Redescobrindo o Amor escrita por Bia Zaccharo


Capítulo 22
Charlie Tango e Uma Despedida


Notas iniciais do capítulo

Booa Leitura...♥




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ANASTÁSIA STEELE

 

ALGUNS ANOS DEPOIS...

Assopro a vela do bolo e todos aplaudem sorrindo. Sorrio e olho em volta, todos estão aqui. Mamãe, papai, Tio Carrick e Tia Grace. Kate e Ethan, Mia, Elliot e Christian, entre outros amigos que estão na casa. Como José e Paul.

—Há, eu não acredito que minha menininha está fazendo quinze anos. —Mamãe diz toda emotiva e eu reviro os olhos.

—Por favor, mamãe. —Digo rindo.

—Você está tão linda. —Papai diz.

—Chega vocês dois. —Falo saindo dos braços da minha mãe.

—Posso dar um abraço na aniversariante?

—Christian! —Pulo nos braços dele que sorri. —Eu tenho uma surpresa. —Christian diz baixinho no meu ouvido e eu balanço a cabeça.

—Ah Ana. —Grace diz toda emotiva.

—Tia Grace. —Sorrio e abraço Grace e Carrick.

Depois de abraçar todo mundo... Todo mundo mesmo, eu consigo fugir da festa com Christian.

—Onde estamos indo? —Pergunto sorrindo.

—Acalme-se querida.

—Você está me deixando curiosa. Tem a ver com a sua empresa?

—Também! —Christian sorri.

—Você conseguiu abrir aquela filial? —Pergunto desconfiada.

—Sim.

—Quem legal! —Sorrio.

—Mas esse com toda a certeza, não é seu presente.

—E o que é? —Pergunto curiosa.

—Você vai ver.

Christian estaciona o carro em frente à GEH.

—O que nós estamos fazendo aqui?

—Você é uma coisinha curiosa, não é mesmo?

—Não tente me enrolar Grey.

—Eu não me atreveria.

Christian desce do carro e segura minha mão, nós entramos na empresa e seguimos para o elevador, mas Christian aperta o botão para irmos para o telhado.

Continuo nervosa e isso parece divertir o Sr. Grey, pois ele tem um sorriso muito idiota no rosto (lindo e idiota).

As portas do elevador abrem e meu coração para.

Ah meus Deus!

Há um heliporto aqui em cima e bem no meio dele há um helicóptero escrito Charlie Tango.

Olho para Christian boquiaberta.

—Você comprou o Charlie Tango. —Digo incrédula.

—Sim. Bem, você disse que eu seria alguém muito importante, eu estou começando a ser, e por que não ter um helicóptero?

—Ah meu Deus!

Pulo em cima de Christian e o abraço sorrindo feito uma boba, mas os risos cessam assim que vejo seu olhar, ele acaricia meu rosto e eu fecho os olhos ao receber seu toque e quando eu percebo seus lábios estão colados ao meu movendo-os de forma lenta. Sua língua invade minha boca e a minha vai de encontra a ela, apalpando-a de forma desajeita.

 Assim que o ar falta, nós nos afastamos e eu ganho um rubor.

—Eu te amo. —Christian sussurra e me dá um selinho.

—E eu te amo.

Sorrio e fico rubra.

Por que eu estou com vergonha dele?

Meu celular começa a tocar e eu atendo rapidamente ao ver que é meu pai.

—Papai? Aconteceu algo?

—Sim Ana, sua mãe não está bem, nós estamos indo para o hospital.

—O que?

—Você tem como vir?

—Sim, eu já estou indo.

Desligo o celular e Christian me olha apreensivo.

—O que houve? —Pergunta.

—Minha mãe não está bem. Por favor, vamos para o hospital.

—Claro.

Corro para o hospital com Christian e assim que chegamos vamos para a sala de espera onde encontramos Grace e meu pai.

—Papai. —Corro e o abraço. —Como ela está?

—As notícias não são boas.

—O que houve?

—O tumor, ele reapareceu. —Diz papai.

—O que?

—Eu sinto muito querida.

Abraço meu pai e olho para Christian, ele sussurra um "sinto muito".

Aperto meu pai e ele acaricia meu rosto.

UMA SEMANA DEPOIS...

Cá estou eu; fazendo minhas malas para ir para o Texas, sim, Texas!

Infelizmente mamãe tinha um segundo tumor, e ele precisa ser retirado, mas a melhor clínica que achamos fica no Texas. E por mais que eu ame tudo e todas aqui, eu não poderia deixar minha mãe morrer.

Termino de fazer minha mala e desço as escadas e encontro meu pai na sala.

—Pronta?

—Não... —Sussurro. —Pela mamãe.

Saio da casa e logo avisto Grace, Carrick, Mia e Elliot nos esperando. Aproximo-me lentamente e os abraço.

—Oh querida, nós vamos sentir sua falta. —Diz Grace.

—Eu também tia. —Dou um sorriso fraco. —O Christian não vem, não é mesmo?

—Eu sinto muito querida.

—Tudo bem.

—Ana! —Viro-me e vejo Kate e Ethan se aproximarem. —Amiga.

—Kate. —Digo e a abraço. —Eu vou sentir sua falta.

—E eu mais. Vê se volta logo, e isso é uma ordem.

—Pode deixar.

Abraço Ethan e sigo para o carro, papai abre a porta e eu entro, abaixo o vidro e aceno mais uma vez. Papai entra no carro e coloca a chave na ignição.

—Espera! —Grito.

—O que foi? —Ele pergunta assustado.

—Eu preciso me despedir do Christian, eu não vou embora sem fazer isso.

—Tudo bem, vá.

Desço do carro correndo e Grace sorri, passo por ela e entro em sua casa, subo as escadas e logo estou no quarto de Christian, entro sem bater e o encontro deitado (jogado) na cama.

—Você ia me deixar ir embora sem dizer tchau? —Pergunto me aproximando. Deito ao seu lado e seguro sua mão.

—Eu não queria que você fosse.

—Eu também não queria ir.

—Promete que vai voltar?

—Sim. E você promete me esperar?

—Sem dúvidas. —Christian dá um sorriso, mas ele não alcança seus olhos.

—Me promete outra coisa?

—O que?

—Que eu vou ser a primeira a andar no Charlie Tango?

—Sem dúvidas.

—Eu te amo Christian Grey.

—E eu te amo Anastásia Steele.

Levanto-me, mas Christian segura minha mão e me puxa abraçando-me, algumas lágrimas escorrem pelo meu rosto. Dou um beijo casto em seus lábios e o solto, caminho até a porta, mas antes de sair viro-me e o olho.

—Eu te amo, não se esqueça disso. Nunca.

—Eu também te amo.

Com o coração apertado saio do quarto sentindo meu rosto inundar de lágrimas.

Talvez isso seja só um sonho, mas mesmo se não for eu vou continuar te amando Christian Grey


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Notas finais do capítulo