All the days of our lives escrita por MylleC


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Ooooi Gente. Uma pequena One apenas para comemorar os 100 acompanhamentos da fanfic Unbreakable (link nas notas finais). A One não tem qualquer ligação com a fanfic ok. Espero que gostem e boa leitura!



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Você é a luz, você é a noite

Você é a cor do meu sangue

Você é a cura, você é a dor

Você é a única coisa que quero tocar

Não sabia que podia ser tão importante

Você é o medo, eu não ligo

Pois eu nunca estive tão extasiada

Me siga até a escuridão

Deixe eu te levar além do céu

Você vai ver o mundo ganhar vida, vida

Então me ame como só você faz, me ame como você faz

Me ame como só você faz, me ame como você faz

Me toque como você faz, como só você faz

(Love me like you do)

Amor é uma coisa bem engraçada. Não do tipo de rir, mas do tipo de pregar tantas peças em tantas pessoas.

Me lembro da primeira vez que pensei amar alguém, talvez eu tenha mesmo amado. O ponto é que pensei amar um garoto da primeira série que havia dividido sua caixa de lápis de cor e canetinhas, fizemos um desenho juntos e fiquei quase um mês todo falando dele. Não me lembro muito de seu nome, mas era algo com J talvez, ou L. Talvez Lincoln ou Jordam. Realmente não me lembro.

Da outra vez foi algo mais rápido, nos esbarramos no parquinho e brincamos juntos por uma semana e meia até eu descobrir que ele havia se mudado. Perdi meu amiguinho de parquinho. É claro que na época eu não denominava o apego como “Amor” no sentido literal que os adultos entendiam. Para mim naquela época amor era apenas gostar muito daquela pessoa e de sua companhia apenas.

Houve muitos “amores” depois disso, o garoto que não me deixou cair de cara do escorregador, o outro que dividiu seu chocolate e o outro que vivia me provocando, mas que acabamos virando amigos e eu julguei novamente amá-lo. Teve até mesmo uma vez na feira de ciências que me encantei pelo garoto que havia feito um projeto – aos meus olhos – perfeito.

Bem, e por ultimo nessa linha de infância teve meu primeiro coração partido. O que não vem ao caso agora, apenas que eu – com minhas recentes habilidades nerds descobertas – hakeei seu computador como vingança e acabei com todas as suas fazes em LOL, obrigando-o a voltar do inicio.

E então veio Cooper, minha maior decepção. Eu realmente o amei, eu havia me encantado quando ele não se importou e gostou do meu jeito gótica, nós tínhamos em comum a fissuração por tecnologia e começamos por competir um com o outro coisas bobas, como fazer vídeo game, jogá-los, fazer programas disso e daquilo até enfim começarmos um relacionamento que durou lindos – ou não tão lindos assim- dois anos. E então ele morreu, simples assim. Se suicidou, me lembro de que quando recebi a noticia parecia que alguém havia segurado meu pescoço e estava me estrangulando, me impedindo de respirar. Bem, foram longos meses de dor e mudanças, mas gostei das mudanças que fiz em mim mesma.

Eu não virei uma pessoa “depressiva” ou de mal com a vida pelas coisas ruins que me aconteceram no passado, além das desilusões amorosas, como a partida repentina do meu pai. Eu simplesmente segui em frente, não foi fácil e nem rápido, mas eu apenas convivi com tudo e me foquei em outras que me fizessem bem e ao longo do tempo as feridas cicatrizaram. Como dizem, o tempo é o melhor remédio. Claro que como toda pessoa normal eu tinha meus momentos, mas nada que me impedisse de viver.

Também me lembro do dia em que eu estava simplesmente comendo um enorme delicioso pedaço de lasanha em frente a tevê quando a noticia de que Oliver Queen e seu pai haviam naufragado foi transmitida. É claro que fiquei em choque assim como toda a cidade e torci para que a família Queen se recuperasse desse baque, me lembro das entrevistas de Moira, Thea e também Laurel a namorada de Oliver. Logo depois veio as noticias de que Sara também estava a bordo e eu simplesmente juntei as peças e depois de constatar que Oliver não prestava por ter traído sua namorada com a irmã da mesma ainda assim não parei de torcer para que ele, seu pai e Sara voltassem vivos. Afinal, sua traição ou não traição não eram da minha conta.

Quando a coisa começou a esfriar, bum, Oliver Queen voltara vivo e sozinho. E foi aquela agitação toda.

