Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 52
52. Vou te proteger... Prometo!


Notas iniciais do capítulo

Mais capítulo!



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Alguns anos atrás...

— Todos em formação! Preparem as catapulta! Protejam as ovelhas! Acende as tochas!

— Sim, chefe!

Naquela noite fria, Berk sofria mais um ataque de dragões. Sem saber que isso serviu de distração.

— Vamos! Peguem tudo o que puderem! E caso for necessário, mate quem aparecer no caminho... – os invasores sorriam.

Ladrões invadem casa por casa, saqueiam objetos de valor, animais e também sequestram crianças ou matam. O que vier primeiro.

Numa certa casa, localizada ao lado do Grande Salão, um garotinho de apenas um ano. Acorda assustado, olha para os lados como tivesse à procura de algo.

— Mamã... – chamou e nada.

O pequeno respirou fundo, abraçou as pernas e começou a chora baixinho enquanto ouvia o caos que ocorria fora de sua casa.

— Soluço? – Valka entra no quarto, segurando o “pacotinho" no colo.

— Mamã! – a mulher aproximou-se da criança – Tô com medo...

— Oh, meu bem... – acariciou o cabelo do mesmo – Vai ficar tudo bem.

Soluço abraçou a mãe e olhou para o pacotinho, sua irmã. A bebê, chamada Skyller, com quinto mês de vida, dormia suavemente nos braços de Valka. Ruiva de olhos verdes, a menina é uma cópia de Stoico (assim como irmão é a cópia da mãe).

Valka cantava uma música para deixá-lo calmo, a criança aconchegou-se mais e quase cai no sono. De repente, ouviram um estrondo e algumas gritaria. Ela pediu para o filho, silêncio, enquanto ia verificar.

Dois homens estranhos invadem a casa. A mulher volta para o quarto e rapidamente pega os filhos. Caminhou até o guarda-roupa, o pequeno Soluço percebeu que algo ruim estava acontecendo e apertou a mão de sua progenitora.

— Mamã, O que está acontecendo? – perguntou com os olhos marejados.

— Vem! – pediu a mesma. Ele senta no canto enquanto sua mãe, coloca a bebê ao lado do irmão – Soluço, cuide de sua irmã e não faça barulho – deu um beijo em sua testa – Vai ficar bem, volto logo!

Soluço limpou as lágrimas.

— Sim, vó protegê-la! – ela sorriu.

— Vamos no andar de cima! – avisou o ladrão.

A esposa de Stoico fechou a porta e saiu do cômodo. Com medo, Soluço segura firmemente na túnica enquanto tentava espiar pela fresta da porta. Nesse momento, os homens subiram as escadas. No entanto, os mesmos foram surpreendidos e empurrados causando uma queda. A mulher pega a espada e vai pra cima.

— Ninguém entra na minha casa, sem ser convidado! – avisou.

Os ladrões levantaram e saguem as armas. Valka se posiciona enquanto observa cada movimento dos mesmos. O da direita avança em sua direção, ela se defende e outro vem pra cima. A mulher empurra um com pé e defendeu-se mais uma vez.

De dentro da mobília, o garotinho só ouvia sons de metal e gritos. Tantos dos invasores quanto de sua mãe. Ele entendeu que a mesma estava lutando com inimigos e pedia para Odin que seu pai chegasse logo.

A bebê começou a resmungar, ao ponto de começar a chorar. O menino aproximou da irmã e tentou acalmá-la, porém não deu certo.

— Skyller... não chore... a mamã tá vindo!

Ouve mais um barulho, mas, depois veio silêncio. Só ouvia o choro da pequena, Soluço espia pela fresta e assustou-se.

— Olha, o que temos aqui? – disse o homem, abrindo brutalmente à porta.

— Hum...que interessante! – olhou para os pequenos, avaliando – O que vamos fazer com eles?

— Com o garoto não sei, mas, a menina fica comigo! – ambos viraram – Tenho planos para ela...

