I Love Charlie escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 19
Só mais um beijo...


Notas iniciais do capítulo

Olá...

Quero deixar meus agradecimentos a todos que comentaram no capítulo anterior! Muito obrigada por tirarem um pouco do tempo de vocês para deixarem um comentário aqui!

Dedico esse capítulo a cada leitor que me motivou até aqui!! ♥

Boa leitura e me desculpem se houver erros de ortografia.



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Narrado por Tommy

Depois daquele beijo é que eu realmente fui perceber o tamanho da encrenca que eu havia me metido.

Não conseguia para de pensar nela… seus lábios eram tão macios. Quando eu a olhei depois do beijo, ela ainda permanecia de olhos fechados, seus lábios levemente inchados e vermelhos me faziam querer beija-lá ainda mais.

Mas…

Aquela maldita aposta poderia acabar com a minha amizade com Cody pra sempre. Eu decidi que não ia deixar isso acontecer.

Eu iria falar com Noah na escola e acabaria com tudo de uma vez!

Adormeci logo, meu pensamento estava naquele beijo…

(…)

Eu já estava pronto, sentado na mesa tomando meu café com Cody. Charlie não havia saído do quarto ainda e Melissa já tinha ido trabalhar.

— Tommy você pode dar uma carona pra minha irmã hoje? – meu amigo perguntou levantado-se da sua cadeira.

— Posso… Mas porque você mesmo não leva ela? Afinal você tem carro...

— Eu vou buscar a Jas. – eu revirei os olhos com sua resposta, ele realmente estava apaixonado.

— Leva sua irmã junto ué, elas não são amigas? – perguntei com uma sobrancelha arqueada.

— São. Mas eu queria ficar sozinho com a minha namorada! – ele sorriu igual a um idiota ao dizer “minha namorada”.

— Ta bom. – Cody sorriu vitorioso. – Mas só porque eu sou um ótimo amigo.

— Você é o melhor! – me senti mal ao escutar essas palavras. Eu estava sendo um amigo horrível, e por incrível que parece a amizade de Cody era importante pra mim.

Uma das poucas coisas que realmente me importava.

Vi meu amigo sair pela porta todo feliz, indo atrás da sua namorada. – Pessoas apaixonadas me irritam, toda essa melação sabe?!

Charlie vinha descendo as escadas. Percebi que ela tentava não olhar pra mim, mas eu a encarava sem nenhuma vergonha.

Ela se sentou de frente para mim, do outro lado da mesa. Serviu seu café e comeu silenciosamente.

— Seu irmão pediu pra mim te levar pra escola. – quebrei o silêncio que me incomodava.

— Novidade. – Charlie levantou-se da cadeira, deixando sua louça suja na pia. – Mas eu vou caminhando mesmo.

— Charlie… – ela colocou sua mochila nas costas. – Se for por causa do que aconteceu ontem…

Escutei-a suspirando alto antes de me dar as costas e ir para sala.

Eu odiava que me deixassem falando sozinho e não ia ser essa garota teimosa que iria mudar isso.

Puxei-a pelo braço antes mesmo de abrir a porta. Puxei ela com tanta força que seu corpo e rosto se viraram imediatamente para mim. – Seu olhar de irritação pelo meu ato de brutalidade, desceu dos meus olhos até seu braço, onde minha mão havia apertado-o.

— Eu disse para o seu irmão que ia levar você, e eu vou! – ela me encarava com seus olhos que hora estavam verdes e hora castanhos. – E se você está assim por causa do que aconteceu ontem, não se preocupe que eu não vou mais te beijar! – soltei-a e passei pela porta indo em direção ao carro.

Escutei seus passos logo atrás de mim. Ela entrou no carro batendo a porta com força. – O caminho para escola havia sido mais silencioso do que o café da manhã.

(…)

O sinal para o intervalo havia acabado de bater, agradeci aos céus que mais uma aula tinha terminado.

Mas eu ainda precisava resolver uma coisa. – Ia falar com Noah que não queria mais participar daquela aposta de merda.

