Cálice de Dragão escrita por Neko D Lully


Capítulo 2
Prologo II


Notas iniciais do capítulo

Yooo mina-san~~!

Eu queria ter postado isso ontem (anteontem, já que já é meia noite :P), mas tem uma linda fanfic que me tira por completo minha atenção.

Seja como for, espero que aproveitem mais esse capitulo.

Alertinha: é voltado para One Piece, o que quer dizer que alguns podem não entender as referências. Todavia peço calma, esse capitulo foi feito para instigar duvidas.



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Prologo II

O vento soprou frio, forte, assobiando por entre as velas bem amarradas, acompanhando o som do oceano milagrosamente tranquilo naquela madrugada. Seu corpo estremeceu, os olhos perdidos em algum ponto da enorme embarcação a qual se encontrava, ainda úmidos e chorosos, as mãos estendida procurando agarrar algo inexistente enquanto o corpo tremia tanto pelo frio quanto pela realidade do sonho que tivera.

Tão perto...

Era doloroso. Mesmo quando seus braços caíram pesadamente ao lado de seu corpo, ainda inerte em seu lugar, ou quando os olhos bem abertos a reluzir na noite escura derramaram as primeiras lágrimas silenciosas aquela dor no coração não desaparecia. Era quase física, mesmo que nenhuma ferida fosse visível. A dor da perda e da incapacidade de recuperar o que havia se perdido. A dor da solidão, do desamparo e da esperança que permanecia teimosamente tornando cada despertar pior do que o outro.

Sabia que não mais se encontrava na cabine de seu capitão, sabia que em meio ao seu sonho havia erguido-se em silêncio e dirigido-se ao palco o qual foi representado em sua inconsciência. O vento frio não a deixava pensar ao contrário e esfregava em sua cara a falta da primeira pessoa que lhe estendeu a mão, que lhe deu uma família e que a deixou para trás, indo para depois dos portões da morte o qual não deixavam-na acompanhá-lo.

Perdida em memórias, devaneios de esperança e lágrimas arrastou seu corpo para o ninho do corvo, um no qual sabia que não estava sendo ocupado naquele momento. Sabia que seu sensho estranharia sua falta no despertar ao amanhecer, mas não se sentia com coração para voltar, não com o sentimento que preenchia-lhe as entranhas de maneira delirante, como lava misturando-se com gelo, endurecendo o sangue em suas veias lenta e dolorosamente.

Ela odiava a esperança.

No mais elevado mastro de todo o navio encolheu-se em um canto qualquer, deixando as lágrimas escorrerem livres enquanto sua garganta, desprovida de qualquer forma de som, forçava-se a gritar em silêncio. Um choro que partiria o coração de qualquer um que tivesse a verdadeira capacidade para ouvi-lo. Um choro que apenas se repetiu uma única vez no passado, um momento o qual estava tentando evitar recordar-se.

Deixou-se apenas levar pelo resto da noite, não reparando em nada e nem ninguém que pudesse estar presente naquele momento. Apenas queria deixar esvair toda aquela frustração que lhe enchia o peito, enquanto a ínfima chama de esperança tomava força, alastrando-se por todo seu corpo. Afogava-se em seus próprios instintos desesperados sem reparar que um espectador a vigiava de longe, esperando apenas o momento em que fosse carregada pelo cansaço para embala-la em seus braços e levá-la até a enfermaria.

Local onde despertara algumas horas depois.

Seus olhos correram pelo lugar, para em seguida erguer o corpo dolorido para sentar-se na maca onde se encontrava. O cheiro de remédio e curativos espalhava-se pelo ar, mesmo que ninguém estivesse sendo medicado naquele momento.

E, mesmo que estivesse tudo tão vazio, sabia que não estava sozinha. Suas habilidades pouco trabalhadas, mas ainda uteis, mostravam-lhe que do outro lado da porta estava alguém, alguém bastante conhecido que se mantinha preocupada por ela. Não poderia negar que deu motivos a isso, mas dessa vez não tinha feito nada! Ela havia jurado e um juramento não se quebra. Por que todos ainda se mantinham atentos a ela?