— Quem é você? – O velho sorriu.

 

Ano atual..


— Ah, Fungos! Como é bom estar em casa!

Ao desembarcar no píer, respirou fundo. Olhou a sua volta, não acreditando no que via e isso o deixou irritado. Dragões por toada parte, voando, cochilando e comendo peixes.

O mesmo balançou a cabeça negativo, decepcionado com os cidadãos de Berk. Pegou sua sacola, seu cajado e sua ovelha (Que no momento estava paralisada de medo).

— Não se preocupe, Fungos! Irei resolver isso! – pegou o animal – Em breve, Berk voltará ser como era...

Durante o trajeto para ferraria de Bocão, alguns cidadãos – que não estavam no banquete – o reconheceram e sabiam que algo nada bom irá acontecer. O mesmo observava tudo com desprezo e desaprovação.

 

“Como é que pode, esses seres idiotas tratarem essas bestas selvagens como se fosse animais de estimação?! ULTRAJE!” pensou.


Chegando no local, percebe que a mesma estava fechada. Frustrado, deu meia volta e andou até o Grande Salão – acreditando que o mesmo estaria lá.

Bocão tocava a flauta junto com a banda. Os berkianos dançavam, comiam e conversavam. Alguns deles até faziam jogos de aposta, como Skyller que nesse momento participava no jogo de quebra-de-braço com algum viking.

— GANHEI!!! – grita animada – Mais uma vez? Não, que pena!

Gêmeos fazendo alguma pegadinha de Loki.

— Hey, quem pegou a coxa?! – reclamou o berkiano ao ver que roubaram sua comida. Os gêmeos riram.

Perna-de-peixe lia e reli a alguns livros.

— Hum...preciso anotar isso aqui – murmurou enquanto escrevia.

Astrid conversava com a Heather sobre a qualidade de um machado e seus cuidados.

— Acredito que melhor lâmina varia de acordo com a tarefa que se pretende realizar – Heather concordou.

— Sim, uma das partes mais importantes em um machado é a sua lâmina.

Astrid assentiu. Rhuan comia pedaços de frango, sentado em cima da mesa.

— Com certeza, pois, o machado confeccionado com os materiais da mais alta qualidade não cumprirá a sua função satisfatoriamente se estiver equipado com a lâmina inadequada – disse a loura de olhos azuis.

— Ou seja, nem sempre... uma lâmina afiada será... a escolha mais adequada – as meninas olharam, surpresas, para o pequeno ruivo.

— Isso mesmo! Como você é esperto Rhuan! – elogiou a Hofferson.

— Como você sabe disso? – perguntou Heather, curiosa com a inteligência do filho.

— O papai me... ensinou algumas coisinhas...

— Rhuan, não fale de boca cheia! – adverte Soluço, bebendo o Rum.

O pequeno abaixou a cabeça e murmurar desculpa para o pai. A jovem loura olhou para o Strondus, que estava entediado.

— Soluço, o que houve?

— É, o que está acontecendo? – Heather olhou-o – Deveria estar feliz, evitarmos o Alvin atacar Berk!

— Sim, graças à mim, conseguimos derrota-lo! – disse Melequento, chegando na mesa e se exibindo.

— Claro, você e a sua bunda flamejante! – zombou Skyller, sentando ao lado esquerdo do irmão.

Os pilotos riram, exceto Soluço que tomava sua sopa. Voltando a ignorar a conversa.

— Há Há Há! Muito engraçada Skyller! Por que não vai arrumar o que fazer, hein?! – fala o Jorgenson, emburrado.

— O que acha que tô fazendo? – perguntou irônica.

— É melhor você para! Pois, quando eu assumir o posto de Chefe...

— Que Odin tenha piedade de nós! – dramatizou a ruiva, fazendo mais uma vez os cavaleiros rirem.

O Jorgenson levantou-se.

— Ora sua...

