Minha História no Mundo Olimpiano escrita por Vencedora de Lesmas


Capítulo 1
Eu voltei!!!


Notas iniciais do capítulo

Começo falando de mim, já tentei faze-lo mas deu problema, o capítulo é maior. Agora ele está pronto. Uma volta meio .....er...... estranha pro Acampamento Meio-Sangue.



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  Desesperada, comecei a procurar meu Ipod na minha mochila. Por fim, achei-o embaixo de um sanduíche velho, coloquei o fone e selecionei a música New Divide do Linkin Park, apertei o play para acalmar meu ânimos. Estava ao lado de Argus no banco da frente, dentro da van do acampamento. Quíron mandou ele vir me buscar com os meio-sangues que eu estava escoltando, eu os encontrei por acaso, e não podia abandoná-los... Não conseguia conter minha felicidade, após anos estaria voltando para o lugar que eu mais gosto na terra, iria rever meu amigos, Luke, Charlie, meu namorado Lee, os Stoll, Annabeth, provocaria Clarisse e o Dionísio.

  -Falta muito?- perguntei parecendo uma criancinha

 Argus balançou negativamente a cabeça, o que fez um sorriso se apoderar dos meus lábios. Atrás de nós, as sete crianças faziam uma algazarra. Em outra ocasião, eu me viraria e colocaria ordem nas coisas, mas na hora não via motivo para isso.

  Opa, melhor eu me apresentar primeiro, meu nome é Andressa Bronze, sim, bronze mesmo, o tipo de metal. Com isso já dá para saber quem é o meu pai, né? Sou a única menina do Chalé 9 mas nem ligo em viver com seis caras que espalham as ferramentas por aí, normalmente sou eu quem mais larga as coisas. Tenho 18 anos, vou começar a faculdade esse ano, vou fazer curso de ciências, história e construção robótica. Sou alta, um pouco manca, tenho cabelos castanhos com mexas de cobre e olhos da mesma cor, não sei se sou bonita ou feia, não dou a mínima. Gosto de ficar desenhando coisas improváveis e depois construí-las com metal, ou simplesmente ouvir música, assistir Discovery Channel, The Big Bang Theory ou a MTV. Sou uma dos poucos meio-sangues que tem uma relação mais próxima com os deuses, já lhes prestei favores, somente para os que eu gosto como Hermes, Atena, Héstia, Ártemis e Apolo. Não sou o que você poderia chamar de normal. Eu tenho vários gostos incomuns, não vou falar sobre eles agora, okay? vou voltar para a história.

  Comecei a imaginar como estariam os campos de morango, se teríamos campistas novos. Uma crise de nostalgia me atacou. Tinha uma lembrança remota do cheiro dos morangos, do som das flautas dos sátiros e das espadas brandindo dentro da arena, ou até mesmo os sons vibrantes das cordas dos arcos depois de disparar um flecha. Como eu adorava aquilo!!!

   Após algumas músicas avistei ao longe o monte onde estava a árvore de Thalia, que por "piedade" de Zeus foi transformada num pinheiro. Mexi distraidamente nos botões do aparelho, The Kids Aren't Alright começou a tocar, minha boca se movimentava conforme a letra, não tive coragem de cantar alto, não queria assustar os outros habitantes do carro.  Contava os segundos.

  Quando o carro finalmente parou achei que havia se passado uma eternidade, me "joguei" para fora e disparei colina a cima, só deu tempo de ouvir um "Ei, não vai nos esperar ...-". Meu coração acelerou o ritmo enquanto eu subia , desajeitada,  o morro que estava a minutos da minha felicidade. A árvore tornou-se mais nitida, inclusive o que estava enrolado nela. "Enrolado"? Mas o que diabos era aquilo?!

  Parei quando cheguei ao topo, aquilo que estva enrolado em Thalia era um dragão. Não hesitei. Comecei a andar em direção á ele, o anel que estva em meu polegar deslizou até a palma da minha mão, e foi se alongando até eu me deparar com minha espada. O bronze celestial brilhou em contato com o sol. Um bom presságio, significaria que Apolo me ajudaria em acabar com o animal.  Juntei meus punhos em torno no cabo, e levantei a arma acima da cabeça. Usaria "A Guarda do Falcão" para corta-lo a cabeça e terminar o serviço.

   Meus batimentos estavam exaltados e loucos, fora isso, o único som audivel era o de minhas botas de ferro, presente do papai. A cada passo, estavamos mais perto. Só agora ele pareceu ter notado minha presença, ergueu a cabeça e começou a sibilar. A distância de alguns metros resumiu-se a apenas 1. Nossos olhos se encontraram e eu parei. Não consegui dar nem mais um passo. Abaixei os braços e a espada virou anel novamente, fixando-se no meu polegar. Me acocorei e fiquei observando-o, igulamente como ele fazia.

