A Última Carta - A Seleção escrita por AndreZa P S


Capítulo 20
3.4


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu entrei aqui no Nyah pra escrever o próximo capítulo, e eis que vejo a recomendação da LicePandaFalbanatica, e eu não esperava...juro que não!
Fiquei tão feliz, tão feliz que li em voz alta pra minha mãe :3 me empolguei e li a da Dani e da Lisa também! huahsauhsuhsuahs
Obrigada, nega...AMEI AMEI AMEI A RECOMENDAÇÃO!!! ♥

OBS: Não pude revisar o cap, qualquer coisa errada eu arrumo depois!



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Decisão

 

E quem diria que um dia eu estaria aqui, sentada no braço do sofá do meu quarto, olhando para a porta com o coração batendo rápido e forte, só porque Maxon prometeu que me visitaria depois do jantar?

Eu, America Singer, que até um mês e meio atrás desejei ser o pior pesadelo de Maxon, agora ansiava por seu toque na madeira de minha porta. Respirei fundo e escondi o rosto entre as mãos e dei uma risadinha nervosa. Logo em seguida me levanto e dou uma olhada no vestido branco de renda que usava, que ficava naquela linha tênue entre uma peça de roupa para dormir e algo que dava para sair na rua sem nenhum problema.

Dou uma ajeitada nos cabelos, retirando alguns fios de cabelo do rabo de cavalo baixo que fizera e deixando com que ele emoldurassem o meu rosto e desse um ar menos arrumadinho. Minutos mais tarde, quando eu já começava a ficar enjoada com a minha ansiedade, escutei o som de batidas na porta e imediatamente voltei o meu corpo em direção a ela. Engulo em seco e caminho com passadas largas até a porta, mas antes de abri-la solto um suspiro e tento conter o sorriso que queria se formar no meu rosto. Afinal, não queria aparentar ser uma garotinha apaixonada...por mais que eu fosse.

Giro a maçaneta tomando o cuidado de deixar minhas feições tranquilas, porém assim que vejo Maxon, com aquele sorriso tão largo que parecia que se estendia para os seus olhos, tive que sorrir. Sorrir muito. Ele não falou nada por um momento, parecia curioso e na expectativa, assim como eu. Após alguns segundos, lembrei que deveria convidá-lo para entrar ao invés de ficar parada ali, sorrindo como uma idiota. 

—Entre, por favor. - Digo eu ao gesticular para dentro do quarto. Maxon deu o primeiro passo um tanto cautelosamente, mas logo depois ele já se movia com os músculos mais relaxados. Quando ele se virou para mim, já não sorria mais, mas seus olhos estavam levemente mais escuros e não deixavam o meu rosto de jeito nenhum. Corei um pouco e desviei o olhar. Por que eu andava corando tanto ultimamente? Não gostava disso, mas a julgar pela a expressão de Maxon, ele gostava. E muito.

—Gostei do vestido. - Murmurou com um dos cantos de seus lábios erguidos minimamente. Deslizei as mãos pelo o tecido e ele acompanhou o movimento, e isso apenas fez com que meu coração ficasse mais agitado dentro do peito. 

—Obrigada. - Respondi. Queria dizer mais alguma coisa, mas minha mente parecia enevoada demais. Então decido caminhar até ele e beijar o seu ombro. Quero que ele saiba que eu gosto muito dele sem precisar falar em voz alta e correr o risco de gaguejar ou qualquer coisa semelhante. Imediatamente, ele me puxou para um abraço forte, e o cheiro dele era muito bom. De verdade. Ergui o meu rosto para poder fitá-lo, e então eu soube que ele era o cara certo, sempre foi. Meu pai sempre diz que Deus escreve certo por linhas tortas, e talvez o meu futuro tivesse sido escrito dessa forma.

—Maxon, tenho uma coisa pra te dizer. - Me afastei dele assim que pronunciei essas palavras e fiquei de costas, fingindo estar ajeitando algumas almofadas de cima da cama. - Ou melhor, perguntar uma coisa. - Digo eu, minha voz soando tão baixa que me pergunto se ele havia me entendido. 

