A Single Moment escrita por Lawliette


Capítulo 1
00.


Notas iniciais do capítulo

O que é isso? Um... um yuri de Pokémon!? UM YURI ORIGINAL DE POKÉMON? O QUE É ISSO? WHAT IS HAPPENING

*whispers*’ Sim. A categoria precisa de yuri. A categoria precisa de mais fic original que não seja long trainer fic. O MUNDO PRECISA DE YURIIIIIII

Now wait a minute...

LOOK WHO’S HERE!

Howdy everybody!

Yesh, sou eu novamente, Flowey the Flower! Ah I mean, Lawliette, trazendo uma nova história pra vocês! Pros que acharam que eu vim trazer um capítulo novo da PF ou um novo yaoi, nah, cês vão ter que me desculpar, porque dessa vez eu vou estrear com um Y U R I! SIM, EU FINALMENTE TOMEI VERGONHA NA CARA E CORAGEM PRA FAZER E POSTAR UM YURI! AND LOOK AT THAT, TAMBÉM É O PRIMEIRO E ESTOU SAINDO COMPLETAMENTE DA ZONA DE CONFORTO... dentro da zona de conforto.... Se isso faz algum sentido HAUAH

Okay okay, estou de novo fazendo minha primeira aventura nas fanfiques gays com a categoria de Pokemanz, que é tecnicamente, a minha ~zona de conforto~, mas tem muitas coisas aqui que eu totalmente não estou acostumada a fazer, então yeah, talvez vá surpreender um pouquinho a quem já leu alguma coisa minha dentro da categoria... Temos bastante coisa que me deu trabalho pra fazer aqui, especialmente o final. Meu deus, por culpa dele eu provavelmente nem postaria isso aqui, scrr

Sobre essa história, though, eeh, eu vou confessar pra vocês que tive um pouco de dificuldade em pensar em algum plot decente. Só quando eu lembrei que o DeLaPa existe que eu acabei tendo essa ideia e fui desenvolvendo, porque caso contrário, provavelmente aconteceria como o meu DeLaPa anterior, em que eu peguei o tema e fiquei encarando me perguntando o que iria fazer com a minha vida HAUAHAU (eu juro que desvasilo aquele DeLaPa, please orange goddess don’t hate me ;-;). Dessa vez acabei conseguindo algo e estou lentamente conseguindo algo legal.

Por sinal, eu acabaria postando beeeem antes, como estou pegando o costume, mas eu meio que esqueci completamente que o DeLaPa existe por conta de problemas, e depois mais problemas apareceram, tinha os capítulos da long pra stockar (HÁ) e não atrasar a postagem que provavelmente vai ser semanal, eu descobri Undertale, o ano novo chegou com complicações pra minha vida que não possuem solução, so yeah, acabou tendo essa demora absurda aqui. No fim, preferi deixar pra postar logo no dia 6 pra não acabar gastando minha net toda e ver se me concentro na escrita. Porque se deixar, eu vou acabar esquecendo de novo e entrarei em outro desafio. Ainda tenho mais um do Nyah! Yaoi e Yuri em que eu preciso escrever três coisas, socorr, what am i doing with my life

Oh well

No mais, eu definitivamente adorei me aventurar pelo lado Yuri das fanfics. Uma experiência única, I must say, HAUAHAU tentei fazer algo bonitinho e fofinho e que não fuja muito do tema, perdoem-me caso minha empolgação com os feelings tenha feito algo completamente diferente. ;w;

Então sem mais delongas...

Boa leitura ♥



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— Está nervosa também, Nina?

Os dedos de Agatha acariciaram os pelos acinzentados da Minccino, que por sua vez, apenas piscou para ela. O olhar em seu rosto dizia que não, ela não estava tão nervosa assim, mas se ela quisesse pensar que estava, então tudo bem por ela.

Agatha apenas suspirou enquanto continuava o carinho. Ela estava uma confusão de sentimentos naquele momento. Ansiosa com a competição que seria dali a poucos minutos, onde ela apenas tinha de esperar os nomes começarem a ser chamados e o dela ser um dos primeiros. Nervosa por esse mesmo motivo, porque talvez fosse existir a enorme possibilidade de mais uma derrota, e irritada consigo mesma, porque aquela estava muito longe de ser a primeira vez que estava numa sala repleta de treinadores, apenas esperando para entrar na arena.

O pior de tudo era que não havia praticamente nada para se distrair, com exceção de, quem sabe, a própria Nina. Nenhum treinador ali era estúpido o suficiente para deixar o Pokémon fora da Pokébola e revelar qual seria sua escolha. Nenhum treinador parecia estar tão nervoso assim quanto à própria Agatha. Na verdade, todo mundo ali estava até muito calmo, e até mesmo havia algumas poucas conversas aqui e ali.