E ai chegamos a aquela linha de memórias. O garoto do dos lápis de cores que eu não me lembrava qual era seu nome. Do garoto do parquinho que eu superei a partida para outra cidade em duas horas depois de tomar um grande sorvete de chocolate, o garoto da feira de ciências qual o projeto eu não me lembrava o nome, e então Cooper, que demorou um tempo mais longo, mas que eu superei apesar de lamentar sua morte, ele fez o errado e se aquilo não tivesse acontecido eu ainda não teria seguido o relacionamento, pois ele havia feito algo de ma fé com algo que eu criei para o bem.

Mas eu me lembro detalhadamente de quando Oliver Queen recém voltado dos mortos entrou em minha sala no TI, enquanto eu estava distraída, ainda posso ouvir sua voz calma chamar por meu nome. Me lembro de seu primeiro pedido – depois daquele – para algo que fosse ajudar o arqueiro. Que naquela época eu ainda não sabia que era pra ajudar o arqueiro, e mesmo desconfiando das desculpas ridículas que ele me dava eu o ajudei, pois como eu já disse a Barry uma vez, eu sabia que Oliver era uma boa pessoa, com um bom coração. Ele transmitia essa confiança absurda em mim e isso se tornou ainda mais claro quando eu descobri que ele era o arqueiro e me juntei em sua cruzada, me colocando em vários problemas ao qual Oliver sempre apareceu no momento certo. Ele sempre aparecia.

E ai está a diferença entre meu atual amor com os passados. Meu coração não apenas batia descontroladamente ao vê-lo e todas aquelas outras sensações, mas eu sabia que sempre podia contar com ele para qualquer coisa. Confiança. Companheirismo assim como ele sabia que podia contar comigo para qualquer coisa. Carinhos, percepção de saber quando o outro esta bem ou não, tentar ajudar como possível, se preocupar, trabalhar juntos. Ter coisas em comum assim como não ter. Enxergar as perfeições e as imperfeições e acima de tudo, estar ali.

Mas alem de tudo isso ainda existia os sentimentos sim, absolutamente inexplicáveis. Como eu poderia explicar em palavras para uma pessoa tudo o que Oliver me fazia sentir ao mesmo tempo, aquela eletricidade entre nós, os corações tão disparados. Nunca sentindo nossos corpos se cansarem um do outro, sempre a procura de mais, insaciáveis. Como um vicio benéfico.

“Eu te amo” é algo que muitas pessoas falam banalmente, mas que com certeza nenhuma delas se esquece quando as falam verdadeiramente e principalmente sentem a diferença de quando é verdade e quando é banal.

E definitivamente todos os “eu te amo” que Oliver e eu trocamos um ao outro dava para se sentir toda energia que as palavras carregavam: Sinceridade.

Porque eu estou pensando nisso tudo? Por causa de simples cinco palavrinhas.

(...)

Horas antes

Sentia vagamente os movimentos circulares do polegar de Oliver em minhas costas nuas, mas simplesmente não conseguia abrir os olhos preguiçosos. Talvez ele estivesse fazendo isso há algum tempo e ao contrário de sua intenção ele não estava me acordando, pelo contrário, o movimento suave parecia estar me dando ainda mais sono.

-Hm, Oliver, se sua intenção é me acordar de verdade pode esquecer, vamos ficar aqui pra sempre. – murmuro com a voz rouca pelo sono.

Ele ri enquanto sua mão escorrega de minhas costas até minha cintura e eu sinto o colchão ao meu lado afundar, denunciando que ele havia se deitado. Seus lábios passaram pela extensão descoberta de meu pescoço e depois de um leve roçar de seus dentes ele enfim falou:

-Minha intenção era te acordar, mas não te tirar da cama, Felicity.

Sinto minha pele se arrepiar e sorrio enfim abrindo os olhos lentamente. Fito seus olhos azuis me olhando brilhantes.

-Eu te amo. – ele me dizia isso todas as manhãs quando acordávamos. Mas nunca soava como algo comum como uma “bom dia” como eu disse, sempre que dizíamos essas palavras eram carregadas de sinceridade e sempre que Oliver me dizia-as pela manhã eu sabia que ele dizia porque queria dizer, porque todo o sentimento que tínhamos um pelo outro era inexplicável e mesmo que disséssemos “eu te amo” todas as manhãs pelos próximos oitenta anos seria insuficiente para expressar tudo.

