O Lobo Solitário - Interativa escrita por Master Fanfiction


Capítulo 1
Tudo se Inicia com Uma Mordida.


Notas iniciais do capítulo

Espero que tenham sorte, eu colocarei as fichas nos notas finais regras das fichas:
*Nem todos os personagens serão sobranaturais tenham em mente isso, senão fica tudo lascado
*Se você não comentar por três capitulos seu personagem será deletado
*Não guardo vaga
*Faça sua ficha detalhada
*Não se descreva como um bicho super fodastico, nivele com moderação
*Se você for ser algo sobrenatural, qualquer criatura mitologico será aceito, não precisa ser estritamente apenas lobisomens e vampiros, coisas como Okamis e Furias também pode
*Boa sorte



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Lone Hills – Canadá. 05/10/2015

E aqui estamos, na calma e tranquila Lone Hills, a cidade menos populosa e mais desconhecida do Canadá. Minha moradia á exatos quatro meses cinco dias seis horas cinquenta e nove minutos e cinquenta e seis segundos, opa, cinquenta e sete, cinquenta e oito, nove e, agora são sete horas...

Bem eu sou Luke, Luke Hendrikson, um ex-americano que atualmente se tornou canadense por causa do meu pai que quis se mudar para cá por causa de trabalho comigo e com minha irmã mais nova de 13 anos, Alice.E também para renovar a nossas vidas e começar do branco por alguns acontecimentos do passado. Eu tenho 17, por alguma coincidência, me mudei no dia do meu aniversário deixando tudo e todos para trás, o que não foi tão ruim já que eu não tinha nada mesmo, quem iria querer alguma coisa com o gordinho bizarro cegueta cheio coisa que fica no fundo da sala.

Agora eu estou bem melhor, corpo melhorado e me alimentando direito, mas a visão e o problema, eu ainda tenho cinco graus de miopia em cada olho, sem óculos eu literalmente fico cego, só vejo borrões, por isso uso óculos apenas em casa, na rua e lente, mas isso não importa, eu agora estou arrumando para a aula, hoje é segunda, já faz mais ou menos um mês que as aulas começaram e estou apenas esperando minha irmã demorada terminar de se arrumar para eu leva-la a nossa escola, Lone High School.

Eu tomei um banho, escovei os dentes, coloquei uma calça jeans e uma camiseta peta qualquer com uma jaqueta de couro por cima e um par de luvas coisas obrigatórias para motociclistas, peguei minha mochila e os capacetes da minha moto e me dirigi ao quarto da minha irmã. Bati na porta e falei:

–Alice, vamos logo, já são 7h34, a gente vai se atrasar!- Falei para ela do outro lado da porta olhando para meu relógio – Sua aula começa ás 7h50 e as minhas as 8h, dá para acelerar!

A porta então se abre revelando minha irmã com uma roupa qualquer e de mochila nas costas completamente maquiada.

–A se acalma, são só cinco minutos até a escola, são só dois quarteirões! E eu precisava ficar mais bonita ainda!- Reclamava ela pegando um dos capacetes em minha mão e descendo as escadas - Tchau pai!

– Tchau pai, hoje eu deixo a Alice aqui depois da aula, mas vou trabalha mais tarde! – Digo eu saindo de casa pegando um baggle na mesa e enfiando na boca.

Segui em direção á garagem onde estava minha moto Kawasaki ZX10 verde escura. Engoli o resto do baggle, e abri o portão de madeira da garagem com o controle, eu não sei o motivo mas aqui no Canadá quase tudo é feito de madeira, eu me sinto um castor, dá um certo medo de morar numa casa que pode ser invadida com alguém com um machado, ou que pode ser facilmente incinerada por uma faísca. Eu subi na moto e a engatei.

–Segura firme! – Falei para a minha irmã, que apertou os braços na minha coluna e quando ela fez isso, liguei a moto e parti pela estrada vazia em direção á escola. Passando por apenas alguns semáforos fechados e chegamos cedo á escola, eu parei na frente do bloco da minha irmã, porque a aula dela começa mais cedo e porque que estudávamos em blocos diferentes, ela no fundamental II e eu no ensino médio do outro lado da escola, ela então desceu da moto.

