Pokémon - Through a New Look escrita por Allen Isolet, Consigliere


Capítulo 8
Passagem de espinhos


Notas iniciais do capítulo

Eu. Não. Morri!

Aêê, quem sentiu minha falta? Ninguém? Ok... ç--ç

Desculpa logo por eu ter demorado tanto e só voltar com um capítulo curto e um desenho simples. Estava realmente sem inspiração para desenhar nada... mas não desisti de minha fic, quem foi que saiu espalhando essa mentira?! -Hu3

Estou sem tempo e material, além da minha caneta estar me trollando e cuspir tinta a mais do que deveria, por isso a partir do capítulo 9 postarei sem desenho. Mas para os que gostam não se desesperem, os colocarei mais tarde na medida que for fazendo.



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Enquanto o principal trio de treinadores explorava a praia de Ambrette ao lado de uma nova amiga, no sul da cidade, onde fica a rota 9 mais conhecida como: Spikes Passage. Encontra-se Lee que já estava na cidade há alguns dias. Ele conversou com alguns locais e os cientistas a fim de saber de algum lugar ou Pokémon raro que pudesse registrar em fotografia. Depois de algumas informações que recebeu, ele planeja visitar a Glittering Cave, principal caverna sobre fósseis que é estudada pelos cientistas de Ambrette. Há alguns escavando o local atualmente e é permitida a visita desde que não os prejudique de alguma forma, mas para chegar à caverna pelo caminho mais curto é preciso atravessar o chão irregular da passagem de espinhos — os espinhos se formaram por causa das corridas de Rhyhorn que acontecia muito nesse lugar, o peso dos Pokémon quebrara todas as pedras locais deixando esses pedregulhos no chão —, e para isso só um Pokémon resistente para andar pelo local sem se machucar: o próprio Rhyhorn.

— Ei, garoto. Por acaso você quer ir a Caverna Reluzente?

Um homem que passa no local estranha a presença de Lee por ali, mas logo percebe qual o seu interesse. O garoto estava distraído fitando o horizonte a procura da tal caverna, mas é despertado de seu transe assim que ouve o estranho. Vira-se um pouco confuso ainda em processo do que acabara de ouvir até ter que responder.

— Err... sim. — Mais atento, aproxima-se do homem para melhor conversar. — Quero tirar algumas fotos do lugar, mas a passagem mais curta a caverna é essa... — Lee olha para o caminho de pedras. Ele iria assim mesmo se antes um outro estranho não o tivesse proibido, indicando um caminho mais seguro, só que também mais longo e cansativo.

— Por aqui você só pode andar se estiver montado num Rhyhorn. Eu sou um dos instrutores da corrida de Rhyhorn e posso te ajudar nisso se quiser.

— Eu quero, obrigado! — A resposta súbita do garoto chega a surpreender o instrutor que dá um passo para trás.

— Opa, err... prazer, eu sou Jeff. — Ele dá um tapinha na cabeça do garoto. — Bom, venha.

O rapaz guia Lee até o local onde estão dois Rhyhorn. Jeff está usando um macacão inteiramente da cor cinza e botas pretas. Ele é alto, tem a pele parda e cabelos e olhos castanhos escuros. Seus dois Rhyhorn estão usando celas e rédeas, ambos são bastante calmos e estão quietos enquanto aguardam as instruções de seu treinador.

— Que bonitos... posso? — O garoto com sua câmera que quase sempre está no pescoço, faz alusão de fotografar os Pokémon. Não conhece seus hábitos e como reagiriam com a máquina, por isso não se precipita no ato.

— Claro, fique à vontade. — Jeff dá as costas para pegar algumas coisas em sua mochila deixada no chão próxima a seus Pokémon. Tira dela um tipo de cinto e ganchos, volta logo depois de arrumado o seu equipamento de segurança. — Vamos lá, é Lee, né? Está pronto? Como eu vim muito cedo posso te levar até a caverna de boa até o resto do pessoal chegar para o treino.

— Ah, eu posso tirar algumas fotos do treino também? — O garoto se apressa em perguntar, pendurando a câmera de volta ao pescoço.

— Claro, fique à vontade para isso também. Mas de um lugar seguro.