Pronto, eu teria um ataque cardíaco. Minhas mãos estão tão suadas que, discretamente, as deslizei sobre a colcha grossa e azul escuro. E se ele dissesse que não estava apaixonado por mim? Droga, mil vezes droga. Me mantive entrertida enquanto arrumava o que já estava arrumado, tomando o cuidado de não deixar ele ver o meu rosto e enxergar o quão ele está corado. 

—Tudo bem. - Diz ele com um ar de riso. - Mas em troca, quero que você esteja olhando para mim. 

Franzo as sobracelhas. 

—O quê? Por quê? - Minha voz soou algumas oitavas mais altas e ele riu.

—Porque é uma injustiça sem tamanho eu estar dentro do seu quarto e não poder olhar pro seu lindo rosto. - Murmurou, e não soube dizer se ele apenas estava me provocando ou se realmente dizia a verdade.

Lentamente e, confesso, sem muita vontade, girei nos calcanhares e me virei para ele. Maxon me olhava sem piscar, e às vezes via o seu olhar pairando para baixo, na minha boca. Mas sempre muito discreto. 

Mas não o suficiente.

—Assim está melhor? - Retruco ao cruzar os braços e arquear uma sobrancelha. 

—Muito melhor. Sabe, também tenho algo para te perguntar. - Falou ele. Meus músculos relaxaram um pouco, bem pouco. Bom, deixaria ele falar primeiro, assim teria mais tempo para pensar se tocaria naquele assunto mesmo, ou deixaria para outra ocasião. Ok, nunca me considerei covarde, mas já vi que eu era.

Agitei as mãos no ar de um jeito bem estranho, e ele abriu um sorriso cheio de dentes, então sentou-se em meu sofá. 

—Pode falar primeiro. - Eu falei, ainda parada de pé, como uma estátua. Argh, nunca gostei de sentimentalismo, nunca gostei de me expor dessa maneira. E agora, por irônia do destino, cá estou eu, quase tendo um treco por estar prestes a fazer exatamente isso. Era mais fácil quando eu me mantinha envolta na minha bela e velha redoma. 

Maxon desviou o olhar e focou no meu abaju desligado ao lado da cama. Ele hesitou, e vi sua boca se abrir mais de uma vez, mas nenhuma palavra saiu. Engulindo em seco, seus olhos voltam a me fitar, e agora havia um brilho intenso neles.

—Acho melhor você com...

O interrompo balançando a cabeça em negativa de forma exagerada, quase desesperada.

—Não. Você começa. - Falei, fazendo com que ele piscasse algumas vezes e franzisse o cenho. Certo, talvez ele ache que eu sou estranha demais para poder ser sua noiva de verdade. Era mais fácil quando preferia esconder meus sentimentos no fundo do meu coração, pelo menos assim eu conseguia manter uma conversa com ele sem parecer louca. 

Não estou mais aguentando, é muita pressão. Com Aspen era mais simples. Pode ser por conta de que mais da metade do nosso relacionamente tenha se baseado em cartas, mas quando nos encontrávamos eu conseguia ser mais genuína. Com Maxon é diferente, cada movimento meu é cuidadoso, porque eu simplesmente me importo com o que ele pensa de mim. Me importo muito, e isso é um saco. 

—Já que você faz questão... - disse ele com as mãos levemente erguidas. - Você pode se sentar aqui? Do meu lado, quero dizer. - Pede, com uma expressão tão tensa quanto a minha. Aquela conversa seria inevitável, decisória. Ou a gente ficava junto de vez, ou jogava o baldo pro alto. E Maxon sentia isso também, eu podia ver em seu rosto.

Quase me arrastando me sei ao seu lado, bem perto dele. Tão perto que se um de nós se movesse o minimo que fosse, acabaríamos encostando alguma parte do corpo um no outro. Foquei em seu rosto e me senti melhor quando vi que ele parecia tão sem jeito com a situação quanto eu. Então abri um sorriso amarelo, tentanto incentivá-lo iniciar a pegunta.

