Além dos Miraculous escrita por MarianaProkopowiski


Capítulo 21
21° Capítulo: A visão está se concretizando.


Notas iniciais do capítulo

Bugaboo!
Pessoas, esse capítulo ele termina num grande suspense apenas avisando, tudo parece ta indo bem
BOOM
Não tá mais :v
Mas não vou falar muito mais.
E outra coisa, eu não me aprofundei muito no treinamento pois eu acho que vocês querem mesmo a ação, se quiserem que eu me aprofunde mais, eu posto na minha fanfic de extras e podem ler por lá (e aliás, não estou atualizando ela pois não é meu foco, vou postar mais quando acabar essa).
Aproveitem.



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— Ok, LB, sua vez! – Mariana disse entusiasmada, estendendo a mão para receber o ioiô.

— Ok! Espera... LB? Sério? –Ladybug ia jogar seu ioiô, mas hesitou, e indagou.

—Ah! – Mariana suspirou, estressada. – É só uma abreviação, agora pode me passar esse ioiô! – Mariana disse, e Ladybug assim o fez. – Obrigada. – E começou a digitar loucamente no ioiô, dando várias pausas para pensar.

Mariana então jogou o ioiô de volta. Ela suspirou de alivio, havia ficado um bom tempo pensando no que fazer, as vezes ela escrevia, parava, e parecia que de certa forma, apagava o que havia escrito, como se não ficasse boa nenhuma das opções.

—Não é meu melhor trabalho. – Mariana disse antes de Ladybug apertar o botão que aparecia. –Tentei fazer algo melhor, mas nada vinha na cabeça, você já tem muitas vantagens, simplesmente não sabia o que colocar, então vou avisando, pode ser um pequeno choque, ao ver as mudanças exageradas. Só pensava em colocar elas em caso de emergência, mas, né, estamos numa baita emergência. – Mariana alertou, e Ladybug assentiu, e apertou o botão, hesitante. Então, não apenas o miraculous piscou luzes loucamente, mas o ioiô também, isso deu um pequeno medo para Ladybug.

Então ela teve a sensação, que já estava acostumada, da transformação, mas algo estava diferente, ela sentia que flutuava, quando o brilho mágico já havia percorrido todo seu corpo, Ladybug abriu os olhos, e olhou para si, ainda era possível reconhece-la, ela havia agora luvas diferentes, que lembravam a do Chat Noir, mas sem as garras, e eram vermelhas com bolinhas pretas, usava um shorts de cintura alta preto, e que graças à um botão no formato de joaninha, havia uma saia semelhante à asas de joaninhas fechadas, e nos pés teve uma mudança, que agora a roupa que era peça única era tinha os pés coloridos de preto, de forma que se assemelhasse à uma bota, mas não era uma bota de verdade. Ficou admirando o visual, até que ouviu um barulho estranho, parecia um zunido.

— Ouviram isso? –Ladybug indagou, o barulho se repetiu, e juntamente veio um vento leve, e algo tocou em seu cabelo, ela rapidamente pulou para trás e se virou, não havia nada, vou a olhar para onde Mariana e Chat estavam, Chat estava com uma cara espantada.

—Sério mesmo isso!? – Chat gritou para Mariana.

— O que foi? –Ladybug indagou novamente, e Mariana aproximou-se das costas dela.

— Você não está sentindo nada? – Mariana indagou, Ladybug negou com a cabeça, e então Mariana passou levemente a mão em algo que estava nas costas de Ladybug, que rapidamente movimentou um músculo que nunca havia sentido ali, e o barulho soou de novo em seus ouvidos, olhou para onde Mariana havia passado a mão...

—Espera, O QUÊ?! – Ladybug gritou, após um pulo alto. – I-Isso, s-s-são... ASAS?! – Ladybug indagou, tocando a ponta delas e sentindo-as como se fossem qualquer parte do corpo dela, e tentou mexe-las, não era tão difícil quanto parecia, só precisava, acostumar-se.

—Sim, essa é uma das suas novas habilidades, eu só pensava em colocar em uma Ladybug caso os casos estivessem extremos, e é exatamente o que está acontecendo, não estou certa? – Ladybug e Chat Noir assentiram. – Vai ser um pouquinho demorado aprender, mas vai ser super-útil. – Mariana parou, esperando uma reação dos dois. – AH! Qual é! Esse trocadilho tava bem óbvio! – Ela se referia a super, de super-heróis. – Mas de qualquer forma, fora a habilidade de voar, você também terá duas opções para seu Lucky Charm, tem o modo normal que você já conhece, gritando Lucky Charm e tal, mas agora, você pode ver algo útil com a mesma visão que você vê quando tem o Lucky Charm, e então, graças à essas belezinhas aqui. – Mariana levitou as mãos de Ladybug, a ponto de faze-la flutuar um pouco acima do chão, se referindo as luvas. – Você pode transformar outras coisas em Lucky Charm! E como você só pode escolher um modo ou outro, esse modo faz com que sua transformação dure mais tempo, porém as opções são mais limitadas, e você só as transforma em Lucky Charm, para depois poder gritar: “Miraculous Ladybug” e concertar tudo. E, Ah! Seu ioiô está um pouco diferente.