–Bom dia de aula Alice!- Eu disse para ela enquanto ela guardava o capacete reserva no compartimento da moto.

–Tchau Luke, bom dia de aula pra você também – Ela então me deu um abraço e correu para dentro da escola para encontrar as amigas, e depois correr para dentro do seu bloco pelo sinal ter tocado me acenando.

Eu dei um pequeno sorriso de ver a minha irmã, doce como sempre com todos não importava o que acontecesse, eu novamente engatei a moto e fui até o meu bloco da escola, deixei a moto no estacionamento e adentrei as portas do ensino médio, onde era possível ver varias pessoas correndo pelos corredores, algumas conversando umas com as outras, algumas xavecando outras, um dia normal de escola, eu sigo em direção ao meu armário pois ainda precisava pegar alguns matérias. Cheguei nele, coloquei a senha do cadeado e abri meu armário, que não era nada organizado, livros jogados, papeis soltos e muita tralha, eu estava procurando os livros que eu precisava até que:

–Cara, cara, cara, cara você não vai acreditar!- Era meu mais novo melhor amigo, Kurt, chegando correndo feliz, que eu conheci do melhor jeito possível, na diretoria enquanto eu era culpado da pegadinha dele de tirar a tampa dos sanitários do banheiro feminino, mas quando ele falava desse jeito sabia que iria dar merda.

–O que você aprontou, porfavor fala que não fez merda e que vai sobrar para mim, porfavor fala que não porque eu tenho um teste de química super-importante!- Falava eu pegando meus livros e rezando para ele não ter feito nada mas eu estava errado...

–Eu também tenho, eu esqueci de estudar para o teste de química então...- Ele mostrou para mim com um sorriso sádico um frasco de vidro escrito:

–Acido Sulfúrico?!!!- Gritei eu furioso mas após ver que todos olhavam para mim abaixei o volume e sussurrei para Kurt –Você fez uma bomba!?

–Não uma bomba na verdade uma...- Até que escutamos uma enorme explosão vinda de uma das sala e fumaça colorida vindo debaixo de uma das portas muitos se aproximaram da sala que eu sabia qual, 201, a sala onde teríamos o teste, até que vemos alguém saindo furioso todo sujo de tinta, até que ele direciona o seu olhar mortal para nos.

–COLLINS!- Ele gritou furioso pelo sobrenome de Kurt

–Você irritou o Heikner, ele é o pior professor que tem, e olha que eu estou nessa escola á um mês!- Assim que eu disse isso ele começou a vir em nossa direção aguentando risada dos outros alunos já que onde ele pisava deixava uma pegada multicolorida

–Ih problema, pega!- Ele me jogou o frasco de maneira bruta e como eu não queria joguei de volta

–Eu não! O problema é seu, sai de mim!- Eu joguei de volta e ele jogou de volta e ficou nessa de batatinha quente e eu arremessei de uma vez dentro do meu armário e fechei e quando fiz isso o professor já estava fungando no pescoço de Kurt -Olá professor, como vai o senhor?

Eu dizia irônico fingindo que não sabia o que aconteceu até que ele me encarou, com aqueles olhos demoníacos que entram na sua alma para fazer você se sentir uma formiga, ele era mais velho tinha 30 e poucos anos, ele além de professor de química também era treinador do time de hóquei. Ele ainda me encarava vermelho até que ele grita:

–COMO EU ESTOU? COMO EU ESTOU? EU ESTOU PARECENDO UM CARNAVAL DE VENEZA NUMA FESTA DE PICASSO, QUE ENFIOU A CARA NUMA SALADA DE FRUTA, E EU SEI QUE A CULPA É SUA COLLINS! – Ele gritou bem na orelha de Kurt que reclamava e eu até senti pena dele porque parecia que suas orelhas iriam sangrar –MEU CABELO ERA PARA SER PRETO, AGORA ESTÁ PARECENDO UMA PERUCA AFRO-CIRCO!

–Bem treinador, como você pode me culpar? Eu sou um aluno tão exemplar, estava apenas ajudando o Luke, ele é novato, se mudou de Los Angeles, eu não sabe como são as coisas aqui...- Fala ele serenamente de forma sinica como se não fosse nada –Bem agora eu queria pegar o livro de química do Luke emprestado porque eu não estudei o suficiente para o teste de química, se não me engano, o senhor é que vai aplicar na 201 certo?

