Isso é Amor? escrita por Letícia Silveira


Capítulo 15
Inesperado - POV Renesmee Cullen e Alec Denali


Notas iniciais do capítulo

Há novas regras no Nyah e tentei adaptar as minhas fanfics a ela. Por isso, desculpem-me a demora. Ando muito ocupada por esses motivos, entre outros. Afinal, eu ainda tenho vida pessoa õ Q
E quero avisar que estou sem incentivo para esta fanfiction continuar. Há apenas uma recomendação - que, pelo número de capítulos, considero que deveria ter mais - e poucos reviews: 117. É que no último capítulo tive 10, sendo que mais pessoas acompanham e isso sempre desanima um autor. Então me faça feliz e comente. Se o seu dedo cair, eu colo com super bonder! No problem!
Vamos ao casal Alec & Nessie. Ok.. Eles ainda não estão juntos, mas esse capítulo PROMETE! Kisses :*



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Point of View's Renesmee Cullen

 

 

 

- Você quer comprar a nossa foto? - Alec perguntara assim que saímos do brinquedo. Antes disso, apenas o silêncio estabeleceu-se entre nós.

 

 

A vergonha era tamanha em meu corpo que tampouco conseguia fitá-lo. Era indescritível o que o singelo toque de sua mão no meu ombro causava-me. Arrepios dominavam a minha espinha, assim como eu estremescia. Obviamente, ele notava, porém era bem discreto em comentário, afinal, o silêncio pairava sobre nós e eu é que não teria coragem para quebrá-lo.

 

Relutante, o fitei e tentei relembrar o que me dissera. Mas fora tarde demais. Me perdi em seus olhos negros que mais parciam dois lagos de tão profundos. Estavam de um tom de dourado ocre, próximos ao castanho, o que o deixava terrivelmente e incrivelmente... Atraente.

 

Abanei a cabeça negativamente, tentando distrair-me de tais devaneios. Um pouco distante da face da Terra foi terrivelmente percebível e logo vi que Alec abanava sequentemente com as mãos sobre a minha cara.

 

- Ó, desculpa. Pode repetir? - Murmurei sentindo o sangue subir às minhas maçãs do rosto. Sendo filha de Isabella Swan Cullen, eu só podia ter uma reação: - de acordo com o meu pai - corar.

 

- Maldita herança hereditária. - Nem reparei que eu havia pensado em voz alta. Alec riu ruidosamente, me deixando até um pouco abalada com a sua reação. Era isso? Ele ia rir da minha cara de abobada? Isso não ficaria assim. - Desculpa, mas pelo menos eu sei, lembro e tenho pais. - Falei irritada., cruzando os braços.

 

O riso harmonioso deixou o ambiente e o fitei novamente. Contudo, dessa vez não fitei os seus olhos, pois eles estavam olhando fixamente para o horizonte. Sua boca estava formada em uma linha fina e cerrada, sem nenhuma expressão proeminente.

 

Suas mãos estavam tensas, fechadas em forma de punho, demonstrando a sua raiva.

 

 

Só então notei a burrada que eu havia falado e não pensei duas vezes antes de abracá-lo, mesmo em público. Meus braços cercaram a sua cintura fina e o meu rosto encostou-se em seu peito. Tentei reconfortá-lo, porém não sei se adiantaria muito. No entanto, eu soube reconhecer que ele estava melhor, assim que ele me abraçou fortemente, me puxando contra si. Estranhamente, esse gesto me lembro do meu... Ex-namorado.

 

Repentinamente e bruscamente, - fora até algo indelicado de minha parte - o afastei, pensando no quão errada eu estava. Ele me olhou confuso e logo abaixou o olhar, talvez envergonhado ou apenas arrependido.

 

- Desculpe-me, Alec. Mas foi apenas o jeito de falar e não cheguei a pensar nas consequências. - Murmurei um pouco envergonhada e freando o sangue a subir instantâneamente à cabeça... Porém foi algo inevitável e que o meu organismo faria para o resto da vida.

 

Aposto que se o Alec não fosse vampiro e pudesse corar, não riria tanto de mim, assim como ele estava fazendo nesse momento.

 

- Tudo bem, Ness. O que você disse é verdade, mas sempre lembre que não fora a minha opção. Eu não quero brigar com você, então simplesmente esquecerei o que dissera. Está me devendo uma. - Ele disse brincalhão, empurrando-me levemente em sinal de brincadeira. Eu ri levemente e ele sorriu abertamente, mostrando os seus dentes brancos e fazendo-me esquecer de tudo ao meu redor... Novamente. Isso já estava fugindo do controle. - Mas, então, você quer ou não pegar a nossa foto? - Repetiu a pergunta, enquanto caminhávamos lentamente pelo parque. Avistei um casal de idosos entrando no brinquedo que tínhamos acabado de sair e sorri ao ver a harmonia entre eles.

