The New Perspective escrita por KathyCullen


Capítulo 2
Capítulo 1: A decisão


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo para vocês.
 
Boa leitura!



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Bella Pov

Se, há um ano atrás, alguém me falasse que eu conheceria o amor em Forks, provavelmente eu teria gargalhado na cara de pessoa. Afinal, quais são as chances de uma menina tímida e introvertida como eu arrumar um namorado numa cidade onde o número de habitantes não passa de 4.000, se num lugar onde tem milhares de pessoas, como Phoenix, eu não tinha nem amigos? As chances seriam nulas. Pelo menos era o que eu achava.

O que, para mim, era praticamente impossível, aconteceu. Logo no meu primeiro dia de aula, nessa cidade pequena, eu me apaixonei. Foi amor a primeira vista, porém so vim perceber isso mais tarde. Foi então que começou a minha história de amor, o meu conto de fadas.

Me lembro como se fosse hoje. Nosso primeiro contato foi na aula de Biologia e não foi muito agradável. A princípio ele me tratou com repulsa e ódio. Eu fiquei indignada, afinal ele me tratou mal sem eu ter feito nada contra ele. Senti um aperto dentro do peito quando vi sua reação a mim. Na época eu não entendi o que senti, mas hoje posso dizer que fiquei magoada com sua rejeição, sem nem ao menos me conhecer. Apesar de tudo, o amor que eu tinha por ele crescia dentro de mim.

No meio de incertezas, pequenas discussões e sentimentos confusos, viramos amigos. E pouco tempo depois, namorados.

Esse foi um tempo de descobertas físicas e emocionais. Foi onde aprendi o que era estar apaixonada, além de todas as reações que ele causava em meu corpo. Aprendi também que tudo o que eu achava que eram somente lendas, na verdade existia e convivia no meio dos humanos. Foi então que descobri que eu não era uma pessoa normal e que não nasci pra viver no meio de humanos por dois motivos.

O primeiro motivo era que eu atraia todos os tipos de criaturas místicas. Por que? Simples! Meu namorado e sua família eram vampiros e meu amigo de infância era um lobisomem, segundo diz as lendas Quileutes, a qual eu acredito completamente. Se existem vampiros, por que não existiria lobisomens?

E o segundo motivo é que eu me sentia mais a vontade no meio deles do que dos humanos. Era como se meu lugar fosse ali, no meio das criaturas místicas, no mundo dos vampiros e lobisomens. Era ali que eu me encaixava, era ali que eu queria estar. Tudo era tão natural para mim, que eu não ficaria surpresa se me contassem que bruxas e fadas existiam. Provavelmente, eu não teria nenhuma dúvida quanto á isso.

Tudo parecia estar perfeitamente bem, até o fatídico dia do meu aniversário, onde quase fui atacada por meu cunhado Jasper. E desde então meu mundo começou a desmoronar.

Depois do meu aniversário, Edward e sua família começaram a agir estranho comigo, agiam indiferentes. Eu achei que não era nada demais e continuei andando com eles, até que um dia eles simplismente me ignoraram na frente de toda a escola. Fiquei confusa e surpresa com essa atitude, pois não esperava que eles fossem capazes de fazer isso comigo.

Eu fiquei acabada. Não me importei com as pessoas que estavam olhando, simplismente chorei na frente de todos. Por dias, tive que aguentar piadinhas e brincadeiras de mal gosto de várias pessoas, principalmente de Lauren, Jéssica, Tyler, Eric e Mike.  De Jéssica e Lauren eu já esperava, mas me surpreendi ao ver os outros três fazendo o mesmo que elas. Afinal eu nunca fiz nada contra eles para que agissem desse jeito comigo. Compreendi depois que Lauren tinha feito a cabeça de todos eles, principalmente de Mike que ainda não tinha aceitado o fato de  que eu amava Edward. Ele ainda tentou quando viu que os Cullens estavam me evitando, mas foi em vão. Isso deveria tê-lo deixado com ódio o suficiente para querer infernizar minha vida.

Fiquei com vontade de morrer, sumir do mapa ou qualquer coisa que diminuísse meu sofrimento. Eu poderia, simplismente, me deixar morrer pela dor, que me consumia aos poucos, mas seria um processo lento demais... Insuportável. A única opção foi seguir adiante e deixar que meu constante azar e falta de equilíbrio me matassem, o que não demoraria muito. Doce engano...

Já se passaram dois meses que não falo com os Cullens. Na verdade, não falo com ninguém. As vezes, troco uma ou duas palavras com Angela e Ben, que foram os únicos que não mudaram comigo e que ficavam ao meu lado, mesmo com meu silêncio. Eles sabe que tudo ainda está recente e que na hora certa, eu irei desabafar com eles. É um alívio saber que tenho, pelo menos, eles dois com quem contar. Ainda tem Jake, mas com ele é diferente. Eu tenho que evitá-lo, pois ele tem esperanças de que eu saia  com ele, agora que estou...sozinha. Mas não posso fazer isso, não consigo. Meu coração ainda pertence a Edward, apesar de tudo   o que ele fez.Por que será que sempre amamos a pessoa errada? Por que nosso coração sempre escolhe aquele que nos faz sofrer?

Jake diz que a vida continua e que eu devo seguir em frente, conhecer novas pessoas, mas é tão difícil. Como posso seguir adiante se meu coração chama por Edward e meu corpo clama pelo dele? Como seguir em frente quando só o que desejo é voltar ao passado e mudá-lo? Como ccontinuar vivendo quando      a razão da minha vida não está mais comigo?

Tento esquecer tudo o que aconteceu entre nós, mas é exatamente o contrário que acontece. As lembranças vívidas surgem em minha mente e fazem meu coração sangrar e se despedaçar. Nunca conseguirei juntar os pedaços novamente. Tento me abraçar pra me manter inteira, mas é impossível.

Eu só queria ser feliz. Era pedir demais? Será que tudo que vivemos foi uma mentira? Será que não significou nada para ele? Sinceramente, eu não sei. Eu queria, pelo menos, que ele tivesse a descência e a consideração por mim, e me dizer o porque de tudo isso. Se ele queria terminar, tudo bem. Mas ele poderia me dizer o motivo, não? Seria demais para ele? Eu mereço uma explicação. Isso seria o mínimo que ele poderia fazer por mim, mesmo que ele não me ame mais. Mas acho que ele não pensa assim...

Durante esses meses eu não fazia nada. Chegava da escola e ia para meu quarto, até o anoitecer. No dia seguinte era a mesma coisa. Eu não conseguia ficar perto de ninguém. Preferia ficar sozinha e me entregar a minha dor. E assim foi até que Charlie tomou uma decisão. Ele queria me mandar para Phoenix novamente. Eu não aceiti. Bati o pé e fiz birra. Nesse dia tivemos uma briga feia e eu acabei por perceber o mal que estava fazendo, deixando Charlie triste com a minha situação. Comecei a pensar em um jeito de mudar tudo o que estava acontecendo. E foi uma conversa com Angela que me fez tomar uma importante decisão. Eu iria me transformar em uma nova pessoa e mostrar aos outros do que sou capaz. Iria guardar minha dor só para mim e mostrar  para todos o quanto sou forte. E, principalmente, iria tentar esquecer os Cullens, não deixarei que eles me afetem tanto assim. Ou, pelo menos, farei com eles o mesmo que fazem comigo. Mostrarei uma nova Bella Swan e correrei atrás de minha felicidade, longe dos Cullens. Eles passarão a ser apenas parte do passado. É isso que farei, e vou começar agora.


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Notas finais do capítulo

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