Servos e Humanos escrita por Ed Henrique


Capítulo 12
Ameaça eminente


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu nekos. Capítulo grandinho, mas foi muito necessário – muito mesmo. Ainda o dividi, porque ele todo deu 5000 palavras, então espero a compreensão de todos, pois está acabando...



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Atena (Shizune): É a deusa da sabedoria, imbatível na guerra, nem mesmo Ares lhe era páreo, pois, enquanto este só prezava a guerra violenta e sanguinária, Atena era extremamente estratégica. Filha de Zeus com a primeira mulher dele, Métis. Quando Zeus recebeu a notícia de que Métis estava grávida, ficou com medo de que seu filho o destronasse, como aconteceu com seu pai e seu avô. Carrega uma lança e um escudo chamado Égide e seu símbolo é a mais sábia das aves, a coruja.



25/05/2015, uma semana depois.

Parado ali, ajoelhado, estava com a cabeça baixa, sinal de respeito para com sua deusa. Poucos tinham a oportunidade de vê-la pessoalmente, apenas quando ela aparecia para seus Servos em raras ocasiões, ou para seus Servos de maior nível, seus Cavalheiros. Estar ali se devia a dois fatos: o primeiro ser quem é, e o segundo, por seu pai ser o homem de mais alto nível, um Akatsuki da deusa e líder de todos os Servos dela.

Já vira desenhos do país onde estava que retratavam a história da deusa, mas mal sabiam eles que estavam em parte errados. Os desenhos a retratavam como uma mulher frágil e dependente demais de seus Cavaleiros, o que não era verdade. Os humanos pareciam ter esquecido que ela era mais estratégica do que o próprio deus da guerra, que por causa dela, Medusa havia se transformado no que era hoje.

— Levante a cabeça, meu Servo. – disse e o garoto a olhou. Sua pele era branca, cabelos negros, mediana e olhos pretos. Próximo a si, um homem branco, alto, cabelo moreno preso em um coque, e olhos castanhos escuros.

— Senhora. – falou.

— Eu prevejo um mal onde você habita. O perigo se aproxima da cidade chamada Tokyo, e como meu Servo, gostaria de pedir que lutasse para proteger sua nova casa.

— Minha casa é aqui, no Santuário. – disse. – E a senhora não precisa me fazer pedidos, senhora Atena. Eu sou Servo, vivo para servi-la.

— Sua lealdade é admirável, pena que seja jovem, ou poderia lutar ao nosso lado contra o mal que é Hades. – disse o homem.

— Fico feliz de poder ajudá-los daqui.

— Então não acha que está na hora de levar sua Armadura? – apontou seu cajado para a mesma, e o garoto a olhou.

Servos e Humanos –

— Onde será que eles estão? – perguntou Sakura, impaciente. Era segunda, então era dia de aula, mas o recreio já havia chegado. – Eles deveriam ter voltado na sexta.

— Não adianta nada ficar preocupado. – disse Tenten.

— Por falar nisso, onde todo mundo foi mesmo? – perguntou Shikamaru. – De repente essa mesa ficou maior.

— O pessoal já deve estar voltando. – falou Hinata, não respondendo a pergunta.

— É, daqui a poucos eles aparecem. – Ino falou.

— Quem? – a voz de Naruto chamou a atenção dos cinco à mesa.

— Naruto. – Hinata se levantou, indo até ele. Sakura fez o mesmo, indo para seu namorado, assim como Tenten.

— Vocês demoraram. – disse Tenten.

— Desculpa, amor, é que minha avó estava muito mal, quase morreu, coitada. – pior mentira do mundo.

— Não vai levantar nem pra falar comigo? – perguntou Temari.

— Oi. – disse ele.

— Acho que pior do que eu estar sozinho, é você gostar de uma pessoa como ele, Temari. – falou o moreno mais pálido.

— Sai, se falar demais eu te quebro! – ameaçou a loira, indo se sentar, como os outros. – E aí, Ino, cadê o Gaara?

— Não conto a vocês, – Sakura se sentou – assim que o Gaara se livrou da concorrência, e eu estou falando de vocês dois, – olhou para o namorado e o loiro – no fundo ele torceu para a gente ficar juntos,

— Sakura ficou mais falante? – perguntou Sai, recebendo um olhar fuzilador da garota.

— Continua, amor. – pediu Sasuke.

— O Gaara está investindo mais na Ino. – disse.

— Não tem nada a ver. – falou a loira.

