Arata na Hajimari escrita por Alexiel Suhn


Capítulo 5
Saikai Suru


Notas iniciais do capítulo

Perdão a demora. InuYasha é só da Rumiko-sensei, essa boba. [snif]



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Dedico este capítulo final a todos os meus amigos e leitores que acompanharam esta trama de Rine  Sesshoumaru.

Obrigada a todos pelo apoio.

 

Boa leitura.

 

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Arata na Hajimari

 

 

 

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Capítulo V: Saikai Suru.

 

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Sinopse: Você já amou tanto a ponto de esquecer tudo o que há em sua volta? Já amou tanto a ponto de querer fugir de sua realidade? Já amou tanto a ponto de criar esperanças em algo inacreditavel?

 

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- Kagome. Kagome. – InuYasha a chamava.

 

A noiva estava deitada sobre a cama de Izayou, desde a hora que Sesshoumaru havia saído de casa. Kagome abrira os olhos calmamente olhando InuYasha e aos poucos se sentara, pondo a mão na cabeça.

 

- Rin-chan. – ela começara – A Rin, precisamos ir... – não conseguiu terminar a frase, pois colocou a mão sobre a boca e saíra correndo para o banheiro.

 

Seguindo-a, InuYasha chegara a tempo de segurar-lhe o cabelo, enquanto a mulher vomitava. Izayou aparecera na porta com água e um remédio como se sempre soubesse o que deveria fazer, era assim sempre tão atenciosa.

 

- Obrigada, Izayou-san. – Kagome agradeceu tomando o remédio e bebericando a água logo em seguida – InuYasha... – Kagome o chamou, fazendo-o voltar o olhar a ela. - ... podemos ir ao hospital?

- Mas Kagome, você não está bem. – InuYasha falou acariciando as madeixas negras da mulher, parecia-lhe tão abatida, pálida.

- Sesshoumaru precisará de você Inu. – Kagome pedira, enquanto seus olhos enchiam-se de lágrimas.

- Eu não posso ir filho. Preciso cuidar de Hakudoushi. – Izayou falou tristemente olhando a criança, não queria ter que levar o pequeno menino para o hospital e assistir a morte da mãe.

- Okay. – InuYasha passara a mão no próprio rosto aceitando, por fim, ir.

 

Durante o trajeto InuYasha tentara ligar para Sesshoumaru, mas sempre caía na caixa postal. Vez ou outra olhava de soslaio para a noiva, que se recostara no banco e fechara os olhos como se estivesse pronta para passar mal de novo.

 

- Tem certeza que está bem? – perguntou InuYasha prestando atenção na rua a sua frente.

- Sim, Inu. – Kagome falara um pouco rouca, estava tão cansada – Eu ouvi cada palavra que ela falara.

- Quem? – ele perguntou não se localizando na conversa.

- Rin. – ela iniciou calmamente – Vi cada gesto que ela fez, cada palavra foi tão surreal. – a mulher finalizara notando que o noivo ainda estava pasmo com o fato de Rin conseguir possuir o corpo de Kagome.

- Isso ainda vai além da minha razão. – InuYasha sussurra, mas que Kagome conseguira ouvir.

- Eu sei. – foi a última coisa que falou antes de avistar o hospital e a apreensão lhe invadir uma vez mais.

 

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O hospital estava virando um local de passagem rotineira já, na visão de InuYasha. Nessas últimas semanas estivera muitas vezes naquele lugar, algo que com certeza não agradaria a qualquer pessoa.

 

À passos rápidos entraram no lugar, dirigindo-se rapidamente para o quarto de Rin. Em cada metro passado via-se um enfermeiro aqui, outro lá. Alguns com feições alegres, outros nem tanto, parecia-lhes que o tempo não corria e por isso continuavam a caminhar em silêncio.

 

Dobraram o corredor que iria dar no quarto de Rin e o coração de ambos acelerara mais rápido, pararam frente ao quarto, havia um grande vidro que dava visão ao que ocorria dentro do local e com certeza o que viam não lhes agradava.

 

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Rin estendera sua mão a Kikyou parecia-lhe que os sentimentos, antes tão fortes, agora eram nada mais que fios de energia que lhe rondavam o corpo. Porque se negar a ir afinal? Não sabia, por fim, porque relutara tanto antes. Porquê?

 

- Volte para mim Rin. – o espírito ouviu o sussurrar de alguém, mas quem era mesmo?

 

A dor que um dia lhe atingira por medo de perder não se equiparava nem um pouco a que estava sentindo no momento. Fazia Sesshoumaru sentir-se tão... triste. Seus dedos enrolaram-se no lençol daquela cama e fecharam-se fortemente, aquilo não poderia estar acontecendo.

