Para Sempre — Beau e Edythe Fanfic escrita por MailyCullen


Capítulo 3
Uma quase perfeita Lua de Mel.


Notas iniciais do capítulo

>>>> Eita capítulo demorado KKKK
>>>> Bom eu demorei pq essa história tem 2 capítulos novos. Vocês vão entender lá em baixo
>>>> Obrigada pelos 13 comentários e pelas dicas de nome. Galera e me desculpem pela demora...
>>>> Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/661845/chapter/3

P.D.V  Beau

 

Assim que ela pediu para que eu parasse o carro, segui Edythe que caminhava rapidamente pelos terminais. Demorei alguns minutos para entender  o que ela estava fazendo quando paramos no balcão internacional  para fazer o check-in do nosso primeiro voo.

 

— Rio de Janeiro?

 

— Apenas de passagem.

 

— E o sol?— perguntei a ela preocupado.

 

— Não se preocupe. — sorriu.

 

Eu particularmente não estava entendo o que ela queria fazer, eu não fazia a mínima ideia do que ela estava aprontando.  Para minha sorte o voo, que foi bastante longo, acabou sendo tranquilo apesar que as vezes eu ficava preocupado com a luz do sol e se alguém do avião estavam prestando atenção em nós, que ficamos acordados assistindo filmes no Tablet, para me distrair do delicioso cheiro de sangue.

 

Não ficamos no aeroporto para pegarmos a conexão e para a minha surpresa seguimos de táxi pelas animadas ruas do Rio de Janeiro. Eu era incapaz de compreender o que tanto Edythe dizia ao motorista, talvez porque eu não soubesse uma palavra se quer em português. Já que eu não conseguia me encaixar no assunto fiquei apenas observando as pessoas andarem na rua enquanto dançavam ao som de uma musica bastante agitada. O cheiro de sangue estava sendo embriagador, o que me deixava preocupado, pois era capaz que eu fizesse uma besteira no meio de tantas pessoas.

 

Aos poucos o som da musica e as pessoas foram se afastando o que me tranquilizou. Ouvi o som do motor do carro parar e quando olhei estávamos perto de uma mata.

 

— Chegamos. — Edythe me avisou abrindo a porta do carro e saindo. Sai logo depois dela pegando nossas malas que estava no porta-malas do carro.

 

— Para onde vamos agora? — perguntei a ela que apenas sorriu.

 

— Apenas me siga — me avisou e eu concordei pegando as malas e indo atrás dela que seguia em direção a uma mata, seguindo uma trilha que nos levou até um prédio.

 

—  Ok, eu não estou entendo mais nada. —  falei a ela que riu.  

 

Entramos no prédio depois de sermos fiscalizados por seguranças e subimos pelo elevador. Aquilo estava  me matando de ansiedade. Assim que o elevador se abriu seguimos por um corredor onde Edythe foi até o balcão onde havia uma mulher loira.

 

Ambas conversaram por algum tempo até que Edythe, após assinar os papeis, me chamou. Segui logo atrás dela  indo em direção a uma porta escura. Assim que cheguei a mesma as empurrou mostrando um Hélio-ponto onde havia um helicóptero.

 

Olhei para ela que sorriu tirando seu salto o segurando com as mãos.

 

—  É… —  eu não conseguia dizer nada.

 

—  Sim, é nosso. —  respondeu abrindo a porta do helicóptero. —  Venha logo Beau. —  me chamou enquanto eu estava distraindo olhando o grande transporte aéreo preto. —  Vamos, vamos, temos mais algumas horas de viagem.

 

Me aprecei colocando as malas dentro do helicóptero e entrando nele antes que Edythe perdesse a paciência.

 

— Você sabe pilotar isso? — perguntei a ela que assentiu colocando fones enormes em seu ouvido e poucos segundos mais tarde me entregou outro par de fones.

 

Eu não sabia pilotar, mas sabia um pouco sobre Helicópteros.

 

— Vamos lá. — sorriu colocando os pés nos pedais e segurando com uma mão o controle coletivo e com a outra o controle cíclico.  Ela elevou suavemente o controle coletivo para fazer o helicóptero subir. Olhei para ela que agora olhava para os pedais enquanto os manuseava.

 

Mas essa mulher era incrível!

 

— O que foi? — me encarou sorrindo mostrando suas  lindas covinhas.

 

— Sempre me surpreendendo. — ela riu.

