Uma vida conturbada. escrita por Katiana
Quando chegamos no aeroporto Jonathan se encarregou de alugar um carro para nós irmos ao destino previsto. Entramos dentro do carro.
– estou ansiosa para chegar ao nosso destino. Sorri.
– falta pouco?
– bom, se pegarmos a via BR- 070, uns 252,0 Km, que vai dar em.... 3 h 21 minutos. Me olhou e sorriu.
– para onde vai me levar?
Ele apenas sorriu.
Bom tenho varias opções, posso ficar acordada a viagem toda vendo a beleza desse Pais e lugar ou posso dormir a viagem toda. Escolhi ficar acordada mais durante um tempo meus olhos começaram a arder de sono e eu estava completamente cansada. Adormeci com a cabeça encostada no ombro do Jonathan.
Quando acordei estava deitada em uma cama branca aparentemente antiga e de ferro com lençóis de algodão de flores. Guarda roupa branco com aparência antiga, penteadeira também branca com um vaso de jasmim.
Me sentei na cama, percebi que estava com a mesma roupa. Me levantei e caminhei, sai do quarto e estava no corredor com varias portas. Desci algumas escadas, ao ficar no todo da ultima escada vi Jonathan colocar minha mala perto do sofá marrom.
– Jonathan. O chamei.
Ele se virou e sorriu para mim.
– ei, acordou?
– acordei. Esfreguei os olhos. - quer ajuda?
– não, mais... quero que conheça uma pessoa.
– quem?
Ele veio ao pé da escada e estendeu a mão para mim. Desci alguns degraus e quando cheguei perto dele segurei sua mão.
Ele me levou até a cozinha, havia uma mulher de cabelos negros de pele morena arrumando a grande mesa de madeira.
– Iara, essa é Leah clearwater.
Ela olhou para mim e sorriu.
– oi. Veio me abraçar.
– oi. Disse abraçando-a. - prazer em conhece-la.
– o prazer é meu. Se afastou. Olhou por todos os lados estranhando algo. - cadê os pirralhos?
– eles ficaram em Forks, estou aqui por uma semana. Jonatha a beijou no rosto e foi até o fogão. - o que tem para comer? estou varado de fome.
– Se comporte, temos visitas.
Ele sorriu.
– ela também tem a mesma fome que eu.
Iara me olhou surpresa.
– pois é, sou um Quileute.
Ela sorriu.
– vou preparar algo, pode ser franco? Jonathan gosta.
– claro. Sorri.
Me sentei junto a ele.
– ela é como uma mãe para mim.
– mais como ela sabe?
– me viu.
– se transformar? Perguntei surpresa.
– sim. Sorriu. - e se interessou por nos e dez de então ele cuida de cada lobo dessa família.
– nossa. Ela colocou os frangos sobre a mesa e eu e Jonathan devoramos todos. Depois que comemos Jonathan pegou minha mão e me levou para fora da casa. - onde vamos?
– passear.
Segurou minha mão direita e me levou para dentro da mata. Minutos depois vi uma aldeia, cheia de crianças, mulheres cachorros e uma felicidade contagiante.
Quando Jonathan pisou naquele lugar as crianças correram até ele.
– Tio Nathan. Um pequeno disse correndo até ele e pulando em seu colo.
– e ai carinha. Jonathan o pegou no colo. - cuidou bem da tribo?
– sim, e cuidei das meninas como você pediu.
– que bom. Ele colocou o pequeno no chão.
– meninas? Perguntei enciumada.
– pois é, temos que trinar os meninos a proteger as meninas. Sorriu.
– Jonathan. Uma voz feminina ao fundo disse seu nome. Olhei, ela estava em uma das tendas com um grande sorriu.
Correu até ele.
– Jonathan, achei que não viria mais para casa, achei que não voltaria mais para mim. Disse ela tentando beija-lo na boca.
Fiquei com raiva daquilo. Quem é ela? por que Jonathan não disse sobre ela? Sam estava certo, ele escondia algo.
Me virei para ir embora.
– Leah espera.