Em outras palavras, a única opção que sobrara para a garota se distrair seria olhar para os lados, a mão ocupada demais em acariciar os pelos da Pokémon. Quem sabe até trocar uma ou outra palavra com ela, na esperança de que fosse receber uma resposta. Quem sabe também, se olhasse o suficiente para as pessoas, fosse encontrar algum conhecido, que por sorte estaria usando o mesmo Pokémon da última vez.

Tentou respirar fundo, dizendo a si mesma que ficaria tudo bem. Sim, isso mesmo. Agatha já vira aquilo tudo uma vez. Já estivera numa batalha, já ganhara uma vez até. Nem tudo podia estar perdido, certo?

Ela não acreditou muito na resposta. Se acreditar nela realmente mudasse alguma coisa, então Agatha não estaria com a respiração tão pesada e o coração batendo forte, ameaçando ir ainda mais rápido que o aceitável. Agatha não estaria com vontade de levantar dali para não voltar mais e não estaria prestes a puxar a Pokémon para o colo.

Mais uma vez, ela suspirou. "Não, Agatha, vai ficar tudo bem," sua mente sussurrou. "Continue aí. Olhe para as pessoas, imagine coisas, faça qualquer coisa, menos sair daí. Você precisa fazer isso, lembra?"

Sim, ela precisava. Foi por isso que escolheu seguir o próprio conselho e olhar ao redor, a procura de alguém interessante. Se não pudesse encontrar um rosto conhecido, poderia imaginar que aquele rosto era conhecido e imaginar que Pokémon estaria usando, certo?

Ou alguém naquela sala poderia estar fazendo o mesmo.

Agatha arregalou os olhos quando finalmente encontrou quem observar. Ela não fora a única com aquela ideia. Em algum canto de sua mente esperara aquilo, mas nenhuma parte dela poderia ter imaginado que essa pessoa com a mesma ideia pudesse estar olhando justamente para ela, ainda mais tão abertamente assim.

Era uma garota, provavelmente da mesma idade. Assim como os outros, não estava com o Pokémon fora da Pokébola, embora segurasse uma entre suas mãos, com força o suficiente para Agatha notar as pontas dos dedos morenos tomando um tom pálido. Não era nenhum rosto conhecido, disso tinha certeza, mas ainda assim estava olhando para Agatha e sua Minccino. Até mesmo piscou quando os olhos da treinadora encontram os dela.

A situação estava desconfortável, para não dizer estranha. Começou a beirar a zona segura de olhares que as pessoas lançavam a estranhos quando a menina sorriu, levantando-se de sua cadeira. Oh. Provavelmente tinha alguém conhecido na mesma direção, não...?

A resposta veio quando a garota sentou-se ao seu lado e olhou para ela, o sorriso ainda no rosto. Quase que inconscientemente, Agatha puxou a Minccino para o seu colo, ouvindo um breve protesto da Pokémon. Não era muito, mas se aquela garota oferecesse algum perigo, então Nina poderia dar conta.

— Nossa, você não tem medo de deixar seu Pokémon fora da Pokébola não? — A garota perguntou, os olhos escuros analisando a bolinha cinza de pelos que era Nina. — Quer dizer, todo mundo está te vendo. Quem quer que seja o seu oponente, com certeza vai saber com o que está lidando.

— Uh... — Agatha murmurou apenas, observando a garota. — É que... A Nina... não é muito fã de Pokébolas.

— Ah, entendi. É bom então que você não queira aborrecer sua Pokémon, mas agora já não tem mais o elemento surpresa.

Piscou por um momento. Agatha definitivamente não estava acostumada a conversar com estranhos.

— Posso fazer carinho nela? — Mais uma vez, a garota se manifestou, agora com os olhos fixos em Nina.

Quem respondeu, porém, foi a própria Pokémon.

— Mincchi, min.

Pelo sorriso que recebeu dela, a garota não hesitou em levar a mão até o queixo da Pokémon, deixando um breve carinho por ali.

— Da onde é que vocês são? Daqui de Driftveil mesmo? — perguntou ela, ainda distraída.

— Sim... — murmurou.

— Uma das treinadoras locais, é? — Ergueu uma sobrancelha, e Agatha apenas assentiu. Apesar da resposta curta, a outra garota parecia determinada em começar uma conversa. — O meu nome é Elizabeth, mas todo mundo me chama de Betty. Também sou aqui de Driftveil.

— Oh... Eu sou a Agatha... — Estendeu a mão para cumprimentá-la, ainda desconfiada. Será que as amizades começavam assim, de forma tão súbita e insistente como a que Elizabeth estava fazendo?

