Now Is the Time escrita por LuhClifford


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

⊙Estamos com a França ●♤●
Erros ortográficos desculpe.



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O mundo a muito tempo não era mais o mesmo, anos se passaram deste a Era do Apocalipse e nada mudou, pessoas continua à fugir, se esconder, matar para sobreviver e lutar para se garantir amanhã. Nunca para, nada dá certo e tudo volta a mesma escolha: Desistir.

Em um mundo tão cruel desistir é belo. Perder pessoas todos os dias e não poder fazer nada é uma das pragas do Apocalipse. Hoje eu vivo por viver, não por esperança que da noite pro dia acharem a cura, se é que ela existe mesmo. Cada vida é preciosa, e cada ação deve ser bem...

-ZUMBIIIIIIIS!- Corri o mais rápido que aprender durante esses anos até a entrada. Peguei minha arma, verifiquei se estava bem carregada e assim que vi o primeiro puxei a faca e acertei. Voltei a correr e escalei o muro que dava de frente pra floresta e comecei á atirar.

-Matt economize às balas, tem um dúzia praticamente, damos conta somente com a besta e o arco..- falei atirando no que estava mais próximo, guardei a arma e peguei o arco, mirei novamente.

-Acho melhor chamar o resto do grupo.

-Não.-grossa, sim porque não existe necessidade para isso.

-DROGA.-Matt surtou ao ver sua besta cair no chão. Olhei pro lado a vistando uns dois vindo.-Me dê cobertura, vou pular e pega-lá.- Tentei impedi mas ele já tinha pulado.

Péssima ideia, minhas flexas acabaram, acertando os dois zumbis, mas logo outros se juntaram. Matt pegou sua besta mas não subiu.

-Onde você pensa que vai?

-Matar os que que tão vindo daquela direção.-disse correndo.

Mas um bando maior a Fez gritar pro ajuda.

-LOGAN, CHAMA AJUDA. O MATT TÁ LÁ FORA.

Assim que se virou sentiu seu coração se apertar, viu Matt sendo mordido no ombro. Atirou nos que tavam próximo dele, mas não deu certo. O resto do grupo se aproximava, mas Matt já tira sido atacado. Sentiu uma lágrima cair.

-Não podemos ajudar, temos que sair daqui agora, são muitos para pouca munição.-O líder do grupo disse atirando uma última vez e desceu juntos com o resto até a floresta. Assentir mesmo ele não vendo. O muro é só um muro aberto para qualquer coisa entrar.

Olhei a besta de Matt caída um pouco longe dele, desço o muro mas antes corro até sua amada besta e levo comigo, não tive problema em achar o grupo, pois maioria dos Zumbis estavam comendo ele, vivo e eu não podia fazer nada. De Novo.

-Emilly.-Sarah me abraçou apertando, sabia que Matt era querido por todos.-Sinto muito por ter visto aquilo.

Me afastei dela e fui até uma árvore próxima onde Matt costumava sentar e ficar vendo as horas passarem antes. Coloquei a besta de lado e comecei a fazer um buraco com minhas próprias mãos. Limpei o suor e tirei as flexas antes, coloquei a besta delicadamente nele junto com uma pedrinha e voltei a jogar terra por cima novamente. Suspirei cansada.

Me levantei observando as quatro pessoas que estavam comigo a bastante tempo. Peguei minha mochila com uns dois enlatados e umas uvas, deveria parar no caminho e encontrar um riacho para encher a garrafinha de água. Coloquei a adaga na minha cintura e uma pistola na parte detrás na minha calça. E por fim, coloquei o arco no meu ombro. Todos me observam em silêncio.

-É melhor irem também .- disse, eles viram em silêncio e Logan se levantou.

-Certo.-ele limpou a garganta.-Podemos ir pra o...-Não deixei ele terminar.

-Não estou falando disso, você sabe.-sorrir sem vontade.- Eu vou sozinha, preciso fazer isso. Talvez nos encontramos em breve.

-Não faça isso Emm.-Sarah pegou minhas mãos e sorriu fraco. Eles sabiam que nada faria eu mudar de ideia.

-Até depois.-sussurro a abraçando e indo me despedir do resto.

Andei até o fim da floresta vendo a área limpa e me virei vendo eles acenar, retribui e seguir caminho. E como eu disse Cada ação deve ser vem calculada e eu espero ter feito o certo. Apenas uma vez.

