Bed Of Blue Roses - DaenerysTargaryen/Jon Snow escrita por Bruna Herrera


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, desculpe a demora. Provas são castigos dos Sete Deuses. Prometo amanhã postar mais e escrever mais também. A medida que as férias forem chegando, irem atualizando. Tenham paciência comigo. KKKKKKK! Aproveitem.



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Jon acordou primeiro, tinha Dany em seus braços ressonando baixo e com um pequeno sorriso nos lábios. Ele sabia que poderia ficar por horas olhando-a assim. Acariciou as costas da esposa por baixo dos lençóis de seda, não queria ter que acordá-la. Estava tão linda que poderia ser retratada em um valioso quadro do mais habilidoso artista. Porém teria que fazê-lo, era dia da partida para a lua-de-mel do rei e da rainha, logo estariam navegando rumo as Ilhas de Verão e mais precisamente para a famosa Ilha do Amor. Sabia que Lady Margot, aia de Daenerys, havia escolhido o local por se tratar de uma ilha cercada de magia, ele próprio achara uma viagem interessante para conhecer melhor um reino que agora era seu também. Claro que ainda eram rei e rainha dos continentes, porém apostava que os nativos de lá seriam menos exigentes que os dali.

 

— Dany, acorde! - Ouvi-a resmungar algo que não entendera. Beijou-lhe a face. - Querida, acorde ou não chegaremos as Ilhas tão cedo. - Distribuiu beijos bem devagar, perto dos olhos, boca, na ponta do nariz.

— Não quero, quero ficar aqui. - Disse sonolenta.

— Não podemos, você é quem queria ir para lá. Agora temos centenas de pessoas preparando festividades para nos receber.

— Bom dia meu rei. - Ela lhe sorriu belamente.

— É o sorriso mais belo deste reino. - Acariciou o rosto dela. - Sou casado com a rainha da beleza, existe sorte maior?

— Sim, uma rainha que se casou com o rei mais bonito e carinhoso dos Sete e dos Novos Reinos. - Ele sorriu. - Já que precisamos ir, vou pedir para que Lady Margot prepare nosso banho.

— Tem certeza que não nos atrasaremos substancialmente? - Ele deslizou a mão direita sobre as curvas de Dany e lhe puxou a perna, encaixando-a em si. - Porque temos horário para partir.

— Não se preocupe meu rei, teremos uma ilha inteira para nós dois. - Disse no ouvido do esposo.

 

Os barcos partiram numa tarde quente em Kings Landing. Jon ficara fascinado com a beleza da cidade vista de tão longe. Daenerys refrescava-se do intenso calor em uma das cabines reais; porém não ele. Queria aprender a navegar, queria aprender tudo de uma única vez. Gostaria de ser lembrado nas canções como o jovem rei que desbravava os mares e as terras além dos olhos, bem como o gelo por trás da Muralha.

Ofereceu ajuda a Sor Davos para aprender todo o básico de navegação. O amigo e comandante mostrou-se honrado pela confiança do rei, porém manteve-se hesitante quanto deixá-lo cumprir qualquer trabalho braçal.

 

— Estou perfeitamente apto a cumprir quaisquer destes trabalhos, Sor Davos.

— Ora Vossa Graça, posso ensiná-lo a ser tão bom Comandante quanto eu. - Gracejou divertidamente. - Porém estes são trabalhos dos marujos.

— Penso em tudo, Sor. É preciso saber um pouco de tudo para que se possa ter possibilidades nas horas mais difíceis. Penso em proteger nosso povo, ainda que a ameaça venha de todos os lados ao mesmo tempo.

— Rei Jon, O Protetor. - Prostrou-se numa mensura lenta, fazendo Jon sorrir.

— Não mereço tantas honrarias. Ainda bem que chegou a tempo de nos levar até as Ilhas de Verão. É o único comandante e ex-pirata no qual confio. - Ambos riram.

— Tenho certeza que será o rei de muitas canções, o mais reconhecido da história, Vossa Graça.

— Muito amável, Sor Davos. Se me der licença, me unirei a minha esposa nos aposentos.

— Tem toda, Vossa Graça.

 

Jon juntou-se a Dany na cabine real. A noiva estava deitada, a viagem a deixara um pouco enjoada e por isso foi recomendada a manter repouso. Jon deitou-se a seu lado e a trouxe para seu peito. Acariciou os cabelos prateados e depositou um beijo no topo. Ela lhe deu um sorriso suave, porém podia ver-se o desconforto ao se mexer. Cortou-lhe o coração vê-la daquela maneira.

 

— Os Targaryen não foram feitos para a água. - Disse Daenerys baixinho.

— Mas tem o sangue de dragão. Poderia voar se bem quisesse. - Sorriu para ela e entrelaçaram-se pelos dedos.

— Drogon deveria estar aqui para nos levar. - Seu olhar pareceu encher-se de saudade.

— Onde eles estão? - Jon abraçou mais forte e acariciou sua bochecha com ternura.

— Drogon ainda é livre, porém Raeghal e Viserion estão comigo na Fortaleza Vermelha.

— Trancados? - Ela assentiu com a cabeça. - Deveríamos treiná-los, eu e você.

— Não tem medo? - Ela o olhou assombrada. Era o primeiro que via a ter tanta certeza em chegar perto de seus dragões.

— Bom, eles devem ser gigantes, mas sei que você estará lá, certo?

— Claro, meu marido. Não há o que temer. - Ela lhe sorriu.

