Now Is the Time escrita por LuhClifford


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá amore! Desculpe a demora do capítulo, mas de verdade houve um desinteresse da minha parte. Entao perdoem e aproveitem o capítulo e desculpe pelos erros ortográficos.

~Boa Leitura ♡



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/659727/chapter/3

Hoje completava dois meses que estava em paz comigo mesma. Desde a noite que Carol nós chamou para jantar,comemorar assim dizer, minha vinda pro grupo, me sinto em casa em família como Sarah diria. Maggie cada vez que me ver não desgruda de mim, não que seja ruim, pelo contrário, ela é uma irmã praticamente e Gleen posso dizer que é o meu preferido.

Entrou mais cinco pessoas para o grupo, cada vez expandimos mais e mais nosso território. Mês passado encontramos um caminhão cheio de mantimentos, mas claro que enfrentamos contra-tempos. Michonne se separou do grupo no meio da confusão, e Daryl que eu conheci uns dias depois da minha chegada que a encontrou numa cabana.

E tudo isso só torna mais emocionante a história, não posso me esquecer de jeito nenhum do mini capelinha. Carl é claro (pode revirar os olhos) ele fez questão de me infernizar todo Santo dia, mas não que eu odeie longe disso, nos aproximamos muito durante esse tempo. Depois do nosso beijo na escada do senhor, ele sempre tenta se aproveitar das situação mas, eu não deixo ter continuidade. Eu sei que sinto algo por ele mas não vai ser de uma hora pra outra que direi, ele se mostra meu ponto seguro. Meu melhor presente de sorriso.

Em tanto lugar nessa casa Judith vem escolher logo meu quarto pra entrar. Esqueci-me de mencionar, ela está andando já.

—Olá bonita.-a peguei no colo.-cadê seu irmão capeta?-perguntei fazendo bercinho, ela gargalhou e apontou pra Porta onde ele se encontrava, pro incrível que pareça ela sabe que é a ele que me refiro.

—Já com saudades?-ele perguntou se jogando na minha cama, peguei uma escova de cabelo na mesa e ataquei nele.-Caramba Emm. Eu sei que saudades dói, mas por favor né!-exclamou agarrando o local que acertou.

—Desculpe.-sorrir irônica, me levantei com Judith e me sentei do seu lado. Colocamos Judith deitada entre nós. -Como foi a ronda?-perguntei como que, não quer nada.

—Tranqüila.-respondeu.-Meu pai acha que tem alguém nós observando, Carlos achou rastros de um acampamento aqui perto, pode ser deles.-explicou. Soltei um Hm. Era algo pra se preocupar.

—Podemos explorar se quiser.-dei a ideia, vendo ele sorriu de leve.

—Que tal depois do almoço? - assentir me deitando de lado.-Você precisa descansar.-disse mexendo nos fios do meu cabelo.-Vou pra casa com Judith nós encontramos no Lago?-Apenas balancei a cabeça, fechei os olhos cansada. Passei a noite acordada vigiando os muros com Michonne.

Carl se levantou levando Judith com ele, sentir ele me cobrir e me dá um selinho seguido de um beijo na testa. Eu não disse? Aproveitador!

****

—Vamos nós dividir em três grupos e seguir o plano original, se algo sair do controle já sabem o que fazer. -Rick explicava nós localizando no mapa.

—Maggie, Emilly e Dyril vão pela rodovia A-45, Gleen, Carl e Carol pela rodovia meia quatro.-Ele entregou o silenciador pra cada grupo deixando um com Michonne.-Michonne, eu e Carlos vamos pela Ponte. Lembrando que a cidade está cercada e os caminhões estão dentro do depósito.

Podia se considerar uma missão suicida, era a minha primeira desde que cheguei e não estava tão nervosa por causa que Maggie iria comigo, queria Carl por perto mas é mais certo ele ficar com Carol que sempre era a mais mente racionalista do grupo.

—Está tudo bem ?-Carl perguntou se sentando do meu lado. Estava me preparando tanto psicologicamente quanto fisicamente, me Armando.

—Estou nervosa.-suspirei fazendo um coque improvisado no meu cabelo.-Carl se eu fizer alguma besteira?