Estava andando a horas sem parar, meus pés implorava para para em algum lugar. Estava morrendo, isso eu sabia, não conseguiria enfrentar um zumbi do jeito que me encontrava. Ofegante. Tirei a mochila das Costa a colocando no chão e procurei a garrafa de água, dei dois goles e olhei meu rosto. Como de se esperar não parei, fui pela Estrada até a próxima cidade vizinha que estava aos 3 km com certeza.

Não fazia ideia de como continuar, a muito tempo não enfrentava esse mundo de agora sozinha. Faltou coragem para continuar, e pensar que antes de toda essa medra começar odiava imaginar em uma casa com cerca Branca. E nesse momento eu daria tudo para isso.

Suspirei ao a vistar a cidade, não tinha muitos logo de cara, a maioria deveria esta dentro das casas. Puxei meu arco e caminhei silenciosamente até a primeira casa, esperava encontrar algoo pra comer, já que os enlatados acabaram.

Passei do lado de um livraria e virei a direita, tinha um zumbi de Costa mas não chegou a me ver, mirei e a flexa atravessou sua cabeça dando de cara no chão, andei até ele pegando de volta a limpando na camisa. Continuei até chegar na porta dos fundo, abrir devagar e olheinpra dentro que por sorte dava direto na cozinha. Não perdi tempo tirei a mochila das costas e comecei a abrir as portas dos armários.

-Que sorte, ervilha enlatada pra janta.-resmuguei irônica sozinha a pegando e metendo na mochila. Decidi verificar o resto da casa, peguei minha adaga e caminhei pelo local. Sala. Corredor. Banheiro. Segundo andar. Dos três quartos, dois estavam com as portas fechadas.

Me preparei e abrir a primeira me deparando com nada, baixei a adaga e observei o quarto, cor roxa cheio de figurinhas espalhadas pela parede. Voltei pro corredor e por incrível que pareça eu rir com aquilo. Na porta desse quarto estava escrito uma mensagem, um aviso na verdade.

-Não entre neste quarto, tem um zumbi e ele pegou meu tênis.-Idiota. Sorrir ao imaginar qua alguém já esteve ali.

Voltei pra porta dos fundos, sair dali o mas rápido possível entrando na floresta, tinha que montar uma fogueira e fazer uma barreira pra passar a noite.

****

Já tinha se passado um mês deste deixei o grupo, durante esse tempo não enfrentei muito, mas também não era todos os dias que eu comia algo. Suspirei, estava comendo as únicas frutas que eu encontrei a dois dias. Tomei um gole de água e encostei minha cabeça no tronco da árvore atrás de mim. Fechei os olhos e não refleti sobre nada, somente deixei minha mente se acalmar.

E como a paz não dura muito, meu momento de paz foi interrompido por um choro de bebê. Bebê? Levantei depressa olhando em volta e o choro vinha da minha esquerda, peguei minha coisas e corri os mais rápido. Cheguei numa estrada de onde vinha o choro. E vi umas quatro pessoas lutando com as pragas, um homem atraia para longe matava e a mulher de cabelos curto e Branco atirava enquanto a outra negra usava uma espada e cortava a cabeça deles.

Vi quando um garoto que usava um chapéu correu pra ajudar o homem, deixando o bebê que chorava desprotegido a mira de três zumbis que nesse momento saíam da floresta. Me desesperei, larguei a mochila e preparei o arco acertendo em um e depois no outro, como o próximo tag a muito perto de mim e do bebê resolvi usar a adaga, empurrei ele e enfiei a faca na sua cabeça. Respirava com dificuldade, quando me levantei tinha o garoto tava com a arma em minha direção.

-Fique longe dela.-Ele tinha uma voz rouca e absolutamente sexy. Olhei com indignação, eu tinha acabado de salvar o bebê e ainda sou ameaça?

-Você abaixe essa arma agora.-falei com raiva apontado o dedo pra ele.- Se não fosse por mim, esse bebê estaria morto.Sabe o que é morto?M-O-R-T-O.

-Carl abaixe essa arma.-a moça com a espada tocou no ombro dele que mesmo não concordando abaixou a arma.

-Obrigada.-disse sarcástica para ele que retribuiu com um sorriso irônico que sumiu rapidamente.

O homem que estava em silêncio andou até a criança que foi se acalmando logo. E veio até mim.