A porta enfim se abriu.

– Ara! Por fim está acordada. Sensho estava preocupado com você, pensamos que tinha tentado mais uma loucura. - comentou a enfermeira, forçando um sorriso em sua direção, mas não a enganava. Podia ver, por trás de sua mascara de calmaria, as olheiras debaixo dos olhos, os cabelos descuidados presos fortemente em um coque para disfarçar, as rugas de cansaço e preocupação, a face do luto. Seras também sofria. - Elrwin te trouxe aqui ontem a noite. Como você conseguiu escapar do quarto do Sensho eu não sei, mas você não parecia bem.

Ela se aproximou, sentando-se na maca ao lado da sua, encarando-a com os olhos atentos de uma boa enfermeira. Sabia que não poderia escapar, seu silêncio não seria uma desculpa, elas se conheciam desde antes de juntar-se a aquela tripulação, viajaram por muito tempo. Mesmo que o vinco não fosse tão forte quanto o com seu antigo sensho, as duas ainda poderiam nutrir uma relação estreita.

Por alguns segundos apenas o balançar da embarcação e o ranger dos equipamentos na sala ressoou pelo lugar, até que finalmente a mulher suspirou.

– Não guarde esse sofrimento apenas para você. Todos nós sentimos falta dele e sabemos que estamos colocando muito peso em suas costas pelo fio de esperança que nos deu. Mas ainda somos uma família, mesmo depois de tudo que aconteceu. Confie em nós para apoiá-la enquanto ele não está aqui para isso. - sentiu suas mãos sendo levemente apertadas pelas da enfermeira enquanto a mesma falava, encarando-se olho no olho para dar mais veracidade a cada entonação.

Silêncio por sua parte. Seus olhos mostraram a hesitação que sentia naquele momento, seus sentidos em alvoroço no interior de seu corpo quase forçando-a ao limite de sua sanidade, novamente caindo próxima ao penhasco do qual havia sido puxada.

Dizer ou não dizer?

Por um lado traria a esperança em uma tal força que um pouco do clima de luto seria dissipado e a alegria poderia novamente encher aquela embarcação outrora tão brilhante. Entretanto, por outro lado, se caso estivesse, por alguma ironia de muito mal gosto da vida, errada, a esperança que havia sido retomada apenas seria uma arma a mais para puxar todos para baixo, principalmente seu sensho e os outros comandantes. Droga, eles nunca iria se recuperar caso isso por ventura viesse a acontecer.

Ela precisava de confirmação.

– Blue...

Mas não poderia ficar quieta. Não conseguiria reter por tanto tempo tal informação, ela a iria consumir pouco a pouco. Sem falar que, para ter sua confirmação ela precisava necessariamente de um cúmplice apenas para garantir sua fuga do navio se não quisesse que mais ninguém descobrisse ou fosse desesperadamente atrás dela.

Às vezes odiava profundamente ser a única com tais poderes.

Seus olhos felinos encararam a figura a sua frente, pronta para servir como uma irmã mais velha ou uma mãe. Não sabia se sentia-se feliz com isso ou irritada.

Poderia mesmo dizer?

Seras era de confiança. Seus instintos lhe diziam.

"Não é isso que você está pensando." sem a possibilidade de falar uma palavra que Seras pudesse entender voltou-se para seu pequeno caderno, o qual sempre carregava. Dessa vez ele simplesmente havia sido depositado na mesinha ao lado da cama, provavelmente Elrwin o havia trazido também.

– O que é então?

"Pode guardar segredo?" um olhar desconfiado e então um consentimento para continuar a escrever seus pensamentos. "Não sinto que consigo trazê-lo de volta, meus poderes não o alcançam."

– Você apenas deve estar cansada. Acabou de trazer Thatch, não deve ter se recuperado ainda e...

