Waiting for Love escrita por Marie Carstairs


Capítulo 6
You are a clichê boy.


Notas iniciais do capítulo

Hey, guys! Capítulo novo na área. Uhuulll! Queria agradecer as pessoas lindas que comentaram no capítulo passado. Eu respondi dessa vez, viu! Rsrs. Ficou curtinho mas foi necessário porque eu tive que cortar uma cena do capítulo para passar para o próximo... Anyway enjoy.



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As pessoas da festa estavam parando para prestar atenção no que estava acontecendo ali. Jace que não estava tão longe dali, viu a movimentação ao redor do grupo de cinco pessoas. Além de reconhecer seus amigos e seu primo no meio do grupo, na certa viu a garota que encontrara nesses dias no campus. A menina tinha uma cara te irritação olhava com desprezo para o menino de cabelos platinados.

O menino ralhava com ela, e por sua vez a menina retrucava no ato. Ele não decidiu intervir na discussão dos irmãos. Até porque, se Jace tivesse uma irmã, em hipnose alguma ele deixaria vir em uma festa da fraternidade.

A discussão terminou quando a ruiva com um suspiro irritadiço, se desvinculou do grupo se dirigiu para uma das portas que dava para a parte externa da casa. O irmão não seguiu a irmã mas o loiro dourado que observava a discussão sim.

Ao sair para fora da casa, primeiramente o loiro não viu nenhum sinal da garota que acabara de sair. Após passar por alguns convidados que provavelmente ja passaram da conta de bebida, continuou a não ter notícias da ruiva.

A casa da fraternidade da Clave ficava perto da área do campus da universidade. Ele andou até Low Memorial Library e encontrou a garota sentada em um dos degraus da construção. A biblioteca ficava um pouco afastada da casa da fraternidade e não conseguia dizer como ela tinha conseguido andar até lá tão depressa com os sapatos que ela estava. Se Jace fosse uma garota, ele com certeza não usaria aqueles sapatos.

— Ótimo! Jonathan mandou um dos minions acéfalos atrás de mim. - Falou a garota assim que viu o loiro se aproximar.

— Na verdade, eu vim por conta própria. E eu não diria que sou acéfalo. - Se defendeu.

— Você se simpatiza com o meu irmão. Você deve ter algum problema. - Ela revirou os olhos. 

A noite estava sendo luminada pela lua, deixando o hall externo da biblioteca do campus em tons de prata. A lua refletia nos olhos verdes de Clary - a cor que era compartilhada com Jonathan, seu irmão - e os deixava em um verde com tons de prata. 

— Jonathan às vezes ele pode ser... Intenso. Mas ele faz isso porque gosta de você. Eu e ele nos conhecemos desde do começo do ensino médio. - Ele estava parado ao lado de Clary.

— Você deve ter aguentado muito dele.

Jace soltou uma risada que atraiu a atenção de Clary.

— Ainda aguento. E muito. - Ele admitiu.

— Cursa medicina?

Jonathan cursava medicina na Columbia. Ele estava no terceiro ano e Valentim já estava fazendo a cabeça do filho para ser neurocirurgião, como ele.

— Exatamente.

— O que é? Seu pai comprou a vaga na faculdade de medicina? - Desdenhou a garota.

Jace consegui ver no rosto dela que ela estava de sacanagem. Ela tinha um humor esquisito nos olhos. Ele nunca tinha visto alguém com aquele tipo de ironia. Ela sabia calcular cada palavra da conversa, prevendo o que ele ia responder. Jonathan deveria ter o avisado sobre essa habilidade da irmã. O garoto de olhos dourados estava caindo direitinho na conversa dela.

— Na verdade não. Eu prestei vestibular. E gabaritei - Falou o loiro e ficou satisfeito em ver, por um milésimo de segundo, a expressão de surpresa da ruiva.

— Pagou para alguém mudar sua SAT*? Ou pagou para alguém fazer sua prova? - Provocou mais ainda.

Jace aguentava ser provocado. Mas tudo tinha seu limite.

— Por que você acha que eu paguei para trapacear na prova?

— Você é uma droga clichê de filme colegial. Que tem muito dinheiro, não se preocupa com o futuro, já pegou todas as garotas e as descartou depois. Você finge que está preocupado comigo mas não está.

Jace não estava acreditando no que ela acabara de dizer. Clichê de um filme colegial. Essa era nova para ele. Ela não estava totalmente errada, mas não daria essa satisfação para ela. Não naquele momento nem naquele instante. Não, não mesmo!

— Então é aí que se engana, Clarissa. Eu não sou um clichê. Pois só existe um único Jace Herondale. - O loiro afirmou.

— Ah é? - Ela desdenhou mais uma vez. - Então prove!

— Me pergunte o que quer saber?

— Quantas garotas, daquela festa, você já levou para cama e descartou?

Ela foi direto ao ponto, sem floreios. Jace pensou na resposta e abriu a boca várias vezes mas nada saiu dela.

A ruiva se levantou do degrau e deu uma boa analisada no loiro. Com o olhar que ela lançou para ele, Jace se sentiu como estivesse completamente nu. Clary desceu as escadas do Low Memorial Library mas parou no início da escadaria quando ouviu a voz de Jace.

— Não sei o número exato mas pelo menos uns 70% delas. Izzy é irmã do meu melhor amigo, ela é uma das poucas que não fiz isso. É lógico, que você não está presente nesse número. Eu mal te conheço.

Não que fosse necessário conhecer alguém para fazer isso. Jace tinha certeza que nunca mais veria nenhuma daquelas meninas, ou pelo menos falar com elas.

Clary se virou ao ouvir a confissão de Jace e deu um meio sorriso. Jace ao ver a metade de um sorriso no rosto dela, achou que aquilo seria sua perdição.

— Bravo pela confissão - Ela bateu palmas ironicamente - Podemos tirar duas boas conclusões sobre isso. A primeira é que você tem um pouco de consideração com as irmãs dos amigos e a segunda é que você, sim, é um clichê. Como havia dito anteriormente.

Ela já havia chamado ele de clichê no início. Mas ninguém o chamava de clichê duas vezes na mesma conversa e saia ileso. Ele não batia em mulheres, isso era sua regra primordial. Mas Clarissa Morgenstern, não sairia fácil dessas provocações.

Ele desceu as escadas e parou na frente dela. Perto o bastante para sentir o cheiro de seu perfume, ele reconheceu como sendo Dolce & Gabana. Clary por instinto deu um passo para trás mas não foi o bastante para aumentar a distância entre os dois.

— Quem disse que provei que não sou um clichê? Vou te mostrar que não existe ninguém igual a mim. 

Clary sentiu o choque das mãos quentes de Jace nas delas que estavam frias. Ele a guiou segurando suas mãos em direção ao estacionamento. Ela bufou algumas vezes para atrair a atenção do loiro mas não obteve sucesso. 

Eles entraram no carro de Jace e o loiro dirigiu o carro para fora do campus da universidade sem falar o itinerário para a passageira.

SAT*- "vestibular" americano.


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Notas finais do capítulo

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