Depois da advertência, Jeff ajuda Lee a montar em um dos Rhyhorn e começam a andar pela passagem até o final dela onde localizam a caverna. Apenas o garoto vai entrar, o instrutor por ainda estar esperando o resto de seu pessoal, o aguardará para retorna-lo ao início da rota. Alguns dos poucos Pokémon que encontraram pelas redondezas foram uns Sandile — Pokémon crocodilo do deserto, maior parte do corpo é marrom para se camuflar aquele ambiente — que procuravam por comida em meio aquele clima seco e quente.

Dentro da caverna os túneis são estreitos e mal iluminados por uma pequena variedade de cristais fluorescentes coloridos, os mais vistos são os azuis e verdes. As paredes e o chão têm uma cor de terra avermelhada, talvez seja efeito de contraste dos cristais. Lee fotografa os detalhes que mais achou interessante, atraindo um pouco dos olhares curiosos de Pokémon locais. Andando distraído se depara com uma sombra a sua frente: Whoa! A wild Pokémon appeared!

Um Solrock cruza o caminho de Lee, o flash da câmara e a movimentação do garoto por seu território lhe chama atenção. Esse Pokémon tem seu principal corpo totalmente redondo e feito de pedra de cor alaranjada. Em suas laterais há 8 estacas também de pedra, só que mais claras que seu corpo. Um amarelo areia. Verticalmente de uma ponta a outra de suas estacas, esse Pokémon tem cerca de um metro e meio — por estar flutuando isso o deixa mais alto. — Olhos grandes e redondos totalmente negros, mas com a íris vermelha. Estão semifechados, mostrando que suas pestanas também são amarelas como as estacas. Têm curtas linhas negras ao redor dos olhos que lembram cílios.

— Q-que grande... — O garoto fica sem reação diante do Pokémon meteorito, e esse ameaça atacar. Ele rodopia feroz na direção do garoto quando de repente, o brilho claro da Poké Ball de Rokon liberta a raposa, essa se joga sobre o inimigo e o para. — Rokon!

Solrock tenta se livrar do Vulpix que o segura firmemente com seus dentes em uma das estacas, uma na diagonal. Muito irritado, vira-se em direção a parede para tentar achata-lo. Rokon o solta antes disso, fazendo Solrock bater à toa contra a parede.

— Você está bem? — Pergunta ao Pokémon raposa, ainda um pouco assustado.

Rokon uiva mostrando estar bem, e sem desviar o olhar do Pokémon a sua frente. Lee também volta sua atenção para o inimigo, agora calmo, comanda os próximos movimentos de seu parceiro. Solrock tem a desvantagem de estar sozinho, mesmo sendo também do tipo psíquico, fica sem saber como lidar com os estranhos. Mas insiste assim mesmo em prosseguir com os seus ataques. A raposa é ágil, Rokon mais o cansa usando movimentos como o Confuse Ray e Amber que atacando diretamente com o seu corpo. Esse último lhe causando queimaduras.

— Ele já parece bastante cansado para continuar lutando... — Ele olha para Rokon esperando alguma confirmação. O Vulpix parece concordar e se prepara para algum último golpe. — Eu quero você na minha equipe, Solrock.

Lee pega uma Poké Ball da mochila a suas costas e a lança na direção do Pokémon. Ela cai pesadamente assim que ele entra, balança por uns instantes enquanto apita até ficar totalmente imóvel. Solrock foi capturado com sucesso.

— Isso! Um novo parceiro para nossa equipe! — No meio da empolgação, Lee tem sua atenção chamada por Rokon. Se agita querendo alertar o garoto de alguma coisa. — Que foi garoto? Está machucado?

Rokon fica um pouco impaciente e assopra uma fagulha de suas chamas numa pedra arredondada ali perto para tentar explicar o que queria dizer.

— Ah, claro. Ele recebeu algumas queimaduras. Temos que voltar pra a cidade e leva-lo ao Pokémon Center logo. Obrigado pelo alerta.

Rokon sorri todo orgulhoso. Andando pela caverna, ele saltita contente ao lado do garoto. Lee anda um pouquinho desnorteado pelas galerias, tão perdido que até acha ter visto uma pessoa lá dentro. Vê um vulto vermelho dobrar em uma das saídas, mas sem a certeza se poderia ser uma pessoa mesmo ou outro Pokémon, não arrisca seguir. Rokon está cansado da batalha que teve a pouco e Solrock não está em melhor condição para iniciarem outra. Decide deixar de lado e voltar sua caminhada, a caverna não é tão grande a ponto de ficarem perdidos por muito tempo, além disso Rokon sente com mais facilidade a corrente de ar o cheiro vindo do lado de fora. Não demoram a saírem.

