Happy New Year escrita por Uru Take-hime


Capítulo 1
Happy New Year


Notas iniciais do capítulo

Ehhhhhhhhhhhhhh!! Uru Take-Hime na área, postando uma nova oneshot: Happy New Year!

E ai pessoal, tudo bem? Nem demorou tanto pra eu voltar essa categoria, já que terminei Vizinhos faz pouco tempo. Essa aqui é uma oneshot simples como um presente de fim de ano para meus leitores e pra mim mesma, já que amo esse casal. Eu espero que vocês gostem e que tenham uma excelente virada, que 2016 seja cheio de alegrias e conquistas para todos nós!

Sem mais delongas: Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/668297/chapter/1

Dezembro estava chegando ao fim e com ele trazia duas comemorações muito esperadas: o Natal e o Ano Novo. Até mesmo para os Guardiões aquelas datas eram muito especiais, principalmente para North que era o grande protagonista do dia 25. Ele corria para fazer todos os brinquedos a tempo e não via mais nada a sua frente até conseguir entregar todos os presentes, voltando para o Polo Norte e desabando em sua cama em seguida. Felizmente Sandman cuidava para que o “bom velhinho” só tivesse os melhores sonhos enquanto descansava daquela noite puxada, mas muito gratificante. No Ano Novo, North fazia questão de reunir todos os Guardiões em sua oficina para comemorarem a virada e Jack era um dos mais animados para isso, afinal passou tantos anos sozinho que qualquer oportunidade de se reunir com eles era bem vinda.

Com a ajuda dos Yetis e duendes, – estes mais atrapalhando do que ajudando realmente – North conseguiu preparar uma boa recepção para seus convidados, embora nem tudo estivesse pronto e quando os demais chegaram, tiveram que ajudá-lo a terminar. Não se incomodavam afinal a oficina havia se transformado em um grande local para que se divertissem e comemorassem naquele dia, com decorações em branco e amarelo e os Yetis estavam para terminar o grande banquete que teriam mais tarde, quando North preparava uma festa definitivamente não era algo simples. De repente Toothiana deu pela falta de dois Guardiões e se aproximou de Sandman que tentava içar um globo de luz com a ajuda de uma corda feita com sua poeira dos sonhos.

– Onde está o Jack e o Bunnymund? – ela indagou ao outro e o viu dar de ombros, de fato ele não havia notado quando os dois sumiram e não adiantava perguntar para North, este estava tão concentrado nos preparativos que certamente não havia notado também – Eu vou procurá-los. – avisou, vendo um sinal positivo aparecer sobre a cabeça do loiro.

A Fada do Dente se pôs a voar pela oficina, olhando para todos os lados enquanto procurava pelos dois e se perguntava o que poderiam ter ido fazer. A relação de Jack com os outros Guardiões se tornara bastante agradável, até mesmo com Bunnymund. Ainda assim tinha momentos em que os dois batiam de frente e começavam a discutir, mesmo que fosse por uma bobagem qualquer. Parecia que Jack realmente gostava de provocar o outro, ver seus olhos verdes queimando de raiva enquanto era retrucado, afinal o Coelho da Páscoa não deixava barato cada uma das brincadeiras e alfinetadas. Só esperava que não estivessem brigando, justamente algumas horas antes da virada do ano! Foi quando, ao passar por um corredor, pode ouvir a voz dos dois vindo de uma varanda e se aproximou, prestando atenção no que diziam.

– Jack, espera... Não acho que isso seja certo.

– Qual é, porque está com tanto receio? Vai ser rapidinho...

– Porque diabos você quer fazer isso afinal?

– Porque eu quero sentir com as minhas próprias mãos e fazer, pelo menos uma vez! – a voz do albino se exaltou – Vamos, me deixe pegar no seu que eu deixo você segurar o meu.

– Ok! Só... Cuidado.