— Claro que tem, ele até deu uma flor para ela. – a Hyuuga falou.

— É só uma flor, não significa nada! – disse ela.

— Eu acho que ele te ouviu! – Neji apontou com a cabeça, e Gaara estava andando na direção contrária a deles.

— A culpa é de vocês. – acusou, levantando e indo atrás deles. – Gaara.

— Uma semana fora e a Ino se apaixona pelo Gaara? – perguntou o loiro.

— O mundo é pequeno. – disse Shikamaru.

— Nem tanto quanto eu queria. – acrescentou Temari

— Gaara, espera. – pediu, alcançando-o.

— O quê? Veio rir de mim e da minha tentativa de te agradar? – perguntou, virando-se para ela. – Se for, não se preocupe, eu não o faço mais.

— Eu...

— Fala, Yamanaka. – falou. Sem saber o que fazer, não conseguiu formular as palavras em sua cabeça. Optou por assoprá-lo.

— O que está fazendo? – colocou a mão na frente do rosto.

— Não funcionou? – pensou. Não tinha como um humano resistir a ser encantado por si, a menos que estivesse amando alguém, porém, até os semideuses teriam dificuldade para sair ou serem pegos no encanto, quem dirá um humano.

Sua cabeça pareceu perceber do que se tratava.

Era isso. Era um pouco estranho, mas era isso. Gaara a amava, e por isso resistira a seu poder de Cúpido e não podia se apaixonar por si. Nossa, era estranho mesmo.

— É que...

— Nada, como pensei. – virou-se, já voltando a andar.

— Eu vim te chamar para sair! – disse de uma vez, sem pensar até, mas não se arrependera, mesmo que estivesse dando falsas esperanças para ele. O garoto parara, não acreditando no que ouvira, e olhou para ela. – Uma garota precisa chamar um garoto para sair duas vezes para ele dizer “sim”?

Servos e Humanos –

— Ainda não acredito que vou sair com o Gaara. – disse Ino. Já eram três e meia, a loira ficara na fraternidade junto das amigas, assim dali ela e o ruivo já saíam.

— Finalmente alguém tomou uma atitude! – falou Sakura.

— Mas você sabe que eu sou casada, né?

— Esquece isso e se diverte.

— Hinata falando isso? – perguntou Temari, rindo.

— Não pera, você é casada? – Tenten, a única dali que não era um Serva, perguntou.

— É meio complicado, mas eu estou em... união, vamos dizer assim. – explicou.

— Mas é a mesma coisa que nada, então você está linda e vai sair com o Gaara e se divertir!

— Pronta. – Hinata saiu de perto dela, assim como as outras, dando passagem para a garota se olhar no espelho. Só estava indo para um encontro, mas precisara de quatro pessoas diferentes para arrumá-la.

Ino usava uma roupa simples, uma saía rosa, camisa branca com poucos detalhes, salto rosa e um par de brincos de ouro que ganhara de presente da sogra.

— Eu estou... linda. – disse, admirada. Não saía muito, na verdade, só saíra para baladas e coisas do tipo, pois casara muito jovem com o Cúpido.

— Vai logo. – Temari começou a empurrá-la. – Não vá fazer o garoto te esperar no primeiro encontro.

As garotas saíram do quarto e foram até a escada, onde Gaara já esperava a garota lá embaixo, junto com os outros garotos. Vestia uma camisa vermelha, calça cumprida azul escura e tênis preto. Ela desceu o lance de escada e parou em frente ao garoto, olhando-o de cima abaixo, como ele.

— Você está... – disseram juntos – lindo/linda!

— É tão bom ver as crianças crescendo. – Temari fingiu secar uma lágrima.

— Bom, divertam-se e voltem para a casa antes das onze. – disse Sasuke, os conduzindo para fora.

— E não façam nada que seus amigos aqui não fariam! – Sakura acenou para eles e o namorado fechou a porta.

— E aí, alguém topa fazer alguma coisa? – perguntou Naruto.

— Eu e as meninas vamos sair. – avisou Hinata.

— Então vamos? – Sasuke perguntou.

— Vocês não vão. – disse Temari. – Só nós, meninas.

— Por quê? – o loiro estranhou.

— Porque hoje é a noite das meninas. – avisou Sakura.

— É, mas eu vou ficar com meu namorado porque uma semana já foi demais. Ele saiu e quando voltar nós saímos juntos! – disse Tenten.

— Então eu vou... Vai fazer o que, dobe?