— E aí, garoto. Como foi lá dentro? — Jeff pergunta, interessado. Mesmo já estando reunido aos seus colegas, ainda esperava por Lee para retorna-lo ao início da rota. O garoto volta ao Rhyrorn que tinha montado antes, mas agora está na companhia de alguns outros instrutores ao redor. Dois amigos de Jeff.

— Foi bem legal, eu acho. Lá dentro é bastante escuro e eu nem pude chegar ao fundo dela.

— Numa próxima, quem sabe? — Diz uma moça logo atrás de Lee. Cabelos bem curtinhos e loiros, tem olhos verdes e se veste do mesmo jeito que Jeff. Sua pele é a mais clara entre eles.

— É, garoto, a caverna não vai sair do lugar — Jeff ri.

— Por que segura essa Poké Ball tão preocupado? — pergunta o segundo amigo de Jeff para Lee. Esse é um pouco maior e mais forte, tem cabelos negros bem curtos e pequenos olhos castanhos. As mangas de seu macacão estão arregaçadas. Sua pele é a mais escura.

— Hã? Ah, é o Solrock que capturei dentro da caverna. Ele cruzou nosso caminho, nervoso, e nos atacou. Tenho que levá-lo ao Pokémon Center para tratar de suas queimaduras.

Para preocupar menos o garoto, a turma apressa um pouco os passos de seus Pokémon. O deixam no início da passagem onde Jeff o encontrou e se despedem daí, voltando logo depois para o treino de corrida deles.

{...}

Ainda no Pokémon Center, Lee decide passar a noite por ali já que estava anoitecendo mesmo. No quarto onde passará a noite ele retira Solrock da Poké Ball para tentar conversar com ele pacificamente.

— Oi, Solrock — fala assim que Pokémon sai por completo da esfera.

O Pokémon apenas o encara, parecia sério por estar muito quieto.

— Desculpa mais cedo por suas queimaduras... mas, bom, você nos atacou ferozmente e essa foi nossa única defesa naquele momento.

Rokon uiva para Solrock, esse também pede desculpa. Solrock emite um som baixinho, um tipo de rangido talvez. Parece ter aceitado as desculpas e ter pedido também.

— Você até que é um cara bem legal. Você é um cara, né? — Lee olha para Rokon esperando alguma resposta, mas a raposa dá de ombros, também não sabe sobre esse Pokémon. — Enfim, eu gostaria muito que você andasse com a gente. O que me diz? Você quer? Senão tudo bem, amanhã cedo te levo de volta a caverna.

Solrock parece ponderar por um momento. Flutua pensativo por algumas direções do quarto, as vezes olhava na direção do garoto e da raposa que estão sentados na cama esperando por sua decisão. Para num canto, talvez estivesse vendo suas outras opções antes de responder qualquer coisa. Para ele deve ser sério começar a andar com um humano e outros Pokémon, não toma decisões levianas por meio de empolgação.

Flutua em direção ao garoto, para a sua frente, olhando-o por cima.

— Já decidiu?

Solrock assente.

— E então?

Ele olha para um lado, pensando uma última vez. Assente novamente.

— É? Que bom, você quer fazer parte do time! — sorri entusiasmado. Rokon faz o mesmo, fica feliz por ter um colega como ele.

Solrock revira os olhos assistindo os dois tão alegres com algo bobo.

{...}


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Notas finais do capítulo

Capítulo focado no nosso (querido também, né?) personagem secundário, Lee.

Gostam dele e querem mais capítulos seus sem a turma principal? Se sim prossigo com outros, se não, continuo como estava u.u

Até o próximo capítulo provavelmente sem desenho meu, mas talvez uma imagem da praia de Cyllage, que acham?

P.S.: Isso aqui -> {...} está separando a cena final do desenho, ok? Mesmo o Solrock estar desviando o olhar no desenho como em sua cena, não são a mesma... só avisando para evitar confusão do tipo: Lee não estava indo dormir no Pokémon Center? O que faz vestido e oferecendo comida ao Solrock?



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