Safe and Sound escrita por piinkfox


Capítulo 10
Dívidas


Notas iniciais do capítulo

Sei que sumi :(
Minha formatura é em duas semanas e estou cheia de coisas para resolver, o tempo está escasso por aqui. Preciso de um vira tempo para dar conta de tudo!
Espero que gostem do capítulo e até as notas finais ♥



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— Uau. Que mudança, S. – comentou Draco baixinho quando a garota sentou-se ao seu lado.

— Mudança nenhuma, D. – disse Sarah. – Essa sou eu de verdade.

 

 - Devo me preocupar? – perguntou Draco.

— Só se for com os outros. – respondeu a garota.

— Devo ficar com medo? – perguntou Draco.

— Só se for pelos outros.

— Posso saber se esses outros na verdade significam ‘’Pansy Parkinson’’? – perguntou Draco com um sorriso.

— Parkinson, Potter e qualquer um que se atrever a ficar no meu caminho. – disse Sarah séria.

— Pelo jeito não é só por fora que você mudou, Morgan. – disse Blásio sorrindo para a garota.

— Agora eu gostaria de ser chamada pelo sobrenome do meu pai, Zabini. – respondeu Sarah.

— O que quiser, Srta. Black! – disse o garoto sorrindo. – Se me permite dizer, eu adorei essa mudança. Cai melhor em você.

— Vou levar isso como um elogio. – respondeu a garota. – Agora vamos logo para a sala de Snape. Zabini, carregue meus livros pra mim, sim? – ordenou a garota rispidamente.

— Tudo o que quiser. – respondeu Blásio sorrindo maliciosamente e recebendo um olhar de censura de Draco.

A aula de DCAT era junto com os alunos da Grifinória e quando Sarah, Blásio e Draco chegaram na sala, vários alunos já estavam sentados em suas mesas esperando o professor Snape. Harry, Rony e Hermione eram uns destes alunos. Sarah entrou na sala andando no meio de Draco, que estava com uma expressão fechada  com ciúmes de Blásio, que carregava os livros de Sarah com orgulho.

— Deixe-os na minha mesa, onde eu vou sentar ao lado de Draco, Zabini. – disse Sarah.

— Pode deixar, Sarah! – disse o garoto indo até a mesa que Draco estava indo ocupar.

— Mione! – disse Sarah virando-se para a mesa de Hermione. -  Vou me atrasar uma meia hora do horário que combinamos na biblioteca hoje de manhã, preciso resolver umas coisas depois da aula. Tem problema? – perguntou Sarah.

— Não, Sarah. Mas... ainda somos amigas? – perguntou Hermione baixinho e tímida.

— E por qual motivo não seríamos? – disse Sarah.

— Você...ah, ficou bonita e... agindo diferente. – respondeu Hermione.

— Só porque mudei minhas roupas não significa que também devo mudar de amigos. Você é uma garota brilhante e eu serei eternamente grata pelo o que você fez pelo meu pai! – respondeu Sarah no mesmo tom doce de antes.

— Obrigada, Sarah. – respondeu Hermione sorrindo, a garota estava aliviada pois temia perder a amiga. – Ele era um grande homem, o Sirius.

— Eu sei, Mione e não pense que...

— Sabe, Harry também ajudou Sirius! – exclamou um Rony Weasley furioso. – Você devia ser grata a ele também.

— Em primeiro lugar, Weasley, não me interrompa quando eu estou falando e muito menos intrometa-se numa conversa onde não foi chamado. Não ensinam isso na Caipiralândia? – disse Sarah em um tom ríspido e arrogante. – E em segundo lugar, eu não sou ingrata. Não sou amiga da Hermione porque tenho uma dívida com ela, ela é minha amiga pela pessoa maravilhosa que é e vou sempre ajuda-la independente de ela ter salvado meu pai ou não. Agora cale sua boca feia e não fale sobre o que você não sabe, já paguei minha dívida com Potter há um bom tempo.

— O que? – perguntou Harry confuso.