— Com licença! – olharam para o trio – Não queremos incomodar, mas, a minha amiga aqui – apontou para baixinha – Quer dizer algo para a Astrid.

A Hofferson respirou fundo e assentiu. Katla empurra a amiga, que semicerra os olhos pra mesma antes de olhar para loira.

— Eu... err... Me desculpe! – fala Nina, cruzou os braços – Me desculpe por dizer aquilo pra você, não era minha intenção te ofender! Desculpa!

Eles olharam pra Hofferson, assim como Soluço que ficou curioso e todos esperavam alguma resposta. A mesma levantou e caminhou até a menina, sem expressão.

— Eu... fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível! – a loura deu um sorriso discreto – Por isso, eu aceito sua desculpa. Espero que isso faça você refletir, antes de agir.

Nina morde os lábios, segurando pra não xinga-la de todos os insultos que conhece. Abaixou a cabeça, agradecendo e saiu dali antes que mudasse de ideia.

Katla observou a amiga, sabia que não ia ser fácil. Ainda mais quando se trata da jovem Hofferson, era um osso duro de roer. Discretamente, Olhou para o rapaz e o mesmo sentiu olhando pra mesma. Negros com verdes, eles se encararam por alguns minutos. Soluço desviou o olhar, começando a ignorá-la e deixando a morena triste. Heather e Skyller perceberam aquilo e mais tarde conversaria com ele.

Astrid volta para seu lugar, soltando suspiro. Olhou para os cavaleiros, confusa.

— Que foi?

— Tô decepcionado! – reclamou Durão.

— Achei que ia ter ação! – Quente fez drama.

— Gêmeos... – revirou os olhos.

— Bocão!!! – olharam para direção da porta, onde um senhor de idade aproximava do homem citado – Enfim, te achei!

— Bolor?! O que ele faz aqui? – Valka olhou para o marido, levantaram e foram até lá.

— Pera aí?! Aquele é o Bolor?! – perguntou Perna-de-peixe.

— Cara, como ele tá feio! – riu Melequento.

— Não tanto quanto você, cara de meleca! – zombou Quente.

— É...Hey! – os olhou, ofendido.

— Afinal, o que ele faz aqui? – perguntou Astrid.

— Também quero saber... – murmurou Skyller, apertando os punhos.

Ao perceber a mudança de humor, seu irmão tocou em seu ombro, fazendo ela olhá-lo.

— Tudo bem? – a ruiva suspirou.

— Sim... só que... – voltou a olhar pro intruso – Eu odeio ele!

O jovem dragão olha para o Bolor, não lembra muito do mesmo. Porém, sabia de algumas coisas sobre ele. O velho era insuportável, sempre vivia isolado, reclamava de tudo e de todos. O mesmo teve três casamentos, três enterros e ninguém sabe o certo o que aconteceu com as esposas. O que é muito suspeito para Soluço.

Stoico aproximou do amigo junto de sua esposa.

— Stoico!

— Bolor, o que faz em Berk? – perguntou sem ser cordial.

— Eu pergunto, Stoico! O que aconteceu com Berk?! Por que tem tantos dragões aqui?! – Bolor olha ao redor vendo alguns dragões no local – Você sabe que dragões são bestas perigosas e selvagens! Matá-las é solução, a única!

Os cidadãos ficaram em silêncio, os dragões rosnavam só que não o atacaram por causa da ordem de seu príncipe. Os jovens olharam para o Soluço, que enchia seu copo de bebida, parecia que não estava ligando. Parecia. Os pilotos não sabiam o que dizer ou que sentiam.

Irritada, Skyller levantou e caminhou até o Bolor. O menino dragão observou-a.

— Como ousa dizer baboseiras?! – gritou.

— Skyller...

Bolor sorriu e aproximou da garota.

— Ah, Skyller... como você cresceu! O tempo de fez bem... – Olhou de cima pra baixo – Tá bonita...

A ruiva sentiu um calafrio na coluna, sensação horrível.