Fecho os olhos, mas agora não por preguiça e sim para aproveitar mais a sonoridade de sua voz rouca dizendo que me ama. Segundos depois volto a abrir os olhos e sorrio uma vez mais ao olhá-lo.

-Eu também amo você. – retribuo.

-Bem. – ele se aproxima e roça os lábios nos meus. – Nosso dia será incrível, e estamos começando-o agora. – sussurra ainda com a boca levemente encostada na minha.

Mas ele se afasta e eu me sento na cama para seguir seus movimentos, estava prestes a perguntar onde ele iria quando meus olhos recaem sobre a bandeja cheia de comida, torradas, frutas picadas, suco, biscoitos.

-Oliver...

Ele sorri e trás a bandeja até mim, sentando-se ao meu lado em seguida.

-Feliz aniversário de namoro. – diz e me aproximo dele beijando-o novamente, sorrindo em meio a ele. Oliver era tudo o que eu poderia querer e mais um pouco.

-Feliz aniversário de namoro. – respondo.

Meu estomago reclama de fome e me viro para a bandeja, bebericando o suco de laranja. Oliver pega uma das torradas.

Depois de alguns minutos comendo e conversando amenidades meu celular apita e eu o olho.

-O que é? – pergunta Oliver.

-Ah, meu programa localizou outro lugar de FQ.

FQ era uma sigla que estava nos dando dor de cabeça há quase cinco dias, apareceu em sete lugares que Oliver deteve algum bandido e estávamos tentando descobrir qual o padrão ou o que significavam. Resolvi fazer um programa utilizando todas as câmeras da cidade e se tivesse qualquer nova marca iríamos saber.

-Acho que temos trabalho então. – Oliver me da mais um longo beijo antes de se levantar e caminhar até banheiro.

Ele estava estranho, eu percebi isso. Nos últimos dias parecia estar constantemente nervoso ou preocupado com algo, no começo eu não liguei muito por ele não compartilhar, pensei que ele apenas precisava de um tempo ou algo assim, mas dias depois eu já estou começando a me preocupar de verdade e a ficar realmente chateada por ele não compartilhar comigo. Mas, hoje ainda iria passar já que não quero discutir justo em nosso aniversario de nove meses de namoro.

Volto a olhar meu celular, me informado mais sobre o tal local.

-Você não tem que ir ao escritório hoje? – pergunto quando ele sai no banheiro secando o cabelo com uma toalha. Ele havia tirado “folga” no mês passado para passar o dia comigo e também tirou esse mês, mas como o prefeito da cidade nunca dava pra se ter cem por cento de certeza de que um imprevisto não aconteceria.

-Não. – sorri e se apóia na cama para se aproximar e me beijar. –Hoje sou todo seu Srta.Smoak.

-É?

-Uhum. – esfrega leve e carinhosamente o nariz no meu.

Não vou ficar aqui me segurando, não preciso. Afasto a bandeja, deixando-a de qualquer jeito chão e antes que Oliver pudesse sequer pensar em sair dali – se por acaso ele quisesse, o que provavelmente não era o caso. –Puxo-o para mim e selo nossos lábios agora de verdade, de forma urgente e exigente, Oliver não hesita nem por um momento em afastar o lençol e começar a percorrer as mãos por meu corpo.

(...)

-Você não acha perigoso ir em plena luz do dia Oliver? – pergunto. –Nem sabemos o que vamos encontrar lá.

-Não se preocupe, se é um lugar abandonado não vai ter perigo. –responde. –E eu terei Dig, vamos ficar bem.

Assinto ainda um pouco receosa e coloco o comunicador na orelha, Oliver me beija rapidamente antes de sair. Respiro fundo e começo a trabalhar, conseguindo o maior numero de imagens do lugar que posso.

Ainda estranho por Laurel e Thea terem dito que não viriam trabalhar conosco hoje por estarem presas no trabalho, era muita coincidência. Ou talvez eu esteja ficando maluca e imaginando que todo mundo esta estranho, mas alguém tem que concordar comigo que foi realmente estranho no dia anterior quando eu flagrei Dig me olhando de forma estranha e depois se embaraçando todo quando percebeu que eu o peguei me observando. Desconversou de modo muito estranho e se mandou.

-Felicity? – Oliver me chama.

-Aqui.

-Vê algo?

-Não, nada de mais nem ninguém. Talvez só apareçam de noite e...

-Espera espera, escutei algo.

