Os generais Sapiens já não sabem o que fazer. Este último Magnon já dizimou mais de um quarto do efetivo do exército. Eles ainda não aceitam como um único inferior pode estar acabando com toda uma tropa de soldados melhor treinados e melhor municiados. Além disto, os Magnon não são táticos, mas não é como este está se apresentando.
Alheio aos pensamentos de seus generais, Ganntral também se preocupa com sua situação política. Finalmente a notícia vazou e a população está assustada e revoltada com o fato de um único homem estar acabando com o exército Sapiens e se aproximando cada vez mais da cidade Sapiens.
Ganntral obviamente esta ocultando e dosando as informações que chegam ao povo. Ninguém não militar sabe a quantidade exata de corpos que o estranho Magnon já criou.
Nas ruas, mesmo sem saber ao certo o que está acontecendo, as pessoas se reúnem nas esquinas, pubs e pequenos grupos para discutirem os últimos acontecimentos. Seria verdade? UM Magnon enlouquecido? Um superMagnon com poderes terríveis? Um Magnon demoníaco que se vendera ao diabo para poder se vingar? Várias versões e imagens se formavam no imaginário Sapiens e se tornava o maior temor desta nova era, iniciada após a Bomba V.
As crianças já discutiam isto nas escolas, comparando-o ao bicho papão ou à mulher do banheiro. Ele estava se tornando uma espécie de lenda urbana, visto como um mito que não poderia ser real.
Mas isto era entre a população comum. Os generais sabem que não é um mito. É uma terrível realidade que se aproxima cada vez mais de sua cidade.
Não tem jeito. Um ataque maciço se faz necessário. Isto era um absurdo. Nunca, em décadas de batalhas, foi preciso a convocação de todos os ativos e reservas das forças armadas, para lutar contra uma raça, e agora o fazem contra um só homem. Mas quem é esse homem?
Não importa, essa guerra também chegará ao fim. E também será vencida por eles.