 

 

Daenerys dera graças aos deuses por atracarem em segurança nas Ilhas de Verão. Havia Lady Margot escolhido a Ilha do Amor pela áurea de encantamento e sedução. Achou um excelente lugar para começarem e se descobrirem como casados.

Dany usava um leve vestido da mais pura seda dormiana, um azul tão resplandecente, que iluminava-lhe a pele alva. Jon desceu com suas calças, botas e um camisete de seda branca, dando um ar jovial para ambos. Pareciam apenas um casal de jovens. Ele desceu e foi a passos largos até estar ao seu lado. Pegou sua mão e adentraram o Grande Templo do Amor.

As sacerdotisas vieram para recebê-los e lhes colocaram sete colares de flores. Rei e rainha faziam o cortejo na direção do altar enquanto os membros acompanhavam o trajeto. Quando ficaram de frente ao Alto Septão, receberam uma reverência do celebrante, que entregou a Dany flores de diferentes cores. Daenerys fixou o olhar nas lindas rosas azuis e lembrou-se de uma de suas visões novament, bem como sua noite com Jon, a primeira depois de casados, impressionava-se como aquilo chamava-lhe tanto a atenção nas últimas semanas. Encantara-se com a cor viva e com sua beleza delicada. Sorriu para o Alto Septão e agradeceu. Jon recebera o brasão da casa Targaryen/Stark, o lobo flamejante uivando para o infinito. Ficara orgulhoso pelo trabalho.

 

“Kirimvose”— Agradeceram em Alto valeriano e viram os olhos do sacerdote brilharem genuinamente ao gesto, o mesmo agradeceu.

 

Rapidamente foram levados por corcéis para as instalações do mais belo e alto palácio da Ilha. Daenerys agradeceu e pediu para que a deixassem a sós com seu esposo. Jon tirou a camisa de seda e deitou-se, exausto da viagem e das formalidades. Dany jogou-se na cama ao seu lado e colocou o rosto no pescoço dele, fazendo-o rir com satisfação. O dia era quente e ambos sentiram a necessidade de se refrescarem a beira da praia.

Dany colocara uma fina camisola vermelha e pediu a tenda mais próxima da água. Jon, que resolvera ficar apenas com calças mais curtas, sentou-se e ficou ali tomando o vinho mais deliciosamente adocicado e de cor âmbar que já experimentara, vindo das famosas árvores de Amagodouro. Daenerys parecia muito feliz e Jon se maravilhara com isso.

 

— Jon, entre comigo, por favor. - Dany puxava a mão dele.

— Estou bem aqui, Dany. Vou ficar te olhando. - Jon tentava permanecer sentado.

— É uma ordem. - Ela puxava com mais força.

— Isso é abuso de poder, querida. - Resolveu levantar-se antes que ela se machucasse.

 

Jon a viu então correr a sua frente e tirar a camisola. Lentamente o vermelho do tecido era subtituído pela luminosa pele e ele a vira brilhar diante dos olhs, até ficar nua. Dany olhou para trás convidativa, cheia de outras intensões. Mergulhou no profundo oceano e deu algumas braçadas para longe, não parecera a mesma que no navio sentia-se mal com o balanço das ondas no barco em que estavam. Hesitou por alguns segundos divertir-se também quando adentrou, porém logo estava a caça de sua esposa, arrancando risadas altas de ambos. A correnteza estava forte e se tinha algo que aprendera com o pai era a não desafiar a natureza dos antigos deuses.

Dany mergulhou um pouco mais distante de Jon, o que o deixara preocupado. Ele, de repente a perdera na imensidão azul. Dany demorava demais para voltar e ele olhava por todos os lados. Começou a nadar desesperadamente, seu corpo ia instintivamente contra a correnteza e seus olhos que penetravam no azul, sentiam a agressão do sal, mas não deixava de procurar. Logo ela emergiu ofegante e com um sorriso, Jon ficara pálido e sem reação, por dentro furioso.

 

— O que houve Jon? - Seu sorriso parecia não ter reconhecido o desespero do esposo.

— O que pensa que está fazendo? - Seu cenho franzido e seu rosto vermelho acentuavam-se. - Pensei que a correnteza te levou. Pensei que pudesse estar … - Não se atreveu a terminar.

— Ora, foram só quinze segundos, não precisa ficar assim.

— Sabe o quanto isso é perigoso? É uma correnteza muito forte, vamos sair.

— O que? - Ela piscou algumas vezes antes de compôr uma firme postura. - Saia você!

— Vamos, Daenerys! - Ele lançou um olhar ruidoso. - É uma ordem. - Pegou-a no colo enquanto Dany se debatia deliberadamente. Jon carregou-a até a casa enquanto a esposa gritava furiosa, deixando que todos os criados vissem a cena. - Pare de gritar, está parecendo uma maluca. - Ele a depositou na cama e trancou a porta.

— Você não dormirá comigo essa noite, pegue suas coisas e vá embora. - Esbravejou. - Não teve razão para ser tão rude e não te quero aqui. Saia! - Jogou uma almofada.

— Daenerys, pare agora! - Ela se levantou e jogou tudo o que havia na cama, inclusive uma garrafa de vinho. Jon desviou-se a tempo e ouviu a garrafa espatifar-se contra a parede. - Já chega! - O instinto do lobo acentuou-se e ele pulou sobre ela, fazendo ambos caírem sobre a cama.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? COMENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM! Beijos!



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