Toothiana já havia se petrificado no corredor ouvindo aquele dialogo, pode sentir suas bochechas esquentarem rapidamente e seu coração tamborilou no peito. O que era aquela conversa? Estranho... Definitivamente estranho! A mente da Guardiã se povoava com possibilidades, uma mais pervertida que a outra e se recriminou por estar pensando nisso. Mas e se toda aquela hostilidade que ambos mostravam às vezes um pelo outro fosse uma mera forma de camuflar algo maior? Uma atração, uma paixão avassaladora? As fantasias da Fada faziam uma quentura percorrer seu corpo e só pioraram quando voltou a ouvir a voz dos dois:

– Nossa! É maior do que eu pensava... E grosso também. – Jack comentou, rindo baixinho em seguida.

– Segure direito... – Bunnymund resmungou, suspirando.

– Você também! Trate com muito carinho... – o tom zombador do albino estava presente – Bom, é agora! Um... Dois...

A Fada não podia mais suportar aquilo, seus olhos estavam arregalados e seu rosto estava completamente vermelho, além de sentir que enlouqueceria por tantos pensamentos inapropriados em sua cabeça. Precisava descobrir, precisava ver se estavam fazendo exatamente o que ela imaginava. Com a contagem de Jack, a Guardiã respirou fundo e tomou coragem para entrar na varanda, a fim de obter um flagrante! E quando ficou diante dos dois, a cena que encontrou foi... Jack na beirada da varanda segurando com firmeza o Bumerangue de Bunnymund e pronto para arremessá-lo enquanto o outro segurava o cajado do albino, apoiado em seus ombros. Os dois voltaram o rosto na direção dela imediatamente e Toothiana não sabia se ficava aliviada, decepcionada ou se escondia pela tamanha vergonha que sentia no momento.

– Thiana? Você está bem? Seu nariz está sangrando. – o Coelhão avisou assim que se aproximou um pouco da velha amiga.

– O-oh, não é nada! – ela correu a dizer, escondendo o rosto com as mãos e querendo sumir naquele instante – Eu só estava procurando vocês... O que estão fazendo?

– Eu consegui convencer esse cabeça dura a me deixar jogar o Bumerangue dele pelo menos uma vez! – Jack respondeu com um ar triunfante.

– Você não vai conseguir lançar direito e eu vou ter que ir lá embaixo buscá-lo! – revirou os olhos, girando o cajado do albino com uma das patas – Melhor: Você vai buscá-lo seja lá onde for parar.

– Deixa de ser chato e fique olhando!

Jack estava todo confiante de que poderia fazer um lançamento perfeito como Bunnymund costumava fazer com o objeto e voltou a se concentrar no que pretendia fazer, segurando com firmeza e mirando o horizonte até jogar o Bumerangue em seguida. Os outros dois observaram aquele lançamento com atenção e esperaram o retorno que não ocorreu, chegaram a ficar ali por dois minutos esperando e nada. Jack olhou para trás com um sorriso sem jeito e Bunnymund fechou a expressão, fazendo sinal para que o outro fosse procurar seu pertence. O albino pegou seu cajado de volta e prometeu que logo traria de volta o Bumerangue, voando rapidamente para o horizonte e enquanto isso, os outros dois voltaram para dentro.

Mais um pouco e tudo estava em seu devido lugar, North observou cada mínimo detalhe com muita satisfação e anunciou o jantar, os Yetis chegaram em fileira com varias bandejas, cada uma contendo um prato diferente. Jack retornou a tempo de ver a mesa sendo preparada por esses gigantes peludos e o cheiro da comida preencheu suas narinas, fazendo-o salivar. Não precisava comer realmente, mas como resistir aos excelentes dotes culinários dos Abomináveis Homens das Neves? Bunnymund observou seu Bumerangue com cuidado antes de se sentar para ter certeza de que estava intacto e Toothiana já estava mais tranquila, embora ainda sentisse um pouco de vergonha quando seu olhar se cruzava com o de Jack ou o de Bunnymund, então decidiu se concentrar no jantar.