 

- Claro, por que não? - Perguntei retoricamente, dirigindo-me em direção à Central do Parque.

 

Ele pegou em minha mão levemente, controlando a minha reação. Não recusei nem esquivei de seu toque, apenas o correspondi, entrelaçando os nossos dedos. Uma corrente elétrica passou pelo o meu corpo, mais uma vez. Aquela sensação era tão boa que eu queria sentí-la mais vezes, entretanto, eu não sabia se seria possível.

 

- Hmm, aquilo lá no brinquedo foi apenas porque o brinquedo pedia. Me perdoe, Ness. - Ele confessou abaixando a cabeça, encostando o queixo no peito.

 

Com a minha outra mão, ergui a sua cabeça e alisei a sua pele. Ai meu Deus, o que eu estava fazendo? Soltei rapidamente a mão e suspirei. Envergonhada, virei o meu rosto e percebi que estávamos parados na frente da Central do Parque.

 

- Claro. - Murmurei simplesmente e fitei a moça que me encarava sorrindo abertamente.

 

- Bom dia, posso ajudá-los? Mas que lindo casal que vocês são. Posso saber onde você arrumou esse? Sabe, eu estou à procura de um novo namorado. O seu não tem irmão, não? - A moça perguntou tudo de uma vez só, com o mesmo fôlego, sem nem deixar eu responder.

 

Alec riu abertamente, enquanto a moça sorria envergonhada, percebendo o que falara e que dissera muito alto.

 

- Ele não tem irmão, mas está desocupado. Não sou namorada dele e acho que o Alec adoraria te conhecer, não? - Perguntei brincalhona. A moça sorriu de um jeito torto, enquanto mexia descontroladamente em uma mexa do cabelo.

 

Me virei para encarar Alec, mas ele estava com expressões tristes, como se não tivesse gostado do que eu dissera.

 

Reparei no que disse e percebi o ciúmes que comecei a sentir. Nossa, como eu fui burra! Eu deveria reparar esse erro... Ou pelo menos deixar em 'off', esquecê-lo.

 

- Mas então... - Comecei, esperando que ela me informasse o seu nome.

 

- Julia.

 

- Mas então, Julia, viemos pegar a foto do brinquedo romântico: o Túnel do Amor. - Pronunciei.

 

- Ah, sim. É só conferir na tela qual casal vocês são... Espera, esse rostos... Vocês não haviam pedido para uma moça vir pegar antes? - Estranhamente, Julia perguntou.

 

Abanei a cabeça negativamente e vi que Alec concordou comigo.

 

- Mas havia uma moça loira... - A mulher disse um pouco confusa, enquanto mexia a mão repetitivamente. - Ela era baixinha e disse que vocês haviam pedido a foto.

 

- Só pode ter sido a Jane, mas ela nos seguiu? - Alec perguntou confuso, raciocinando o que pudera ter acontecido. Porém, eu não consegui pensar em nada e estava um tanto macabro isso. Imagina a Jane tendo pego uma foto minha e do Alec se beijando? Nossa, isso não podia ter acontecido... Mesmo eu fazendo qualquer coisa para sentir novamente aqueles lábios macios novamente nos meus... Renesmee, controle os seus pensamentos, mocinha! Seu pai ficará indignado, ainda mais você brincando tanto assim com os sentimentos do Alec e do Jacob. Suspirei, eu tinha toda a razão, sem querer me achar. Todavia, eu já conseguia escutar a voz de meu pai brava, em um tom grave, xingando-me por não decidir-me. Ele nunca fora a favor do Jacob, pois eu percebi, mas ele nem sabia sobre o Alec...

 

- Vamos, Alec. - Murmurei baixinho, com desânimo e sentindo um mal-estar. O fato da foto ter sido tirada enquanto nos beijávamos, era comprometedor e esperava que não fosse cair nas mãos dele... O Jacob.

 

POV ALEC DENALI

 

A Renesmee estava estranha. Senti uma insegurança também quando pensei em Jane, mas por que ela faria mau a nós? E por que a Nessie estava tão rígida e dispersa?

 

Um sorriso preencheu o meu rosto, mesmo com tantos pensamentos. Era incrível como pensar no beijo que eu dera em Renesmee me deixava feliz... Na verdade, radiante. Fora indescritível as diversas emoções que senti quando nossos lábios selaram-se e nossas línguas se encontraram.

 

- Alec, eu queria caçar mais uma vez. Podemos parar próximos à floresta? Aqui é muito perto da cidade e teríamos que buscar o carro, então vamos de carro até próximo à estrada e depois voltamos para casa nele mesmo. Pode ser? - Renesmee falou aparentemente triste e abalada.

 

Meu braço foi automaticamente em direção à sua cintura, porém o empedi. Perto dela, eu não tinha controle sobre as minhas ações e parecia mais um descordenado do que qualquer outra coisa. Eu era tão tonto e ridículo. Nem próximo da Annie eu sentia tudo isso... Annie. Suspirei novamente. Ela era a minha la tua cantante, mas isso não significava que eu a amava. Talvez eu tenha tido uma paixonite de adolescente (já viu um adolescente com mais de duzentos anos?). A questão é que o seu cheiro me hipnotizava e só de lembrá-lo, eu já ficava com água na boca. Entretanto, eu não a amava como amo a Nessie. Com certeza, esse sentimento não se repetirá.

 

Sabe quando você não pode ver aquela pessoa triste? E se a ver, quer reverter esse quadro? E quando ela sorri, o seu coração infla de felicidade... Além de quando ela fala com aquela voz que você deseja ouvir para o resto da eternidade. Ou quando sorri de um jeito encantador, que às vezes te arranca suspiros notáveis e que a fazem rir. Quando você sente isso, nem que seja apenas por lembrar da pessoa, pode-se dizer que está doente - doente de amor. Esse sentimento era tão poderoso e senti na pele o seu efeito...

 

Quando percebi, saí do meu transe meloso e estávamos em frente ao carro. Abri a porta do carro, automaticamente, à Nessie e ela sentou-se, surpreendentemente, no banco de carona. Entregou-me as chaves, sem pronunciar nada, e apontou para o volante.

 

Sentei-me no acento e dirigi calmamente até o destino que eu queria: a floresta de Forks.

 

Já na estrada, as árvores passavam rapidamente sobre nós. O carro estava à 180 kilômetros por hora. Não pude deixar de reparar, quando a Nessie quebrou o silêncio, sussurando alguma música que eu não conhecia. Mas fora apenas um trecho, que me comoveu:

 

 

"Like a first love, the one and only true love - (Como o meu primeiro amor, o único e verdadeiro)

 

Wasn't it written all over my face? Yeah - (Isso não estava escrito na minha cara? Sim)

 

I loved you like you loved me - (Eu te amei como você me amou)

 

Like something pure and holy - (Como algo puro e sagrado)

 

Like something that could never be replaced - (Como algo que nunca poderá ser substituído)

 

[The Way I Loved You - By Selena Gomez]"

 

- Ness, você ainda sofre muito por causa dele? - Perguntei sentindo o meu coração encolher-se.

 

 

- Eu prefiro não falar sobre isso, Alec... Na verdade, eu ainda não sei. - Respondeu suspirando. Assenti com a cabeça, fitando o asfalto da estrada. Eu não queria pensar que o Cachorrinho Domesticado - Jacob - poderia estar ferindo-a e a fazendo mal.

 

- Alec, vamos ajudar aquela família? Olhe, eles estão precisando de um pineu novo, o deles furou. Coitados! - Nessie exclamou.

 

Fitei a família à beira da estrada. Desacelerando, fiz sinal para encostar o carro e assim o fiz. Renesmee abriu o vidro rapidamente e conversou com o homem que ali se encontrava em pé.

 

- Moço, quer ajuda com o carro? - Perguntou educadamente.

 

- É que, querida, a minha família toda está aí e estávamos viajando para Washington. Precisamos de outro pineu, se não teremos que voltar para o Canadá. - Confessou o senhor, coçando a nuca e com gotas de suór sobre a face.

 

- Acho que temos um pineu no porta-malas. Espere só um minuto. - murmurei. Estacionei o carro, desligando-o, enquanto Nessie continuava a cantar algumas canções. Dei de ombros e saí do carro.

 

Ao descer, percebi que os supostos membros da família deles fazendo o mesmo que eu: saindo do carro.

 

 

Não, não, não. Havia uma garota com eles. Aqueles olhos castanhos eram reconhecíveis à milhas de distâncias. O cabelo esvoaçante, também castanho, era incrivelmente familiar... Sim, era ela: Annie.

 

 


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Notas finais do capítulo

Ok, eu não sei o que vocês acharam e espero que me digam.. Não, não me ligue, apenas deixe um reviewzinho aqui e uma recomendação que me estimule a continuar.
A minha vontade era de deletar - MESMO - a fic, mas não queria ser truicidada (?).
Beijos :*

P.s.: POV do Alec pequeno meRmo, porque eu cansei de digitar D: -Q

P.s.2: Nunca dêem carona na estrada, pode ser perigoso. O único problema do Alec e da Ness é que eles são ricos e podem pagar um novo carro - caso seja roubado - e também são imortais. '-' -Q #DeixaQuieto

P.s.3: último --' Olha, o texto deu tanta complicação que eu cansei!!! Por isso, desculpa se ficou ruim a formatação no final :P Fiquei MAIS DE 30 MINUTOS CONTADOS tentando arrumar isso ;@