 

- Não poderei continuar sem você. – ele disse, sabia que a mulher não estava mais viva, a maioria dos enfermeiros já haviam parado toda a manifestação que antes faziam para salvar a mulher, até Kouga já estava sendo abordado por uma enfermeira para finalizar tudo.

 

Relembrara, aquele que a chamava era seu marido, sim, aquela pessoa que tanto amava, mas como era mesmo saber amar? O espírito olhara para trás, enquanto era aguardada pela ceifadora. Ao ver Sesshoumaru, com a cabeça baixa segurando-lhe uma das mãos, enquanto a outra torturava o tecido do lençol, simplesmente todas as lembranças atingiram-lhe como um balde de água fria.

 

- Temos que ir, Rin. – Kikyou a chamou, o que estava havendo com o espírito?

 

Kouga estava de pé, os ombros estavam baixos, enquanto falava o momento em que o corpo não voltaria a viver.

 

- Hora da morte 03h:27. – Kouga finalizou abaixando a cabeça.

- Eu não quero morrer. – Rin disse finalmente olhando Kikyou e a ceifadora notara que o brilho voltara ao espírito.

- Não há mais volta. Este é seu... – Kikyou não terminou de falar, avistara duas estranhas pessoas no lado de fora do quarto.

 

“- Enquanto um corpo não existir não haverá como um espírito sentir, mas não se preocupe todos os espíritos um dia conseguem seu corpo, Kikyou”. ­– simplesmente não soubera o porquê, mas relembrara do momento em que um dos ceifadores lhe falara isso.

 

Olhara o homem de cabelos prateados no outro lado do vidro e minuciosamente analisara, algo que não era do feitio da shinigami, contudo quando olhara a mulher seus olhos arregalaram-se, toda sua energia vibrou e sentiu, mesmo que infimamente, um estranho palpitar quando viu a mulher abraçar o homem num choro silencioso. E sentira aquele palpitar mais forte e mais forte até ser ritmado e sem parar. Seus lábios entreabriram-se, não sabia o que estava acontecendo consigo mesma.

 

- Kikyou-sama. Onegai. Deixe-me viver. – Rin olhara para ela em desespero.

- ... – sentira uma dor, uma intensa dor pelo sofrimento da outra fazendo a região entre os olhos franzir-se.

 

Quando voltara seus olhos para Sesshoumaru mais uma vez não deixara de se surpreender, o homem que ela não conseguia decifrar ou entender e simplesmente achava não sentir, agora estava a sua frente, conseguia sentir o que ele sentia, por fim ele não era uma estátua gélida.

 

- ... – a ceifadora sentia a própria energia vibrar, nunca se sentira assim – Aproveite.

 

Rin a olhou pasma, o que ela queria dizer com isso, será que teria mais alguns segundos para estar com seu marido?

 

- Não haverá uma nova chance. – Kikyou tocara-lhe a testa com a palma da mão e um forte brilho iluminou os espíritos fazendo ambos sumirem.

 

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A franja de fios prateados encobria-lhe os olhos, os lábios curvaram-se num arco de tristeza e seu coração simplesmente doía a cada bater.

 

- Não se vá, Rin. – e uma gota de lágrima caíra percorrendo a extensão da bochecha até se pendurar no queixo do homem e cair sobre a mão fria da mulher.

 

Seus olhos abriram-se lentamente, tudo a sua volta estava embaçado. Sentira algo molhado cair sobre sua mão e tentara focar o que era a mancha escura sobre a sua visão. Estreitara os olhos e aos poucos os traços da face de Sesshoumaru começaram a se definir. Seu marido chorara?

 

- Sesshy? – sua voz saíra tão baixa e fraca que Sesshoumaru imaginara por alguns momentos que era apenas uma ilusão.

 

Continuara de olhos fechados, aquela voz apenas estava o perseguindo no seu caminho a loucura, mas como se antes estivesse desligado o aparelho de monitoramento de batimentos cardíacos começara a fazer um som estranho do anterior.

 

O médico levantara a face ao, igualmente, ouvir o barulho do aparelho. Seus olhos arregalaram-se, impossível. O marido abrira seus orbes e deparara-se com os olhos achocolatados observando-o.

 

- Rin? – quando sentiu a mulher lhe tocar o rosto suavemente.

- Voltei Sesshy. – a mulher sorriu fracamente.

- Por Kami-sama. – Kouga falou impressionado indo começar novos exames na mulher sem perder um milésimo de segundo sequer.