Ele falava calmamente de maneira idiota como se não estivesse nada acontecendo.

–Por sua culpa, o teste será adiado, as outras salas estão ocupadas até as 11h e a nossa parece um festival de paintball- Falava ele furioso se retirando

–Porque você me mete nessas furadas?- Falava eu me acalmando enquanto o treinador ia embora

–Porque você é meu melhor amigo, e que tipo de amigo eu seria se não te metesse em mancada- Falava ele rindo –Sorte que você não tem namorada, senão eu te botava um par de chifres!

–Hehehe, muito engraçado!- Eu ria ironicamente eu abri meu armário para deixar minhas luvas já que era proibido usar luvas nas aulas, mas quando eu abri o armário –Ai droga!

O frasco cai, e mesmo sendo de vidro não quebra, mas começa a rolar e rolar e rolar, enquanto eu ridiculamente junto com Kurt corríamos atrás do frasco até que ele finalmente, o pé de alguém para o frasco, e quando eles olham para cima do pé veem.

–Agora vocês estão encrencados!- Falava Heikner irritado

Direção, quinze minutos depois...

Eles estavam sentados na sala da diretora Paige, uma mulher de mais ou menos 28 anos, no máximo 30, de longos cabelos castanhos, era alta, tinha olhos castanhos e usava um blazer cinza com uma blusa vermelha por baixo, falava serenamente e com calma.

–Olha, vocês são alunos promissores, Luke chegou aqui com um bom desempenho, o primeiro bimestre mal começou e você só tem apenas “A” ou “B” nos seus trabalhos, e Kurt, desde o fundamental aqui você sempre tirou ótimas notas, algumas poucas notas baixas, mas o foco, é zero, sempre se distraindo com brincadeiras e pegadinhas, lembro que no primeiro ano do médio você fez a brincadeira da bomba de giz colorido, lembro que foi assim que ganhou esse topetinho loiro certo?- Falava ela calmamente apontando para uma pequena parte loira do cabelo castanho de Kurt. –Vocês devem atingir o seu potencial total, são se distraiam com brincadeiras, e também não use os seus novos amigos de cumplices...-

Falava ela sorrindo para nos, de maneira boa.

–Então é isso? Podemos ir?- Perguntava Kurt de maneira boba como sempre

–Infelizmente, não posso deixar vocês saírem impunes, vocês limparão a sala esta tarde na hora do almoço, e Kurt, detenção por dois dias!- Falava Paige ainda sorrindo escrevendo em um papel de advertência e entregando para Kurt

–Ué, mas e o Luke?- Perguntava ele olhando o papel que requeria a assinatura de seu pai

–Ele não foi cumplice, você o meteu nisso por ele ser muito generoso de ser seu melhor amigo, agora retornem para biblioteca, os alunos da 201 ficarão lá o resto do dia estudando para o teste que será refeito amanhã.- Falava ela ainda calmamente pedindo para que nos retirássemos, mas por dentro eu comemorava por não ter levado detenção, nos saímos da sala e fomos pelos corredores em direção a Biblioteca

–A diretora me da medo!- Falava Kurt saindo estupefato. –Ela te dá à bronca com palavras tão más, mas ela é um amor.

–Pelo menos olha o lado bom, eu não fui detido e...- Eu tentei pensar em algo mas nada veio em mente –E, nada, você se ferra, e eu me dou bem, agora vamos de uma vez para a biblioteca preciso estudar, em química eu sou horrível!

Nos adentramos as portas daquele lugar silencioso, onde todos estavam de cara nos livros, eu estava ali á apenas um mês mas já sabia que química ali não era fácil, peguei o livro “Cálculos Químicos do 2° ano” e sentei numa mesa vazia qualquer com Kurt e comecei a ler calmamente por varias horas enquanto anotava em meu caderno.

–MgO(s)+SO²(g)=1/2 O²(g)= MgS- -Eu então interrompo o calculo com o Kurt roncando –Mas que droga Kurt, dá pra parar de roncar? Kurt? Kurt?