— Você não deveria ter voltado para Berk! – disse a mesma – Deveria estar em Niflheim!

Maioria assustou-se, Valka aproximou da filha pedindo para se acalmar.

— Sei que não está feliz em me ver, mas, vim com boas intenções...

— É que seriam? – perguntou o chefe.

— Bem, quero volta à mora em Berk! – alguns cochichos sobre assunto – Estou arrependido pelos meus atos, mas, eu disse a verdade sobre não saber que ela era sua filha perdida! Stoico... – ajoelhou-se – Peço humildemente a chance de provar que estou, profundamente, arrependido.

O chefe e a esposa se entreolham. Skyller não acreditou nenhuma palavra dele.

— Bem... está decidido, você pode ficar.

— O que?! – a ruiva olhou para os pais, incrédula. Ela sai correndo dali.

— Ah, excelente! Bocão! – estendeu a mão – As chaves da minha casa!
Bocão balançou a cabeça.

— Não vai dá, Bolor! – ele olhou-o, confuso – Vendi a casa!

— Como é?! A casa era minha, Bocão!

— Na verdade, a casa é minha! Já que você me deu e vendi! – deu de ombros.
Bolor indignado, apertou os punhos e perguntou.

— Pra quem você vendeu A MINHA CASA?! – deu ênfase na minha casa.

Soluço terminar de beber e caminha, calmamente até estar ao lado de Bocão.

— Pra mim, acredito que foi bom negócio! – ele sorrir. O velho assustou-se com olhos do rapaz, deu um pulo pra trás. Fungos desmaiou.

— QUEM É ESSE DEMÔNIO?! – gritou o velho.

Stoico colocou a mão no ombro de seu filho.

— Tenha mais respeito com meu filho, Bolor! – disse com rigidez.

— Seu filho?! Quer dizer que... – ele apontou para o garoto – Soluço?! Impossível!

— Assim como é impossível ter paz entre vikings e os dragões – ironizou o mesmo.

— Como podem acreditar que ele é o filho de vocês?! – perguntou desconfiado.

— Como acreditar na sua rendição? Só Deuses sabem... – Soluço abriu o sorriso – Bom, vou indo... tenho mais o que fazer! – ele movimentou a mão e os dragões começaram à segui-lo. Rhuan corre até o pai e saiam do Grande Salão.

Algumas horas se passaram, Soluço estava na geleira junto com o pequeno – que brincava com os filhotes de Banguela. A mãe os observa enquanto Soluço e Banguela conversavam.

“Então, esse que chegou se chama Bolor?”— Soluço assentiu – “Sinto que ele será um problema pra gente!”

“Não duvido disso! Estamos que ficar em alerta!”

Banguela concordou. O jovem olhou para os filhotes e sorriu.

"Como você está se saindo em ser pai?”— o dragão sorriu.

“Bem melhor do que você com Rhuan!”— riu.

Soluço revirou os olhos, porém, sorrindo.

“É diferente! O filhote humano precisa mais de cuidado do que filhote de dragão!”— ele olhou para criança correndo atrás dos pequenos dragões – “Os bebês dragões já nascem sabendo andar, a se comunicar e aprendam a voar. Tudo em poucos minutos! Já os bebês humanos levam tempo, para cada coisa.”

Banguela refletiu.

“Tem razão! Mais mesmo assim, dragões cuidando dos filhotes não é fácil! Ainda mais quando são ameaçados, o que tornar mais difícil!”

Soluço fez carinho no amigo, olharam os filhotes fazendo pilha um em cima do outro causando risadas nos adultos. Rhuan corre em direção ao seu pai e pula, derrubando o mesmo.

— Vem papai, brincar comigo! – animado, o rapaz assentiu e correu atrás do garotinho que ria alto. Banguela e os filhotes juntaram-se na brincadeira.

Na praia de Berk, um barco parado na areia. Três homens descarregam à mercadoria do barco, uns caixotes misteriosos sendo levados para dentro de uma caverna.

