Grávido? escrita por Coraline-chan


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Capítulo chato, grande, sem graça, e confuso ;(

Quero muito agradeçer a nenaa por recomendar a fic
Muito obrigado Mein Liebe ♥33'



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Tom

 

Eu estava assistindo TV e o Bill acabando de acabar com o cabelo passando laquê quando a companhia tocou.

 

- Atende a porta Tom! – Falou Bill ainda no seu quarto. Não respondi e a companhia tocou novamente.

- Abre logo a merda da porta Tom! – Gritou Bill. Atende você estou muito ocupado. Então a companhia tocou mais umas três vezes seguidas. Antes que o Bill mandasse mais uma vez eu resolvi abrir a porta.

- Oi! – Abri a porta sem a menor vontade, mas logo minha cara de tédio mudou pra susto. – Quem são vocês? – Perguntei para as cinco pessoas do lado de fora.

 

Uma loira que estava no meio apenas sorriu pra mim, enquanto os quatro homens me puxaram pra fora de casa, nem tive tempo de gritar foi tudo tão rápido.

-x-

 

Quando vi eu já estava em uma van com os quatro homens me segurando e a mulher loira me encarando. E eu me pergunto o que eu estava fazendo ali?

 

- Você deve estar se perguntando o porquê de estar aqui, não é mesmo Tom Kaulitz? – Disse a mulher mexendo no anel em seu dedo.

- Ah vá! Jura? – Perguntei irônico.

- Me poupe da sua ironia. – Ela deu de ombros. – Sua barriga cresceu tanto esses últimos meses, né? O que será que aconteceu? – Ela perguntou irônica.

- Cerveja e picanha, tchau. – Falei tentando sair de lá, mas os quatro homens me seguraram com mais força.

- Já vai? Porque não fica mais um pouco. – Ela disse sorrindo, nunca alguém me deu tanto medo sorrindo!

-x-

 

Bill

 

- Quem era Tom? – Perguntei, mas eu acho que não tinha ninguém. – Tom? Tom? – Procurei pela casa inteira e nada. – TOOOM?

-x-

Tom

 

- O que? – Perguntei assustado.

- Tá tão surpreso assim? Achei que você ficaria feliz com isso! – Ela disse mexendo no maldito anel.

- OMG! Quem pode ficar feliz sendo uma aberração tripla? – Perguntei quase chorando.

- Pense pelo lado positivo... você foi o primeiro. – Ela disse mexendo mais uma vez no anel.

- Ah cala a boca. – Eu disse com uma raiva que só crescia. - Porque eu? – Perguntei.

 

Ela chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou, eu ate acharia isso sexy, se eu não tivesse com medo.

 

- Já ouviu falar sobre lugar errado na hora errada? – Ela perguntou encostando os lábios na minha orelha.

- Porque ele? – Perguntei mais uma vez, queria fazer uma serie de perguntas, mas essas foram às únicas que eu consegui fazer. Ela se afastou pra encarar os meus olhos.

- Pra ficar mais interessante. – Ela disse com um sorriso assustador no rosto, ah que vontade de matar ela, matar mesmo, torturar, sangrar ate a morte, nunca odiei tanto alguém como to odiando ela.

- Ah sua loira de farmácia, vadia. – Falei quase avançado, eu ia avançar se não fosse por esses malditos quatro homens.

Ela deu muitas gargalhadas, realmente esse ser chamado Carie me assustava.

- Tire-o daqui. – Ela disse e os homens obedeceram, e me jogaram da van como se eu fosse uma caixa de papelão inútil.

-x-

 

Eu estava com muita raiva, muita raiva, mesmo, era ódio, e ate mesmo frustração, mas porque comigo?

 

Abri a porta com muita raiva. E Bill veio me ver, ele parecia preocupado.

 

- Onde você tava? – Olhei pra ele com certo ódio. – O que você tem?

- O que eu tenho? AH VOCÊ QUER SABER O QUE EU TENHO? – Perguntei já gritando.

- Tom você ta me assustando. – Dava pra ver claramente nos olhos dele que ele tava com medo.

- O único que devia ficar assustado era eu, somente eu. – Falei respirando fundo.

- Da pra dizer logo o que aconteceu? – Ele pediu.

- Eu estou grávido de um filho... – Pausei um pouco eu tinha que digerir a informação que aquela vadia loira me disse  -Que é seu.

- Meu? – Ele perguntou rindo.

- É seu. S-E-U.

- Como assim?

- Eu que vou saber como conseguiram essa proeza? – Falei nervoso. – Eu não quero ter uma coisa sua dentro de mim! – Falei sem pensa.

Bill pausou um pouco e me olhou magoado, e eu nunca me senti assim, eu queria pedir desculpas, mas a palavra simplesmente não sai.

- Então esse que é o problema? Ter uma coisa minha dentro de você?

- Não, Bill, não é isso que eu quis dizer... – Antes que eu pudesse explicar ou tentar explicar, ele já atravessava a porta. – Bill, BILL. – Gritei, mas ele não me ouvia, ou pelo menos fingia que não ouvia. A porta bateu com força.

-x-

 

Já se passava cinco horas desde que o Bill saiu daquela porta me odiando, eu já estava ficando preocupado, eu não podia sair na rua procurando ele com essa barriga enorme de 7 meses. Eu ate poderia sair com um dos carros, mas faz tanto tempo que eu não dirijo que com certeza eu seria um perigo no volante, e sem falar que essa barriga enorme não é nem um pouco confortável. Então resolvi ligar pro Gustav e pro Georg, pelo menos pra isso eles teriam que servir.