— Ah, Potter! Tão famoso e tão imbecil! – disse Sarah suspirando. – Lembra-se do ano passado? Você estava sendo expulso de Hogwarts por fazer magia fora da escola e ainda na frente do seu priminho trouxa.  Dumbledore iria te ajudar, mas você conhece o Ministério melhor que eu, Potter. Você sabia que estava perdido, que só iria se safar por um milagre. – Sarah apontou seu indicador esquerdo para ela mesma e exclamou – Milagre. – em um tom irônico e debochado.

— C-o-mo?- gaguejou Harry sem entender.

— Simples. Fiz uma doação altamente generosa ao Ministério da Magia e amoleci o coração do Fudge. Assim, ele aceitou os argumentos de Dumbledore e é por isso que você esta aqui hoje e não no subúrbio com seus tios trouxas. – disse Sarah com um sorriso vitorioso. – De nada.

— Eu vou lhe pagar cada galeão! – disse Harry agora com raiva. – Me diga o valor!

— Além de burro é iludido. – disse Sarah soltando uma gargalhada. – Meu querido, nem todo o dinheiro que você tem no Gringotes paga metade do valor que eu doei. E não se preocupe, esse dinheiro não me faz falta alguma. Enquanto conversamos, minha empresa já rendeu o dobro do que eu doei ao Ministério.  Agora se me der licença, gostaria de assistir minha aula. – disse Sarah ao perceber Snape entrando na sala.

— Sentem-se. Seus problemas pessoais não me interessam. – disse Snape ríspido. – Resolva seus problemas com a Morgan depois da aula, Potter.

— Não tenho mais nada a tratar com o ‘’Testa Rachada’’, professor Snape. – respondeu Sarah sentando-se ao lado de Draco. – e por favor, me chame de Black a partir de agora.

— Como quiser, Srta. Black. – respondeu Snape. – Agora gostaria de começar minha aula e peço aos senhores a gentileza de não falarem a não ser que eu solicite.

Snape deu sua aula como costume, sempre dando pontos apenas aos alunos da Sonserina e tirando pontos dos alunos da Grifinória sempre que tinha chance. Quando a aula acabou, os alunos saíram da sala de aula em sinêncio, menos Sarah que continuava sentada, juntamente com Blásio e Draco que não se levantaram pois a garota continuava ali.

— Perdeu algo, Srta. Black? – perguntou Snape.

— Gostaria de conversar com o senhor. – respondeu a garota. – Em particular.

— Te espero lá fora. – disse Draco baixinho. – E deixe que eu levo isso, Zabini. – disse Draco pegando os livros de Sarah quando viu que Blásio fez menção de pega-los e saiu da sala, junto com Blásio, que estava aparentemente frustrado.

— O que quer, Srta. Black? – perguntou Snape sentado em sua mesa fitando Sarah sério.

— Sei que não gosta de mim e também sei o motivo. Meu pai me contou tudo o que ele e os amigos idiotas dele fizeram quando vocês eram jovens.  Sei que me pareço com ele mas somos pessoas diferentes. Quando ele me contou o que ele fazia, fiquei revoltada! Meu pai foi um idiota. – disse Sarah séria.

— Nisso temos que concordar. – disse Snape seco.

— O que ele fez foi horrível. Não se deve fazer isso com ninguém, especialmente alguém como o senhor.

— E o que eu sou, Srta. Black? – perguntou Snape erguendo uma sobrancelha.

— Inteligente, professor Snape. – respondeu Sarah. – Essa é uma das maiores virtudes de um ser humano.

Snape não conseguiu responder, apenas olhava para a garota assustado e admirado ao mesmo tempo.

— O que eu quero dizer, professor Snape, é que não quero que olhe para mim e veja os erros do meu pai. Eu o amei muito, mas o amor não pode deixar de esconder os erros que ele cometeu. Obrigada pelo seu tempo, professor Snape. – disse Sarah ao sair da sala deixando Snape sozinho em meio a muitos pensamentos e lembranças.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Já shippam algum casal? hahaha
Amanhã eu prometo que vou postar mais um capítulo, considerem um pedido de desculpas pelo sumiço ;)

Galera, comentem por favor :( Comentário é uma coisa que me deixa MUUUUUUUUITO feliz hehehe
E aos que favoritaram a fic, considerem-se abraçados



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