 

A paisagem era linda, apesar da imensa escuridão que estava debaixo de nós. O mar estava calmo mas mesmo assim olhar para aquela imensa escuridão me dava pânico.

 

Imagine se aquele Helicóptero caísse, apesar que Edythe era uma boa piloto e que não iríamos morrer? Mas... seria horrível!

 

Depois de algum tempo dentro do helicóptero, começamos a ficar bem perto do mar e de longe avistei um ponto de luz.

 

— Essa é a ilha de Earnest. — Edythe me contou.

 

— Uma ilha?

 

— Foi um presente dele e de Carine para nós dois. Earnest e Carine compraram a ilha para  nossa família, quando viéssemos para a América do Sul, nós hospedaremos aqui, apesar que viemos apenas duas vezes.

 

— Uau! — olhei para a ilha que estava a poucos metros de nós.

 

Assim que Edythe pousou descemos do helicóptero. Olhei para a grande casa de praia com janelas de vidro que iam do chão ao teto. Caminhamos pela areia até entrarmos na varanda.

 

— Ei ei ei. — Edythe me puxou pelo braço assim que ameacei abrir a porta.— Tradições. — me disse passando o braço por meu pescoço. Só depois de alguns segundos entendi ao que ela de referia.

 

A peguei no colo e a encarei.

 

— Antiquada.

 

— Calado. — riu.

 

Entrei com ela para dentro da casa empurrando a porta com o ombro e logo depois a pus no chão antes lhe dando um beijo.

 

Começamos a caminhar em direção aos cômodos da casa que era bastante clara e aberta. Conheci todos os cômodos até chegar no último que era o quarto com uma cama de casal. Senti uma enorme insegurança naquele momento.

 

—Vamos nadar ? —Edythe  apontou para o mar que dava de frente para o quarto. Concordei. — Se importa de me esperar lá fora. — Neguei lhe dando um beijo. — Não demorarei muito, senhor Cullen. — sorri para ela e me retirei do quarto.

 

Tirei meus sapatos e continuei a caminhar  pela areia que estava quente. Tirei minha blusa e logo depois a calça as deixando na areia. Entrei no mar e nadei o bastante para fazer com que a água tampasse até os meus ombros.

 

Olhei para a lua que iluminava aquela noite e poucos minutos escutei o som de passos. Tentei me manter calmo mesmo sabendo que  eu não poderia temer nada.  Aos poucos ela se aproximou de mim.

 

—É tão estranho pra você quanto pra mim?— olhei para ela que  aparentemente estava nua.

 

Ai meu Deus…

 

— Sim. — confessei

 

—Não tenha medo. Vai ser novidade pra mim também. — sorri para ela.

 

Antes que eu pudesse fazer algo ela pegou em minha mão colocando meu braço em volta de sua cintura.

 

— Tente não ser tímido. Somos um do outro agora. Não podemos colocar barreiras entre nós Beau. Eu também estou me sentindo muito insegura. — Ela estava certa. Não podíamos nos esconder dessa maneira um do outro.

 

Sorri para ela a puxando pela mão colando nossos corpos. Ela sorriu lindamente mostrando suas covinhas.

 

— Eu te amo. — falei a ela que sorri entrelaçando seus braços em meu pescoço.

 

— Eu te amo. — sussurrou para mim me fazendo encurvar para que eu pudesse pudesse me beijar.

 

{Link da cena completa   : https://fanfiction.com.br/historia/673599/Lua_de_Mel-_Beau_e_Edythe_BONUS/  }

 

Aquela havia sido a melhor noite da minha vida e aqueles próximos dias também seriam. No outro dia de manhã resolvemos ir caçar algo já que estávamos famintos.

 

— Claro que não Beau, você sabe que eu caço melhor que você. — Edythe zombou e eu ri.

 

A puxei pelo braço e a joguei contra de uma das milhares de árvores de copas altas que nos rodeavam.

 

— Eu tenho certeza de que eu caço melhor. — falei a ela que sorriu me puxando e me dando um beijo.

 

Tudo estava em perfeita ordem até que escutamos gritos.

 

— O que é isso? — perguntei a ela que deu de ombros.

 

Me afastei dela e começamos a caminhar pela mata em direção a onde vinham os gritos. Nos aproximamos rapidamente até encontrarmos uma tribo indígena.  Olhamos por entre as arvores e ficamos chocados.