Maxon pigarreou e deslizou as duas mãos pelos os cabelos, que eram ondulados quando bagunçados e na luz do quarto se tornou mais escuro. 

—Quero que você me explique uma coisa. - Começou, olhando para todos os cantos imagináveis do quarto, menos para o meu rosto, o que em qualquer dia normal seria frustrante, hoje parecia adequado. - Sabe quando a gente conversou sobre estar apaixonado? Você quis saber se eu já me apaixonei e essas coisas. 

Meu coração parou por dois segundos, e quando voltou a bombear sangue estava a mil. Agora fora a minha vez de engolir em seco.

—Sim... - digo com a voz fraquinha. Ele abriu um pequeno sorriso.

—Eu quero ter certeza de uma coisa, e preciso que você me ajude. - E então se olhar encontrou-se com o meu, e eu fui incapaz de olhar para qualquer lugar que não fosse os seus olhos. 

Balancei a cabeça de cima para baixo, e o seu sorriso ampliou-se mais um pouco.

—Ultimamente ando me distraindo, pensando em uma garota incrível. E estou falando sério, errei vários relatórios, às vezes até mesmo erro em alguns discursos. Ela simplesmente não saí da minha cabeça, em tudo o que eu faço, tudo que sinto que preciso é dela do meu lado. - De repente eu me imaginei caminhando em uma corda bamba de olhos fechados. Se eu caisse para o lado esquerdo, seria como se alguém tivesse enfiado as mãos dentro de mim e arrancado meu coração fora, esmagando-o sem pieade. Caso meu corpo tombasse para o lado direito, eu estaria em segurança e envolvida pelos os braços fortes de Maxon. - E..., ei? America, você está bem? - Me perguntou ele, e eu abri os olhos, sentindo realmente uma sensação de vertigem. 

—Não. Quer dizer, sim. Sim, nunca estive tão bem quanto agora. Nossa, estou maravilhosamente bem. - Digo eu, sorrindo de um jeito que parecia aquele gato da Alice no País das Maravilhas. Maxon ergueu as sobrancelhas, e parecia que queria rir de mim, mas se conteve. Fiz cara feia pra ele. - Pode continuar, estou prestando atenção. - Continuei.

Ele tensionou a mandíbula e respirou fundo. 

—Eu não consigo parar de imaginar o nosso futuro juntos, do sabor de seu beijo e cada detalhe de sua personalidade me chama atenção de uma forma fora do normal. Você acha que eu estou apaixonado? - Seu rosto está sério, mas seus olhos sorriam. 

—Você está apaixonado, com toda a certa. - Respondo com convicção. Maxon umedeceu os lábios e inclinou a cabeça levemente para o lado, me olhando atenção e expectitativa por um momento, mas do nada franziu a testa.

—Você não quer saber quem é? - Me pegunta, parecendo meio frustrado.

Agora é a hora.

Fecho os olhos por um breve instante. Quando abro, sentindo que reuni toda a coragem necessária para isso, questiono-o:

—Quem é?

—Uma amiga. - Respondeu no ato, e seu rosto está divertido. - Uma grande amiga.

E meu mundo caiu. Eu mereço, sério...de verdade, eu mereço isso. Me levanto do sofá em um rompante e piso forte no chão até a porta. Estava irritada, muito brava mesmo. E nem era com o Maxon, era comigo. Fui deixar com que ele entrasse no meu coração, e agora teria que arrancá-lo dali a força, enquanto ele me contava detalhes de como era estar apaixonado. Eu fingira que não sabia qual a sensação, e sorriria toda vez que ele me mostrasse uma foto dela...quem sabe até mesmo já fez vários desenhos dessa garota. Quando vê é a Celeste, já que ela é muito sensual, coisa que eu jamais teria condições de ser, mesmo se tentasse. 

Então me veio na cabeça um nome. Kriss Ambers. Franzi o cenho e pus as mãos na minha cintura.

