Além dos Miraculous escrita por MarianaProkopowiski


Capítulo 11
11° Capítulo: Sempre espere o inesperado.


Notas iniciais do capítulo

PE-PE-PERA AE
ANTES DE TUDO
Quero agradecer à uma leitora: MusaAnônima12345 por ter recomendado a fanfic.
Sério muito obrigada mesmo, já te agradeci por mensagem e agradeço aqui dnv.
Mas de qualquer forma pessoal, talvez alguns tenham percebido e to postando com muito mais frequência, quero compensar o tempo que demorei no começo ok?
E mais uma coisa, eu percebi que desde a entrada da Mariana, eu fiquei mais "relaxada" na escrita, digo, de maneira mais informal, e eu acho, que isso prejudicou um pouco a fanfic, claro que antes eu tava com dificuldade para escrever e tentava simplificar, tanto que deve ter um monte de palavras cortadas por falta de letras (por causa do meu teclado antes), mas eu ando pensando em escrever que nem nos dois primeiros capítulos (em terceira pessoa no caso), só de teste vou escrever em terceira pessoa esse cap, e vocês escolham se preferem em terceira pessoa ou primeira ok?



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Marinette mal havia saído de lá, fora correndo em direção a sua casa, assim que chegara, seus cabelos negros caiam sobre seus olhos. Ela os puxou para trás da orelha e entrou, seus pais não estavam, foi até o caixa e viu uma mensagem que dizia "Marinette, seu pai e eu viajaremos essa semana toda, seu tio está doente e fomos visita-lo, caso precise de ajuda, pode ir até a casa de Alya, ou da sua nova amiginha a Mariana", havia a assinatura de sua mãe logo abaixo da mensagem, logo Tikki saiu de sua bolsa.

—Ufa! Agora você poderá ficar tranquila ao andar em casa, Tikki. - Marinette disse subindo as escadas até seu quarto.

—Você quer dizer só quando não estivermos na padaria, e temos que ter cuidado com as janelas, os vizinhos ainda podem olhar por elas. - Tikki respondeu em tom um tanto preocupado. - Mas onde você guardou o livro?

—Tá lá no quarto. - Marinette respondeu entrando no seu quarto e pegando a chave de sua caixinha. 

Assim que a destrancou, Marinette pegou o livro rapidamente e começou a encara-lo, ela estava com o livro que Mestre Fu e Mariana procuravam, como aquele livro havia sumido das mãos de Mestre Fu? -Se é que pertencia a ele-. Ele parecia ser muito organizado, especialmente com os miraculous.

— Devíamos entregar ao Mestre Fu ou a Mariana. -Sugeriu Tikki.

— M-Mas Tikki, por quê eles querem esse livro? Para começar, por quê estava desaparecido? - Marinette perguntou a Tikki, encarando a pequena kwami, aquilo parecia ser um grande enigma, e talvez, nem ela mesma teria que resolver.

—Marinette, eu não sei, mas nossa melhor opção é entregar a um dos dois. - Tikki retrucou, pela primeira vez a kwami parecia nervosa de verdade.

Mal tiveram tempo para pensar, ouviram alguns passos vindos do telhado, Tikki rapidamente se escondeu na bolsa e Marinette subiu para o telhado, ela encontrou ninguém menos que um gatinho preto.

—Como vai? My princess. - Chat Noir cumprimentou fazendo uma reverência como se Marinette realmente fosse uma princesa.

—Sério?! Um apelido? - Marinette perguntou com os braços cruzados e um sorriso de canto, o que trouxe poucas risadas de seu parceiro.

—Ladybug e M...Kwamy tem um apelido, não posso dar um a outra amiga? - Ele disse arqueando uma sobrancelha, num sorriso felino e um tanto malicioso.

—Haha. - Marinette deu uma risada baixa.- O que você veio fazer aqui... gatinho? - Marinette perguntou, não resistindo em falar o apelido que dera ao Chat.

— Mais uma me chamando de gatinho?! Vocês garotas precisam de mais criatividade. - Chat disse ironicamente, arrancando outra risada de Marinette.

—Não tenho culpa se você é um gatinho preto. - Marinette respondeu se equilibrando na ponta dos pés para acariciar a cabeça de Chat. Entretanto, se desequilibrou e quase caiu, mas foi impedida de receber o impacto graças a Chat, que a segurou pela cintura, logo ambos estavam avermelhados.