Ele estava com um enorme livro equilibrado de pé na mesa com ele com a cabeça abaixada, parecia que ele estava lendo, mas estava na verdade dormindo, eu simplesmente dei um peteleco no enorme livro, que caiu com força na cabeça de Kurt que acordou num pulo limpando a baba de sua boca.

–Eu te odeio!- Dizia ele fechando o livro/bigorna que dizia “Enciclopédia Completa na Lingua Inglesa” –Quem ainda tem Enciclopédia, isso deveria estar extinto, já temos a Wikipedia no celular, ninguém mais usa isso!

–Se eu fosse você estudaria, esse teste vale 40% da nossa nota de todo o bimestre, eu tenho certeza que isso é muito!- falo irônico olhando para ele que se espreguiçava –E não se esqueça que daqui á uns quarenta minutos temos que limpar a sala que você sujou!

–Alunos!- Gritou o treinador Heikner chamando a atenção de todos –Eu gostaria de lhe dar boas novas, o teste será aplicado amanhã, quando a sala estiver um brinco!

Nessa ultima fala ele nos encarou nada feliz

–As boas novas são as seguintes, as vagas para o time de hóquei estão re-abertas, os grupos extra-curriculares estão abertos, as fotos para a indentidade estudantil serão feitas terça e por fim, vocês tem uma nova colega na classe!- Fala ele folheando e folheando sua prancheta

–é claro, porque vagas para hóquei e clubes extra-curriculares são mais importantes que uma nova pessoa na nossa classe!- Reclamava Kurt da mesa –Quem é?

–Ela deveria ter chegado mês passado mas teve um problema com a viagem, então chegou apenas sábado, ela está aqui, deixe-me apenas chama-la.- Ele então abre as enormes portas da biblioteca onde do lado de fora havia uma cadeira onde uma garota estava sentada, ela se levanta e se posiciona ao lado do treinador, eu nem prestei muita atenção porque eu estava terminando o problema que iria cair. –O seu nome é...

Ele falava esperando uma resposta já que não sabia.

–Olivia.- Quando escutei a palavra parei de escrever e prestei atenção, eu virei bruscamente meu pescoço para ver a garota e meu coração parou –Olivia Gerson.

Eu senti uma gota de suor cair em meu caderno e meu coração que estava congelado acelerar brutalmente após ver aquela garota, alta, de longos cabelos castanho avermelhados, e seus olhos de cor verde-esmeralda se localizaram em mim, ela me encarava e a única coisa que saiu da minha boca foi:

–Puta merda.- Eu soltei a palavra bem baixo que apenas Kurt escutou que virou para mim para ver apenas a minha cara estranha

–Cara, você está bem?- Ele perguntou para mim após ver minha expressão de espanto, só ele notou, todos ainda olhavam para a “novata”

–Vamos embora! Agora!- Assim que eu disse isso eu desesperadamente peguei tudo, meu caderno, minhas canetas as borrachas, livros tudo e soquei na mochila

–O que foi?- Perguntava ele também guardando as coisas dele, ele então fecha o zíper e coloca a mochila nas costas –Fala de uma vez o que foi?

–Não pergute! Mecha as pernas para longe daqui!- Eu falei após terminar de guardar tudo levantei bruscamente da mesa chamando a atenção de todos no local e fui embora, passei pela porta sem sequer encarar Olivia e sem sequer escutar as reclamações do treinador.

–Aonde você pensa que vai Hendrikson?- Perguntava ele furioso me vendo sair dali, enquanto Kurt ficava para falar uma desculpa

–Nós decidimos limpar a sala mais cedo, tchau!- Ele saiu correndo até chegar do meu lado no corredor e me parar ficando na minha frente –Ok,ok, o que foi isso? Saiu desesperado assim que ouviu o nome da garota? Que é muito gostosa por sinal.

–Ela é a Liv!- Eu falei para ele que ficou mais confuso – Não importa o que aconteceu, só vamos limpar a sala e sair da escola o mais cedo possível!

Nós fomos em direção á sala que, eu precisei concordar com o professor, parecia um torneio de paintball, tinta em tudo quando é lugar, tudo mesmo, as janelas de vidro foram tão cobertas por tinta que a luz não entrava que até se confundia com uma parede. Até mesmo a porta quando fechamos quase ficou irreconhecível já que o lado interno havia sido tingido.