—É a Kriss? - Bufo, incapaz de me controlar. - Nossa, pensei que vocês fossem primos de primeiro grau. - Começo eu, andando de um lado para o outro e falando tão rápido e alto que sentia minha voz retumbar dentro de mim. Graças a Deus não fui a primeira a falar...como teria sido? Desastrosamente vergonhoso. - Bem, mas preciso te dizer, Max...não que eu queira te assustar e nem nada, mas ter filhos com primos é muito perigoso, um deles pode sair com alguma deficiência...além do mais, acredito que não pegaria bem para a mídia, sabe como é... as aparências são muito importantes por aqui e...

Parei de falar igual uma matraca quando os braços de Maxon me puxaram para ele de um jeito firme, meus olhos se arregalaram e minha pele esquentou. Meu coração que parecia ter morrido momentos antes, agora tinha voltado á vida com tudo. Seu nariz escorregou da minha bochecha até o pescoço, causando-me um formigamento agradável. Tão agradável que eu quase pedi que ele fizesse de novo. Quase.

—Será que dá pra você calar essa boca? - Perguntou Maxon, com uma de suas sobrancelhas arqueadas e um sorriso torto nos lábios. Concordo com a cabeça de forma patética. - Por mais que eu ache super fofa essa sua reação, pode me explicar, por gentileza, como o nome da Kriss foi parar nessa conversa?

Mordi o lábio inferior e tentei me desvincilhar de seu aperto, mas Maxon me apertava muito forte contra si. Desviei o olhar, temendo que alguma lágrima rídicula e sem necessidade, acabasse escorrendo pelo o meu rosto. A raiva sempre me ajudou a mascarar a magoa e a tristeza. 

Dou de ombros, e então ele encaixa seus lábios na curva entre meu ombro e pescoço, depositando um beijo leve ali e me arrepiando. Que diabos ele estava fazendo?

—America, você sabe qual é essa amiga? - Questionou, agora me observando atentamente.

—Não e não quero saber.

Max bufou, mas logo seu sorriso havia ressurgido.

—Está com ciúmes? - A felicidade e incredulidade em seu rosto fez com que eu tivesse que me controlar para não virar o seu rosto em um tapa. Então apenas revirei os olhos.

—E se eu tiver? 

—Por que estaria?

—Me solta, Maxon. - Digo, tentando empurrá-lo, mas não com vontade o suficiente.

—Fala.

Solto um suspiro longo e pesado.

—Tô.

—Por quê? 

—Não quero responder. - Retruco, meus lábios querendo se transformar em um biquinho de criança. Argh!

—America, olha pra mim. 

—Não. - Respondo, olhando fixamente para a parede do outro lado do quarto.

O ar de riso dele já começava a me deixar irritada. Mais ainda.

—Tudo bem, então vou te fazer uma pergunta e você só precisa balançar a cabeça, ok? 

—Tá.

—Você, por acaso, está apaixonada por mim? - Quis saber.

O encaro, pensando seriamente em mentir. Mas a que isso me levaria? Quem sabe se eu dissesse a verdade, ele poderia colocar a mão na consciência e me mandar embora para a casa, para não precisar passar por esse constrangimento.

—Que saber a verdade? Sim, eu estou apaixonada por você. E escute muito bem o que vou te dizer, não sou o tipo de garota que gosta de receber olhar de piedade. Ah, Maxon, se você me lançar um desses olhares eu juro que...

Eu iria dizer algo bem feio, que provavelmente o Lorde Clarckson não diria ser digno de uma dama da sociedade, mas a boca de Maxon na minha foi mais rápida. Seu beijo era urgente, quente, saboroso. Sua lingua se movia com a minha com tanta intensidade, que num primeiro momento fiquei sem reação. Solto um suspiro baixo e curto antes de levar minhas mãos até a sua nuca, puxando-o mais para mim. Maxon me ergue do chão, sem tirar a boca da minha, e eu enlaço minhas pernas em sua cintura, enquanto ele me levava em direção a cama. Eu juro por Deus como isso foi acontecer, mas de repente ele estava entre as minhas pernas, com a boca colada em meu pescoço e as mãos apertando minhas pernas com força. 