Aquele foi um momento de descontração e diversão para todos, reunidos na mesa e apreciando o banquete que se concentrava em diversos pratos de vários cantos do mundo, afinal todos ali tinham a missão de levar alegria para todo o planeta e naturalmente apreciavam a cultura e a culinária de alguns países em especial. North se deliciava com as carnes, a Fada buscava os pratos mais exóticos, Bunnymund preferia os vegetarianos, Sandman estava mais interessado nos doces do que nos salgados e Jack pegava um pouco de tudo para experimentar. Os Yetis e Duendes também podiam se servir e assim todos ficariam devidamente alimentados e satisfeitos. Assim que terminaram de comer, North foi o primeiro a se levantar depois de um tempo e afrouxou um pouco a fivela de seu cinto, apontando para cima.

– Agora meus amigos, é hora de dançar!

Assim que essas palavras foram ditas e o braço de North abaixou, um dos Yetis ligou o rádio e uma musica animada começou a preencher o ambiente. Jack riu ao ver os Duendes serem os primeiros a se balançarem junto com North, os gigantes peludos foram os próximos de maneira mais discreta. Sandman fez óculos escuros surgirem sobre seus olhos e já começou com passos elaborados de dança em pleno ar, tendo os outros três Guardiões como espectadores já que ficaram na mesa. Mas isso não durou muito tempo, North queria ver todos dançando e os estimulou a isso, convencendo o albino primeiro a sair do lugar e acompanhar a elaborada dança de Sandman no ar, mesmo que num estilo mais livre.

– Coelhão, o que está esperando?! Use essas patas peludas e dance! – North cutucava o amigo.

– Eu não sou um pé de valsa e você sabe disso! – Bunnymund foi irônico e negou com a cabeça.

– E dai? Desde quando eu sou um dançarino nato? – repousando as mãos sobre a barriga, soltou a costumeira risada tão exagerada – Se você ainda se lembra, eu sou um guerreiro meu amigo... Mas nem por isso vou deixar de me divertir. – North se aproximou da fada e segurou sua mão – Me acompanha, Toothy?

– Ah North, e-eu... Eu não sei dançar.

– Bobagem! Seja meu par, pelo menos nessa música.

North piscou e a fez rir baixinho, mas antes que a Guardiã pudesse dizer mais alguma coisa, o maior a puxou para seguir com ele até a “pista” onde os Duendes e Yetis dançavam. Jack ria mais ainda enquanto observava de cima, vendo a Fada ser girada várias vezes e quase não tinha controle em seu corpo de tão empolgado que North estava ao dançar com ela, levando-a de lá pra cá por conta disso. De repente, pode ver diversas luzes surgirem ao redor, girando lentamente e deixando a oficina com cara de discoteca, então ergueu os olhos e pode ver que o globo de luz agora era iluminado diretamente pela lua, o que o fez sorrir. É, parece que até o Homem na Lua queria participar da festa de alguma maneira.

– Não vai mesmo dançar, Coelhão? – Jack não resistiu em perguntar assim que flutuou mais perto do Guardião, com o costumeiro sorriso provocativo.

– Não, você não vai ter esse gostinho. Vá implicar com o North ou pelo menos salve a Thiana dele. – devolveu com tranquilidade, mas sorriu da mesma forma que o outro.

– Qual é, North sabe o significado da palavra Diversão, todos aqui sabem! Só você não parece muito disposto a isso... Devo fazer algo sobre isso, já que este é meu cerne.

– E o que pretende fazer? – Bunnymund o desafiou, esperando para ver o que o rapaz faria.

– Fácil! – Jack levou uma das mãos aos lábios e jogou um beijo na direção do outro, nisso tendo se formado um floco de neve que bateu diretamente contra o focinho alheio, fazendo com que o Guardião abrisse seus olhos para as possibilidades divertidas ao seu redor e sentiu a mão do albino sobre a sua – Vem dançar comigo.