— Hehehe... a primeira parte do plano funcionou! – Selvagem falou, contente – Ei! Desconfiaram?

O outro sorriu.

— Não, fui bem convincente! – logo sua expressão mudou – Mas, perdi a minha casa para o moleque inútil do Stoico! Ah, isso não ficará assim!

— Tudo ao seu tempo, Bolor! – olhou para os caixotes – Estamos pondo isso no lugar certo?

— Há, claro que sim! Essas cavernas estão literalmente de baixo de Berk!

— E não há dragões vigiando aqui? – perguntou observando o ambiente.

— Já chequei três vezes! Berk não saberá que há Suspiro da Morte bem abaixo de seus pés! – riram.

Um dos exilados tropeça, quase acaba deixando cair à mercadoria e levar um sermão de Selvagem.

Pouco depois, Soluço voltava da geleira com a criança dormindo no colo. Tínhamos perdido a noção de horas, só percebeu quando a mãe dos pequenos chamaram para dormir. Ele olhou para seu filho, que murmurava algumas coisas sem sentido. Olhou para o céu, a noite estava linda e totalmente estrelada.

Chegando perto de casa, viu sua irmã sentada na frente de casa. Estranhou, andou mais rápido para chegar.

Skyller olhava para o céu, triste. Os pensamentos a perturbavam junto com as malditas lembranças. Por que ele voltou? Por que?

— Skyller! – viu seu irmão, preocupado – Está tudo bem? Quer entra?

A mesma assentiu e ambos entraram. O ruivo levou o filho para quarto, ajeitou e desejou boa noite. Sai e vai encontro de sua irmã, que mais uma vez estava pensativa.

Soluço foi até a cozinha, encheu duas canecas de leite e voltou pra mesa. Sentou na frente da ruiva e entregou uma caneca pra mesma, que pegou e agradeceu.

— Desculpe por aparece assim dó nada, mas, preciso me desabafar – murmurou sem olhar pro mesmo.

— Pode me contar tudo – tocou na sua mão – Sou todo ouvidos!

Então, a irmã de Soluço contou tudo. Sua infância, os maus tratos que sofreu nas mãos imundas daquele ser. Seus olhos ficaram marejados e Soluço levantou, abraçou à irmã.

— Tô com medo, Soluço! Não confio nada naquele verme! – soluçou – Se o papai não tivesse aparecido, eu.... – Não conseguiu terminar, lágrimas derramadas em seu rosto.

Soluço se separou do abraço e enxugou as suas lágrimas.

— Não diga isso, tudo bem! Nada irá acontecer com você!

— Mas...

— Shiiiuu... – acaricia o rosto de sua irmã

— Mamãe me contou uma história de quando formos separados. Houve ataque de dragões e também teve assaltos em Berk. Nesse assalto, nossa casa foi invadida – ela olhou-o – Mamãe nos escondeu enquanto espantava eles, porém, de alguma forma, não deu certo.

— O que aconteceu? – murmurou. Soluço deu um sorriso fraco.

— Pelo que sei, fomos sequestrados! Mamãe levou uma pancada na cabeça e ficou desacordada. Enquanto nós, não me lembro! Na verdade, não me lembro de nada disso – ele olhou para outro ponto – Só sei que a mamãe me disse, que eu fiquei em coma por duas semanas enquanto o nosso pai fazia buscas por você.

Ela olhou para baixo, triste.

— Me desculpe! – olhou para Soluço que a encarava – Mamãe me disse da promessa que fiz.

— Soluço...

— Eu, Soluço Spantosicus Strondus III, irei de proteger! Vou te proteger de tudo e ninguém irá fazer mal a você, nem mesmo Bolor! Prometo!

Skyller abraça o irmão, fortemente, chorando. O mesmo retribui, acariciando o cabelo dela. E assim à noite termina de todos.


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Notas finais do capítulo

Bye!



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