— Vou estudar, fazer o quê. Uma semana sem matéria. – deu de ombros.

— Eu não vou estudar mesmo. Vou andar por aí, fui. – disse.

Cada um foi para seu canto, se dispersando. Mesmo que fosse segunda, inicio de semana, todos pareciam animados, afinal os namorados delas haviam voltado de uma semana fora, é tempo demais para um relacionamento suportar sem beijos ou paparicações.

Servos e Humanos –

Entrou em posição, parando de frente para os inimigos. Eram muitos, mas eram fracos. Ou melhor dizer que eram fracos, mas eram muitos? Bom, os derrotaria e depois iria até sua namorada.

— Cara, se eu furar ela não vai ficar nada feliz. – disse, iniciando o ataque.

Servos e Humanos –

Ainda era cedo, nove horas da noite, mas o encontro já havia acabado. Quatro horas de encontro, a loira vira filme, comera, até ganhara um bichinho nas máquinas – que cafona, coisa de filme, mas gostara.

Agora ambos andavam juntos rumando a casa de um deles. Estavam próximos, mas não estavam de mãos dadas. Por mais que tivesse uma vontade grande de fazê-lo. Era estranho pensar que poderia estar agora, voando por aí acertando um casal, que no caso seria si mesma.

Já Gaara, estava feliz, e lutando para não corar. Gostava da loira fazia o que, um pouco mais de um ano? E agora iam juntos para casa após um encontro, bem-sucedido – diferente dos de certo loiro e perolada que acabaram com eles caindo do shopping. Bom, Gaara não era um Servo, então tudo estava ótimo e perfeito. Vira um filme junto dela, a fizera sorrir e até percebera que ela corara, um bom sinal. Era errado já pensar no próximo? Não!

— Eu te deixo em casa e... – vendo que a loira tropeçaria e iria de cara no chão, segurou-a. – Opa, essa foi por pouco. – sendo segurada por seus braços, se perguntava como caiu em um momento clichê daqueles. – Já disse o quanto é bonita? – perguntou, chegando o rosto mais próximo do dela. Tão próximo que suas respirações eram sentidas pelo outro.

— Você não pode me beijar. – falou baixo, mas audível, mesmo não sendo isso que queria dizer.

— Não posso ou você não quer? – perguntou, retirando a franja dela do lugar, podendo ter a visão completa de seu rosto.

— Se me beijar você se apaixonará por mim!

— Boba, eu já estou apaixonado! – tomou os lábios dela em um beijo, que logo foi correspondido. Sempre tivera vontade de fazer aquilo, de beijá-la. Sentir os lábios da loira juntos aos seus. Beijando-a, realmente parecia mágica. Um beijo tão bom que o prazer era maior do que o de um simples beijo, era como se ela fosse uma fada, pois era linda demais para uma bruxa, e o estivesse hipnotizando com aqueles lábios. – Quem é você, Ino? Uma espécie de anja? – perguntou após se afastar dela, mas ainda manter suas testas coladas.

— Não, eu... – não chegou a terminar a fala quando sentiu uma barreira sendo posta. Sua marca, mesmo escondida, deveria ter lhe avisado sobre o monstro, mas se não avisara era sinal de que ele estava longe ainda, mas precisava levar Gaara para fora da barreira, mesmo que tivesse que carregá-lo.

— Ino? – a garota o olhou atordoada. Não era possível que ele estivesse se movendo. Todo humano ficava congelado dentro da barreira, sem exceções. Sabia que Gaara não era um Servo, nem mesmo no caso de Hinata, pois senão teria sido congelado também. – Ino. – o ruivo puxou-a para trás, olhando para algo na escuridão. Não conseguia ver direito, mas parecia um animal raivoso. – Temos que sair daqui. – a loira conseguiu ver que se tratava de um monstro, que não estava longe, afinal. Gaara deu um passo para trás consigo, mas o barulho de algo ali chamou sua atenção. Estavam cercados por monstros.

— Tipo lobo. – pensou a loira.

— Ino, eu você chamar a atenção deles, então aproveite para correr! – o garoto ficou na frente dela com os braços abertos.

— Está maluco? Não pode derrotar essas coisas!

— São lobos, são idiotas e me seguirão se eu correr, então você vai ter uma chance! – disse, e ela lembrara-se que o garoto não sabia sobre monstros e outras coisas.

— Gaara. – pediu.