Novamente varri o local com as câmeras e dessa vez posso ver alguém correr em direção a porta, não preciso avisar Oliver, ele já viu. Corre atrás do cara e consegue detê-lo. Suspiro aliviada por termos pelo menos algum sucesso em relação a esse caso.

O resto do dia passamos interrogando o cara, mandando-o para a policia e conseguimos prender mais dois caras os quais também interrogamos. Voltamos para casa pouco antes de escurecer, Oliver prometeu fazer um jantar memorável já que nossos planos para o dia tinham sido atrapalhados, sinto o receio de Oliver, mas não estou brava ou chateada com isso, eu entendia.

-Oliver. – o chamo depois que ele sai do banho, novamente tendo me lançado aquele olhar de desculpas. Me levanto da cama onde estava sentada e ando até ele. –Você sabe que eu entendo não é? Sabe que não estou brava ou chateada. Quando voltamos para Star City eu sempre soube que coisas assim aconteceriam.

Ele suspira pesadamente e segura meu rosto entre as mãos delicadamente.

-Eu só... Só queria que o dia fosse perfeito.

-O dia ainda não acabou, só porque não saiu como planejamos não quer dizer que foi de todo perdido.

-Eu só... – percebo a hesitação em sua voz, havia algo a mais ali.

-Oliver, o que você tem? Tenho te percebi estranho há dias e você não me diz nada. O que houve?

Respira fundo e segura minha mão, me guia até a cama e nos sentamos ali.

Toma novamente outra respiração profunda e parece lutar contra algo em seu interior. Então solta um riso nervoso.

-Estou tentando fazer isso há meses, de verdade, desde a noite em que Thea e Laurel interromperam nosso jantar, aquele sim seria perfeito e eu o tentei repetir muitas vezes, mas nunca sai como planejo. Bem, então... Acho que vou planejar menos e agir mais. – sorri, levantando-se e fazendo sinal para que eu espere.

Não estou entendendo nada e estou realmente começando a ficar ainda mais preocupada. O que estava acontecendo? Oliver volta com algo nas mãos e se senta na cama, se acomodando a minha frente. Ele parecia muito nervoso, sorri nervosamente para mim, parecia estar pirando por dentro.

-Oliver.

-Felicity, eu... – respira fundo antes de continuar. –Eu amo você.

Sorrio, era inevitável fazê-lo sempre que ele proferia essas palavras. Ele enfim abre a mão onde segurava algo e arregalo os olhos, meu coração bate freneticamente em meu peito e a incredulidade toma conta de mim.

-Era da minha mãe. – Oliver continua. –E eu... eu nunca me senti tão preparado em algo para a minha, Felicity. Eu quero isso, eu amo você e quero continuar amando e tendo-a para o resto da minha vida. – se aproxima, segurando o anel agora, da onde meus olhos só se desviam no momento para olhar nos seus. –Felicity Smoak, você quer se casar comigo?

E ai então mil e umas coisas passam por minha cabeça, a alegria começou a encher ainda mais meu peito transbordando em forma de lagrimas e tudo o que consegui fazer foi assentir com a cabeça. A expressão de Oliver se tornou mais aliviada e só então percebo que o coitado estava a ponto de surtar por minha demora e forço minha voz a pronunciar um “sim” tremulo.

Ele sorri mais e me beija languidamente, saboreando meus lábios com calma e apreciação. Se afasta devagar e segura minha mão, sorrio mais observando Oliver deslizar o anel por meu dedo, dando um beijo suave por cima.

-Ficou lindo.

-É lindo Oliver. – digo, observando o anel em minha mão, era simplesmente divino. Ai meu Deus, eu vou me casar, mal posso esperar para contar isso a minha mãe e aos outros.

Mas Oliver fica sério novamente e estranho.

-O que foi?

-Bem, essa era a parte que estava me preocupando. Malcolm, não sei como ele descobriu, ou talvez tenha apenas suposto, mas... Ele me encontrou um tempo atrás.

-O que? O que ele queria com você? Porque não disse nada a ninguém?

Respira fundo e encara minha mão por uns segundos antes de se voltar para meus olhos.

-Ele me disse muitas coisas e uma delas foi que se eu estava planejando me casar com você algum dia, não seria possível antes de anular o meu casamento com Nyssa em Nanda Parbat.

-O que? Mas isso é ridículo Oliver, não é possível que o casamento valha fora de NP.