 

Todos começaram uma nova correria para ver se estava tudo bem com Rin, nas palavras de Kouga ficar tanto tempo sem receber oxigênio poderia causar conseqüências irreversíveis, contudo pelo que parecia a mulher estava milagrosamente bem.

 

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- Foi simplesmente inexplicável, mãe. – InuYasha gesticulava e andava de um lado a outro na sala da mãe, enquanto explicava o que havia ocorrido a algumas horas pra mulher – Do nada ela estava morta e no outro instante havia acordado.

 

Izayou estava, como os outros, surpresa. Decidira, então acordar Hakudoushi para que pudessem ir até o hospital. Kagome ainda não se sentia bem, por isso ficara no local para alguns exames de prevenção.

 

A pequena criança não havia entendido o motivo da avó ter lhe acordado tão cedo, ia no banco de trás deitado, muito cansado e ainda sonolento.

 

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Com o rosto apoiado no ombro da avó a criança nem notava o lugar em que estavam, apenas aproveitava o embalo do andar da mais velha para vez ou outra conseguir tirar alguns cochilos, até notar que uma porta fora aberta e que o lugar em que haviam entrado, antes cheio de falatórios, agora se silenciou. Levantara o rostinho e só percebera nesse instante que estavam no hospital, ele olhou para o rosto da avó que tinha um grande sorriso nos lábios e apontava para o outro lado.

 

Seguindo o olhar em que a avó observava o menino não evitou o sorriso se estampar na cara de seguida excitação. Desceu rapidamente do colo da avó e saiu correndo com seus passos curtos.

 

- Mamãe!!! – ele quase gritou quando se apoiou nas pontinhas dos pés na cama em que a mãe estava.

 

Sesshoumaru pegou a criança e a colocou sobre a cama e quando o fez Hakudoushi saltou abraçando a mulher.

 

- Mamãe. – Hakudoushi abraçava e dava beijos estalados na bochecha da mãe.

- Mamãe estava com saudades, Haku. – Rin falou abraçando a criança contra o peito.

 

Tocara-lhe as mexas negras e não pôde evitar um meio sorriso, enquanto via mulher e filho juntos novamente, estava... feliz.

 

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InuYasha caminhava tranquilamente atrás da noiva. Perambulava pelos corredores explorando o labirinto de sala a sala. Perguntava-se aonde estaria Kagome naquela hora, foi então que notou que estava na recepção do hospital. Não fazia a mínima idéia de como fora parar ali, mas pelo menos ao olhar para a banca onde estavam as recepcionistas avistara as costas da noiva conversando com um médico.

 

Fora chegando perto de Kagome que notara que o médico dava leves tapinhas de consolação no ombro da mulher e logo em seguida se retirara. InuYasha a chamou e quando a mulher se virou parecia que havia visto um fantasma.

 

- Kagome? O que houve mulher? – perguntou InuYasha preocupado, será que teria  sido alguma coisa grave?

 

Silêncio. Kagome apenas encarava os olhos cor de ouro de forma estática, segurava entre os dedos o resultado do exame que havia feito e parecia-lhe que a qualquer momento iria estraçalhá-lo de tanta força que fazia.

 

Retirando o papel das mãos da mulher InuYasha começara a passar os olhos pelo exame sem nem ao menos ler sobre o que era, apenas dando atenção ao grande POSITIVO escrito no final da folha.

 

- Kagome. Tais’ com algo grave? – perguntou InuYasha sacudindo-lhe pelos ombros – kagome?

 

Ela estava pasma, o noivo lera o exame e apenas visualizara o resultado o que a fizera franzir a região entre os olhos. Sem conseguir falar o que estava acontecendo consigo mesma, ela apenas elevara a mão e apontara com o dedo indicador o nome do exame.

 

TESTE DE GRAVIDEZ.

 

- Teste de gravi... – parou na metade da frase e olhara novamente o resultado - ... dez?

 

Os olhinhos do noivo reviraram, seu corpo começara a se inclinar para trás e quando Kagome notou que ele estava caindo, fizera de tudo para tentar segura-lo, contudo fora impossível deixando-o estatelar no chão.

 

As recepcionistas inclinaram-se para frente sobre a bancada olhando assustadas de Kagome para o homem desmaiado no chão. Quando iam pedir por ajuda foram impedidas pela mulher de madeixas negras.

 

- Não há necessidade disso. – Kagome disse com um sorriso sinistro no rosto, enquanto pegava um copo de água e derramava seu conteúdo sobre a cara do noivo.

 

Acordara num salto passando a manga da camisa pelo rosto encharcado.

 

- Ta louca mulher? – perguntou InuYasha erguendo-se e olhando furiosamente a noiva.