–Uou! O que você botou naquela bomba?- Eu perguntei olhando o lugar

–Coloquei, acido sulfúrico, giz colorido, cera, amônia, tinta, confete, um gerador de ar por pressão, gliter e um timer relógio numa capsula de plástico...- Falava ele feliz vendo sua obra de arte.

–Cara! Tem tinta até no teto, é mais fácil re-pintar tudo do que limpar isso!- Eu dizia encarando o local repleto de tinta –Quando você fizer dezoito, por favor não entre pro exercito, com essa sua técnica em bombas você tira a Europa do mapa!

–Calma, eu tive uma ideia!- Fala ele rindo –Eu sabia que saberiam que teria sido eu, então eu preparei isso.

Eu então escuto uns clacs e clacs, eu me viro e vejo Kurt segurando outra capsula.

–NÃO! Não, não, não, outra bomba não, vai dar em meleca denovo!- Eu reclamei vendo ele com um sorriso

–Sinto muito, já está armada, se eu fosse você correria!- Ele larga a bomba no chão e corre até o lado de fora me deixando sozinho e eu só escutei o clic ficar mais rápido –VAI EXPLODIR!

–Filho da mãe!- Eu corri até a porta a atravessei e fechei o mais rápido que eu pude depois só escutei o estrondo e a porta tremer, alguns segundos depois eu abri a porta e vi a sala brilhando –Esquece, ao invés do exercito você vai virar faxineira do meu quarto, como fez isso?

–Fiz uma anti-bomba com removedor de tinta, água, limpa vidro e desinfetante, sei limpar melhor que as velhinhas da limpeza! Agora só tem que deitar, relaxar e me contar quem é Liv!

–Não importa!- Falei nervoso enquanto via ele se sentar numa das carteiras –Não temos mais nada para fazer até as 15h, e as outras salas estão em aula, vou ter muito tempo livre mas a ultima coisa que quero é falar da Liv!

–Porque, dialogo ajuda na libertação psicológica sabia?- Fala ele irônico tentando me convencer a falar –Você quase teve um ataque do pânico lá naquela sala só escutando o nome da novata, ou você a conhece, ou você tem fobia de conhecer gente nova!

Nós então escutamos o horroroso sinal do meio-dia tocar, sinalizando que já era hora do almoço, todos então saem de suas salas e vão em direção á cantina.

–Conversamos mais tarde no sexto turno.- Eu disse me dirigindo a porta mas sou parado pelo professor Heikner que bloqueou a porta para eu não sair

–Vejo que limparam a sala- Fala ele entrando pela porta –Já vai dar para eu dar aula no sexto turno depois do almoço, quem sabe eu até não aplico o teste, e eu sinceramente espero que você, Sr. Collins se dê muito mal!

Ele disse essas palavras na cara de Kurt e se retirou bruscamente deixando Kurt limpando os restos de cuspe da cara, eu então ia sair da porta agora sem ninguém a bloqueando, mas alguém entrou na frente de novo, a pessoa que eu menos queria ver hoje, Olivia. Ela entrou na minha frente enquanto isso Kurt espiava rindo da minha cara

–Er, oi Luke...- Falava ela meio envergonhada na minha frente mexendo no cabelo –Nossa, mal te reconheci, você está diferente!

Eu apenas dei um olhar serio para ela com ironia nos olhos

–Eu sei que exagerei um pouco, mas com eu aqui, uma hora teremos que falar sobre isso!- Falava ela abraçando a sí mesma então eu falei com um pouco grosseria.

–Você atravessou meio continente só para pedir desculpas? Isso não é exagero, é perseguição!- Eu falei a encarando nos olhos –Sinto muito você atravessou o pais para nada, a resposta ainda é não, agora licença, eu tenho que ir.

Eu comecei a andar a deixando para trás sem sequer olhar para trás, eu reagi muito rude, mas fiz o que tinha que fazer, fui até a cantina pedi qualquer coisa e comecei a comer e assim o dia passou.

Ás 15h, naquele mesmo dia...