Bunnymund teria feito alguma resistência se o rapaz não tivesse aplicado seu jeitinho para convencê-lo, então acabou se levantando da cadeira e o seguiu até que estivessem entre os demais. Jack havia deixado seu cajado apoiado na mesa e assim entrelaçou seus dedos com os do outro, levando sua mão livre para as costas peludas e deu o primeiro passo para dançar. Bunnymund acabou acompanhando-o nos primeiros passos, mas depois decidiu se tornar o guia e como Jack era leve, o girava com facilidade e quase causava o mesmo efeito que a pobre Toothiana sofria com North. Felizmente o Guardião tentava ser mais cuidadoso com o albino e passou a se divertir com ele, isso poderia ser notado pelo sorriso de ambos: sem qualquer traço de maldade ou provocação. Estavam simplesmente felizes por dançarem juntos e tudo continuaria bem se Bunnymund não tivesse pisado em um duende sem querer e seu corpo pendeu pra frente, batendo a cabeça contra a de Jack.

– Ai! Vai com calma Coelhão, você é literalmente um cabeça dura... – o albino resmungou, afagando o local atingido com uma das mãos.

– Own, só eu? A sua é tão dura e fria quanto um Iceberg! – Bunnymund rebateu, fazendo o mesmo que o outro para tentar aliviar a dor – Eu sabia que isso não ia dar certo...

– Diz isso agora, mas estava adorando dançar comigo... Confesse Canguru, eu danço muito melhor que você.

– O que?! Em primeiro lugar, eu não sou Canguru... Em segundo lugar, quem estava guiando a dança afinal?

– Canguru desajeitado! – alfinetou o outro, simplesmente não conseguia resistir – Levou um tempo até você conseguir guiar, ou seja: eu sou melhor!

– Vai sonhando! – Bunnymund se empertigou e apontou para o Yeti que estava próximo ao rádio – Aumenta o volume ai camarada, eu vou destruir a pista de dança agora!

O Yeti acabou obedecendo e aumentou o volume, justamente começava uma musica mais agitada com uma batida eletrônica contagiante. Bunnymund foi para o meio da pista e os duendes se afastaram, até North e Toothiana pararam de dançar – para o alivio da Guardiã – para assistir o que o outro faria. Para alguém que dizia não ser um pé de valsa, Bunnymund começou a se mover muito bem, com movimentos soltos e acompanhando bem a musica, deixando até mesmo Jack boquiaberto. Quando ele encerrou seus passos, fez um gesto como se estivesse desafiando o albino e o mesmo entendeu o recado, buscando seu cajado antes de seguir para a pista e começar a “responder” ao chamado com movimentos igualmente bem feitos e com uma pegada de hip hop, já que andou observando alguns grupos de rua e achou um estilo bem interessante.

Os dois viraram a atração da noite, até Sandman parou para assistir e o Homem na Lua intensificou sua luz sobre o globo, querendo abrilhantar mais a performance dos dois. Haviam se contagiado pela música e deixavam seus corpos ser levados, surpreendendo a cada novo movimento e até se esqueceram de que estavam competindo em um determinado momento, apenas se divertindo. North se empolgou tanto que não resistiu em voltar a dançar também, querendo mostrar que não ficava muito atrás dos dois. Toothiana estava cansada demais para acompanhá-los, mas motivava cada um deles com elogios, urros e aplausos. A oficina tinha se transformado em uma boate temporariamente e com isso os Guardiões nem viram o tempo passar até que – em uma atitude extrema já que ninguém prestava atenção – Sandman desligou o rádio e chamou a atenção de todos para si. Sobre sua cabeça começaram a surgir fogos de artifício e o loiro apontou para o relógio, mostrando que faltava pouco para a virada do ano.

– Oh, estamos quase perdendo! – North exclamou com aflição, fazendo sinal para os Yetis – Rápido, tragam o champanhe, desliguem as luzes e abram as janelas!

– Champanhe é? Quanto estilo! – Jack brincou, voando para perto da janela. Os Yetis se dividiram para cumprir todas as tarefas – Acha que vamos conseguir ver alguns fogos de artifício daqui?

