Luna - INTERATIVA escrita por MARVEL


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Hey, sweets (eu mudei o vocativo? é isso mesmo, produção?)
Eu tinha planejado falar sobre mais selecionadas nessa capítulo, mas eu estou sem tempo, então ficou curtinho, se não não ia ter capítulo :/
E a pergunta que vai rolar: "Nossa, MARVEL, por que você está postando sexta? O capítulo não sai só domingo?" POIS É, GALERINHA! SURPRESA!
Estou postando hoje por dois motivos:
1 - eu vou viajar no fim de semana, então preferi postar hoje do que segunda (mas quem sabe não sai outro na segunda...)
2 - para compensar o fiasco que foi eu ter postado DOIS dias atrasada uns capítulos atrás



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Quando Mass percebeu que o barulho de sapatos de salto estava ficando alto, ele ainda tinha bolo na boca. Droga! Deveria ter esperado terminar de comer para chamar a próxima. Levantou os olhos e se deparou com longas pernas envoltas em negras botas altas, acompanhadas por um vestido da mesma cor, que tinha lindos detalhes coloridos e transparentes. Levantou um pouco mais e se deparou com um rosto ainda mais bonito que as roupas: cabelos loiros e olhos azuis que combinavam harmônica e perfeitamente com todas as outras feições. Era tudo tão impressionante, que parecia ter sido feito a mão. Uma roupa bonita, porém ousada, apesar de a menina estar absurdamente confiante nela. Então se lembrou, e tudo fez sentido: aquela era Tarja Kaalipää, a princesa da Noruécia. Ele já estava se preparando para levantar e cumprimentá-la, porém ela fez sua reverência, o impedindo com um gesto de mão, e se sentou.

— Bom dia, Vossa Alteza.

Mass se recuperou e se lembrou que já havia conversado com Tarja em jantares, e tentou se agarrar a isso.

— Vossa Alteza – cumprimentou. – A propósito, a senhorita sabe que não precisa me chamar assim. Massimiliano é bem mais... sociável.

— Penso que se esqueceu que sociável é uma palavra que se aplica mais a meu irmão que a mim, - lançou-o um olhar provocativo, com um fundo brincalhão - Vossa Alteza.

Mass sorriu.

— Falando nisso, como vai Matias? Nunca me esquecerei do dia que ele colocou fogo nas calças de Julius. Ri tanto que saiu champanhe pelo meu nariz!

Ambos riram, lembrando do ocorrido. Eles pareciam primos distantes que se encontram no Natal.

— Vai bem, obrigada. E Vicento? Soube que ele voltou. Se algum dia Caterina vier para cá, me lembre de manter Matias bem longe daqui – riram mais uma vez. Era verdade. Antes de Matias noivar, Vicento, Caterina e ele eram o “trio parada dura” da realeza.

— Agora me diga, Vossa Alteza, o que uma princesa faz numa competição que tem como intuito incluir a vencedora na família real?

Ela abriu um sorriso.

— Você sabe que a vida real pode ser um tanto quanto... monótona – ele assentiu. Ada estava quase explodindo atrás da selecionada. Já haviam extrapolado o tempo. – Procuro apenas aventura, algo diferente do meu dia-a-dia.

— Entendo bem como é. Perdoe-me, mas nosso tempo acabou. Espero poder continuar nossa conversa depois.

— Eu também, – depois de ter se afastado alguns passos, ela olhou para trás. – Massimiliano.

Marina Orletti era muito bonita: mesmo com peças de roupa de cores neutras e discretas, ela preenchia o olhar de quem a visse. Tinha um sorriso no rosto e parecia um pouco confusa sobre o modo como se portar, mas isso era normal: Mass sabia que a maioria estaria.

— Bom dia, senhorita.

— Bom dia, Massimiliano. Ah, não! Perdão! Eu deveria te chamar de Vossa Alteza, certo? Okay, okay, deleta. Bom dia, Vossa Alteza.

Ada bateu com a mão na testa, mas o príncipe sorriu e mandou um olhar do tipo “deixe-a” para a orientadora. O que impressionou o príncipe é que a selecionada não parecia muito incomodada com ter errado, ela sabia que estava sendo ela mesma, e era isso que importava. Mass gostou disso.