 

Uma mulher estava sendo esquartejada e queimada viva enquanto outros índios dançavam em volta da fogueira balançando chocalhos.  Outro barulho me chamou a atenção, dessa vez era o choro de um bebê que estava sendo chicoteado por algumas mulheres.

 

— Não, não, não. — falei correndo até eles em uma velocidade humanamente permitida para que eles não notassem nada de errado.

 

— BEAU NÃO. — Edythe gritou vindo atrás de mim.

 

A tribo nos encarou e no mesmo instante apareceram homens com lanças. Recuei rapidamente antes que alguma delas me acertassem. Encarei os  homens que tinham linhas vermelhas pintadas nas bochechas e outras linhas coloridas no corpo. Edythe falou algo erguendo as mãos que os fizeram abaixar as lanças. Ela disse mais algo e me puxou.

 

— Vamos logo. — firmei o meu corpo.

 

— Não. Só se eles me prometerem que não farão mais isso com o bebê. —  falei a ela que negou.

 

— Não temos nada a ver com isso. —  me disse apressada.

 

— Só saio quando me prometerem. — a encarei não voltando atrás da minha decisão.

 

Edythe bufou e assentiu contra sua vontade.

 

Olhou para um dos homens e falou algo a ele me encarando. O homem com uma grande coroa de penas balançou a cabeça e falou várias coisas apontando para o bebê que estava amarrado em uma lança e chorava. Edythe olhou surpresa e parecia não acreditar no que estava ouvindo.

 

— O que está acontecendo? —  perguntei preocupado.

 

— Estão dizendo que o bebê tem que ser morto. —  me respondeu.

 

— Por que? — perguntei indignado.

 

Era apenas um bebê inocente.

 

— A mãe dele foi seduzida por um vampiro e engravidou. O bebê é um demônio pois se alimentou do sangue da mãe.

 

— Ele não tem nada de demônico. — olhei para ela que negou ainda encarando o homem.

 

—Eles não sabem o que ele é, eles estão  com medo. Muito medo do que ele pode virar. —  me contou.

 

— Eu não vou deixar eles fazerem isso com ele, é só um bebê.

 

— Beau isso é um demônio. Ele vai matar milhares.

 

— Não, não vai ele é como um anjo ele

 

— É um demônio, não vamos nos meter nisso, isso só nos trará problemas. —  me cortou.

 

— Não importa, é um bebê. —  insisti.

 

— É um demônio. — repetiu, teimando comigo novamente.

 

— Eu só vou embora se ele for com a gente. —  cruzei os braços para ela que me olhou assustada.



— O que ? — arregalou os olhos. — Ficou maluco? Nem pensar.

 

— Eu só vou embora se esse bebê for com a gente. —  repeti.

 

— Em hipótese alguma. —  falou entre os dentes.

 

— Ele vai com a gente. — a encarei nervoso a fazendo assustar.

 

— Você é muito teimoso. — ralhou.

 

— Sempre soube disso desde antes de dizer sim pra mim no altar.— falei a ela que bufou se virando de costas para mim.

 

Ela novamente se virou para o homem novamente e falou algo a ele, mas de inicio ele reprovou. Edythe com muito custo disse as mesmas palavras e o homem me encarou.

 

— Querem saber o que faremos com ele.—  me encarou com uma cara da boa.

 

— Nós vamos resolver o problema dele. Vamos ficar responsáveis por ele, talvez ele ou ela não possa ser o que eles imaginam. — falei a ele que assentiu aparentemente com o coração na mão, não acreditando no que estava fazendo.

 

Ela olhou para o cacique e disse algo a ele que nos fez encarar. Ele se virou e chamou uma das mulheres que desamarrou o bebê e o segurou como se estivesse com nojo dele.

O bebê não deveria ter uma semana ainda, pois era bem pequeno. Ela seguiu até  Edythe e lhe ofereceu o bebê que chorava a soluços. Edythe me encarou e apontou para mim. A Índia um pouco assustada me entregou o bebê. O peguei no colo um pouco sem jeito já que ele não parava de se mexer. Olhei bem para ele e então pude perceber que era um menino.

 

— Vamos logo antes que eu mude de ideia.— Edythe falou caminhando na frente.

 

Segui junto a ela tentando acalmar o bebê que estava com alguns pequenos cortes e estava com frio pois tremia muito.