—Você volta e me conta.-ele sussurrou de leve acarenciando meu rosto. -E resolvemos do nosso jeito.- ele me puxou de leve pra mais perto encostando nossos lábios que se formaram um selinho tímido.

—Cuidado.-Circulei seu pescoço com meus braços, o abraçando apertado. Sentir ele depositando um beijo casto no meu pescoço.

Me separei dele contra vontade sorrindo de leve e caminhei até Maggie e Dyril, Dyril iria de moto e eu de carro com Maggie dirigindo. Entrei no carro e ela deu partida, olhei pelo retrovisor Carl que continuava parado no mesmo lugar até ele sumir de vista.

****

Uma semana atrás Tara e Michonne faziam ronda pela floresta quando encontravam um depósito abandonado, ou quase isso se não fosse pelo Worlking cercando o local e segundo Tara era mantimentos que haviam lá. Rick vigiou com Gleen ao redor antes de tomar a decisão de entrar no depósito e achar dois caminhões cheios de enlatados.

E agora estamos indo nesse tal depósito para levar pra casa, de primeira não entendi o motivo de tantas gente, mas depois que vi com meus próprios olhos o local dominado de Worlking. Tenho que concorda que Rick pense muito antes de agir. Voltei a realidade com Maggie me chamando.

—O que você está pensando?-O que eu mais gosto de Maggie é esse jeito dela calma, ela não pergunta com curiosidade e se interesses. Suspirei antes de lhe responder.

—Em nada.-mentir.-Sabe se isso vai dar certo?

—Mentirosa.-E ela sempre sabe quando tô mentindo.-Não precisa mentir Emm. Rick pode ser arriscado e perigoso com seus planos, mas desde o começo foi ele que nós manteve vivo.

—Entendo...-parei bruscamente quando Maggie derrapou na pista batendo com tudo na cerca que cerca o local. Olhei desesperada antes do carro capotar pro lado. É então tudo se escureceu.

****

Ruídos baixo me fizeram abrir os olhos devagar, gemir de dor ao tentar me mexer. Coloquei minha mão na barriga sentindo algo molhado e gosmento, era a fivela do cinto enterrada na lateral da minha costela. Lágrimas começaram a cair pelo meu rosto. Tentei olhar para onde Maggie estava e a dor só se intensificou, notei o vidro da parte de trás quebrado e Walker tentando passar, me desesperei.

Levei minha mão até a fivela tentando puxa sem sucesso, fiz careta. Observei em volta vendo que o carro se encontrava de cabeça pra baixo, só não fui jogada longe por causa do cinto e desgraçada da fivela se encontrava na minha barriga. Sabia que se tirasse o cinto levaria uma queda feio e com certeza machucaria mais, com uma mão me segurei no corrimão e a outra apertava para abrir o cinto. Assim que conseguir meu corpo varou, soltei um grito de dor e as batidas de Walker só aumentavam. Pressione minha mão no machucado mais que machucado, e com a outra tratei de pegar minha arma presa coxa.

Chutei a porta uma, duas e abriu, atirei no primeiro que apareceu sair com dificuldade me apoiando na porta do carro e atirei nos que se encontravam mais próximos, e fui mim distanciando devagar até esta no meio do Mato, tinha que achar um lugar pra ficar e tirar a merda da fivela e chegar em Alexandria, Maggie me preocupava talvez ela tenha acordado primeiro e foi atrás de ajuda.

Ouvir passos apressados se aproximando, apertei a arma em Minha mão e me virei destravando-a. Ao mesmo tempo que uma cabeleira castanho e curta apareceu toda ferida, mas claro, não pior que eu. Maggie.

—Você está viva!- Ela exclamou me abraçando, soltei um grito de dor quando a fivela entrou mais um pouco.-Oh meu Deus!Você foi mordida?-Ela não deixou eu responder e foi logo rasgando minha blusa. Ao ver que não era óbvio, me olhou com reprovação.

—Não foi muito profundo o corte, mas temos que tirar isso daqui. Logo ali tem um lago, vamos cuidar disso.-enquanto ela falava me ajudou a andar até a margem. -Vai doer...e muito. Mas conseguiremos estancar o sangue até Alexandria.