– não, quero ir embora, voltar a Forks.
Ele me segurou.
– sei que deveria contar, mais ela é algo do passado, alguém com que me relacionei a tempos, me perdoa.
– verdade?
– claro, se não eu a deixaria me beijar em sua frente.
– certo, e te desculpo.
Voltamos para a aldeia e entramos em uma tenda, a maior dali, com certeza seria de um Pajé.
– oi Pajé. Disse Jonathan se sentando em sua frente.
Ele estava fumando cachimbo.
– oi meu filho. Ele me olhou. - oi minha filha. Voltou a olhar para Jonathan. - sabia que voltaria de mãos cheias.
Me sentei ao lado do Jonathan.
– pois é. Sorriu ele.
– e os meninos por que não vieram bagunçar minha tenda?
– eles ficaram em Forks.
O pajé pegou uma bengala que havia ao seu lado e a bateu na cabeça do Jonathan.
– ai, o que fiz?
– deixou seus irmãos sozinhos com aqueles nojentos, não é assim que fala?
– sim, mais David está no comando. O pajé o bateu novamente.
– uma criança liderando outras criancas?
– ele é o mais ajuizado que os outros.
– certo, mais por que voltou sem eles?
– Alice Cullen uma das filha adotivas do Carlisle, não conseguia ver o futuro de sua família por minha causa, por causa do meu escudo. Disse ele.
– uma vampira vidente?
– pois é, tive que voltar mais ficarei por uma semana.
– certo. Disse olhando para mim e fumando o cachimbo. - ela é seu imprinting? Pergunto.
– infelizmente não, Leah veio comigo para conhecer onde moro e me fazer companhia, somos amigos. Fiquei brava com o que ele disse, além do fizemos coisas que diriam ao contrário.
– vejo que é mais que isso.
– e o que o senhor vê? Perguntou Jonathan curioso.
– uma criança, só o que posso dizer.
– uma criança?
– sim.
– só? O pajé não respondeu nais nada. - se me derem licença irei me repousar. Se levantou e se deitou na rede. Nos levantamos e seguimos até a saída. - antes de saírem quero dizer um coisa a Leah. Olhei para ele.
– o que é? Perguntou Jonathan.
– quando chegar em sua casa você terá que enfrentar o seu passado o qual te atormenta e esse passado te deixará dividida.
– dividida? Perguntei.
– sim, espero que você seja sabia e escolha o melhor para você, e antes de ir, seja bem vinda.
– obrigada. Saímos da tenda, eu estava confusa, do que ele estava falando? De que passo que me atormenta? E por esse passado me deichara dividida?
– Esta bem? Perguntou Jonathan. - ele as vezes é um pouco estranho, mais tudo o que fala faz sentido e acontece.
– eu estou bem, obrigada por perguntar.
Enquanto nós andávamos àquela menina me olhava com raiva e fúria por estar ao lado de Jonathan. Voltamos para a caminhonete e ele me levou a Praia, em um lugar distante com ninguém por perto.
– vamos ver o por do sol? Perguntou ele.
– claro. Disse animada.
Nos sentamos a Beira da Praia e ficamos vendo o sol se por quando senti sua mão virar meu rosto e seus lábios tocarem no meu. O calor foi tanto que Jonathan nos colocou dentro do rio e minutos depois de beijos e carícias, fizemos Amor ali mesmo, naquele rio e perante o por do sol.
Voltamos para a sua casa e já era bem tarde da noite.
Ele parou na porta do meu quarto.
– eu poderia dormir ai com você mais.... você não está pronta para isso, por mais que já fizemos.... bom, boa noite. Ele me deu um selinho.
– boa noite.
Ele esperou eu fechar a porta para provavelmente ir ao seu quarto. Me troquei e me deitei. Enquanto estava deitada fiquei pensado novamente no que fizemos na praia ao por do sol, foi a coisa mais incrível que já fiz.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Aproveitem o capítulo e espero que gostem, Eu amei escreve-lo. Beijos e ótima leitura e não se esqueçam de comentar.