— Tudo bem, pode me chamar de Massimiliano. Eu até prefiro. Bom, senhorita Marina, o que está achando do palácio?

— O pudim de chocolate daqui é esplêndido!

— O pudim? – Marina assentiu com a cabeça. – Sabe que eu simplesmente não consigo comer pudim? Acho horrível!

— O que? É impossível não gostar de pudim!

— É trauma! Quando eu era pequeno, estávamos comendo sobremesa no jardim e um pássaro fez suas necessidades no meu pudim!

Marina riu, com sua gostosa risada italiana.

— Falando em pássaros, você não acha que eles parecem um pouco com ninjas?

— Perdão?

Ela parecia bem séria no que falava.

— Os pássaros. Eles não parem ninjas de vez em quando?

Ele a encarou por alguns segundos, e depois começou a rir. Ela não o acompanhou. Deve ter pensado que estava rindo dela. Nossa, como ela muda de humor rápido!

Desculpe-me, é só que você tem razão! Eles parecem mesmo! Como eu nunca percebi? – Ada lancou-lhe o olhar que ela já conhecia. – Gostaria de continuar nossa conversa, mas tenho que conversar com várias outras meninas antes.

— Claro.

Massimiliano não conseguia pensar em uma palavra que não suave para Hadassa Stark. Seu cabelo claro, seus olhos azuis e suas bochechas rosadas, tudo entrava em sintonia e fazia ser muito agradável de olhar para a selecionada.

— Como vai, senhorita?

— Muito bem, e Vossa Alteza?

— Ótimo. Conte-me um pouco de como é em sua família, sim?

— Claro. Meus pais morreram quando eu tinha dez para onze anos, e desde então eu e meu irmão mais novo vivemos com nosso tio. Meu irmão é um ótimo menino, carinhoso e tenta ser protetor comigo.

— Posso imaginar. É o homenzinho da família, então? – Mass abriu um sorriso carinhoso, lembrando-se do próprio irmão mais novo.

— Sim – ela o acompanhou no sorriso com uma risadinha.

— Meus pêsames por seus pais.

— Amém. Obrigada, mas sei que estão num lugar melhor, com O Senhor.

O príncipe logo percebeu: ela era religiosa.

— Então, Hadassa, você trabalha com algo em casa?

— Eu sou florista e gosto muito, mas meu sonho é ser jornalista.

— Jornalista?

— Sim, dizer para o mundo a verdade, os fatos, é magnífico. Estou tentando começar com meu blog, porém ele não é muito conhecido.

— Com certeza darei uma olhada. E a senhorita gosta do seu país?

— Gosto sim, porém acho nossa política de certa forma falho. Olhamos para quem está com problemas, mas esquecemos de todos em volta, e quando o problema em foco é resolvido, todos os outros pioraram.

Mass arregalou os olhos. Ela tinha uma assustadora razão. Uau, como ela é inteligente. Não é de se esperar que uma garota tão suave tenha um intelecto tão intenso.

Depois que a segunda menina da Nova Rússia – Savana Bay Black – deixou os sofás, o príncipe foi dar uma volta pelo salão, querendo esticar as pernas. Era assustador pensar que já havia falado com quatorze meninas, mas que ainda faltavam vinte e seis.


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Notas finais do capítulo

[ATUALIZAÇÃO DO CAPÍTULO]
[Meninas que leram o capítulo antes de 23:49 do dia 11 de dezembro, desculpem-me por não ter notas finais antes]
Bom, o que acharam? Sei que ficou bem curtinho, mas vou tentar compensar no próximo.

AVISO IMPORTANTE:

Autoras das selecionadas VÊNUS AAELYN ALBUQUERQUE, HWA YANG MI (sei que está com problemas, mas preciso ser justa com todas) e MARINA MATTEDI que não comentarem até próximo capítulo serão eliminadas. Também preciso que me mandem a reposta da Ficha 2 (autora da Marina Mattedi, sei que apenas te dei resposta hoje sobre sua selecionada, mas é só um lembrete).

Até o próximo capítulo ^^

Kisses, MARVEL