— Eu não vou mudar de ideia, Ino. Depois de um ano falei que era apaixonado por você, não a deixarei morrer! – disse, convicto.

— Você é um amor. – falou, ficando na frente dele. – E acho que foi o primeiro a fazer a Cúpida se apaixonar! – Dionísio estava certo, afinal, e, com certeza, estava no mínimo sorrindo vendo a cena.

— Cúpida? – a mão direita da loira emitiu um brilho, fazendo a marca aparecer. Dizendo algo que ele não entendeu, seu corpo foi o próximo a brilhar, emitindo um brilho rosa lindo, acompanhado de uma fragrância gostosa de rosas. Seu cabelo foi para trás do corpo, ficando preso em um rabo de cavalo. Sua roupa mudara. Ficara branca com detalhes em rosa, colada ao corpo e parecia uma só, porém, o mais surpreendente para o garoto foi ver que um par de asas brancas cresceram nas costas dela, para logo em seguida quatro panos azuis aparecerem em sua cintura e movimentarem-se graciosamente. – Que linda. – sussurrou.

— Como eu ia dizer, eu sou a Cúpido. – olhou para trás, sorrindo para ele. O lobo fez menção de atacá-la, mas ela apenas moveu sua mão, fazendo todos sentarem. – Depois eu te explico melhor, agora preciso falar com os outros.

Servos e Humanos –

Enquanto andava pelas ruas, voltando de seu “passeio noturno”, ia para sua fraternidade, sem ânimo nenhum. Pensou por um momento em seguir Sakura e saber o que ela estava tramando para não querer que os meninos fossem, mas Temari o perceberia e estaria em apuros. Por isso apenas andou um pouco pela cidade, matar as saudades. Parecia até que já podia chamar aquele lugar de casa.

Abriu um pequeno sorriso, talvez fosse só por ter encontrado alguém por quem se apaixonou.

Parou assim que sentiu uma barreira, ficando em alerta para poder procurar onde poderia estar o monstro. O barulho de um rosnado foi ouvido e sabia o que significava: tipo lobo. Pela sua marca, classe B.

— Vai ser... – virou-se, não vendo um, mas vários. – Tantos? – estranhou. – Bom, continua sendo fácil. – mudou suas roupas. Viu algo com o canto do olho, e quando se virou, viu um dos animais de Sai destruir um lobo.

— Posso me juntar a festa? – perguntou do alto de uma casa.

— Fico te devendo! – voltou a prestar atenção em sua frente.

— Eu irei cobrar! – disse.

Servos e Humanos –

Enquanto abria a porta de casa, viu alguns lobos parados do outro lado da rua. Não sabia o motivo de uma barreira ter sido levantada e não ver nenhum Servo, mas não importava, não lhe atacariam...

Um dos lobos avançou em sua direção, mas uma de suas cobras saiu do capuz, abaixando-o, e bateu no animal, jogando-o para longe.

— Por isso que acho que monstros são idiotas. – revirou os olhos, fechando a porta de casa e trancando-a. Seguiu para onde sua intuição mandava, enquanto os monstros tentavam atacá-lo, mas os ignorava, suas cobras cuidariam deles.

Servos e Humanos –

— Que bichos insignificantes. – disse, rosnando. – Vamos mostrar para eles como cachorros de verdade lutam!

— Au.

Servos e Humanos –

Saindo de mais uma loja, as três garotas andavam juntas pelas ruas, rindo, afinal, acabaram de gastar dinheiro em roupas, que tipo de garota não gostava?

Porém, suas compras foram interrompidas assim que as três puderam sentir uma barreira ser erguida. Temari ficara em alerta, enquanto andava junto delas. Se uma barreira havia sido erguida, algum Servo estaria lutando, então não precisava intervir. Ou foi o que achou. Um lobo saíra de uma rua e parara na frente dela, para logo depois mais aparecerem.

— Temari. – falou Sakura. A roupa da garota mudara, ficando com as roupas de luta.

— Não saíam de trás de mim! – disse, invocando sua arma.

Servos e Humanos –

— A soma de Seno e Tangente é... é – virou a folha, procurando a fórmula de como fazê-la. Não estava nada fácil estudar matemática. – 150. – assim que falou, sentiu uma barreira ser levantada, então apressou-se para mudar de roupa e invocar o mapa. Se houvesse um monstro perto da casa teria que fazer algo antes que ele atacasse seus amigos que ficaram.

Saiu do quarto, dando de cara com Tenten na escada, e parou imediatamente assim que a viu.