 

Três horas depois eles chegaram os três, Georg e Gustav com Bill apoiado em seus ombros, eles tinham certa dificuldade já que Bill dava o dobro do tamanho dos dois.

 

Bill me encarou e começou a rir, dava pra perceber á quase 3 metros de distância que ele tava embriagado, ele disse alguma coisa que eu não entendi, ele falava embolado.

 

- Bill... – Tentei segurar ele, mas ele se desviou e se mexeu tanto que acabou caindo com Georg e Gustav.

- Não encosta em mim. – Ele disse no chão, talvez em uma situação diferente eu estivesse rindo feito louco, mas agora eu estava apenas com muita dó.

 

Gustav se levantou e carregou Bill pra dentro de casa com muita dificuldade, se já tava difícil com Georg ajudando imagina sozinho.

 

- Tom... me ajuda aqui acho que desloquei o braço. – Disse Georg ainda no chão. Levantei-o, foi bem difícil com essa barriga.

 

Quando entrei em casa, só vi o Bill agachado vomitando no tênis do Gustav, que olhava enojado para aquilo.

 

- Ah que merda, o tênis era novo. – Disse Gustav.

Georg depois de ver a cena, também vomitou. Antes quem vomitava mais que tudo era eu, mas agora...

 

- Isso não ta acontecendo comigo. – Falei com vontade de morrer.

- Faz ele parar Tom, por favor. – Disse Gustav, quase chorando.

- Vem Bill. – Falei e ele me seguiu. – Georg  faz um café, por favor. - Fomos pro banheiro, aonde ele vomitou mais uma três vezes pelo menos dessa vez ele vomitou no vaso.

 

Quando ele acabou, puxei o com roupa e tudo e coloquei debaixo do chuveiro. Ele gritava me empurrava, e ate mesmo me batia.

 

- Calma Bill. – Tentei acalmar, mas nos primeiros minutos ele parecia um peixe vivo se debatendo em uma frigideira. Mas depois ele foi ficando quieto. Deixei-o no banheiro e fui pra cozinha, mas antes de chegar lá eu vi o vomito do Bill e do Georg e só de pensar que eu teria que limpar aquilo me dava desanimo. E na cozinha estava o Georg acabando de fazer o café.

 

Peguei o café e fui de volta pro banheiro, mas antes vi o Gustav se lamentando por causa do tênis.  Quando cheguei ao banheiro Bill estava em um canto isolado no Box, tremendo de frio, coloquei o café em cima da pia, e enrolei-o com uma toalha. Ele se levantou ensopado pegou o café e logo foi pro quarto.

 

Deixei ele ir, na verdade eu não consegui falar nada, fui de volta pra sala, e Georg e Gustav conversavam, mas pararam quando me viram chegar, do lado de Gustav tinha um balde e um pano de chão.

- Hora da limpeza. – Gustav disse pra mim com um sorriso desanimado. Retribui com o mesmo sorriso de desanimo.

 

-x-

- É isso que ganho por ajudar as pessoas. – Disse Gustav. – Perco meu tênis e ainda tenho que limpar chão.

- Desculpe, vou te recompensar um dia.

- Hunf, também quero recompensa, estou limpando o chão sem nenhum motivo. – Disse Georg.

- Ah você tem motivo sim, quem mandou vomitar? – Perguntei jogando o pano sujo de vomito na cara dele, fazendo Gustav ter crises de risos, e o deixando puto.

- Filho de uma ... ah nem vou xingar porque tia Simone não tem culpa de você ser desse jeito. – Falou ele jogando o mesmo pano na minha cara, Gustav continuava rindo. - E você ta rindo de que? – Perguntou jogando outro pano também sujo de vomito na cara de Gustav.

 

Acabamos de limpar o chão e Georg e Gustav já estavam indo embora.

 

- Muito obrigado gente. – Falei abraçando eles. Pude perceber que eles estranharam, mas só retribuíram o abraço.

- Quero um tênis. – Falou Gustav me fazendo rir.

- Ta bom, ate mais gente.

- Até. – Os dois responderam em coro.

 

Depois que eles foram tomei um banho, já que eu estava fedendo a vomito, troquei de roupa e fui pro quarto do Bill, já era hora de me desculpar.

 

A xícara de café estava no chão junto com a toalha e as roupas molhadas, ele estava deitado de pijama virado de costas para mim. Deitei do se lado, e pude perceber que ele ainda estava acordado.

 

- Bill, me desculpa. – Falei. – Eu disse tudo aquilo sem pensar ... e meus hormônios estão a flor da pele – Eu não sabia mais o que falar.

- Hum... é mesmo? – Ele perguntou.

- É, é mesmo. Eu amaria ter algo seu dentro de mim. – Exagerei um pouco. – Eu nunca teria nojo de nada seu, tirando seu vomito e suas necessidades fisiológicas. – Ele riu um pouco quando eu disse isso. – Você me desculpa? – Perguntei colocando minha mão em cima do seu ombro.  Ele apenas colocou sua mão sobre a minha pra mim isso era um “sim”.

- O que você descobriu? – Ele me perguntou curioso.

- Descobri que sou uma cobaia de uma cientista psicopata. – Falei simplesmente.

- Só isso? – Ele perguntou. – Como você fala isso tão calmo?

- Acho que to começando a gostar dessa criança

- Serio?

- Sim ... ela nos aproximou mais.

- Já pensou no nome? – Ele perguntou bocejando.

- Ainda não.


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Notas finais do capítulo

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