ANASTÁSIA STEELE

Sinto o ódio me dominar e parto para cima de Elena, dou um tapa em seu rosto e assim que ela cai no chão começo a chuta-la descontando toda a minha raiva.

—Christian para! —Elena implora.

—Cala a boca! —Grito. —Você estragou tudo sua vadia! Por que você sempre tem que foder com a minha vida?

—Christian pelo amor de Deus para!

—Você acha que clamar por Deus vai te ajudar? Eu vou matar você!

—Sr. Grey.

Viro-me e vejo Taylor se aproximar, fuzilo-o com um olhar e ele para no mesmo momento.

—Não se aproxime! —Ordeno.

Levanto Elena pelos cabelos e a arrasto até a o elevador, jogo-a, dentro do mesmo e a encaro.

—Nunca mais volte aqui!

Aperto o botão e as portas se fecham. Vou até à sala e vejo Taylor.

—Encontre a Srta. Steele, e me ligue.

—Sim senhor. —Ele diz e corre para o elevador de funcionários.

~♥~

JÁ A NOITE...

Eu já tentei falar com Anastásia de todas as formas possíveis, Taylor a procurou em todos os lugares, mas não a encontramos, e para piorar a situação, ela deixou a mochila e o celular aqui.

Liguei para a minha mãe, mas Ana também não foi para lá, e isso nos preocupou, já que Kate e Mia também não sabem onde ela está.

Já tentei falar com Carla e Ray, mas eles também não tiveram notícias da filha, e agora estão vindo para Seattle para ajudar a procurá-la.

Isso está me destruindo, eu não posso perder a Anastásia, não ela. Essa garota de boca esperta, foi a única pessoa que conseguiu me mudar, eu não vou deixar uma filha da puta como a Elena estragar tudo.

Eu juro com toda a minha alma que vou te encontrar Ana...

~♥~

CINCO MESES DEPOIS...

Minha cabeça está doendo muito, eu passei o dia todo com Ray, meu pai e os policiais; nós continuamos procurando Anastásia, mas parece que ela sumiu. Eu estou tão louco para encontrá-la que já fui até na casa da Elena, mas nada! Parece que a garota sumiu do mapa.

~♥~

São dez da noite. Meus pais e dos de Ana estão no escritório do meu apartamento com os policiais enquanto eu estou sendo um filho da puta que não consegue encontrar a própria namorada.

Caminho até o bar e me sirvo com um copo de conhaque, depois me sento e começo a beber pensando nas coisas que estão acontecendo, mas logo sou distraído de meus pensamentos quando meu celular começa a tocar.

Olho para a tela e vejo que é Elena, ignoro nas primeiras quatro vezes, mas quando ela liga uma quinta eu atendo pronto para xingá-la e mandá-la a puta que pariu.

—Porra! Eu já mandei você me deixar em paz!

—Christian, por favor.

A voz de Ana do outro lado faz meu coração pular.

—Ana! —Grito eufórico e meu pai e Ray logo aparecem na sala. —Anastásia.

—Me ajuda, por favor.

—Calma baby, me diz onde você está. —Pego a chave do meu carro e vou em direção ao elevador sendo seguido pelos nossos pais e alguns policiais.

—A Elena, foi ela, ela me sequestrou, eu estive com ela esse tempo todo. Por favor me ajuda.

Sinto meu sangue ferver.

Maldita Elena!

—Calma baby. —Digo tentando manter a calma, mas não tenho sucesso. Eu estou muito nervoso. —Você vai ficar bem. Onde você está?

—Na casa dela.

—Como? Eu fui ai... Você não estava.

—No quarto de jogos.

Porra, como eu não pensei nisso?

—Porra... —Digo baixinho. —Eu estou chegando, tente ficar longe dela.

Entro no meu carro com Ray e meu Pai, e os policiais vão em seus carros.

—Eu estou no quarto dela, trancada, mas ela está armada, por favor, venha rápido.

—Ok, eu estou chegando, estou com a policia.

—Christian...

—O que foi?

—Eu estou grávida.

—Ah meu Deus!

A ligação cai assim como meu mundo. Minha mulher está grávida, um filho... Meu.

E ela esta nas mãos da Elena.

Porra!

—Onde a minha filha está? —Ray pergunta.

—Na casa da Elena.

—Maldita! —Diz papai.

Ligo o carro e saio rasgando da garagem, começo a correr com o carro feito um louco, enquanto meu pai me pede calma, mas eu não vou conseguir ter porra de calma alguma.

Logo chegamos na casa de Elena, os pneus do carro cantam no asfalto quando estaciono, desço correndo ignorando os pedidos dos policiais para esperar, mas eu estou pouco me fudendo. É a minha mulher e meu filho que estão lá dentro.

Corro até a porta e toco a campainha várias vezes e Elena abre a porta, empurro-a e entro na casa.

—Onde ela esta? —Grito.

—O que? D-do que vo-você está falando? —Pergunta Elena e percebo que ela está bêbada.

—Você bebeu! —Digo nervoso.

—Christian...

—Cala a boca! —Ordeno. —Onde está a Anastásia?

—Ela não esta aqui!

—Mentira!

Viro-me e vou em direção à escada.

—Não! —Elena grita e quando eu me viro vejo-a apontando uma arma para mim. —Você tem que ficar comigo, eu sim te amo.

—Você é louca! Não sabe o que é amor. Eu nunca vou ficar com você. Nunca!

—Se você não ficar comigo também não ficará com ela.

—E você vai fazer o que? —Dou uma gargalhada de puro ódio. —Me matar? Você é patética!

—S-se você, na-não ficar comigo, eu te mato.

—Vá se fuder! —Digo e me viro.

—Não!

Ouço o grito de Elena e logo depois um disparo, viro-me e vejo Elena cair enquanto um dos policiais ainda tem a arma apontada para ela.

Fico parado por alguns segundos incrédulo, mas logo me lembro de Ana e subo as escadas correndo.

Passo em frente ao quarto de jogos e vejo que a porta está aberta, mas à frente encontro o quarto de Elena.

Bato na porta e segundos depois ela é aberta.

Olho Anastásia de cima a baixo e vejo sua barriga já redondinha.

Ana se atira em meus braços e eu a recebo apertando-a contra meu peito.

Sinto seu cheirinho e a paz invade meu ser.

—Me perdoa —Implora Ana. —Me perdoa por ter duvidado de você, por tudo aquilo que eu te disse, eu não acreditei em você.

—Tudo bem. —Sussurro na tentativa de acalmá-la. —Eu estou aqui com você.

—Eu te amo... —Ela diz e esse é o som mais lindo do mundo.

—Eu também te amo.

Abaixo-me e pego Ana nos meus braços, ela deita a cabeça na curva do meu pescoço e desmaia em meus braços. Aperto-a em meus e me sinto nos céus.

Deus! Como eu amo essa mulher... ❤