— Naruto? – a garota o chamou.

— Tenten, você também é uma Serva? – perguntou, indo até ela.

— Serva? Serva de quem? – perguntou. – E que roupas engraçadas são essa? Está fazendo cosplay?

— Claro que não, mas importante que isso, – pegou as mãos dela, procurando uma marca – como está se mexendo?

— Não estou te entendo.

— Mas importante, vá pro seu quarto e não saía! – disse.

— Não estou entendo nada. – falou. – Me explica o que está acontecendo, agora. – o loiro revirou os olhos, Tenten agindo brutalmente era horrível.

— Vem. – puxou-a e a arrastou até o quarto. – Resumidamente, você está em perigo, o resto da casa está congelado e tem um monstro lá fora querendo destruir humanos, ou seja, preciso ir e quero que fique aqui.

— Se tem algum monstro lá fora, – disse sem acreditar – então eu posso lutar.

— Sério?

— Naruto, – a garota levantou a cama – eu aprendi autodefesa com doze anos. – o garoto se surpreendeu com a quantidade de armas brancas embaixo da cama dela.

— Você é o que, Serva de Ares? – perguntou, tentando pegar uma das armas e levando um tapa na mão.

— Ninguém toca nos meus bebês! – falou.

— Olha, procura um livro da Hinata que fala sobre mitologia grega. – disse. – E me empresta esse bastão aí. – apontou, indo pegar lentamente.

Alguém está me ouvindo?— perguntou a voz vinda da marca do loiro.

— Ino? – Tenten olhou ao redor.

— É um telefone dos Servos. – explicou o loiro. – Estou te ouvindo, Ino.

Eu também!— outras vozes saíram da marca.

— Como está fazendo isso? Só Servos do mesmo deus podem se comunicar pela marca. – falou o loiro.

Exceção, lembra?— perguntou. – Mais importante do que isso, eu estou com o Gaara e fomos atacados por uns lobos de classe B.

— Eu estou com a Tenten e ela está se mexendo. – disse o loiro.

O Gaara também.

Como isso é possível, Ino?— perguntou Temari.

Eu andei pesquisando e descobri que se você tem alguma relação com um humano, mesmo que um simples beijo, pode passar poder para ele, mesmo que por pouco tempo.— explicou. Uma série de perguntas se fez presente nas marcas, mas se calaram com a ordem de Ino. – Todos foram atacados, ok, mas quem levantou a barreira?— silêncio. – Bom, temos que nos reunir, assim acabamos com os inimigos mais rápido. Levarei o Gaara para casa e deixarei o canal de comunicação aberto, então decidam o que farão e cuidado!

Estava feito a confusão. Servos falavam de um lado, outros do outro, e isso impossibilitava a comunicação.

Servos e Humanos –

— Esses bichos não param de vir. – disse Sasuke.

— Se quiser descansar, eu sozinho sou mais que necessário. – falou.

— Infelizmente eles não me deixarão sentar e ficar observando. – estalou o dente e jogou um lobo longe.

— Sasuke. – ouvir a voz da namorada o desconcentrou, fazendo com que o mesmo caísse no chão com um lobo em cima de si. – Larga o meu namorado. – um chute jogou o animal longe.

— O que está fazendo aqui? Aliás, o que estão fazendo aqui? – perguntou, olhando para a Hyuuga também.

— Viemos ajudar. – disse Hinata.

— Negativo. Temari. – repreendeu-a.

— Sabe que não posso desobedecer a Sakura! – encolheu os ombros.

— Olha, já foi difícil identificar sua voz no meio da gritaria desses Servos, não vamos embora de jeito nenhum. – disse Sakura. – O que acha – a rosada deu um chute no monstro que tentou lhe atacar – que fizemos essa uma semana?

— Atrás, Sai! – a Hyuuga gritou e o moreno olhou para trás, vendo um lobo. Tentou pular para trás, mas já era tarde, o bicho fez um corte em seu peitoral, e o garoto conseguiu se afastar, não tornando o corte muito profundo.

— Desgraçado! – fez um corte no ar com a parte do pincel, lançando uma onda de ataque que destruiu o animal e uma parte da casa.

— Nossa, eu nunca vi o Sai com uma personalidade dessas. – a Haruno falou.

— É um Servo de Ares, afinal. – disse Sasuke.

Quando o moreno pousou no chão, Hinata foi até ele para curá-lo.

— Obrigado, Hinata.