— Haha. - Chat gargalhou, Marinette era fofa, mesmo sendo um pouco desastrada, porém a gargalhada parecia um pouco familiar para Marinette, porém ignorou, e começou a rir também. - Se quisesse acariciar minha cabeça era só ter falado. - Chat disse, sentando-se no chão, embora estivesse difícil de ver graças a máscara, ele estava um pouco corado. Marinette sentou-se ao lado de Chat, e levantou sua mão até perto da orelha do mesmo, e começou a acariciar como se fosse um gato de verdade.

—Tem certeza que você não é um gato de verdade? - Perguntou Marinette ironicamente.

—Acho que eu saberia se eu tivesse orelhas e um rabo de gato de verdade. - Chat respondeu num sorriso um tanto tímido. Marinette deu uma risada fraca.

Ficaram assim por alguns minutos, encarando o por-do-sol, o céu estava bonito com os tons alaranjados. E Marinette não parava de acariciar a cabeça do gatinho que estava ao seu lado.

— Por que veio? Digo, sem querer ser grossa, mas foi uma surpresa. - Marinette perguntou em meio de um sorriso tímido, enquanto retirava a mão dos cabelos macios do loiro.

—Para falar a verdade, não sei direito, as coisas ultimamente andam meio desgovernadas, sabe, tipo como uma bagunça que eu não fiz, mas tenho que organizar. - Chat disse, apoiando a cabeça na mão, com o cotovelo apoiado no joelho.

—Sei bem como é isso, as coisas andam meio assim para mim também. - Marinette falou baixo, abraçando suas pernas.

—Vamos acabar com esse momento melancólico aqui, vamos no seu quarto. - Chat disse mais animado puxando Marinette pela mão. Antes que pudesse se dar conta já estava em seu quarto, ela percebeu que Chat olhava o quarto com certa atenção. Droga, ele estava vendo as fotos do Adrien coladas por todo lugar.

—Ahn... Q-Que f-foi? E-Eu sou fã de moda e ele é meu modelo preferido, e sem falar que tem minha idade. - Marinette respondeu como se Chat tivesse lhe perguntado algo apenas com o olhar.

—Eu não disse nada, princesa. - Chat disse levantando as mãos como se estivesse sendo assaltado, apenas para ser irônico.

—M-Mas p-pensou! - Marinette justificou, quase gritando.

—Shh! Você vai chamar a atenção de seus pais, princesa. -Chat disse fazendo sinal de silêncio, e sem se cansar de chamar Marinette pelo seu novo apelido.

—Eles estão viajando, só voltam semana que vem. - Marinette disse indiferente. - Agora se quiser fazer algo produtivo, me ajude a tirar essas fotos daqui. - Marinette falou retirando as fotos de Adrien das paredes.

—Achei que fosse grande fã dele. - Retrucou Chat indo na parede oposta a Marinette tirando algumas das fotos.

—Ah! Vou ser honesta com você, gatinho. Na verdade eu sou apaixonada por esse garoto, mesmo ele não me notando direito. E sinceramente, não quero parecer obcecada por ele, ou realmente ser obcecada por ele, eu o conheço na vida real então, pra quê fotos? Se der certo, sorte, se não der, azar. Mas não acho que ter milhares de fotos dele por aí ajude algo. - Marinette disse guardando um pequeno entulho de fotos numa caixa.

—Por que resolveu pensar assim agora? - Perguntou Chat indo em direção a caixa e Marinette colocando algumas fotos.

—Por quê só de ver sua reação, já me mostrou que não é muito bom eu ser obcecada por um garoto, prefiro não ter fotos por aí dele, caso dê certo, e se não der certo, também será mais doloroso eu me livrar delas. - Marinette disse segurando a caixa ao lado de Chat para colocar as últimas fotos. - Ah, faltou aquela ali no porta-retrato. - Ela falou apontando para um porta retrato perto do computador.

—O quê vai fazer com essas fotos? - Chat perguntou retirando a caixa das mãos de Marinette e ele próprio levando-a.

—Bem, não vou conseguir me desfazer de uma hora para outra, mas por enquanto quero deixar bem longe de mim. Me siga. - Marinette falou ao atravessar a porta e guiar Chat até a padaria. - Meus pais nunca usam aqui. - Ela apontou para um armário. - Feche a caixa e a coloque aqui. Amanhã vou tentar jogar fora as fotos. Céus, como isso é constrangedor. 

—Princesa, por quê gosta desse garoto? - Chat perguntou ficando frente a frente a Marinette depois que guardou a caixa.