 Nesse mesmo momento, Ladybug pegou seu ioiô, tinha alguns pedaços de ferros, que deixavam-o mais bonito.

— Então, esse ferro aí, se você apertar no botão que tem aí, vai fazer com que saia uma espécie de shuriken, sabem o que é isso, né? – Ladybug e Chat negaram. – Ah! É tipo, tipo... tipo... eu não sei o nome, mas funciona tipo um bumerangue e ele corta, esqueci de falar que você também tem Chat, é esse botão aqui. – Ela apontou para determinada área do bastão. – E, só de garantia, vocês veem esse botão secreto debaixo da dobra da luva de vocês. – Ambos heróis olharam, havia sim um pequeno botão. – Quando vocês perderem as armas, como aconteceu quando vocês me conheceram como Kwamy pela primeira vez. – Mariana disse se relembrando. – É só apertar que elas surgem na hora nas mãos de vocês. As duas luvas têm isso é só escolher a mão. E você, Ladybug, agora, também tem mais equilíbrio e agilidade, e consegue se mover mais rapidamente, por quê tecnicamente, joaninhas são bem rápidas na visão delas, e vai ser difícil te ensinar a voar com as asas, afinal, joaninhas de verdade batem as asas 85 vezes por segundo.  Mas decidi poupar esse detalhe. Prontos para começar a treinar? – Ladybug e Chat Noir assentiram, e na hora, todo o lugar se transformou numa sala, semelhante à uma sala de ballet.

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—Mariana! Você disse que ia ser fácil, como mover uma perna para correr! – Ladybug gritou, enquanto batia as asas com força, mas não conseguia controlar as direções, voava de um lado para o outro sem coordenação nenhuma, as vezes involuntariamente dava uma cambalhota no ar, ou simplesmente rodava o corpo.

—É fácil! Mas, você não está mantendo postura, só com a postura vai facilitar para controlar os movimentos! -  Mariana gritou, Ladybug estava do outro lado do cômodo, chegou a bater-se sem querer contra a parede. Logo atrás de Mariana havia algumas pequenas explosões, sendo lançadas e explodindo. –Chat! Para de tentar atirar o cataclysm! Eu vou te ensinar uma coisa por VEZ! – Mariana explodiu, quer dizer... Literalmente, um dos cataclysm do Chat atingiu ela.

Ela fechou os olhos, respirou fundo, e Chat estava segurando o bastão como se fosse um bebê segurando seu ursinho de pelúcia, quando está com medo, e o motivo foi justificado, Mariana gritou no tom mais ensurdecedor e agudo que Ladybug e Chat Noir já haviam ouvido na vida, e por conta da magia dela, parecia que ela gritava através de um megafone, as vibrações do grito eram tão fortes, que deu a sensação que o chão tremia, e Ladybug ficou mais desnorteada em relação a voar, e Chat, que estava na frente de Mariana, caiu para trás, pois o grito chegou a mover alguns dos objetos para trás, parecia mais um vento forte com um som insuportável do que um grito.

—Ai... – Ladybug balbulciou, no chão, supostamente, deveria estar desconfortável com o queixo fora da área do tatame. Mas, já estava acostumada a cair no chão. Logo, levantou-se, e ficou ajoelhada, acariciou levemente a cabeça, no local onde havia batido, quando bateu na parede.

—Chat! – Mariana gritou novamente. – Desce já daí! – Continuou, olhando para o teto, Ladybug virou o olhar até onde ela olhava, Chat estava no teto, com os quatro membros no teto, ele estava de ponta-cabeça. – AH! Você, me deixa maluca!!

— Espera, como eu to aqui em cima sem cair? – Chat indagou, ele levantou-se e começou a andar no teto, como se fosse normal.

—Ah, sabia que eu estava esquecendo algo! Vocês podem andar em todas as superfícies sólidas, ignorando a gravidade, em outras palavras, pode andar de ponta-cabeça, andar nas paredes, e a gravidade vai ser anulada, vocês vão se movimentar do mesmo jeito que aqui no chão. – Mariana explicou.

—Bem, se já conseguíamos boa vantagem só correndo pelas paredes. – Ladybug comentou.

—Agora, Chat, pelo destino de todo o mundo! Desce aqui no chão que eu vou te ensinar aos poucos! – Mariana implorou, e Chat assim o fez. – Obrigada. Agora, Ladybug, me imite.

Mariana, esticou-se, e ficou com a postura ereta, levantou ambos braços, como se estivesse terminando um show de mágica, Ladybug a imitou. Mariana elogiou-a, e lhe disse “Agora, feche os olhos e bata as asas, o mais rápido que puder!” Ladybug assim o fez e invonluntariamente, abaixou os braços e sentiu seus pés saírem do chão, mas permaneceu de olhos fechados. Mesmo sem olhar nada, sentia que flutuava sobre o chão, permaneceu o máximo de concentração que pode.

— Isso mesmo! Tá indo muito bem. – Mariana elogiou. – Agora estende a mão, que eu vou te guiar para se acostumar com os movimentos. – Mariana mandou, e ao pegar a mão de Ladybug, começou a andar devagar para trás, puxando-a suavemente. – Já pode abrir os olhos.

