Um mês.

Dois meses.

Dois meses morando em Paris com Jack.Eu moro em um enorme apartamento com ele.Desde que vim para cá, ele age como se nunca tivéssemos nós separados e nunca existisse Edward, ele não fala nada sobre ele.Ele me leva para jantar todos os dias depois que ele chega do seu trabalho, me leva para visitar lugares lindo, belíssimos na verdade, mas nada me chama atenção, quando olho para o sol, penso em Edward, como ele iluminava a minha vida, em que poucos dias ele virou á razão de sorrir todos os dias.

Estou estudando em uma universidade aqui em Paris, ela é boa, mas estou tento aula de Francês, não sei muito falar Francês.Minha mãe manda todos os meses dinheiro para mim em uma conta só minha.Dói-me olhar em meu celular é ver as fotos de Edward, o seu sorriso e seu enorme charme, sinto saudades das suas brincadeiras, dele ser tão convencido e de ter ele todas as noites com seus braços em volta de mim, me deixando tão leve e em casa, seus braços são minha casa, ele é minha casa.

Na faculdade, eu não tenho amigos, não por falta de pessoas tentando se aproximar de mim, apenas porque eu não quero, eu me sinto morta por dentro, como se quando deixei minha família e Edward, tudo morreu dentro de mim.Estou literalmente morta.Todo o dia Jack vem me busca na faculdade e me traz, sempre atencioso e simpático, tentando ter paciência comigo.Fico a maior parte do meu dia sozinha, tranca no apartamento olhando Tv. Já tentei ligar para Edward milhares e milhares de vezes, mas ele nunca me atende, talvez minha mãe tenha feito ele trocar de celular.

Como sempre as nove, Jack chega em casa e eu já estou arrumada.Ele dessa vez quer me levar num restaurante Japonês famoso aqui nessa região, eu topei, não tinha nada á perder mesmo.O caminho até o restaurante é agitado, como sempre, Jack sem parar de falar e eu apenas concordo sem menos ligar o que ele fala.O restaurante é pequeno, mas parece bem movimentado, vário carro estacionado ao seu redor. É um pequeno prédio de dois andares,com lâmpadas chinesas enfeitando,junto com outras coisa que ficam brilhando em volta do prédio,bem chamativo ,eu acho.

–Mesa para dois –A voz grossa de Jack me tira dos meus pensamentos, me fazendo notar que já estamos dentro do restaurante.Ele até que é grande, com varias mesas espalhadas, com pequenas lâmpadas longas, que quase tocam a mesa, mesa e a cadeira são feitas de madeiras, mas pintadas de vinho, dando um ar mais romântico ao local.

–Me acompanhem –A recepcionista pede, nós fazendo a seguir.Jack pega minha mão, entrelaçando com a dele, mas eu escapo da suas mãos, fazendo ele me olhar, mas deixar para lá isso.

Sentamos quietos na mesa e logo aparece um garçom, seus traços são japoneses, seus olhos bem puxados.

–O que desejam? –Ele pergunta com uma pronuncia estranha, ele deve estar acedendo a falar inglês ainda.

–Uhhum, não sei, você escolhe, Jack –Respondo olhando para o garçom, que olha para Jack esperando uma resposta.

–Quero tudo! –Jack diz abrindo um enorme sorriso infantil –E mais dois sucos naturais de laranja.

–Claro, senhor –O garçom concordo anotando em seu bloco –Em alguns minutos sua comida estará aqui!

Jack concorda com á cabeça, voltando sua atenção para mim.

–É bonito aqui, não é?- Jack pergunta sem tirar seus olhos de mim.

–Muito bonito, parece tão romântico –Comento desviando do seu olhar persistente.

–Sim.Como anda o seu Francês?

–Ta melhorando –Respondo forçando um sorriso á ele.

–Que bom você é inteligente, Swan –Ele me elogia, mas a única coisa que penso é em todas as vezes que Edward me chamou assim, fazendo meu coração saltar do meu peito.

–Não me chame mais assim –Peço ríspida, olhando pras minhas próprias mãos.

–Você tem que o esquecer, se permitir esquecer –Jack comenta se referindo á Edward –Você sabe que sempre vou esperar por você!

–Eu o amo e não quero o esquecer –Digo sentindo meu coração apertar em meu peito, como se alguém tivesse o esmagando.

–Lá vem nossa comida, uhhum, comeremos muito hoje –Jack sussurra animada, mudando de assunto, ele olha pra uns cinco homens vindo com bandejas em nossa direção.Ele arrumam todos os pratos em nossa mesa, com atenção e em seguida saem em silencio.Tem até que são bonitas as comidas, mas eu foco numaparece umas minhocas, bem realista, mas o problema que o bicho se mexa. É MICNHOCA DE VERDADE!

Que nojo!

Sinto toda á comida que comi hoje voltando por cima, viro meu rosto, abrindo minha boca, vomito o chão do restaurante, sai a minha comida toda por minha boca sem parar mais.Jack aparece ao meu lado, segurando meu cabelo.Assim que paro de vomitar, ele limpa minha boca, ainda zonza, ele me pega em seus braços me abraçando, me corpo está todo molhe, meus olhos ficam pesados e eu caiu no sono, em seus braços.

(...)

Acordo sentindo o cheiro forte de álcool no ambiente, abro meus olhos notando que estou num cômodo todo branco, estou num hospital, estou em uma maca, coberta pelos cobertores grossos, tem coisas ficadas em meus braços, incomoda um pouco, mas não dói, olho para lado vejo Jack e uma doutora, eu acho, no lado de fora do cômodo onde estou, dá para ver graças á uma parede toda de vidro.Jack olha para mim e assim que nota que estou acordada, ele corre para dentro do cômodo, sendo seguido pela doutora, ele pega minha mão, á beijando.

–Estava tão preocupado com você, amor –Jack diz com tristeza em sua voz –Afinal doutora o que ela tem?

–Acho que á mamãe, devia estar acordada para eu contar essa grande noticia –Ela diz com suas voz cheia de alegria.

–Mamãe?! –Eu e Jack repetimos juntos assustados.

–Sim, você está grávida, com dois meses –Ela diz se aproximando de mim e tocando meu ventre -Esse pequeno ser dentro de você, ele está bem, vomitar é normal!

–Eu to grávida! –Repito, tentando me sentar, a doutora e Jack me ajudam, pondo um travesseiro em minhas costas –Edward!

–Pode-nos deixar uns momentos sozinhos? –Jack pergunta a doutora.Ela acedeu com a cabeça, saindo do cômodo –Eu vou assumir, Bells, não se preocupe!

–Jack!-Sussurro baixo, tocando meu ventre, onde cresce um ser meu e de Edward.Abro um sorriso enorme –Nada ira nos separar agora.

–O que? –Jack pergunta confuso, franzindo sua testa –Deixa pra lá.Eu vou cuidar de vocês dois!

–Jack –Falo alto e firme, olhando em seus olhos –Eu sei como é ruim não ter um pai ao seu lado, eu agradeço você querendo cuidar de nós, mas esse pequeno ser dentro de mim, merece conhecer seu pai de sangue, crescer com ele.

–Nada irá mudar isso, não é?

–Você me conhece mesmo em! –Sorriu á ele, ainda com minhas mãos em minha barriga –Vou voltar para casa hoje mesmo.

–Sei que você estava infeliz aqui e está na hora de eu deixar você ir –Jack afirma olhando para o chão –Mas eu sempre ire te amar!

–Obrigado por me amar!