—Eu gosto dele por quê, eu sei que ele não é só aparência, ou um menino mesquinho ou algo assim, ele é... ele é humilde, ele é atencioso e o quê eu acho mais impressionante é caridoso, tem milhares de motivos para eu gostar dele... - Marinette respondeu timidamente, suas bochechas estavam vermelhas como rosas na primavera, ela já havia desviado o olhar, e estava cabisbaixa. Chat sentiu um impulso que nunca sentira antes, ele ergueu a cabeça de Marinette, e dava para ver confusão em seus olhos, e logo aproximou-se da menor, juntando seus lábios aos dela. A menor por mais confusa que estivesse, retribuiu o beijo, e não se afastou quando sentiu as mãos de Chat irem até sua cintura. Se não fosse pela falta de ar, nunca teriam percebido o quê haviam feito.

— M-Marinette... M-Me desculpa. - Chat desculpou-se após perceber o quê havia feito. - E-Eu, tenho que ir. -Ele falou antes de desaparecer pelos prédios, deixando a pequena ainda paralisada e desnorteada.

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Desde que chegara ficou deitado na cama pensando, ignorando completamente o pequeno kwami reclamando pelo quarto. Ainda não havia compreendido o por quê fez aquilo, por quê beijara Marinette? Seus pensamentos foram interrompidos quando ouviu alguém bater na porta.

—Entre! - Adrien disse indiferente.

—Você está bem? E nem ouse mentir para mim, senhor Agreste. - Ouviu a voz familiar de Mariana, caminhando lentamente em direção a Adrien.

—Eu gostaria de saber por quê fiz aquilo. - Disse o loiro encarando o teto branco.

—Ai ai. Adrien, não é o fim do mundo... - Mariana disse, mas não parecia saber o quê realmente falar.

—Descobri o quanto Marinette é apaixonada por mim. - Adrien disse e logo depois soltou uma risada bem tensa e nervosa. - Nunca vi alguém com tanta foto de uma única pessoa. - Ele tentou dar um sorriso, mas logo depois o desfez. -Poderia me dar uma aula de sorrisos falsos que parecem reais?

— Pedido de aula não concedido. Adrien, você confia em mim certo? - Mariana perguntou com um brilho nos olhos, Adrien apenas concordou com a cabeça. - Que bom, pois eu te juro, que no final tudo vai ser um grande felizes para sempre, experiência própria. - Mariana complementou e deu um sorriso simples, sincero e tímido.

—Preferia que fosse agora. - Adrien rebateu, e pegou seu travesseiro e o colocou sobre o rosto.

—Adrien, você ainda vai aprender que as coisas acontecem no tempo certo. - Mariana disse sentando-se ao lado de Adrien retirando levemente o travesseiro do rosto dele. - E que sempre deve desconfiar de mim quando eu segurar um travesseiro! - Ela gritou e jogou o travesseiro contra o rosto de Adrien, que levou um susto e pegou o mesmo e jogou de volta, e assim criando uma pequena guerra de travesseiros.

—AH! Você vai ver só! - Gritou Adrien escondido atrás do sofá, apontando para Mariana.

— Quero ver me pegar aqui em cima. - Rebateu Mariana dando língua, voando sobre Adrien e jogando alguns travesseiros nele.

—Assim não vale! Plagg, me transforme. - Plagg foi sugado pelo anel transformando Adrien em Chat Noir. - Se transforme e vamos continuar lá fora. Só que agora, versão miraculous. - Chat apontou para a janela com o bastão, e logo Mariana se transformou em Kwamy e ambos passaram pela janela.

—Em vez de guerra de travesseiros, vamos fazer pique-pega? Não to afim de tacar um travesseiro num civil, e sem falar que pique-pega versão miraculous deve ser bem mais divertido.

—Ok. Mas não pode usar os poderes fora voar e o bastão. E eu vou começar como pegador. - Chat respondeu num sorriso felino, estendendo a mão para Kwamy, que apertou-a. Ela foi 10 metros de distante de Chat e começou a contar: "3...2...1... COMEÇOU!".

Kwamy começou correndo em direção ao Louvre, porém Chat foi mais rápido, encurralou-a e tocou em seu braço.

—Que droga! -Kwamy exclamou perseguindo o gato preto.

Enquanto fugia de Kwamy, Chat tropeçou numa cerca em um prédio qualquer, e foi pego por Kwamy que o levantou pelo cinto-rabo de gato.

—Te peguei. - Kwamy disse num sorriso enquanto voava. - Bonjour Ladybug. -Kwamy cumprimentou Ladybug, deixando Chat de pé, que olhou ao redor e reconheceu a casa de Marinette.