-Obrigado.-voltou a caminhar até o garoto que ainda me encarava.

Andei até minha coisas que durante o desespero larguei de qualquer jeito, peguei minhas duas flexas no chão e caminhei até o cara com o bebê, tirei uma banana da mochila e lhe entreguei. Ele olhou desconfiado e não pega. Empurrei novamente.

-Não está envenenada se é isso que quer saber, nem fará mal, acho que ela deve esta com fome, aceite por favor!.-disse tristemente. Ele observou por um bom tempo até que desisti e quando ia guardá de novo ele pegou a descascando e comeu um pedaço dando o outro pro bebê. Sorrir com isso é já ia virando quando a voz dele me fez parar.

-Qual seu nome?

-Emilly.-falei o vendo trocar olhar com o grupo. Estranho era. Mas o que não é estranho nesse mundo?

-Prazer Rick Grimes , Quantos zumbis você já matou? -perguntou a mulher de cabelo Branco. Olhei pra ela como se estivesse doida.

-Muitos, porquê?- ela me ignorou e continuou a perguntar.

-Quantas pessoas? E porquê? -Sim ninguém é normal.

-Uma.-sussurei.-Não tive escolha, ou ela ou eu.-concluir olhei dentro dos olhos do garoto, ele já não me olhava com raiva, mas continuava na dele. Ficamos em silêncio, esperei alguém dizer ao mas nada falará,virei novamente e não parei, já deveria esta uns vinte metros deles quando sentir uma mão puxar meu braço.

-Espera.-Carl eu acho que é o nome dele, falou soltando meu braço. -Quer ir conosco?- Olhei pra ele sem entender.-Temos um lugar, seguro e com bastante mantimentos. Meu pai acha que você por ter salvo Judith deveria fazer parte do nosso grupo.-Ele coçou a cabeceira morena.

-E o que você acha?-perguntei deixando ele sem reação.

-Você salvou minha irmã, desculpe por ter te ameaçando. A escolha é sua, se vier terá uma família e não precisará passar por tudo isso sozinha.- falou apontado pra os demais.

Era uma escolha, sim eu tinha uma escolha. Antes com meu antigo grupo, Logan era gente boa mas, quando se tratava se vidas, cada uma cuida da sua. Mas eles são diferente, se cuidam como uma família de verdade, tudo que eu mais queria desde que pedi a minha. Olhei pra ele, sorrir abertamente concordei.

-Claro.-falei empolgada rindo, ele acabou rindo também.

-Ótima decisão, vamos andando temos que pegar umas coisas antes de voltar...- ele andou na frente.-Eu me chamo Carl, sou filho dele.-ele apontou pro cara com o bebe.-Rick, aquela de cabelo curto e Carol e a da espada Michonne.-Ele apresentou as pessoas brevemente. Sorrir com isso.

-Emm, por favor.-ele pareceu confuso, tratei de explicar.-Me chame de Emm, Carl. -expliquei fazendo ele sorrir.

-Certo Emm, você fez a escolha certa em vim.-Não respondi ele, continuei andando, era muita coisa em pouco tempo. Espero que dê certo.

-Você tinha algum grupo?-Carol perguntou me passando uma garrafa de água.

-Sim, faz um mês que me separei deles.-balancei os braços dando de ombro. -Foi escolha minha, e eu só aceitei me junta com você, para...-nao terminei, porque nem eu sabia pra quer eu aceitei.

-Sabe atirar? -Carl perguntou.

-Se duvidar melhor que você.-lhe respondi sorrindo. Sabia que tinha desafiado e sabia que ele aceitaria.

-Isso supõe um desafio.-Ele disse me empurrando de leve.-Aceito, vamos achar um alvo e você mostra seu talento.-ele sorriu irônico. Rir balançando a cabeça.

-Não é que eu esteja com medo de perder, mas sou melhor com arco e flexa.

-E ainda diz que não está com medo de perder.-exclamou.

-Claro que não.-respondi fiz cara de ofendida.-Sua arma é barulhenta, o meu arco silencioso. Enquanto você mata um esta atraindo o dobro do que matou. -expliquei.

-Mas sua flexa não dá conta de dez ao mesmo tempo. Pode acabar as flexas e você recorre a faca ou...a arma. 1×0.-concluiu se mostrando.