"Eu estou bem, eu sei que já me recuperei. Deixe eu terminar" prontamente se colocou a escrever. Seras calou-se e esperou a continuação de sua confissão. Respirou fundo, organizando as palavras em sua cabeça e deixando que a mão deixasse claro o que queria passar. "Eu não me sinto capaz porque de alguma forma sinto que ele está vivo. Não sei se posso colocar assim, mas não sei bem como explicar"

– Blue... Você viu o corpo, todos aqui viram a guerra, o viram morrer.

"Eu não sei como explicar. Meu instinto nunca me falhou antes, mas tenho as mesmas duvidas que você. E mesmo assim não consigo tirar a sensação do peito, desde que fui me deitar, de que ele está vivo! Em algum lugar, preso por correntes que não pode quebrar. Um contrato."

– Por que quer manter isso em segredo então? Deve falar com o Sensho!

"E se eu estiver errada? A possibilidade é pequena! Talvez eu simplesmente não possa trazê-lo de volta assim como o Jiji. Não teria coragem de aumentar-lhe as esperanças e depois jogá-las ao chão. Seria cruel! E ele não suportaria."

– E o que pensa em fazer? - alguma coisa nos olhos da enfermeira mostraram-lhe que ela sabia exatamente o que estava planejando. Sabia que era egoismo de sua parte, não pedir ajuda a ninguém e agir sozinha, mas era sua natureza atuar dessa maneira. Tomaria a responsabilidade, a dianteira, e quando estivesse tudo confirmado contataria seus superiores.

"Eu posso localizá-lo. Posso encontrá-lo se for o caso e descobrir a verdade. Se meus instintos estiverem certos eu tentarei arrumar uma maneira e trazê-lo de volta como deveria, se estiverem errados eu seria a única a saber."

– É loucura! Como vai sair do navio sem chamar a atenção?

"Por isso preciso de você"

– Ah, não! Não pode estar me pedindo pra te ajudar a fugir! Somos uma família, devemos agir juntos!

"Não vou machucá-lo, Seras! Não vou partir seu coração ainda mais. Ele está apoiado pela esperança que deposita em mim, mesmo que não demonstre. Ele não fez loucuras porque sabe que agora cabe a ele carregar todos nós! Mas eu vejo como ele desmorona, eu escuto seus pesadelos junto aos meus, sou eu que estou mais próximo dele agora! Eu não vou piorar as coisas!"

Se encararam desafiantes, olho no olho, cada uma tentando convencer a outra a desistir de sua ideia. Todavia Seras já sabia como a pequena era, já sabia que era de seu sangue a teimosia e loucura, não tinha como impedi-la. Mesmo se ela gritasse aos quatro ventos seu plano, mesmo que dissesse ao capitão, mesmo que colocasse todos do navio contra ela, Blue permaneceria fiel ao seu plano e o faria de qualquer maneira.

Não restava outra a não ser unir-se a essa loucura.

– Tudo bem. Consigo te cobrir por alguns meses, não mais! - exclamou, erguendo os braços em rendição, recebendo um brilhante sorriso felino digno do gato de Cheshire. - Quando pretende partir?

"Essa noite"

Um suspiro exasperado escapou dos lábios da enfermeira, assentindo ainda hesitante, mas não disse uma palavra, deixando que a pequena garota saltasse da maca em que estava sentada e dirigisse a seus aposentos para vestir algo que não fosse suas roupas de dormir.

Passadas leves, tranquilas e velozes deslizaram pelos corredores do navio até encontrar o dormitório das mulheres da tripulação. Algumas ainda estava ali, a maioria enfermeiras como Seras. Não existiam muitas mulheres que aceitassem fazer parte das frotas mais violentas, com homens mais pervertidos e depravados mesmo que as considerassem suas irmãs. Algumas a encararam com pesar e pena, e precisou de todo seu auto controle para conseguir resistir a vontade de mostrar suas presas.

Poderia estar no fundo do posso com seus sentimentos, mas não queria olhares de pena em sua direção. Pena já tinha visto de mais.

Jogou-se dentro de suas largas bermudas, que mais lhe serviam como uma calça do que qualquer coisa, botas para os pés e uma folgada blusa rasgada na altura de seu umbigo. Com carinho esfregou com a ponta dos dedos a tatuagem que tinha na nuca, pouco abaixo do inicio de seu cabelo desgrenhado, o qual não fazia a mínima questão de arrumar. Em seguida segurou firme a tatuagem que tinha em seu pulso, uma determinação desconhecida tomando conta de seu olhar.

Iria trazer a luz a essa família novamente. Por ele e apenas por ele.

Já vestida deslizou para o deque superior. Pretendia saltar por entre os mastros apenas para arrumar um pouco de distração enquanto não tinha mais nada para fazer e não colocasse seu plano em prática. Precisaria pensar muito, desviar dos guardas e esgueirar-se para um dos botes sem chamar a atenção. Talvez fosse um pouco mais complicado arrastar suas coisas, mas não menos de uma vez já tinha feito travessuras por esse enorme navio. Conhecia perfeitamente cada detalhe para ter certeza que conseguiria escapulir sem ser notada.

– Blue. - aquela voz... Sim, seria o único pesar de seu peito ao deixar de escutar essa voz por vai se saber quanto tempo. Seus olhos subiram, tentando esconder todas as preocupações que sentia no mais fundo de seu interior, longe dos olhos afiados de seu sensho que erguia-se poderoso a sua frente. Quem o observasse mais a fundo poderia perceber seu estado lamentável pela perda de pessoas queridas por ele. - Tudo bem, yoi? - consentiu, tentando forçar um sorriso por seus lábios para tranquilizá-lo. Ele já tinha preocupações de mais. - Não hesite em me falar se tiver alguma coisa errado, ok, yoi?

Novamente assentiu, deixando que ele se perdesse em seu caminho para algum canto qualquer do navio, enquanto ela prontamente saltava para os mastros, sentindo a brisa acelerada daquele início de tarde. Provavelmente uma tempestade estaria próxima.

Quando a noite caiu, depois de um longo dia a passar escapando dos ventos fortes de uma louca tempestade com direitos a tufões, finalmente chegou o momento de escapulir do navio. Seu coração se oprimia com a visão de sua mochila, agora recheada com seus pertences mais básicos e necessários, jogada sobre sua rede, a qual chamava de cama, apenas esperando o momento que seria jogada em suas costas para poder partir. Mesmo que não fosse definitivo não sabia quanto tempo poderia demorar, tinha medo de nunca mais poder voltar porque nunca tinha feito nada semelhante antes.

Com um inspirar mais profundo, ao ponto de encher os pulmões com o máximo de coragem e determinação que conseguia reunir, pegou suas coisas e deslizou para fora do dormitório, o mais silenciosamente que suas habilidades poderiam ser capaz de lhe permitir. O corpo tenso pelo simples pensamento de ser pega enquanto avançava os corredores na direção da popa do navio, cada ínfimo ruído era o suficiente para elevar seus nervos, ao ponto de saltar com o coração prestes a sair pela boca.

Um pouco de alivio só foi concedido quando sua pele teve contato com a brisa do lado de fora, bagunçando ainda mais os cabelos curtos os quais possuía. Encheu novamente seus pulmões para conseguir se acalmar e esgueirou-se sorrateiramente até a parte traseira do navio, onde supostamente deveria havia um bote a sua espera. Sua pequena figura camuflando-se com as sombras que o próprio navio produzia durante aquela noite de lua minguante, enganando aqueles que vigiavam os arredores no ninho do corvo.

Quando alcançou seu objetivo pensou que poderia finalmente respirar normalmente quando um choramingar canino chamou-lhe a atenção.

Claro que ela tinha esquecido o único que poderia facilmente descobrir seu esquema.

Stefan balançou a calda animado, os olhos castanhos reluzindo com toda a inocência de um pequeno filhote, mesmo que possuísse tamanho suficiente para disputar com os mais altos tripulantes em todo o navio. Sentando de forma travessa, a enorme língua recheada de baba para fora, de vez em quando atacando o estranho bigode que tinha abaixo do fussinho. Seus olhos pareciam perguntar o que diabos ela estava fazendo fora da cama naquele horário.