— Noah? – chamei-o assim que ele ia sair pela porta. 

— Não vai sair para o intervalo? – ele perguntou chegando perto de mim.

— Ainda não. – falei. – Preciso falar com você, e é sobre a aposta. – fui direto. – Quero acabar com ela, não quero mais participar… – Noah me interrompeu soltando uma gargalhada, eu tive vontade de socar a cara dele.

— Você quer desistir? Que foi a ruivinha tá difícil de você conquistar? –  sua voz era puro sarcasmo.

— Não te interessa! – minha voz saiu exasperada. – Eu só quero sair fora disso…

— Sinto em te dizer que se você fazer isso, vai ser como se você tivesse perdido. – ele mantinha um sorriso doentio no rosto. – Então eu vou ter que falar para todo mundo da escola o que a gente fez… E eu acho que você não quer isso não é?!

Levantei-me rapidamente da cadeira e serrei os punhos. – Tudo o que eu mais queria era socar a cara dele.

— Você tem um mês! – ele sorriu – Ou, acho que um pouco menos que isso. Virou-se de costas e saiu da sala.

Eu fechei os olhos tentando me acalmar, soltei minha respiração pesada.

Eu tinha que ganhar essa maldita aposta. – Assim ninguém iria saber e eu não perderia a amizade de Cody.

Ela não gosta de mim mesmo, ia ser só uma noite e pronto…

Narrado por Charlie.

“Não se preocupe que eu não vou mais te beijar” – a frase dita pelo idiota não saía da minha cabeça de forma alguma.

O pior era que em vez de me sentir aliviada, eu fiquei irritada por saber que não teria mais seus lábios aos meus…

— Ei! – resmunguei quando fui atingida por uma bolinha de papel. – O que é?

— Hora do intervalo. – Jas estava de pé na minha frente. – Depois eu que vivo no mundo da lua.

— Cala boca! – falei revirando os olhos.

— Agora ela anda com a gente? – Jas perguntou quando entramos no refeitório e vimos Jeff e Katie sentados nos nossos lugares de costume.

— Qual o problema? Ela é legal. – Jas me olhou com ironia.

— Só porque a gente foi a uma festa juntas e ficamos bêbadas não quer dizer… – eu a interrompi.

— Ela foi na minha casa também… – falei naturalmente.

— O que? – Jas fez uma cara feia.

— Depois eu te conto, ok? – ela concordou mas não desfez a cara feia.

Nós nos sentamos junto a eles que discutiam sobra alguma coisa. – Eu não prestava a menor atenção pois eu procura uma pessoa…

— Ele ficou na sala. – Katie sussurrou no meu ouvido, afinal ela estava sentada ao meu lado. Jas que estava de frente para mim se emburrou ao ver Katie dizer algo para mim.

(…)

— Então você vai me contar o que a loira oxigenada foi fazer na sua casa? –  Jas perguntou impaciente assim que entramos na sala.

— Ela foi lá ué. – respondi me sentando no meu lugar. – Depois nós conversamos e ela me ajudou a escolher uma roupa pra sair com o Scott… –  fui interrompida.

— O que? –  Jas indagou irritada. – você saiu com o Scott e não me disse nada? Mas a loira falsa estava te ajudando a escolher roupinha?

— Senhorita Glynne e Senhorita Nilson! – a professora de biologia acabará de chamar nossa atenção. – Será que as duas ladies poderiam prestar atenção na aula e acabar com o papinho desnecessário?

Depois dessa, nem eu e nem Jas nos falamos até que o sinal anunciando o termino das aulas batesse.

Jas se levantou apressada de sua cadeira, colocando rapidamente a mochila nas costas.

— Jas, espera. – falei arrumando meu material.

Alcancei ela já no corredor.

— Eu acho que você não vai querer saber do meu encontro com Scott não é?! –perguntei passando por ela – E nem do beijo... – disse um pouco mais baixo, somente para ela ouvir.

— Espera ai! – ela veio andando rapidamente atrás de mim. – Eu quero saber tudo, vai desenrola.