Deslizo uma das mãos pelas as suas costas, e arqueio o meu corpo um pouco para cima quando sua própria mão subiu um pouco o meu vestido. Nunca havia estado em uma situação dessa, nunca tinha bloqueado a razão como agora. Eu devia estar encabulada, afinal, só havia estado em uma situação intima como essa com Aspen, e mesmo assim sempre havia uma luzinha no fundo da minha mente gritando "perigo, perigo, perigo". Esperei essa luz se acender e nada. Sorri contra a sua pele, enquanto começava a puxar a sua camisa para cima, mas Maxon me deteve. Tombei a cabeça no travesseiro, e ele me beijou ternamente nos lábios.

—Agora você já sabe por quem eu estou apaixonado, America? - Perguntou com a voz em tom de provocação, e eu acabei sorrindo.

—Gostaria que você dissesse quem é...só pra eu ter certeza. - Falei, enquanto sentia meu rosto ruborizar com aquela situação. Maxon entre minhas pernas, tão perto de mim (mas não o suficiente) e me dizendo entrelinhas que me amava. Quando foi que eu iria imaginar isso? 

—Eu... -sussurrou ele em meu ouvido. - estou... - sua mão deslizou pelo o meu braço. - Apaixonado... - e então abriu os meus dedos, para poder engatar uma mão na outra e apertou forte. - Por você. 

Soltei uma risada nervosa e aliviada ao mesmo tempo. Meu peito subia e descia muito rápido, parecia que eu estava hiperventilando. Sem mais nem menos, Maxon se levanta e ajeita a camisa. 

Estendo o braço para ele.

—Onde você vai? - Perguntei, incapaz de esconder a notinha frustrada na minha voz.

Maxon pareceu feliz com isso, e seu sorriso estava tão iluminado que eu poderia apagar as luzes do quarto e mesmo assim tudo ficaria claro....caso fosse humanamente possível.

—Alguns advogados me viram entrando aqui. - Respondo, enquanto sentava-se na beirada da minha cama. 

Franzi o cenho e fiz uma careta em seguida.

—E o que que tem?

—O que que tem? Bom, são os advogados do seu pai, que estão aqui simplesmente para visar a sua integridade...não posso ficar aqui, pois corro o risco de te agarrar e nunca mais soltar. - Murmurou e senti meus músculos moles.

Abro um pequeno sorriso.

—Mas eu é que estou pedindo... - falei com a voz baixinha e me aproximei dele, deitando minha cabeça em seu colo.

Maxon pareceu pensar por um enternidade enquanto olhava perdido para o teto do quarto.

—Já decepcionei meu pai muito nesses últimos dias... - então ele me olhou com ar contemplativo. - Pediu pra eu manter contato somente o necessário com você, para não acontecer nada que possa nos prejudicar no contrato...como você alegar que eu te agarrei a força ou qualquer coisa do tipo.

Apoiei meus cotovelos no colchão e bufei.

—Você acha que eu seria capaz de uma coisa dessas? - Perguntei, soando incredula e indignada.

Maxon negou imediatamente.

—Nunca. Já falei que confio em você, mas meu pai acha que é um risco, ele não te conhece como eu. - E sorriu pra mim.

Engulo em seco. Como ficaria a sua confiança quando ele descobrisse sobre Aspen? Fechei os olhos e estremeci um pouco.

—Tá certo, não quero que tenha problemas com o seu pai...mas fique comigo, só mais um pouquinho.

—Só mais um pouquinho. - Disse, antes que eu o puxasse para mim em um beijo tão intenso quanto o outro que ele me dera. Não demorou muito para as mãos de Maxon começarem a tracejar as linhas do meu corpo e acariciarem a parte interna de minha coxa...seus beijos eram habilidosos, ele sabia exatamente onde me tocar; e foi então que tive certeza de que ele já havia estado com outras garotas antes..., mas tudo bem.

Naquele momento eu tinha certeza absoluta de que eu pertencia a ele, e vice e versa. 

 

 

 


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