— Sasuke. – Naruto gritou, indo até ele.

— Está atrasado, dobe.

— Não dá conta sem mim, não é, teme? – brincou.

— Que arma é essa?

— A Tenten coleciona armas, sabia disso? Ela parece uma Serva do deus da guerra. – falou. – Mas o importante é o que farei com isso. – passou um pouco de poder para o objeto, mirando o alto.

— Entendi. – disse o moreno. – Atenção, Servos, se reúnam no ponto brilhante no céu. – o Uzumaki atirou a arma para o alto, que explodiu em um brilho de luz. Um escudo passou ao seu lado, acertando um animal e cravando no chão. Olhando para a direção, viu Shikamaru em cima de uma casa.

— Ah, seu mentiroso, eu sempre soube! – apontou para ele, que deu de ombros.

— Um Servo daquela mulher. – a voz de Shino chamou a atenção dos garotos para ele, e suas cobras estavam diferentes. Pareciam maiores e estavam verdes. Seus olhos também estavam diferentes, mesmo que não pudessem ser vistos, estavam como se fossem olhos de cobra.

— Acalme-se, Shino.

— Não seguirei ordens de alguém que a serve. – disse, colocando a mão nas cobras, acalmando-as.

— Que sinistro. – pensou Sakura.

— Eu não consigo sentir nada vindo delas. – agora foi a vez da Serva de Ártemis.

— E também, já fiz mais do que precisava. – falou, colocando o capuz e dando meia volta. Todos os monstros atrás de si já haviam sido petrificados.

— Shino. – chamou Naruto.

— Deixe-o ir. Ele não tem obrigação de nos ajudar, isso é um problema dos Servos. – disse Shikamaru.

— Não se distraía, Naruto. – disse Sasuke e o loiro se virou, vendo um lobo já em cima de si. Ele pulara para atacar o garoto, mas um cachorro pulara e o mordera, arrastando-o consigo.

— Kiba? – estranhou ao ver o garoto em cima do cachorro.

— Servos de Apolo são mesmo todos fracos. – disse, e o cão destruiu o monstro.

— O que faz aqui?

— É a minha cidade também, lembra? – perguntou. Outros Servos chegavam para se juntar a lutar, trazendo monstros consigo.

— Ouçam todos. – chamou Shikamaru. – Mesmo sendo classe B eles são uma horda e somos no máximo vinte e cinco, então cada um cuida de um e cuidado para não se atrapalharem. Não precisam trabalhar em duplas se não estiverem acostumados.

— Então não era um preguiçoso, afinal. – disse Temari.

— E você só uma escandalosa. – falou.

Servos e Humanos –

— Não acha que deveríamos ajudá-los? – perguntou a mulher, se juntando a senhora.

— Já fiz demais na última semana. – disse, sem retirar os olhos da janela da sala. – Estou aposentada.

— Mas logo a senhora, Koharu-sama, a primeira mulher a se tornar mestra do Santuário de Atena?

— Isso é passado, Hana. – disse ela. – Mas se está tão preocupada, por que não vai ajudá-los? – olhou-a de canto.

— Como assim, a senhora sabe que meu tipo de Serva não foi feito para lutas. Por que acha que abri uma clínica veterinária? – perguntou.

— De qualquer modo, – seu corpo liberou um pouco de poder, envolvendo a casa – precisamos proteger esses humanos! – Hana olhou para trás, vendo Matsuri, Karin e Tenten paradas no topo da escada. Duas tiveram contato com poções, e outra, com um Servo.

Servos e Humanos –

— Terminamos. – disse Sasuke, cansado. Todos estavam exaustos, alguns menos que outros, mas lutar com tantos fora bastante cansativo.

— Acho que recuperamos a quantidade de monstros da semana que estivemos fora. – falou um garoto.

— Quem fez a barreira, pode desfazer. – disse Temari. Os Servos se olharam, mas nada. As marcas de todos brilharam forte, mostrando o mapa a frente deles. O ponto ainda estava aparecendo, porém, era possível ver uma letra: S, e pelo local, era na frente de cada um.

— Um classe S? – perguntou alguém.





Continua...


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é isso. Como nossos Servos lidarão com um classe S? Só semana que vem descobriremos esses e outros mistérios.
*Tentei não entrar muito na história do CDZ em relação a Atena, por isso não falei muito.
*O fato das Servas de Heras usarem o elemento vento é que a deusa não tem nada que possa se usar em luta, então pus isso.



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