—O quê? -olhei indignada pra ela.-Não! Precisamos ir para o depósito ajudar eles.-tentei me levantar mais a dor me fez ficar curvada.-Merda.

—Falei pra ficar quieta.- Ela pegou a fivela e foi puxando em direção oposta, acho que nem a dor de cair da bicicleta pode ser comparada a essa. Fechei meu punho com força mordendo meu dedo.-Quase lá...Cuidado para não arrancar seu dedo Emm.-Olhei mortalmente para ela que sorrir sem graça

—Não acha bom deixar com quer a médica de Alexandria tire isso?-Perguntei receosa.

—Não, por que assim que você começar a andar, isso vai entrando mais e pode perfurar um órgão.-Ela não deu tempo pra mim falar e puxou com força o resto, gritar é pouco pra que eu fiz. -Vamos sair daqui antes que eles venham atraídos pelos gritos e essa quantidade de sangue.-Ela pegou sua jaqueta e amarrou em volta de cintura para estancar o sangue.

—Dá pra andar até lá, mas Maggie...eles vão sentir o cheiro e el.-Ela me interrompeu.

—Eu não vou deixar você. -tentei argumentar. -Pare! Você em pouco tempo virou uma irmã para mim, igual Beth foi e eu não vou mais perder ninguem.-Ela estava com raiva pelo jeito que respirava, assentir pegando a mão dela com calma. Ela suspirou com força e me abraçou apertado.

—Tá tudo bem.-Sussurei.-Vamos.

****

Os portões da comunidade se abriram e logo um grupo veio até nós, um garoto passou o braço em minha volta ajudando Maggie, enquanto Billy chamava a médica. Minha visão estava embaçada cheia de pontinhos vermelhos, sentia meu corpo gelado.

Durante o caminho tivemos uns contra tempos e Maggie teve que se virar sozinha, o único problema era chegar em Alexandria e ter atraído muitos pra lá com os sons de tiros. Chorar? É para fracos, ou melhor: Chorar é pra quem não tem motivos mais pra lutar. Eu tinha a minha, longe de mim, mas tinha. Sentia meu consciente me deixando, infelizmente não pelo motivo que eu gostaria.

—Emm acorde! Pelo amor Deus. Temos que sair daqui antes que eles cheguem até nós.-Sacudidas fortes vindo do meu lado esquerdo despertaram meu corpo, abrir meus olhos zonza, Maggie me sacudia desesperada. -Vamos Emm, colabore.

Sentir meu corpo ser puxado pra frente e braços ao meu redor, eu tentava enchegar a minha frente, mas era só imagens distorcida. Ouvia gritos do lado de fora, seja onde eu esteja e pessoas correndo. Ouvir quando abriram uma porta e me colocaram sentada encostada na parede e logo se fechando novamente. O silêncio era perturbador, apalmei ao meu redor, tentando ter noção de onde estava quando mãos geladas seguravam a minha.

—Tá tudo bem querida.-uma voz rouca e fraca sussurrou no meu ouvido.-Você está bem, todos estamos.

—Onde... o-onde estamos?-tinha certeza que a pessoa não conseguiu me ouvir, mas graças a Deus escultou.

—Porão de uma das casas, não sabemos como aconteceu, mas invadiram a comunidade e mandaram o pessoal que não tinha condição de lutar.-Disse, o desespero tomou conta de mim. Tentei me levantar mesmo tonta. Braços me seguraram antes que eu fosse pro chão.

—Você não tem condição de sair daqui, só iria atrapalhar.-Olhei pro lado vendo um homem alto, me segurando. Mesmo não dando pra observar seu rosto.

—Me deixa...-sussurrei com raiva. -Me larga... agora!

—Não! -sua voz foi abafada pelo barulho de batidas bruscamente. Quem que estivesse do lado de fora estava sem dúvida, desesperado pra entrar. Os sons de tiro foram se aproximando e quanto mais socos acertaram a porta mais sons de armas destravando se manifestava pelo local.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

~Gente! O capítulo está curtinho e pelo tempo que eu demorei era pra ser maior.
~▪~Comentários ajudam e muito. Aliás, foi por ele que eu postei hoje.

11.03.2016
♡♡



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Now Is the Time" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.