O teste havia sido adiado para amanhã, nós passamos o dia todo na biblioteca, a sala ficou limpa mas ainda decidiram não usa-la, a turma inteira só ficou bagunçando a biblioteca, eu estava evitando ao máximo Olivia, e me estressando com Kurt perguntando “quem ela é? Quem ela é? Quem ela é?”, o sinal final havia tocado a meio minuto, eu estava no meu armário guardando alguns itens e pegando outros, coloquei minhas luvas, peguei minhas chaves e fui direto para minha moto sem falar com ninguém, nem mesmo Kurt porque ele iria ficar para Detenção, subi na moto liguei a ignição, sai rápido e a única coisa que eu vi foi Olivia me encarando da calçada.

Eu cheguei ao bloco de Alice e esperei ela aparecer, ela me viu de um banco onde estava sentada com as amigas, se despediu veio até mim, ela me deu um abraço e pegou o capacete e subiu na moto

–Como foi o seu dia?- Perguntei para ela que estava feliz

–Muito bom, e o seu?- Perguntava ela feliz enquanto eu dava a partida e entrei na estrada até em casa.

–Uma maravilha!- Eu menti, eu não queria estragar o dia dela ela parecia tão feliz –Tá feliz porque? Perai, eu já sei, é o tal do Joshua, né?

–Não!- ela falou rápido enquanto eu ria da cara dela

–Eu estou virado de costas para você que está de capacete, mas sinto que alguém ficou vermelha!- Eu ria nas minhas palavras enquanto ela não dizia nada –Vou aceitar seu silencio como um sim.

–Acelera logo, quero chegar em casa!- Ela dizia enquanto eu ainda ria, nos conversamos um pouco na viagem e em pouquíssimos minutos chegamos em casa eu nem desci da moto, apenas Alice desceu.

–Hoje eu chego umas 20h40, vou trazer a janta no caminho, não apronte, não aborreça o papai, não perturbe ele no escritório dele, faça seu dever, não coma besteira, estude bem, deixe a porta trancada, não deixe estranhos entrarem, me ligue se algo acontecer e—Eu dizia até ser interrompido por Alice.

–Tudo bem mamãe- Falava ela rindo me dando um abraço –Tchau bobão, se cuida e pro jantar eu quero pizza de pepperoni.

–Ok chatonilda- Ela então entra dentro de casa e fecha a porta, enquanto isso eu vou em direção ao meu trabalho, eu trabalhava como secretário de policiais no gabinete do xerife na delegacia á alguns meses, basicamente eu ficava na recepção atendia pessoas, transferia as denuncias por telefone e por computador para um encarregado, e guardava alguns arquivos.

Em alguns minutos eu cheguei na delegacia estacionei a moto perto de uma das milhares de viaturas que tinha no lugar, eu entrei no lugar e fui cumprimentado por varias pessoas, eu sentei atrás do balcão e liguei o computador para começar as coisas que eu deveria fazer. Arquivar uma montanha de documentos de denuncias já solucionadas.

20h30, Delegacia.

Demorou muito, muito e muito, o dia todo digitando, levantar ir para uma sala guardar os arquivos em seções excruciantemente detalhadas, como: estrupo, casos contra mulher, abuso infantil, casos federais, brigas de mar, ataque de animais, invasão, homicidio doloso, realmente, para uma cidade tão nanica, tinha muitos casos bizarros. Eu fiquei nisso o dia todo até o meu turno acabar quando o dia já havia escurecido.

–Luke, seu turno acabou já pode ir- Falou a Oficial Kara, uma das policiais da delegacia que sempre me ajudava –Pode ir, você volta amanhã.

–Só deixa eu arquivar só mais essa aqui e eu vou- Eu falei digitando uma ultima coisa desligando o computador –Pronto, para uma cidade pequena vocês têm muitos casos ein!

–Agora é melhor você sair, depois das 20h só aparecem uns casos sérios por aqui, acho melhor você ir para casa. – Falou ela colocando o casaco uniformizado dela –Até amanhã!

Ela saiu em sua viatura, provavelmente indo patrulhar a cidade, eu guardei minhas coisas e coloquei minha mochila nas costa e fui em direção a porta

–Tchau gente- Eu me despedi dos outros que permaneciam no recinto e fui para minha moto, subi nela, pus o capacete e as luvas e coloquei a chave na ignição e liguei a moto –Proxima parada Pizzaria do Benny’s

Eu após subir na moto, escutei um bufo, como se algo tossisse então eu encarei um pequeno conjunto de arvores que daria na floresta de Lone Hills onde o barulho teria vindo, eu para ver se o que eu estava vendo era mesmo real eu retirei o capacete e olhei de novo apertando os olhos e vi, por mais bizarro que pareça, dois pontos vermelhos-sangue me encarando.