— Agora você quer falar comigo? –perguntei com sarcasmo. – Não estava com raiva?

— Eu ainda estou, querida! – ela revirou os olhos. – Mas minha raiva pode esperar pra saber de tudinho!

— Então… –  contei tudo, até a parte em que o meu primeiro beijo tinha sido, péssimo! Menos sobre meu outro beijo com o Tommy… Isso eu não contei, e eu precisava esquecer aquilo.

— Sério que ele beija tão mal assim? – Jas me perguntava quando nós estávamos chegando perto do carro de Cody.

— Não é que foi ruim… – ela me encarou com uma sobrancelha levantada. – A gente só não tem… Química – levantei os ombros.

— Sei... – ela balançou a cabeça.

— Oi gatinha. – Cody puxou Jas pela cintura, colando seus lábios aos dela.

— A vela ainda está aqui. – falei sem obter atenção dos dois, que agora estavam se beijando ou se engolindo. – Que saco! – resmunguei.

Vi Tommy parado próximo ao “seu” carro, ou melhor, o carro que ele pegou do pai. Resolvi ir até ele, pra pedir uma carona.

Eu não tinha falado nada com ele desde o nosso beijo…

Eu caminhava em sua direção, ele me fitava, me fazendo ficar com vergonha.

Abaixei a cabeça e coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, assim quebrando o contato visual com ele.

Quando levantei a cabeça, vi que ele ainda me olhava.

— Pode me dar uma carona? – minha voz saiu baixa.

— Posso, vamos… – sorri em agradecimento a ele.

— Ei, amorzinho! – Lucy vinha correndo em direção a Tommy, eu revirei os olhos ao escutar sua voz. – Não quer ir lá pra casa não? – ela passou seus braços ao redor do pescoço dele, ignorando totalmente minha presença.

— Não! – Tommy retirou os braços dela de seu pescoço.

— E que tal amanhã? – a vadia insistiu, eu a olhava de cima a baixo e ela me olhou com desdém.

— Se eu não quero hoje, o que te faz pensar, se é que você pensa, que eu vou querer amanhã? – ele sorriu debochado pra ela.

— Toma. – falei, atraindo a atenção dela pra mim.

— Eu só vou falar uma vez... – seu olhar era ameaçador, mas eu não senti medo, pelo contrário. – Não é só porque ele está na sua casa que você pode achar que vocês vão ter algo, ele é meu e se eu fosse você…

— Mas não é! – interrompi a baboseira que ela falava. – E que eu saiba ele não é propriedade sua.

Tommy observava a cena com um sorrisinho vitorioso por ter duas garotas “discutindo” por sua causa. – Seu olhar que antes era divertido se transformou em raiva, então olhei na direção de onde ele olhava e vi Scott vindo em nossa – ou melhor, minha – direção.

Tommy entrou no carro, e eu fiquei indecisa, mas entrei logo, eu queria evita-lo. – Depois do beijo desastroso eu não tinha mais falado com ele.

— Vai logo! – falei colocando o sinto de segurança.

— Não é você que não gosta quando eu corro? – ele perguntou com ironia.

— Que se foda! – falei fazendo-o rir.

Ele deu partida e praticamente voou dali.

O vento batia contra o meu rosto, meus cabelos voavam para fora da janela. Eu fechei os olhos sentindo aquele vento fresco.

Tommy dirigia em alta velocidade e eu odiava aquilo, ou pelo menos achava que odiava. Pra mim ele fazia aquilo por pura implicância, mas era tão bom, era como se naquele momento nós fossemos totalmente livres.

Tirei o sinto de segurança quando ele parou o carro em frente a minha/agora também, casa dele.

— Fala para aquela vadia chamada Lucy, ficar longe de mim! – falei chamando sua atenção, ele me encarava curioso. – Ela acha que você é propriedade privada dela. – gargalhei irônica.

— Está com ciúmes, Charlie? – olhei incrédula para ele. Seu sorriso debochado permanecia em seus lábios, maravilhosamente gostosos…

— De você? Sério? Nós não temos nada! — dei ênfase no nada.

