Cidade das Sombras escrita por Cris Herondale Cipriano


Capítulo 37
A Cidade de Vidro Destruída.


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaa
Boa leitura!!!



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Londres - 1878.

Gabriel olhou a sua volta atento, estava com a espada em mãos e dela escorria sangue de demônio mais alguns líquidos deixados pelas criaturas de Mortmain. Já havia perdido a conta de quantos já havia matado, estava cansado e tinha alguns arranhões por todo o corpo, ao seu lado Cecily também parecia exausta, a garota não tinha treinamento mas estava se saindo bem, Charlotte havia lhe dado seu chicote para que ela pudesse lutar, como não tinha experiência não quiseram dar a ela uma espada ou lamina, logo o chicote foi a melhor opção. 

Will havia ficado louco quando as duplas foram divididas, não queria deixar seu parabatai, mas também não queria que sua irmã ficasse com Gabriel, achava muito perigoso ela ir a luta sem ter treinamento algum, mas segundo o próprio Will, o mais perigoso era Gabriel rondando sua preciosa irmã. Então para acalmar os ânimos Magnus do passado fora junto com eles formando um trio. 

O bruxo estava um pouco mais a frente, parecia exausto, ele também havia usado muito da sua energia, os demônios continuavam surgindo, eles não tinham tempo para respirar, pareciam formigas, vinham de todos os lados.

— Magnus precisamos sair daqui, não tem como derrota-los, são muitos! - Disse Gabriel.

— Eu sei, parece que fomos sorteados com a parte com mais demônios da cidade. O irônico é que quem adoraria isso seria Will. - Respondeu o bruxo sarcástico. 

Um barulho alto lhe chamou a atenção e quando olhou para frente avistou um enorme demônio de cor acinzentada, ele tinha pelo menos uns três metros de altura, possuía apenas um olho e este era no centro da testa, seu olho era de um vermelho vivo, tinha longas presas saindo por sua boca, delas pingavam um liquido pegajoso e mau cheiroso. Possuía quatro braços com longas garras.

— Isso não é bom. É um demônio maior, não vai ser fácil derrota-lo. - Sussurrou o bruxo para si  mesmo.

— Magnus o que faremos? - Perguntou Cecily com os olhos fixos no demônio. 

O bruxo se surpreendeu com a calma da garota, ela não negava ser uma caçadora, mesmo sem ter um treinamento, ela lutava bravamente ao lado deles, havia mandado muitos demônios de volta a sua dimensão e matado muitas das criaturas de Mortmain. O bruxo podia apostar que Will se encheria de orgulho.

— Não tenho ideia, mas precisamos agir rápido. 

— Talvez, eu  tenha um plano. - Disse Gabriel olhando para horripilante demônio.

                                                 * * * 

— Acho que acabamos por aqui, essa parte está limpa, não há mais nenhuma ação demoníaca acontecendo, também não vi mais nenhuma criatura de Mortmain. - Disse Isabelle ainda segurando seu chicote. 

— Temos que achar os outros, eles podem estar em perigo. - Disse Simon. 

Isabelle e ele haviam dado conta de muitos demônios, estavam exaustos, mas precisavam continuar, no meio do caminho alguns caçadores sobreviventes se juntaram a eles para ajudar, logo conseguiram acabar com todas as criaturas mecânicas e demônios daquela parte. 

— Eu soube que existem refúgios para as mulheres e crianças no prédio da Clave, há vários caçadores tentando proteger o prédio para que os demônios não passem.  - Disse uma caçadora ruiva que Isabelle não sabia o sobrenome.

— Isso é impossível, nós vimos a torre quando chegamos, Lilith e Sebastian estavam lá, se formos para lá será suicídio. - Disse Simon. 

— Simon tem razão, precisamos ajudar as outras partes da cidade, quando conseguirmos enxota-los  daqui, aí sim poderemos nos concentrar em Lilith e Sebastian. - Disse Isabelle.

— Talvez podíamos ir para o lago, acho que era para lá que Inturiel estava indo, devíamos ver o que ele esta tramando, por mais que ele seja um anjo eu não gostei da forma que ele simplesmente se afastou e disse que tinha que resolver algo! 

— Talvez devêssemos ir ao prédio da Clave, temos que pegar o Cálice Mortal. Podíamos trazer Raziel e pedir que ele concerte essa bagunça. - Sussurrou Isabelle para que só Simon pudesse ouvir.

— Isso é loucura, acha que Inturiel iria permitir isso? - Retrucou Simon no mesmo tom. 

— Dane-se o que Inturiel quer, não temos chances contra eles Simon, Sebastian e Lilith formaram um exército, muitos caçadores morreram, meu irmão morreu. E acredite Jace era o melhor de nós, temos que tentar. 

Simon a olhou firmemente. 

— Isabelle, o que você tem em mente? Como pretende acabar com isso? Não está tentando trazer Jace de volta não é? Lembra que quando Clary fez isso, muitos problemas vieram junto, ela mexeu no equilíbrio. 

— Simon, por mais que eu esteja tentada a trazer Jace de volta eu não posso. Alec, Clary e eu fizemos o mesmo juramento a Jace.

— Que juramento? - Perguntou confuso.

— Depois de todo o alvoroço e o fato de Jace ser possuído, logo quando o resgatamos e ele estava na enfermaria, nós três nos reunimos a pedido dele e Jace nos fez jurar que da próxima vez que ele morresse que nenhum de nós tentaríamos traze-lo de volta. Ele disse que quando chegasse sua hora era para deixarmos ele ir, pois o mundo ficaria mais seguro assim. Ele não nos deixou em paz até prometermos. Nos fez jurar pelo Anjo que não o traríamos e nós juramos. - Revelou a menina com lagrimas nos olhos.

— Então o que pretende? - Perguntou Simon mais suave.

— Pretendo fazer Raziel dar um jeito nessa bagunça, quero que ele mande Sebastian e Lilith de volta para o inferno! 

— Então vamos atras do Cálice. - Disse Simon dando um meio sorriso para Isabelle que retribuiu.

                                               * * * 

— Clary, espere! - Disse Gideon.

A garota se virou e esperou que ele a alcançasse. Estavam seguindo junto com Aaron e sua mãe para o refugio, Gideon que cobria a retaguarda estava um pouco mais atras.

— O que foi? Aconteceu algo?

— Não podemos ir com eles, temos que ajudar os outros, eles podem estar em perigo, não posso deixar que nada aconteça a Gabriel eu não me perdoaria, ele é tudo que me resta. 

Clary olhou para o rapaz com cautela,  entendia o que ele queria dizer, também estava preocupada com Simon e com os outros, mas não podia deixar a mulher e o menino seguirem sozinhos, eles não sobreviveriam.

— Eu sei Gideon, mas temos que deixa-los em segurança primeiro. - Disse angustiada.

— Eu posso seguir daqui, sei onde é o esconderijo, sou uma caçadora também, protegerei meu filho ou morrerei tentando, vão salvar seus amigos. 

Clary olhou agradecida para a mulher.

— Obrigada e tentem não morrerem! - Disse dando um abraço no garotinho.

— Se cuidem. - Despediu-se Gideon.

Eles ficaram um tempinho olhando mãe e filho se afastarem, porém logo Gideon olhou para Clary.

— O que faremos agora?

Clary ia responder quando viram uma luz vermelha brilhar forte ao norte da cidade.

— O que será isso? - Perguntou Gideon.

— Não sei, mas temos que ir, foi para lá que Alec e Magnus foram, talvez eles precisem de ajuda! - Disse Clary preocupada.

Não podia perder Magnus e Alec também, o bruxo havia se tornado um bom amigo, sempre lhe protegendo e dando sábios conselhos. Quanto a Alec, apesar de brigarem no começo, acabou se afeiçoando ao sério rapaz, Alec era na dele e também era bem tímido, mas fazia de tudo por aqueles que amava e Clary podia se sentir lisonjeada por fazer parte desse seleto grupo, hoje via Alec como a um irmão mais velho, mandão e super protetor, ela aprendera a ama-lo e além disso ele era tudo que havia restado de Jace, seu mais forte elo com o amor de sua vida, não podia falhar com o parabatai dele.

 Foram caminhando para o norte da cidade, no caminho podiam ver o desastre que a cidade estava, Alicante conhecida como a Cidade de Vidro por sua beleza e charme, não passava agora de um monte de ruínas em chamas, com corpos de caçadores mortos e restos mecânicos por todos os lados.

— Pelo Anjo, nunca pensei que um dia veria Idris cair. - Sussurrou Gideon com um olhar sombrio. 

— Acho que nenhum caçador jamais pensou que algo assim fosse possível e esse é o grande trunfo de Sebastian, ele sempre pensa e faz acontecer o impossível. - Disse a menina taciturna.

— Esse Sebastian, vocês parecem conhece-lo bem, principalmente você e Jace.

Ao ouvir o nome do loiro Clary sentiu um aperto no peito, soltou um suspiro angustiado e se perguntou se seria sempre assim, sempre que ouvisse o nome dele, sempre que visse algo que a fizesse lembrar dele sentiria essa dor no peito? Será que um dia isso passaria? Teria que perguntar para Tessa, pois ela já havia perdido o homem que amava antes. Queria saber se um dia conseguiria falar dele sem que seus olhos se enchessem de lagrimas.

— Pode se dizer que eu o conheça bem se levarmos em consideração que ele é meu irmão. 

Gideon parou de andar e olhou pasmo para Clary, por um momento pensou que ela pudesse estar brincando, mas a expressão séria dela dizia que não.

— Ele é seu irmão?! 

— Sim e não me orgulho disso, é um longa historia, as vezes acho que Jace foi mais irmão dele do que eu, queria ter podido ajuda-lo, mas isso não foi possível, Sebastian foi criado para ser um monstro desde que nasceu.

Gideon não sabia o que dizer, problemas de família eram complicado, ele sabia melhor que ninguém, seu pai por exemplo era o que se tinha de mais baixo na Clave, porém ter um irmão como Sebastian era muito pior.

 Continuaram andando em silêncio, até que o raio de luz vermelha brilhou novamente e a terra tremeu, correram em direção a luz desesperados, tinham um pressentimento de que algo muito ruim estava acontecendo lá. 

Clary corria desesperada, chegaram em uma área onde todas as casas estavam abaixo, o fogo se alastrava e a fumaça era sufocante, olhou agitada para todos os lados, não conseguia ver nada, tirando sua estela fez uma runa para visão de longo alcance e começou a procurar por Alec e Magnus, Gideon ao seu lado fazia o mesmo.

— Clary precisamos sair daqui, esse lugar todo está se consumindo pelas chamas, a fumaça está sufocante e nem com runas conseguimos enxergar direito. - Disse Gideon tossindo. 

Clary o ignorou, continuou a procurar pelos dois, sabia que eles estavam ali em algum lugar, sentia isso. Ia entrar um pouco mais perto das chamas quando ouviu uma voz angustiada. 

— Alec? Por favor, fique comigo, não morra Alexander! Eu nunca te perdoarei se fizer isso! 

Forçou a vista e viu Magnus sentado no chão segurando Alec que estava desacordado em seus braços, o bruxo estava péssimo, tinha cortes profundos por todo o corpo, estava pálido e parecia pronto para desmaiar a qualquer momento, lagrimas escorriam por seu rosto e seu olhar era assombrado. Clary arfou, nunca tinha visto o bruxo naquela situação, nem mesmo quando este estava morrendo na dimensão de seu pai. Ela sabia que o grande problema de Magnus na verdade não era seus ferimentos, mas sim a situação de Alec.

Correu em direção ao bruxo com Gideon em seu encalço.

— Magnus! O que aconteceu? Você está bem? E Alec? O que ele tem? Quem fez isso? 

Clary bombardeava o bruxo com perguntas, mas esse não tirava os olhos de Alec. 

— Preciso de você Alexander, por favor não me deixe. - Sussurrava o bruxo sem parar. 

Clary olhou para o garoto desacordado e viu o quanto estava pálido, seus lábios estavam roxos e ele parecia nem estar respirando, mas ao olhar com atenção percebeu um leve movimento em seu tórax indicando sua fraca respiração. O medo a invadiu, Alec estava muito parecido com Jace quando este morreu, não tinham tempo. 

— Magnus, você não pode fazer nada? Magnus! Alec está morrendo! - Disse a garota chacoalhando os ombros do bruxo para tira-lo de seu estado de choque.

Magnus pareceu despertar, piscou os olhos e olhou para Clary.

— Não posso, não tenho mais nenhuma energia, gastei toda ela tentando manda-la para o inferno, mas antes de ir ela conseguiu atingir Alexander, ele está morrendo e eu não tenho mais um pingo de energia para salva-lo! - Disse o bruxo angustiado.

— Você matou Lilith?! - Perguntou Gideon chocado.

— Ela feriu Alexander, ninguém machuca o homem que eu amo e sai ileso. - Disse Magnus mortalmente.

Clary tirou sua sua estela do bolso e começou a desenhar iratzes no corpo de Alec, mas nenhuma parecia surtir efeito. 

— Não adianta, Lilith era um demônio maior, ela era a Mãe dos Demônios, uma iratze não vai ajudar Alec. - Disse Gideon pesaroso. 

Magnus apertou Alec ainda mais nos braços e começou a fazer uma prece para que o caçador não o abandonasse. Gideon desviou os olhos com pena, ele já havia visto muito isso em batalha, a despedida era sempre a pior parte, Magnus não aceitava, mas ele sabia que a morte de Alec estava próxima.

Clary olhava para o corpo de Alec como se estivesse em transe, via linhas se contorcendo em sua frente, uma risca como se fosse uma nota musical, tentava juntar todos os contornos e formar uma imagem. 

— Clary? Clary o que você tem? - Perguntou Gideon. 

Clary não respondeu, segurou novamente sua estela e começou a desenhar no pescoço de Alec. 

— Clary runas não funcionam. - Disse Gideon triste.

Magnus que olhava o que a garota desenhava sentiu uma nova onda de esperança, a menina não desenhava uma iratze comum, desenhava uma nova runa. O bruxo sabia que Clary podia criar novas runas e vendo-a desenhar uma nunca vista em Alec, lhe dava esperança que talvez o caçador pudesse ser curado.

Gideon, Magnus e até mesmo Clary olhavam pasmos os ferimentos de Alec cicatrizarem em uma velocidade incrível, logo um rubor se apossou do rosto do rapaz e ele abriu os olhos piscando confuso.

— Magnus o que aconteceu? - Perguntou olhando para o bruxo.

Em vez de responder, Magnus abraçou Alec apertado e chorando surpreendendo o rapaz.

— Nunca mais me assuste desse jeito Alexander, está me ouvindo?

Alec se afastou e encarou o rosto do bruxo. 

— Magnus você estava chorando?! 

— Eu quase te perdi! Por favor nunca mais me assuste assim, nunca havia sentido tanto medo na minha vida.

Alec abraçou o bruxo para conforta-lo. Passado alguns minutos pareceu lembrar-se de algo e se afastou do bruxo.

— Magnus o que aconteceu com Lilith? 

— Também estou curiosa para saber. - Reforçou Clary.

O bruxo suspirou cansado e se preparou para contar o que havia acontecido.

                                          * * * 

No alto da colina Inturiel olha para a destruição de Alicante, seu olhar estava perdido, não podia entender como as pessoas podiam fazer algo como isso, a bela Alicante, cidade abençoada por seu irmão Raziel havia sido completamente destruída.

A ganancia havia levado a tudo isso, assim como a prepotência e orgulho dos caçadores, talvez se os caçadores deixassem de existir essas guerras sem sentido também não existissem. 

Levantou o braço em direção ao lago e as águas antes calmas começaram a se mover agitadas.

— Inturiel! O que está fazendo? - Perguntou Tessa do futuro.

Inturiel se virou e percebeu que ambas as Tessas estavam ali lhe encarando com desconfiança.

— Vou acabar com isso, vou esvaziar o lago Lyn no que sobrou de Idris. - Disse sem expressão.

— Você está louco? Se fizer isso vai matar não só os demônios mas também todos os caçadores! - Disse Tessa do passado.

— Talvez isso seja preciso.

— Tem crianças lá! Nossos amigos estão lá! O que há com você? Desde quando é cruel desse jeito? Você me ajudou quando precisei, por que está fazendo isso agora? 

— Porque o mundo estará melhor sem os Caçadores de Sombra, eles são seres corruptos, possuem maldade em seus corações, se Idris hoje caiu foi por culpa deles mesmos, vou fazer um favor ao mundo e destruir o resto do que sobrou, extinguirei todos os caçadores. Levarei tudo o que há de ruim nesse mundo junto.

— Você enlouqueceu! - Disse Tessa do passado o olhando horrorizada.

— Os caçadores são seres cruéis, não merecem ser salvos. 

— Nem todos são assim! - Disse Tessa do passado.

Ele pensou em Jem, cuja a bondade emanava, o garoto era um caçador, mas era alguém bondoso, era carinhoso e sensível, lembrou-se de Will, todo amargo e caçador de confusões, mas Will também tinha um lado bom, ele tentava a todo custo proteger aqueles que amava. Havia Charlotte e Henry, duas pessoas maravilhosas e acolhedoras. Também lembrou-se de Clary o quanto a garota corajosa fazia de tudo para salvar as pessoas, principalmente aqueles que amava, lembrou o quanto ela ficou destruída com a morte de Jace. Qualquer um que sofresse por uma pessoa da mesma forma que ela sofreu não poderia carregar maldade em seu coração.

— Há caçadores ruins isso é verdade, mas também há caçadores bons, pessoas maravilhosas, não pode acabar com todos eles. 

Tessa do futuro olhava para Inturiel com os olhos cerrados.

— Ela tem razão, você surtou, você não quer acabar com todos os caçadores para livrar o mundo de um grande mal, você que garantir que não morrerá. Você está com medo do seu futuro não é? Você sabe o que lhe aguarda, a morte graças a Valentim Morgersten.  Você quer garantir sua sobrevivência, mesmo que tenha que derramar o sangue de inocentes, você não é melhor que Valentim, Lilith ou Sebastian! - Disse Tessa do futuro furiosa.

— Chega! 

Dizendo isso Inturiel ergueu a mão e Tessa do passado foi arremessada a vários metros longe, Tessa do futuro pegou uma adaga e a jogou em direção de Inturiel. 

— Acha que uma simples adaga vai me matar? - Perguntou com desdém. 

— Não, eu sei que não vai mata-lo, isso foi apenas uma distração para que eu pudesse sacar isso! 

Dizendo isso Tessa do futuro sacou sua espada que estava na bainha. O pavor percorreu a expressão do Anjo ao notar que espada era aquela.

Tessa não era boba, não havia passado anos com as Irmãs de Ferro se não fosse para aprender sobre algumas coisas, ela sabia o que praticamente ninguém mais sabia, que essa espada podia matar um anjo.

— Como conseguiu essa espada? E como sabe sobre o que ela pode fazer? Jonathan o primeiro Caçador jurou nunca revelar o segredo. 

— E ele não revelou, eu aprendi sozinha! - Disse a garota confiante erguendo um pouco mais a Maellartach, ou a Espada Mortal como era conhecida pelos caçadores.

— Sinto muito Inturiel, tenho um grande apreço por você, mas temo que tenha perdido a razão. 

Dizendo isso a feiticeira se preparou para o combate iminente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Bjsss até o próximo.



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