–Olá? Tem alguém ai?- Eu desliguei a moto e retirei as chaves, desci dela e me aproximei dentro daquela pequena mata para ver os pontos imóveis, eu parei um pouco olhei denovo para ver os pontos sumirem e aparecerem denovo quando olhei novamente vi algo naqueles pontos que na verdade eram olhos, que haviam piscado –Droga!

Eu escutei novamente o bufo e fumaça saindo dali, a coisa então se aproxima e eu escuto um: UOUHHHH!

–Merda!- Era um uivo eu corri para a moto para correr do que eu tinha certeza que era um lobo, mas eu senti a coisa me seguir, pulei em cima da moto e a liguei o mais rápido que pude e sai correndo dali sem olhar para trás, quando percebi já estava na rota para casa, uma estrada vazia entre a floresta, para onde olhasse teria arvores, já que estava desértica então eu comecei a falar comigo mesmo –Um lobo? Nessa época do ano, eles deveriam estar na montanha!

Eu me senti com sorte, porque com o tanto de casos de ataque de animais lá na delegacia, se aquele lobo tivesse pulado em cima de mim eu não sairia vivo, eu sorri para mim estava a poucos quilômetros de casa, era possível ver a luz das outras ruas, eu estava me aproximando até que:

–AHH!- Eu gritei quando, por alguma razão um vulto se choca com a minha moto que descarrilou e caiu no chão me jogando longe eu só sinto uma enorme dor e depois só vejo o concreto e um branco

...

Eu acordei, ainda estava na estrada ferido devo ter desmaiado por alguns minutos, bem mais do que minutos porque estava caindo um toro, começou a chover do nada, e eu havia caído de cara no chão, estava muito ferido não conseguia me levantar, eu vejo minha moto caída toda amassada atrás de mim, e a dor maior foi na cintura, onde o “coisa” teria chocado, eu estava muito dolorido, não consegui olhar, mas quando passei a mãe senti um liquido escorrendo, muito grosso para ser a água da chuva, deve ser sangue, devo ter cortado no acidente, eu não tenho um espelho mas tenho certeza que minha cara não está boa, sinto inchaços e sangue escorrendo pelo meu rosto e também minha boca recheada de sangue.

A única vez que eu não uso capacete isso ocorre, quando fugi do lobo não havia colocado o capacete, eu consegui ver o meu celular que escorregou do meu bolso, estava tomando chuva á alguns metros de mim

–ARG!- Eu me arrastei com os cotovelos no concreto molhado até eu poder esticar meu braço e alcançar o celular que também estava com o vidro rachado eu consegui desbloquear com dificuldade, nunca mais escolho um padrão tão difícil, eu coloquei no discador e digitei na discagem rápida, o “1”, que ligaria para casa –Atende, por favor deus, atende!

–Alô?- Perguntou Alice do outro lado da linha

–Alice...- Eu falei com muita dificuldade cuspindo sangue

–Ah, oi Luke, porque demorou tanto estou com fome- Falou ela rindo feliz do telefone, eu soltei um breve suspiro –Você está bem, tá com uma voz de zumbi.

–Eu estou na esquina da 93...- Eu gaguejei com dificuldade –Chame uma ambulância, rápido!

Foi a ultima coisa que eu consegui dizer antes de apagar de novo cansado, mas eu ainda consegui escutar a voz preocupada de minha irmã.

–Luke? LUKE? RESPONDE POR FAVOR!- Ela gritou no telefone preocupada –Luke! LUKE!

CONTINUA


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Notas finais do capítulo

FICHA:Nome Completo:Idade (14 á 17):Aparencia (Se preferir pode escolher um ator para representa-lo):Personalidade:Historia:Especie: (Caçador, lobisomem, simples humano, banshee, etc...)Sexualidade: (Hetero, bi, etc...)Par Romantico?:Algo mais?: