De três semanas em diante eu estava me sentindo muito estranha, não na saúde ou em comportamento mais sim nas minha lembras. Me lembro da minha infância, da minha adolescência dos maus pais do meu irmão, da morte do meu pai e a minha transformação e de Jonathan, o quanto ele me faz bem, mais sinto dentro de mim que algumas lembranças estão esquecidas, não sei o que é mais quando chego perto de Sam e Emmily me da uma sensação que as lembranças esquecidas vem deles ou melhor são de alguma forma relacionada a eles.

– você está bem?

Jonathan se sentou ao meu lado. Estávamos todos na praia. Eu estava olhando para o Sam e para e Emmily. Vendo os dois juntos me causava dor, tristeza. Por que?

– estou. Disse desanimada.

– não parece.

– são as minhas lembranças.

– o que tem elas?

– me lembro de tudo mais parece que a lembranças que tenho dentro de mim estão esquecidas, sei que estão lá em algum lugar mais não consigo me lembrar.

– como sabe?

– não sei eu sinto e ainda mais quando...

– quando?

– quando vejo Sam e Emmily juntos, sei que essas lembranças tem haver com eles. Respirei fundo. - queria tanto lembrar o que é.

– quem sabe essas lembranças não foram esquecidas por as fazia sofrer, talvez você mesmo tenho decidido esquece-las.

– pode ser.

– quer jogar? Perguntou ele se levantando.

Naquele momento todos os meninos estavam jogando exceto Jacob e vinha até nós.

– acho que não. Disse.

– tem certeza?

– sim.

– não se preocupe cuidarei dela. Disse Jacob se sentando ao meu lado.

Jonathan se juntou com os meninos para jogar.

Olhei para o Jacob e ele estava muito estranho e sua mente também.

– o que foi Jack?

– nada.

– tem certeza?

Ele respirou fundo.

– é a Ness.

– o que tem ela?

– de uns tempos para cá eu.... eu tenho visto ela como....

– uma mulher?

– sim.

– Jacob isso é normal, ela já tem aparência de uma.

– mais a idade de uma criança. Disse ele triste. - mais não é que está me deixando confuso.

– e o que é então?

– nós dois já nos beijamos, estamos nos relacionando muito bem mais ai vem.... vem aquela vontade de leva-la para a cama, no começo até consigo mais depois meu corpo trava e me afasto dela.

– talvez não tenha chegado a hora ainda.

– ou o pai dela ficasse no nosso pé. Disse ele desanimado.

– Edward faz isso?

–sim.

– por que?

– Bella me disse que Edward é muito tradicional.

– entendo, mais você não tem que se preocupar com o pai, Bella tem algum problema com isso?

– não, só o Edward mesmo.

– Joacob se tiver que acontecer vai acontecer a não ser que faça igual ao Edward, case e depois tenha a noite..... de nupciais. Sorri.

– talvez é o jeito mesmo.

– de toda forma, você a ama e pedira ela em casamento mais sendo ou mais tarde. Ele sorriu. - bom vou indo, quero tomar um banho, tchau Jacob.

– tchau Leah e cuidado.

– com certeza. Sorri. Enquanto passava pelos meninos senti a bola em meu ombro. - quem fez isso? Perguntei raivosa.

– Sam. Todos apontaram para ele.

Peguei a bola e fui até ele.

– se fazer isso mais uma fez faço você engolir.

– me desculpe.

– idiota. Me virei e sai dali irritada.

Estava tranquila e calma andando na floresta até chegar em minha casa. Quando escuto a voz de Sam me chamar.

– Leah.

Me virei.

– Sam? Olhei para ele. - o que foi?

– eu queria que você fosse a primeira a saber.

– de que?

– eu e Emmily vamos nos casar na próxima semana.

Quando ele disse aquilo meu coração se encheu de dor.

" o que é isso?" Pensei.

Sei que ele sentiu e escutou meus pensamentos, mais ficou quieto me observando.

– e dai. Disse sem dar importância.

– Bella e Edward vão ser os meus padrinhos e Emmily queria muito que você fosse madrinha.

– que?

– por favor Leah.

– Sam você sabe mais que ninguém que odeio casamentos. Aquelas palavras saíram estranhas de minha boca. - obrigada mais não. Me virei para ir embora. Estava muito confusa com o que eu disse.

– pelo menos pense, você pode escolher o padrinho se quiser.

– tudo bem.

Me virei para ir embora. O deixei ali sozinho.

Entrei dentro de casa minha mãe viu meu rosto de " felicidade".

– o que foi?

– nada mãe. Entrei no meu quarto. Ela bateu na porta. - sim?

– posso entrar?

– claro mãe.

– O que houve? Disse se sentando.

– não houve nada.

– tem certeza? eu te conheço dez quando estava na minha barriga.

Respirei fundo e me sentei.

– Sam veio me convidar para ser madrinha do seu casamento. Disse forçando um sorriso.

– e você?

– disse que ia pensar, mais sabe mãe eu.... eu não quero ir, não quero ser madrinha deles, já não me sinto confortável juntos com eles naquela casa os vendo felizes, sinto algo como.... uma dor em vê-los juntos e felizes, a senhora entende.

– entende perfeitamente. Ela passou sua mãe direita no meu cabelo. - se você não quer ir, não vá. Ela sorriu. - quando uma pessoa não quer ir por vontade própria ninguém pode força-la, ainda mais você.

– obrigada mãe. Sorri.

– de nada, agora descanse.

– tudo bem. Me deitei na cama. Esperei minha mãe sair do meu quarto e fechar a porta para eu virar do outro lado e dormir.

Meu sono estava tão gostoso, até estava sonhando com o meu pai. Estávamos pescando como sempre, mais algo muito estranho aconteceu. Eu estava entre as pernas do Sam deitada em seu peito e ele me abraçava fortemente.

Fui acordada pelos uivos dos meninos.

– já estou indo. Disse com o rosto entre o travesseiro. Eles não escutaram e continuaram. - JÁ DISSE QUE ESTOU INDO. Gritei. Me levantei com muita raiva, tomei um banho rápido, troquei de shorts e blusa. - Tchau mãe. Disse passando pela sala, ela estava assistindo televisão.

– tchau filha. Disse ela. - cuidado, e para o seu irmão também.

– obrigada e vou dizer a ele. Sai de casa fechando a porta. Todos estavam me esperando atrás da casa, minha matilha e a matilha do Jonathan. - estão surdos, tinha dito que já estava vindo. Disse indo em direção ao Sam.

– desculpe, não tínhamos ouvido.

– há, até parece, vocês tem a segunda maior audição do mundo e não me escutaram? você são uns idiotas. Olhei para todos com raiva. - e saia da frente. Sam não saiu, me olhou com cara de " o que foi?", ou " o que fizemos?". - SAI. Gritei. Sam me dei espaço mais não foi o suficiente para eu passar. - ok. Eu o empurrei e corri para a floresta me transformando em loba.

" idiotas, ninguém pode dormir mais, era só o que me faltava, e mais hoje que estava sonhando com o meu pai". Pensei. Lembrei também da cena que vi, eu e Sam. Sei que eles viram também. " por que?" Pensei. Eu estava tão confusa. E não queria estar ali, mais tinha obrigações. " Seth a mãe disse para você tomar cuidado".

" obrigado por dizer". Disse Seth se separando junto com o Jack.

O grupo se separou eu fiquei hoje com o idiota do Sam e com o Jonathan. Enquanto Sam ficava em um quanto, eu ficava no outro junto com o Jonathan.

" o que vai fazer hoje Jonathan?" Perguntei.

" não sei, por que?".

" pensei em ficar com você e o seu bando hoje".

" pode ser".

" ai depois você pode me levar para casa?".

" claro".

" e você pode também ficar comigo, tipo até eu dormir? é que ultimamente me sinto um pouco sozinha".

" posso ficar hoje, amanhã, depois de amanhã e sempre, só pedir". Disse simpático.

" obrigada".

Ficamos a noite inteira fazendo ronda. Quando chegamos na casa de Emmily ela veio até mim com um sorriso grande.

– você pensou? Disse ela ansiosa.

– sobre? Perguntei confusa.

– sobre ser madrinha do meu casamento.

– isso?

– sim.

– eu não quero ir, e além do mais não tenho par.

– Jonathan também não tem.

Olhei para ele. Sorriu.

– é que.... Ele me interrompei.

– está tudo certo, você irá com ele. Ela sorriu. - não vai ser uma coisa escandalosa, depois te explicarei melhor, longe dos meninos.

– tudo bem. Sorri.

– que bom que aceitou. Sam veio até nós e abraçou Emmily.

– bom na verdade não aceitei. Olhei para o Jonathan. - mais pensar que vou junto com o Jonathan, já me anima e muito. Sorri. Virei para eles. Sam não estava com uma cara boa, depois que disse aquilo. - vou indo, vou ficar com o Jonathan e com a matilha dele e depois ele vai me colocar para dormir.

– legal. Sorriu Emmily.

– pois é. Não sorri. Me dirigi ao Jonathan. - vamos?

– claro. Ele se levantou. - vamos pela praia. Ele se dirigiu-se até David e lhe disse algo em seu ouvido. - vamos? Disse na porta.

– claro. Me virei para Seth. - tchau Seth.

– tchau Leah.

Sai deli e fui com Jonathan para a praia.

– por que viemos por aqui? Perguntei.

– eu queria te dizer uma coisa, longe das matilhas.

– o que?

– a tempos que nós dois estamos nessa de dormirmos juntos....

Eu estou achando que é bem capaz dele me pedir em namoro.

– Jonathan não....

– deixe-me terminar. Ele me interrompeu. - não vou lhe pedir e namoro.

– não? Perguntei surpresa.

– não, eu só quero lhe dizer uma coisa. Ele sorriu. - se eu não dizer vou enlouquecer. Respirou fundo e me olhou. - eu te amo.

– que? Perguntei confusa, e muito confusa.

– eu te amo, mais sei que não me ama. Ele olhou para trás de onde viemos, o caminha da praia para a casa de Emmily, o mais rápido. Ele respirou fundo e voltou a me olhar. - você ama outra pessoa.

– outra pessoa? Sei que os meus sentimentos por ele agora não são os mesmo mais.... não sei se amo outra pessoa, não que me lembre.

– isso não importa. Ele se aproximou de mim. - queria muito que não esquecesse essa lembrança mais.... Ele sorriu. - não quero que acabe o que temos. Ele me olhou profundamente nos olhos. - preciso que você se esqueça do que eu disse, que te amo, só se lembre se um dia chegar a me amar de verdade.

Aquela lembrança desapareceu da minha memória.

Agora só me lembro do caminho até aqui e do por que estamos parados? não tinha que ir para casa?

– está ficando tarde, vamos? Perguntei.

– vamos. Disse ele desanimado.

Entramos em casa, minha mãe não estava, provavelmente deveria estar da casa do Billy. Entrei debaixo do chuveiro novamente, vesti um pijama e me deitei na cama, logo Jonathan saiu da sala e se deitou ao meu lado. Deitei minha cabeça em seu peito.

– boa noite. Disse.

– boa noite. Disse ele beijando minha cabeça.