— Verdade, nós não temos nada! – ela sustentava o mesmo sorriso de deboche me irritando.

Abri a porta do carro e sai, fechando-a com força.

Entrei em casa e vi Cody e Jas se beijando no sofá. Tommy que andava atrás de mim parou e olhou a cena assim como eu.

— Ainda tem menores de dezoito aqui viu galera! – atrai a atenção deles. Jas corou fortemente.

— Respeitem a freira Charlie! – Tommy ironizou e eu o fuzilei.

— Cale a boca, seu idiota! – ele gargalhou debochadamente.

Dei passos pesados até a escada e subi praticamente correndo escutando passos atrás de mim.

— É impressão minha, ou você está fugindo? – sua pergunta ecoou pelo corredor dos quartos.

— Do que eu estaria fugindo? –perguntei assim que parei em frente ao meu quarto.

— Do seu queridinho, Scott. – o desdém em pronunciar tal nome estava presente em sua voz.

Quando ele fez a pergunta, eu jurava que se referia ao nosso beijo…

— Não estou fugindo de ninguém! – falei abrindo a porta do quarto.

— Me engana que eu gosto. – virei para olha-lo e ele estava de costas, abrindo a porta do seu quarto. Era incrível como ele era lindo até de costas…

Entrei no meu quarto e tranquei a porta, me joguei em minha cama pensando.

O que está acontecendo com você em Charlie? – Me perguntei onde todo aquele ódio estaria na hora do maldito beijo…

(…)

Senti o cheiro de estrogonofe de frango inundar todo o meu quarto. Ouvi meu estômago roncar, eu ainda não tinha almoçado.

Desci as escadas seguindo o cheiro maravilhoso.

— Mãe! – falei atraindo a atenção dela  – Que cheiro maravilhoso! – ela sorriu com meu elogio.

— Sei que é sua comida favorita. – dei um sorriso meigo para ela.

— É mesmo. – confirmei – Mas o que a senhora faz em casa tão cedo?

— Um outro médico me cobriu no hospital. – ela respondeu. – Dizem que eu preciso descansar um pouco…

— Concordo com o que estão dizendo! – minha mãe estava trabalhando muito, e não pense que é porque nós precisamos. Ela gosta do seu trabalho, ela ama ajudar as pessoas e por isso é tão dedicada e atenciosa. Eu tenho orgulho de ser filha de alguém que salva a vida do próximo. – A senhora está trabalhando muito ultimamente…

— Vamos parar com esse assunto! – mamãe me cortou, me fazendo ficar emburrada .– eu sou a mãe aqui, ok?

— Ta bom. – revirei os olhos.

— Jas me contou que você e Tommy estavam discutindo… – minha mãe falou em tom brando. Eu já conhecia esse tipo de voz dela, era quando ela queria saber algo.

— Jas tem a língua maior do que a boca! – resmunguei. – E nós não brigamos, ele só é insuportável.

— Ai ai Charlie. – minha mãe sorriu. – Eu não entendo como ele consegue tirar você do sério dessa forma…

— Mãe, ele me irrita mesmo estando com a boca fechada! – me encostei na bancada da pia.

— Pra mim isso tem nome... – minha mãe falou em tom divertido.

— Tem, ódio! – ela balançou a cabeça em negativo. – O que mãe? Fala sério!

— Paixão, minha filha. – eu gelei em escutar suas palavras. – O nome disso é paixão.

— Mãe me desculpe, mas a senhora só pode estar louca! – sorri irônica.

— Charlie, você só não percebeu ainda. – minha mãe resolveu bancar a sabia. – Ou melhor, vocês…

— Mãe chega por favor! – pedi impaciente.

— Ta bom. – ela sorriu. – Vá chamar Cody e Jas para almoçar.

— Jas ainda está aqui? – perguntei surpresa.

— Sim, você se enfiou naquele quarto e esqueceu da sua amiga. – olhei para ela com uma sobrancelha levantada.

— Jas esqueceu de mim! – protestei. – Já que ela estava com a cara dentro da boca do meu irmão.