– Claro que sim! Eu mandei preparar um monte, estão esperando lá embaixo. – North contou, piscando e parecia tão animado que fez o albino se perguntar como ele conseguia ter tanta energia.

Logo cada um foi servido com uma taça de champanhe e alguns Yetis foram para o andar de baixo da oficina acender os fogos. Todos olhavam na direção da janela, fazendo a contagem regressiva e assim que o último número foi dito, os fogos de artifício foram soltos e preencheram os céus do Himalaia, decorando-o com diversas cores e formatos. Todos gritaram de alegria, brindando e tomando um bom gole do champanhe em seguida, comemorando aquele novo ano que se iniciava e no qual teriam que trabalhar juntos para manter a paz do mundo. Logo depois abraços foram trocados e desejos de felicidade, saúde e esperança, como boa parte do planeta deveria estar fazendo no momento e Toothiana teve seus ombros segurados por North, pressionando-a contra si.

– Mais um ano, Toothy... Temos tanto a fazer que as vezes penso que o tempo deveria parar por alguns instantes.

– Ora North, estamos tão acostumados a essa rotina... E pelo menos você tem a sorte de trabalhar uma vez por ano. – ela não conseguia deixar de ressaltar essa parte, mas sorriu e tocou gentilmente na face do maior – Vamos lidar com qualquer problema que aparecer. Juntos somos fortes, somos os Guardiões! Não há nada o que temer...

– De fato... Enquanto ficarmos juntos, nada de mal pode acontecer. – ele confirmou e deixou um beijo estalado na testa da fada enquanto apertava sua cintura com uma das mãos – Para você, minha querida Toothy, que este ano consiga os dentes mais lindos e branquinhos.

– North... – ela corou e acabou rindo baixinho, assentindo positivamente – E que você satisfaça os desejos das crianças mais uma vez.

Os dois pareciam absorvidos numa atmosfera diferente e aproveitando essa distração, Jack segurou o braço de Bunnymund e o puxou, sinalizando para acompanhá-lo. Curioso sobre o que o albino pretendia, acabou seguindo-o até uma janela mais afastada e finalmente fora solto, encarando o rapaz. Já ia perguntar o que ele pretendia, mas foi surpreendido quando a ponta do cajado de Jack passou por seu pescoço e o obrigou a se inclinar, sentindo sua boca ser coberta pelos lábios frios do albino. Seus olhos verdes se arregalaram e puderam ver, mesmo com a pouca luz, os cintilantes olhos azuis que o encaravam amorosamente enquanto o beijo simples e doce se estendia por alguns segundos. Quando foi encerrado, Jack se afastou um pouco e livrou o outro de seu cajado, abrindo um sorriso de derreter qualquer coração.

– Feliz Ano Novo, Coelhão.

– Uma parte de mim quer saber o que foi isso... – começou Bunnymund, tornando a encurtar o espaço entre os dois – A outra parte sabe exatamente, há muito tempo... Feliz Ano Novo, Jack.

Os dois voltaram a se beijar, suas silhuetas sendo iluminadas vez ou outra pelos clarões dos fogos e não se preocupavam em ser vistos naquele momento, o único que realmente observava os demais era Sandman, que em parte estava contente por ver todos tão bem e felizes, mas por outro lado se sentia um pouco triste por ser o único sozinho. Este pensamento não durou nem um minuto, pois em seguida sentiu um toque agradável em sua bochecha que o fez erguer os olhos. A luz da lua estava voltada em sua direção agora, fazendo-o sorrir e entender o recado. Não, não estava sozinho, nenhum deles ali estava... Agradeceu pelo gesto do Homem na Lua lhe lançando um beijo com a mão, que se transformou em uma borboleta de poeira do sonho e voou na direção do grande satélite natural da Terra. Todos teriam um ano incrível e continuariam a proteger todas as coisas em que acreditavam em prol do bem maior: o mundo, as crianças e o futuro que elas representavam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Happy New Year" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.