— Bonjour Kwamy, C-Chat. - Ladybug respondeu timidamente, Chat estava confuso, Ladybug não gaguejava, era confiante em si, algo estranho havia acontecido.

— My Lady. Você está bem? - Chat perguntou se aproximando de Ladybug.

—To... To sim, só que, aconteceu algo inesperado e vim relaxar para por a cabeça no lugar. - Ela respondeu esfregando as suas têmporas com os dedos indicadores.

—Quer jogar com nós? - Chat apontou para ele mesmo e Kwamy. - Eu também tava meio abalado e dai Kwamy me animou com um pique-pega versão miraculous.

—Parece uma boa, quais as regras? - Ladybug perguntou mais animada. 

—Não pode usar seus poderes "especiais", como por exemplo o Cataclysm e o Lucky Charm. E se quiser, pode usar seu ioio, eu vou usar meu bastão e a Kwamy vai voar. - Chat respondeu.

—To dentro, quem é o pegador? - Ladybug perguntou ansiosa com um brilho nos olhos.

— Como acabou de entrar... Você. - Kwamy e Chat disseram em uníssono e começaram a correr.

—Só podem estar brincando comigo né? - Ladybug gritou seguindo ambos heróis.

—Sim, brincando de pique-pega versão miraculous. - Kwamy respondeu voando de costas, e dando língua. Logo depois fez uma careta e se escondeu em um prédio.

—Ladybug! Você não me pega! - Zombou Chat com uma careta, chamando a atenção de Ladybug que começou a persegui-lo. Eles foram indo até a Torre Eiffel, Chat ficou no meio da Torre, acreditando estar escondido. Porém ao olhar para cima, viu Ladybug, que tocou na cabeça do gato.

—Quero ver que não me pega agora. - Ladybug zombou, e assim que viu Kwamy um pouco a frente, jogou o ioio no pé dela e amarrou-o. Ladybug tomou impulso para trás e quando a gravidade a levou para frente, ela soltou o pé de Kwamy e foi indo cada vez mais longe de Chat.

—Wow! Ela é incrível até mesmo em pique-esconde. - Disse Chat parando gradativamente.

—Romeuzinho! Tem um jogo para terminar. - Kwamy gritou para Chat alguns prédios a frente do mesmo. 

O loiro começou a receber uma ligação no seu bastão, Ladybug estava fazendo uma conferência com nós 3. 

"-Quem chegar mais rápido na Torre Eiffel ganha um croissant dos perdedores, topam?" - Perguntou Ladybug mostrando sua localização, ela não estava tão longe.

"-Que os jogos comecem." - Kwamy disse dramaticamente, que desligou em seguida. Logo Chat viu ela voando rapidamente até a Torre.

"-Só se for agora!" - Chat disse começando a correr entre os prédios até a Torre Eiffel.

Embora Chat fosse rápido, Kwamy era bem mais rápida, Chat não conseguiria acompanhar o ritmo dela, quando Kwamy se empenha, nada a impede. Assim que Chat viu a Torre, Kwamy e Ladybug já estavam esperando o gato chegar até elas. Kwamy usava seu "celular versão miraculous" e Ladybug fazia algo no ioio.

—Acho que cheguei atrasado para a festa. -Chat riu de sua piada, coçando a nuca. - Quem chegou primeiro? 

—Adivinha. - Ladybug disse, um tanto seca, talvez alguém queria croissant's.

—Hehe! - Kwamy riu dando língua e fazendo um sinal de "2" com os dedos. - Croissant's de frango, por favor, se puderem trazer um cafezinho, to aceitando. - Ela disse ironicamente, voltando sua atenção ao celular.

—Ah! Está bem, vou ir buscar, volto em 10 minutos. - Ladybug disse um tanto desapontada.

—Você também devia ir, se quiser compra uns para você. -  Kwamy sugeriu, ainda concentrada na tela do celular. - Vou continuar bem aqui se quiser me encontrar.

—Ok! Mas vou dar uma parada para alimentar o Plagg ok? 

—Ok, relaxa, enquanto isso vou escrever minha canção do show de talentos. Vai pela sombra. - Kwamy respondeu, começando a escrever de novo em seu caderno de músicas.

Logo, Chat desapareceu na noite escura e fria de Paris.


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Notas finais do capítulo

Desculpa, não resisti não deixar o Chat e a Mari se beijarem.
E não resisti em fazer esse pique-pega/pega-pega, CARA DEVE SER DAORA FAZER ISSO.
O próximo capítulo vai se passar alguns dias depois.



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