Desesperada para fazer o cão se calar, tentou indicar-lhe para voltar a dormir, todavia o animal parecia teimoso a ficar. Uma troca de olhares e a pequena garota sabia que aquele bendito mascote sabia exatamente o que ela estava pensando e queria acompanhar-lhe, de um jeito ou de outro. Se ela se recusasse ele saltaria na água, alertando aos poucos acordados no navio, e nadaria atrás dela.

Ótimo! Como se já não tivesse problemas e preocupações o suficiente. Seras a iria matar quando retornasse.

Com um consentimento exasperado deixou o enorme cão albino saltar para dentro do bote, grande o suficiente para caber os dois e então ela própria se acomodou, desabando sobre o perigoso mar apenas com um Eternal Pose para uma ilha qualquer que havia sorrateiramente roubado das instalações de navegação, um cão enorme, suas coisas e sem qualquer ideia de como realmente chegar a onde tinha de chegar além de um forte pressentimento que formigavam seus instintos.

Não saberia dizer com que milagre havia chegado, na parte da manhã, na ilha em questão que não se encontrava muito longe da localização de seu navio. Talvez, passar tanto tempo observando a atividade daqueles incumbidos da navegação não tivesse sido uma má ideia. Seja como for, havia chegado e seus instintos lhe incomodavam mais do que poderia suportar.

Alguma coisa naquela ilha estava diferente do comum.

Estalou os dedos para chamar Stefan. O grande cão alegremente a acompanhou, determinado a segui-la até onde seu antigo companheiro de brincadeiras poderia estar. O cão era esperto, ele cuidava de todos no navio, mesmo que apenas dois dentro dele pudessem realmente entender sua fala animal. Ele sabia, sentia e via que todos choravam a morte de seu antigo dono e de um de muitos outros de seu companheiros. Ele era um cão esperto afinal, e sabia que as coisas estavam difíceis e que os poucos que se dignavam a brincar com ele era apenas para distanciar os pensamentos dos motivos de sua dor e luto.

Atrevessando um pequena floresta eles se encontraram com o que parecia ser uma falha no espaço. Não saberia bem como explicar, era como um espelho turvo no meio da floresta, sem haver realmente um espelho. Uma bolha talvez, mas não estourava com o contato. Você a atravessava.

Tanto o cão como a garota tinham arrepios apenas de ver aquela anomalia. O enorme cão mostrou as presas, grunhindo baixinho enquanto recusava-se a se aproximar. Todavia, como bom companheiro, não poderia deixar que a garota fosse sozinha. Ele iria protegê-la!

E era lá. Blue sabia que era atrás daquela anomalia, peculiar até mesmo para os padrões do terrível e imprevisível mar em que se encontrava, que encontraria a resposta para o que seu instinto lhe indicava. Para chegar, só precisava atravessar o que quer que fosse aquilo que tinha a frente.

Foi como um puxão. Não sabia bem como descrever o que aconteceu depois que saltou para dentro daquela "bolha" estranha.

Foi esticada, empurrada, arrastada, espremida, repuxada e jogada para todos os cantos até que finalmente caiu semiconsciente no que parecia ser um piso de pedra, bem polido e extremamente frio para o contato delicado de sua pele. Sentia-se enjoada, como se fosse colocar as próprias tripas para fora a qualquer momento, nem mesmo quando puxou a alma de Thatch de volta para o seu mundo lhe gastou tanto.

O grunhido alto de Stefan sobre si lhe alertou. Não estavam sozinhos e não poderiam baixar a guarda, mesmo no mal estar da viagem. Seus olhos ergueram-se para encarar as pessoas que agora lhe ameaçavam. E nunca se surpreendeu tanto ao ver que a ameaça não era com armas de fogo, facas ou espadas.

Pedaços de madeira?

Isso era sério?


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Notas finais do capítulo

Não ficou tão ruim hã? Bem, eu espero que os outros fluam tão bem como esse.

Novamente peço para que deem uma checada a fanfic que me deu essa inspiração, vale a pena:

https://www.fanfiction.net/s/10407480/1/War-Mage

Ja na mina~~!