-Parece que não é tão simples assim. A liga é cheia dos códigos e ele disse que se eu fosse me casar a liga iria interferir, que eles interromperiam a cerimônia se preciso. Para me casar eu teria que anular o meu casamento com Nyssa e parece que um divorcio não é algo bem aceito pela liga dos assassinos. Vai ser complicado. Por isso eu estava tão tenso, eu simplesmente não consigo achar uma solução.

Fico em silencio, digerindo suas palavras. Percebo o quanto aquilo realmente tem o perturbado e não o culpo. Mas eu não estragaria esse momento perfeito e memorável com preocupações.

-Quando? – pergunto.

-Quando o que?

-Quando quer que nos casemos?

-Felicity, você não me ouviu? Eu...

-Oliver! – o interrompo, levando uma mão até seu peito, sentindo seu coração pulsar sobre minha palma. – Quando?

Ele me olha em silencio, não entendendo minhas intenções, mas ainda assim sorri e acaricia levemente meu rosto.

-Quando você quiser.

Essa era a resposta que eu queria. Me aproximo e o beijo, levando minhas mãos ao seu pescoço e mexendo nos cabelos curtos com meus dedos. Antes dele aprofundar o beijo me afasto.

-O que Malcolm acha que vai interromper é só um pedaço de papel, Oliver. E ele pode esperar até acharmos uma solução para isso. – fito intensamente seus olhos que me olham com curiosidade. –Malcolm não pode nos impedir de nos casar, ninguém nunca vai nos impedir de fazer isso.

Ele me olha com curiosidade e reflexão, meu coração bate mais forte dentro de mim, comovido com minhas intenções para o momento.

Umedeço meus lábios com a ponta da língua e novamente me aproximo de Oliver, beijando seu pescoço, subindo lentamente até sua orelha, sentindo sua pele se arrepiar. Respirando contra seu ouvido umedeço os lábios uma vez mais antes de falar.

-Eu, Felicity Smoak, te recebo Oliver Queen... – Desço os lábios novamente pelo seu pescoço, minhas mãos começam a abrir os primeiros botões de sua camisa social e trilho os beijos por ali. –Como meu esposo. – Mordo levemente sua pele, sentindo sua respiração irregular. – E te prometo ser fiel. – subo para cima novamente, passando por sua clavícula e indo para o ouvido direito dessa vez. –Amar-te e respeitar-te. – mordo o lóbulo de sua orelha e as mãos de Oliver seguram minha cintura com força, me guiando mais para o meio da cama, mordo meu próprio lábio inferior antes de abrir meus olhos e olhar nos seus, brilhantes e pode se dizer até mesmo marejados, um sorriso bobo no rosto. –Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. – roço suavemente nossos lábios. –Por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.

Então ele me beija, pedindo passagem com a língua a qual eu concedo. Puxando o mais contra mim, terminado de abrir sua camisa. Oliver me deita na cama, ficando por cima de mim e para o beijo, levemente ofegante, me olha nos olhos e beija minha bochecha, assim como eu trilhando um caminho até minha orelha.

-Eu, Oliver Queen, te recebo Felicity Smoak... – morde suavemente meu lóbulo e desce os lábios até meu pescoço, distribuindo arrepios por minha pele. Aperto meus dedos em suas costas nuas e suspiro. –Como minha esposa e te prometo seu fiel, - as lagrimas queimam em meus olhos que e escorrem assim que ele continua. –Amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... –Assim como eu fiz, ele volta a me olhar nos olhos, o polegar passa por minha bochecha, seguindo o caminho que as lagrimas haviam feito. –Por todos os dias da nossa vida. –seu tom de voz é calmo e sincero, meu coração parece que ira explodir dentro de mim e espero ansiosamente pela parte final. –Até que a morte nos separe.

Enfim deixo um soluço escapar, acompanhado do meu sorriso.

-Eu te amo.

Nós dois falamos ao mesmo tempo. Completamente entregues ao momento, prontos para nos amarmos pelas próximas horas, dias e anos. Por todos os dias de nossa vida, até muito alem dela.


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Notas finais do capítulo

Eaeeee gostaram? Quando postei a one "Maybe, Mrs.Queen?" muitas pessoas pediram para que eu fizesse uma com o pedido ou até com o casamento, bem, consegui fazer o pedido e um pouco do casamento kkkk pelo menos os votos foram trocados. Espero que tenham gostado, comentem! Bjsss.

Link Unbreakable -- https://fanfiction.com.br/historia/639879/Unbreakable/

Link Maybe, Mrs.Queen? --https://fanfiction.com.br/historia/645534/MaybeMrsQueen/



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