 

— Acho que ele está com fome. — falei a ela que me encarou sobre o ombro.

 

— Que bom, ele está sobre sua responsabilidade. —  disse seca.

 

— Edythe por favor...

 

— Ele é seu Beau. — falou antes de sair em disparada pela floresta. — Olhei para o bebê que estava um pouco sujo de sangue por causa dos ferimentos e agora estava mais calmo.

 

— Vamos ter que nos virar sozinhos.—  Falei a ele que me encarou.  Me sentei no chão e o pus entre minhas pernas.  

 

Tirei minha blusa azul e o enrolei para que ele não passasse frio.

 

— Se você for um vampiro é óbvio que você irá se alimentar de sangue, mas se você for humano vai se alimentar de carne, frutas... — falei a ele que me encarava agora menos assustado. — Ai. — me assustei assim que algo  caiu na minha cabeça o que o fez rir.

 

Olhei para todos os lados e um coco rolava para o nosso lado. Olhei para o coco e olhei para ele.

 

Não faria mal testar.

 

 Peguei  o coco e fiz um furo com o dedo. O levei até sua boca  e o mesmo fez careta, algo que foi bastante engraçado.

 

— Ok... sem coco.

 

Escutei o som de um esquilo e quando ele se aproximou de nós o agarrei rapidamente. Peguei um pedaço de tronco que estava perto de mim e  quebrei uma casca que tinha um formato cilíndrico. Mordi o esquilo o apertei em cima do tronco o colocando em direção a boca do bebê que por incrível que pareça bebeu.

 

— Você se alimenta de sangue. — olhei assustado para ele. — O que você— Como aquilo era possível. Olhei para ele que estava bastante calmo agora.— Eu vou te ajudar garotinho. — o peguei no colo e corri com ele em direção a casa.

 

Assim que chegamos Edythe estava arrumando as duas malas com uma fúria imensa.

 

— O que está fazendo?

 

— Arrumando as malas. Vamos embora agora. Vou fazer Carine tirar essa coisa de perto de você antes que uma tragédia aconteça.— olhou o bebê com ódio jogando as coisas na mala bruscamente.

 

— Edythe me desculpe se isso vai acabar com a nossa viagem.— Ela não respondeu e continuou a andar pelos cômodos juntando nossas coisas.

 

Virei a cara e segui em direção ao banheiro. Liguei  a torneira da banheira e a enchi. O coloquei dentro da banheira e mesmo resistindo ao seu choro por causa dos machucados que ardiam e  o banhei apenas com água morna. Edythe nem se quer ajudou. Ficou sentada na varanda por todo esse tempo olhando para o nada.Eu não conseguia entender o porque do seu ódio.  

 

Deixei aquilo de lado e foquei no bebê. O enrolei em um dos lençóis e o deixei dormindo na cama enquanto eu terminava de juntar algumas coisas.

 

Peguei as malas e as pus no helicóptero.Logo depois, quando Edythe já estava nele me sentei com o bebê que mesmo com o barulho não acordou.

 

Assim que pousamos fui  em direção a primeira farmácia e comprei fraudas e outras coisas. Dentro do táxi que nos levava ao aeroporto Internacional  pus uma frauda e uma roupa eu havia  comprado em uma loja para que ele não passasse frio.

 

A nossa volta para Forks foi bastante complicada. Não tínhamos documentos dele e Edythe ficou nervosa com isso, o que atrasou nosso voo. Edythe fez algo que fez com que  permitissem  a nossa ida  para casa, em um avião de pequeno porte, onde também haviam outras pessoas.


Depois de algumas muitas horas chegamos em Forks e seguimos para a casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

>>> Não pus a cena de sexo completa aqui pq tem pessoas que não gostam de ler isso, então pra agradar a todos a cena de sexo completa está nesse link aqui:

https://fanfiction.com.br/historia/673599/Lua_de_Mel-_Beau_e_Edythe_BONUS/


>>>> E ai? Será que essa ideia irá dar certo? E qual será o nome do bebê? E qual será a reação dos Cullens?

>>>> Até daqui 15 dias gente :D ( Sim, daqui 15 dias pq tenho que mexer com minhas outras 8 histórias em andamento)
>>>> Beijão.

NÃO SE PREOCUPEM POIS JAMAIS IREI ABANDONAR ESSA FIC, EU DEMORO PRA POSTAR PQ SOU LERDA MESMO ;D