  Inclinei levemente minha cabeça para a esquerda, o dragão imitou-me, eu sorri. Movimentei minha cabeça para o lado oposto, e ele repetiu o movimento, eu ri. Me levantei, estendendo a mão, ele reagiu  ao meu ato e esticou o pescoço, acareciei de leve a nuca dele. Senti remorso por "tentar" matá-lo. Corri os olhos pelo acampamento, e pareceu que eu havia recebido um soco na boca do estomâgo; no centro do pátio tinha uma rachadura. Meu corpo endureceu de pavor. Em primeiro lugar, porque um dragão estava guardando a árvore de Thalia? e por qual inferno aquela ferida no pátio?! A criaturinha lambeu a palma da minha mão, dei-lhe uma última esfregada atrás da cabeça e disparei em direção á Casa Grande.

  Uma imensa dor incheu minha perna esquerda, senti um liquido quente acumular-se em minha batata-da-perna. Precisava falar com Quíron, não deixaria que uma dor insana me parasse.

   Passei assoviando pelos campistas que as vezes soltavam uns "Ei"" ou " Ela não tinha morrido?!", ignorei-os e me deparei com a fogueira, ao lado dela tinha uma menina de aparentes 8 anos.  Sorri e acenei para Lady Héstia, ela retribuiu o sorriso e acentiu para mim. Virei o rosto e, afobadamente, continuei correndo até a Casa Grande.

    Quase dei de cara com a porta, quase. Abri com um estrondo, e entrei abruptamente. Dionisio estava sentado na frente de uma mesa com cartas de pinochle na sua frente, não pareceu ter ouvido minha chegada até eu me apoiar na mesinha.

   -Oh! Não é que ela está viva mesmo?! Ah, seria uma pena Agélica Froozen, você é tão ......... útil para esse acampamento.

   -Cara do vinho, cadê o Quíron?

  -Ah, você é tão gentil, principalmente quando me chama ass...-

  -ONDE ESTÁ QUÍRON? repeti, interrompendo-o. 

  -Arco e flecha - grunhiu o deus e fez aparecer uma Diet Coke com um aceno de mão.

   - Obrigada, sr. D - minha voz estava cheia de sarcasmo, enfiei as mãos nos bolsos. Sorri maliciosamente quando encontrei-o. - Bom, já vou indo, espero que tenha sorte no pinochle - falei ainda sarcasticamente e coloquei, discretamente, o mentos dentro da lata de refrigerante. 

  Disparei porta afora, mas ainda á tempo de ouvir um berro de raiva. Meus olhos começaram a embassar, maldita dor! Tropecei várias vezes nos meu próprios pés, ser manca era uma tremenda desvantagem em situações assim. Pisquei com força para limpar minha visão, um erro. Trombei com algo que parecia o dobro do meu tamanho, caí ao chão.

  -Ei! OLha por onde anda seu...-

  -Você esta bem, minha querida? falou uma voz conhecida.

  Levantei os olhos e consegui destinguir Quíron olhando pra mim.

  - Q-Quíron?! Graças aos deuses!!!

  - Perdão. Se machucou? - perguntou o centauro enquanto me ajuda a levantar e me puxava para mim me apoiar em seu dorso. Abracei com força a parte humana dele, o mestre retribuiu meu abraço.

   - Não.......Quíron, o qu-que aconteceu aqui?!

   - Venha, vamos falar sobre isso no seu chalé, você precisa descansar e tem uitas coisas que você quer saber, infelizmente não irão lhe agradar. 

 

     Meu corpo perambulava pela floresta, embora minha mente não estivesse ali. As palavras de Quíron ainda soavam em meus ouvidos. Lágrimas rolavam pelo meu rosto, mas eu nem soluçava. o acampamento tinha sido atacado, Charlie estava morto, Luke havia morrido para parar Cronos, que com sua ajuda se reergueu, Lee estava morto, o Labirinto de Dédalo foi destruído, o inventor morreu, um tal de Percy Jackson salvou o mundo e o Olimpo, Thalia deixou de ser árvore por causa do Velocino de Ouro e agora lutava ao lado das caçadoras, Pã se dissdipou em fumaça...... o resto você que já leu o livro já sabe. Abaixei os olhos para o relógio, já eram  12:45 pm, mais lágrimas correram. Sentei-me no punhi de Zeus, eu nem sabia como tinha chegado ali.

  Estava absorta em meu choro silencioso até que um barulho fez-me despertar. A folhagem se balançava de modo anormal, me levantei de um pulo. Um vulto , ENORME, negro saltou por dentro das árvores e caiu em cima de mim. Minhas costas encontraram o chão com dor, meus pulmões foram esmagados e um liquido quente começou a espirar da minha boca e do meu nariz. Alguma coisa bem grande tinha  me imobilizado. 


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Notas finais do capítulo

Reviews!!! Esclarecendo: sei que a Andressa chorou muito agora, mas ela NÃO É EMO! Obrigada por ler.