— Charlie não fale besteiras! – minha mãe me advertiu.

Fui chamar Jas e Cody no jardim, que ficava nos fundos da minha casa. – Eles estavam sentados na grama, minha amiga ria de alguma coisa que meu irmão havia dito enquanto ele brincava com alguns fios de seus cabelos.

— Eles formam um belo casal, não acha?! –  Tommy estava parado ao meu lado, com o seu Skate na mão.

— Sim. – respondi seca.

— Que foi, ainda está com ciúmes da Lucy? – me provocou, lembrando da conversa de mais cedo.

— Se ela quiser, ela pode pegar você e enfiar todinho no… –  ele começou a rir, atraindo a atenção de Jas e Cody.

Ambos se levantaram e vieram caminhando até nós.

— O almoço já está pronto. – falei para eles.

— To sentindo o cheiro daqui. – Jas falou.

— A comida da sua sogra é uma delicia! – meu irmão disse, fazendo Jas sorrir.

Os dois foram caminhando na frente até a cozinha.

— Só pra você saber, eu não tenho nada com a Lucy. – Tommy sussurrou no meu ouvido. – E nem quero ter! – sua voz rouca me fez arrepiar. Eu o empurrei para longe de mim.

Depois do almoço com Cody fazendo gracinha o tempo todo e eu e Tommy trocando farpas nós quatro estávamos sentados ou melhor jogados no sofá.

Eu estava na poltrona, enquanto Jas e Cody estavam agarrados no sofá de dois lugares. Tommy estava deitado mexendo em seu celular no sofá maior.

Eu o olhava, comecei a imaginar o que ele estava fazendo no celular, com quem estava conversando…

Eu sabia que não era com Lucy, pelo o que ele disse mais cedo. – Eu dei um sorrisinho de satisfação ao me lembrar que ele não queria nada com ela.

— Jas vamos ali no meu quarto. – Cody levantou puxando a namorada junto. – Quero te mostra uma coisa…

— Vai rolar sexo selvagem! – Tommy falou me fazendo rir. Jas ficou vermelha igual a um pimentão e meu irmão jogou a almofada nele. – Desculpa, esqueci que casais como vocês fazem amor. — ele afinou a voz quando disse “amor”. Eu soltei uma gargalha atraindo a atenção deles. Jas me olhava com uma cara raivosa.

— Desculpa, mas foi engraçado. – tentei conter o riso, enquanto eles subiam para o quarto.

— Cuidado que o Cody tem o… –joguei uma almofada nele, fazendo-o calar a boca. – Grande! – ele me olhou mortalmente por ter jogado a almofada contra seu rosto. – Você vai ver só ruivinha.

— Não Tommy, por favor! – falei me levantando da poltrona.

Pensei que ele faria como quando éramos crianças.  – Correr atrás de mim, e me fazer cosquinha até meus olhos lagrimejarem. 

Mas não foi bem isso que aconteceu.

Me preparei pra correr, mas ele me puxou pela cintura, minhas costas bateram contra seu tórax e minha bunda contra seu membro. – Eu arfei ao sentir tão perto, já Tommy apertou minha cintura com mais força.

Eu mordi os lábios sentido ele pressionar seu membro contra a minha bunda, sua respiração batia no meu pescoço.

Seus dedos tiraram os cabelos que caiam sobre meu pescoço, jogando o mesmo por cima dos meus ombros. Senti seus lábios depositando um beijo molhado entre meu ombro e a curva do meu pescoço. Ele me virou de frente e aproximou seu rosto do meu, sua boca estava a centímetros da minha, ele roçou seus lábios aos meus antes de chupar de leve meu lábio inferior.

Eu ansiava por aquele momento, só mais um beijo…

— Você vai ter que pedir. – ele sussurrou rouco contra minha boca.

Logo depois me soltou, passou por mim e subiu as escadas. – Me deixando ali sozinha, tentando acreditar no que havia acabado de acontecer.


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Notas finais do capítulo

Seu comentário é importante pra mim!

Beijos. ♥



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