-Que metido.-exclamou rindo o fazendo rir também.-Desde quando o assunto de quem atira melhor foi para que arma é a melhor ? Confuso.-Rimos mais ainda. Vir quando Michonne se aproximou e Carl saiu.

-Rick acha melhor verificar a cabana próxima daqui.-explicou.-Judith vai com vocês. O caminho tá limpo, então boa sorte novata.-ela piscou. Vir Carl voltar com o bebe no colo.

****
Estávamos próximo do local em que eles ficavam, segundo Carl, tínhamos parado no riacho para descansar e também pra Judith se refrescar. Tirei minhas botas deixando de lado, levantei um pouco a Beira da calça e me sentei colocando as pernas dentro da água. Olhei para Carl que brincava com Judith.

-Me conte um pouco de você.-falei fazendo cochinha pra pegar água e ficar jogando.

-Aham...-ele ficou calado por um tempo até concordar.-Certo, se você contar um o ouço de você também.-Carl é um manipulador desgraçado.- Eu era pequen...-O interrompi rindo.

-Você não cresceu muito.-vi ele fechar a cara, mas logo riu.

-tá bem, quando eu era menor, essa merda toda começou e muita coisa mudou, pensei que meu pai estivesse morto. E tudo mudou de novo.-Ele riu sem humor.-Eu não sou só um garoto como imagina Emm. Eu já matei para proteger quem amo. Matei por prazer.

Ficamos em silêncio, era óbvio que eu não julgaria ele. Levantei a cabeça sentindo a ardência do Sol em minha pele. Notei que em nenhum momento ele citou a mãe dele.

-Carl ?-chamei.-E sua mãe?-perguntei receosa. Não olhei sua expressão, mas sabia que ele tag a sério.

-Ela morreu dando a luz a Judy, a prisão em que estávamos foi invadida por zumbis e nosso grupo se separou. Foi um parto provisório. Enfim, eu a matei.- olhei para ele com pena. Me levantei me aproximando dele. Fiquei uns centímetros de distância. Nossos narizes quase se tocando, ele continuava me encarando sério. Totalmente sexy.

-A culpa não foi sua.- sussurei quebrando a distância o abraçando apertado, demorou um segundo para ele corresponder. Apoiei minha cabeça em seu ombro.

-Agora é sua vez.-sussurrou rouco no meu ouvido. Me afastei dele.

-Hm...-cocei minha mão, pensando por onde começar.-Tenho dezessete anos. -vi ele arregalar os olhos.-Que foi? Velha demais pra você? -brinquei.

-Não sou também novo assim.-ele falou sorrindo de lado.-É uma idade interessante. -ele corou.

-Jura? Carl você está flertando comigo?-Ele ficou mais vermelho ainda. Gargalhei com gosto dessa vez. Parei só quando ouvir passos se arrastando se aproximando.-Ouviu isso também?-ele concordou pegando Judith.

-Vamos, estamos perto já.-calcei minhas botas e peguei minhas coisas correndo também. Estávamos correndo quando passamos por uma árvore e algo puxou meu pé, me fazendo cair de cara. Gritei tentando me soltar. Vi Carl atirar em quer que seja que tivesse me puxando. Correr pro seu lado respirando com dificuldade. Era um zumbi todo carbonizado.

-Você está bem?-ele analisou minhas pernas procurando por mordida ou arranhões.-Pega, deixa que eu verifico agora.-ele me entregou Judith e continuou andando na frente.

-Eu era idiota.-parei de falar vendo ele olhar pra trás então continuei.-Sempre me arriscando e dando desgosto aos meus pais. Quando isso começou eu pensava que deixando minha família, seria Mais seguro para eles. Porque o que eu fazia era isso arriscar minha vida e de qualquer pessoa. Mas eu estava errada, quando voltei pra casa, depois de fugir de um bando. Encontrei minha casa toda aberta e... os corpos deles...-as sentir sozinha tentando conter as lágrimas.-Despedaçados no chão da sala. -Sentir uma lágrima cair. Carl voltou pro meu lado, me abraçando devagar.

-Não foi sua culpa.- ele repetiu as mesmas palavras que eu disse antes.

-Eu sei.-sorrir fraco. Continuamos nossa jornada até avistar murros enormes. Olhei para Carl que acenou para alguém e logo o portão foi se abrindo revelando algo que eu imaginava ver nunca mais.


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Notas finais do capítulo

16.11.15

—-》● 《--



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