Ladybug espantou-se, era algo novo e inacreditável, se dissessem para ela, um ano atrás, que no futuro seria uma super-heroína, com roupas de joaninha, e que aprenderia a voar, diria que essa pessoa era louca. Mas bem diante de seus olhos, estava ela, com os pés fora do chão, voando. Mariana guiou-a para fora da caverna.

— Está preparada para o teste final? – Mariana indagou, enquanto Chat assistia tudo, encostado em uma das rochas.

Ladybug assentiu.

Mariana começou a voar na mesma altura que Ladybug, e ficou de frente para a mesma. Segurou as duas mãos de Ladybug, e começou a puxa-la devagar para trás novamente, mas atrás, não tinha mais a pequena plataforma de pedra, havia uma floresta, vários níveis abaixo da pequena plataforma pedregosa. Ladybug engoliu seco.

— Você vai conseguir... Marinette. – Mariana sussurrou, ao perceber que a joaninha estava receosa. – Qualquer coisa, pode se segurar em mim, você não vai estar sozinha. – Mariana disse, calmamente, como se fosse uma mãe tentando ensinar um filho a andar.

Isso reconfortou a morena. Que tomou coragem, e deixou-se ser levada pela ruiva. Mas de olhos fechados. Quando sentiu o vento bater de leve em seu rosto, quando sentiu que não havia mais pedra aonde andar, abriu os olhos e olhou para baixo, não era tão assustador quanto parecia, já estava acostumada a pular de um prédio para outro, mesmo que fosse com um ioiô mágico, e não com asas. Mariana começou a voar mais alto, para acostumar-se a voar em diferentes alturas, intercalou entre voar mais alto e voar mais baixo, virou para direita e para esquerda, auxiliando a joaninha a mudar de direção o mais rápido que podia.

Em aproximadamente duas horas, Ladybug já conseguia voar sozinha, quase na mesma agilidade que Mariana.

— Isso aí! – Mariana gritou, sentada à beira da plataforma de pedra. Observando a amiga voando agilmente, no maior sorriso no rosto. – Acho que já é suficiente, agora, Chat. Tá preparado para atirar? – Mariana indagou.

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—Acho que já estamos prontos para enfrentar akumas, não? – Mariana indagou, observando Ladybug voando habilidosamente enquanto atirava as lâminas vermelhas com bolinhas pretas nos alvos, Chat intercalava entre atirar as lâminas como se fossem flechas através de seu bastão e atirar o cataclysm nos alvos, em diversas direções, do teto, da parede, do chão mesmo. Após a indagação de Mariana, ambos pararam.

—Acho que sim, aprendemos bem rápido, não é? – Ladybug indagou, pousando suavemente no chão.

— Bem, a gente fez tudo quase certo, na nossa primeira batalha contra akumas, e nem sabíamos usar nada. – Chat relembrou-se de quando enfrentaram o Coração de Pedra.

— Ok, mas agora, acho melhor voltarmos para Paris e salvar o máximo de pessoas que pudermos. – Mariana disse, transformando-se em Kwamy, e abrindo um portal novamente. – Vamos? – Os outros dois heróis assentiram.

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O portal havia os levados até a Torre Eiffel, com sorte, não havia nenhum akuma, e muito menos HawkMoth, começaram a procurar por sobreviventes. Olharam as cabines, banheiros, tudo, encontraram duas pessoas que sobreviviam de comida enlatada que conseguiram pegar do mercado ali próximo, Kwamy abriu um portal para eles poderem ter um lugar seguro onde se esconderem.

—Acho melhor isolar Paris. – Kwamy comentou.

— Como assim? – Chat indagou, desviando sua atenção para a ruiva.

—Tipo, se já está essa bagunça aqui, não vamos deixar que se espalhe pelo resto da França, né? Ou melhor, se espalhe pelo resto do mundo, daí apenas não akumatizados vão poder sair, e muito menos o HawkMoth poderá.

—Isso se ele já não saiu. – Ladybug comentou, investigando uma caixa jogada.

—Eu acho que não! – Chat gritou desesperado, apontando para trás de Kwamy.

HawkMoth estava ali, com várias borboletas negras levantando-o para chegar até o topo da Torre, ele ria maleficamente.

O céu azul, começou a escurecer e ficar amarronzado, a visão de Mariana, estava começando a acontecer.


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Notas finais do capítulo

Agora que já leram, eu tenho mais umas coisinhas para falar.
A primeira é neutra: Algumas habilidades que o Chat ganhou eu não falei no cap passado pois não tinha pensado nelas, dai inclui nesse cap.
Agora a segunda, é um pouco mais chata: pessoal, eu vou postar agora uma vez a cada 14 dias, ok? Pois, eu quero ter tempo bastante para fazer os capítulo bem feitos e terminar a fanfic do jeito que eu quero, pois querendo ou não, temos no máximo, 6 capítulos pela frente, vou sentir falta dessa fic quando acabar ♥ e também para termos um tempinho a mais para ficarmos juntos com essa fanfic ♥



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