poxa, ele falara sobre a morte do pai e ela poderia entender mais do que qualquer um! Afinal ela perdeu ambos os pais enquanto ele perde a mãe e depois o pai. Isso era meio injusto, mas talvez ela tenha perdido recentemente e estivesse passando por algo mais forte do que ele... talvez ela só não conseguisse falar...

— Soluço? – Valka o chama.

Ele sai do transe, ambas estão em pé o encarando.

— Perdão. Estou cansado.

— Eu também, tenho de ir pra casa. Obrigada pela ajuda – Sarah se retira.

— Não por menos, ela está lutando desde as quatro da manhã.

***

Quando a noite chegara, Soluço estava completamente exausto e, faminto depois de um dia de vôo com Banguela, decidira ir para o grande salão, mas não havia nem sequer uma alma perdida por lá.

— Que estranho...

Soluço decide sair e nota que há uma multidão em frente a sua casa e o viking corre para ver o que está acontecendo seguido pelo seu amigo, Banguela.

E ele então vê sua casa inteira em chamas com os gritos de sua mãe.

— MÃE...


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Notas finais do capítulo

Esse negócio de torturar vocês já está passando dos limites :)
próximo capítulo: 25.02.2016



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