— Caramba, eu tô tão nervosa — Elizabeth disse aquilo com um sorriso torto, as mãos apertando ainda mais a Pokéball em suas mãos. — Essa vai ser a primeira vez que vou participar de uma competição. Dá um frio na barriga. Mas fazer o que, né? Se eu não for lá, não vou conseguir vencer.

"Está vendo, Agatha?", a voz de sua mente surgiu mais uma vez. "Até o restante dos competidores estão nervosos com a batalha, e até eles conseguem encontrar alguma coisa pra se distrair e não ficar prestes a ter um ataque de ansiedade. Porque você não segue o exemplo dela, hein?"

Realmente. Ela provavelmente não era a única dali tão preocupada assim, seja pela primeira ou pela segunda vez que estavam participando de uma competição do tipo. Todos eles estavam no mesmo barco, e de algum modo, ninguém havia deixado o lugar por excesso de pensamentos, como Agatha estava considerando fazer minutos atrás. O mínimo que ela podia fazer era seguir esse exemplo e afastar o nervosismo. Porque, caso não o fizesse, o que diria para Nina depois?

— Verdade. — Ela tentou, hesitante. Era definitivamente muito estranho conversar com um desconhecido. — Não é exatamente a primeira vez que estou vindo numa competição, mas também tô nervosa.

— Ah, então quer dizer que você tem mais experiência nisso?

— Não exatamente...

Elizabeth a encarou com curiosidade, um olhar que dizia que ela estava decidida a fazê-la contar aquela história. Agatha tinha vários meios de desconversar aquilo tudo, mas felizmente, o sistema de som da sala em que estavam finalmente se fez presente e começou a chamar os competidores, livrando-a de ter que ouvir uma pergunta sobre o motivo de Agatha estar ali. E pelo olhar no rosto de Elizabeth, um dos números chamados devia ser o dela.

— Merda. Eu não achei que eles fossem misturar os nomes do segundo competidor — resmungou, dando um último sorriso nervoso para Agatha. — Tenho que ir lá agora. Até.

Agatha e Nina fizeram um breve aceno de despedida com a mão, observando a menina se afastar cada vez mais delas.

Pronto, agora ela não tinha mais nada pra se distrair. Agora podia pensar em como uma vez estivera do mesmo jeito que a garota que acabara de conhecer. Não chegara a conversar com um estranho, mas ainda assim ficara em sua cadeira o tempo todo, as mãos segurando a Pokébola da Nina e a própria ao seu lado, olhando para os lados. Ambas tinham medo do que poderia acontecer na arena, medo de seu nome ser um dos primeiros a ser chamados e medo do que aconteceria caso não conseguissem.

De alguma forma, porém, haviam conseguido continuar na cadeira e ir até a arena, para pelo menos tentar batalhar. Estavam nervosas, sim. Tinham um olhar esperançoso. Os nós dos dedos brancos de tanto cerrar os punhos.

Mas agora... O que Agatha tinha para continuar ali?

"Se eu não for lá, não vou conseguir vencer."

Aquele tipo de determinação em apenas uma frase era certamente o que não possuía.

Ela olhou para o restante da sala. Agora, o clima havia ficado um tanto mais pesado. Não se ouvia mais as conversas entre os competidores; esta fora substituída por um silêncio denso, junto a uma angustia quase palpável no ar. Alguns olhavam para a porta em que os dois haviam saído, como que imaginando a que momento seria sua vez de cruzar aquela porta.

"Se eu não for lá, não vou conseguir vencer."

Ela se recostou no lugar, inclinando a cabeça para trás e observando uma das lâmpadas que iluminavam a sala.

Vinte minutos depois, os nomes voltaram a ser chamados. Agatha era um deles, junto com, pelo o que parecia, outra garota da mesma idade. Assim que ouvira seu nome, a treinadora adversária praticamente pulou de sua cadeira, e olhou para os lados, como que para confirmar que não haveria mais ninguém com seu nome e seu número ali.

Ainda assim, ela se levantou, e aproximou-se da porta em passos lentos, olhando por cima do ombro para identificar quem seria seu oponente.

Um suspiro. Agatha olhou para Nina, e se levantou da cadeira, apenas para caminhar lentamente até a porta.


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Notas finais do capítulo

Me matem. Morri pra terminar esse capítulo, ainda estou com mil dúvidas sobre ele, socorr. Ainda por cima tenho mais 154574645 cenas da história até pro dia seis. Meu deus, eu ao menos vou conseguir isso? T_T

Por incrível que pareça, dessa vez eu não tenho muito que dizer aqui nas notas. Depois venho editar com mais calma u_u

Até o próximo ♥



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