- Parabéns papai. – Kagome abriu-lhe um daqueles maravilhosos sorrisos fazendo seu coração derreter. É ele estava feliz, embora muito assustado ainda estava feliz.

 

Ele a abraçou. Sentiu o calor do corpo da noiva e instintivamente abaixou-se colocando a mão sobre o ventre dela.

 

- Estou feliz de ter vocês comigo. – ele sussurrou pro feto.

- Oras Inu. O bebê tem apenas algumas semanas. – falou Kagome pondo a mão no topo da cabeça do noivo.

- E daí? O que falei não deixa de ser uma verdade. – InuYasha deu um beijo na noiva e segurou-lhe as mãos – Que tal ir ver o quão feliz Izayou fica com a notícia?

- ... – Kagome gargalhou tentando imaginar a reação da sogra – Vamos.

 

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Kouga dera alta para Rin alguns dias depois de ter acordado, ficara em vigilância durante dois dias inteiros e estava perfeitamente bem.

 

Já em casa Sesshoumaru proibira a mulher de mover um dedo sequer. A última coisa que queria era ter que leva-la ao hospital novamente. Se dependesse da vontade dele só voltaria ao local quando fosse para parabenizar Kagome do parto do bebê, que em falar trouxera grande felicidade a toda família.

 

- Mas já estou melhor Sesshy. – Rin cruzara os braços frente ao peito fazendo bico quando o marido a proibira sair com Kagome para fazer compras.

 

O homem nada falou apenas observava a mulher de forma impassível fazer sua cena manhosa. Depois que ficara sozinho com Rin no hospital, Sesshoumaru perguntara-lhe se lembrava de algo sobre o que havia ocorrido com Kagome e ela, mas nada se lembrara. Na imaginação da mulher apenas estivera dormindo no decorrer do ano que havia se passado.

 

- Ah! Poxa Sesshoumaru. – a mulher suspirou profundamente se levantando – Já estou bem. – ela sorriu e deu saltinhos – Quero sair também.

- Prometa que voltará sã e salva? – perguntou Sesshoumaru acariciando a face da mulher.

- Prometo. – ela sorriu tocando seus lábios aos do marido num suave beijo.

- Acho bom...

 

Antes mesmo de Sesshoumaru terminar a frase a mulher saíra correndo escadas abaixo pegando o telefone e discando o número de Kagome. É, sua Rin nunca mudaria. Sempre seria a mulher que é.

 

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Segurando a mão de Hakudoushi, Rin andava ao lado de Kagome pela grande avenida comercial. Passavam de uma loja a outra conversando alegremente sobre a chegada do bebê.

 

- E de quantos meses está? – perguntou Rin entrando numa loja junto da outra mulher.

- Três o médico disse. – respondeu Kagome passando inconscientemente a mão na barriga.

- E você não havia notado K-chan? – não evitou perguntar assustada com o fato da amiga não ter notado.

- Sabia, mas não sabia. – Kagome sorriu sem graça coçando a cabeça – Acho que eu sabia, mas com todas as coisas que estavam ocorrendo acabei por deixar em segundo plano um exame.

- Hakudoushi ainda é pequeno. – a criança falou com certo ciúme para a mãe que olhava roupinhas de bebê.

 

Rin abaixou-se deixando seus olhos na altura dos olhos do filho. Ela sorriu e passou carinhosamente a mão sobre os cabelos prateados da criança.

 

- Hakudoushi sempre será o meu bebê. – Rin falou beijando a bochecha do filho e um sorriso lhe foi retribuído vindo da criança.

 

Observando Rin e Hakudoushi, Kagome desejava que sua relação com o filho fosse tão boa quanto a dos dois. Fora ouvindo seu estômago “roncar” que a mulher esticara os braços, com várias bolsas nas mãos, e espreguiçara-se.

 

- Que tal comermos algo? – fora uma proposta bem aceita pelos outros dois.

 

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- K-chan. – chamou Rin fazendo a outra se desconcentrar do Milk-shake que tomava para a olhar – Menino ou menina?

- Eu acredito que seja uma menina. – Kagome respondeu pensativa movendo o canudo circularmente.

- Você e Inu já tiveram tempo de pensar em nomes? – a mulher pegara o guardanapo limpando a boca do filho.

- Inu e eu discutimos sobre o nome do menino, embora eu confirme a ele que é menina. – começou Kagome.

- Então a menina já terá nome? – não evitou rir quando ouviu o que a concunhada havia dito sobre brigar com InuYasha.

- Sim. – Kagome abrira um grande sorriso – Minha menina se chamará Kikyou.

- Kikyou? – Rin perguntara, mas não era para Kagome que ela perguntara e sim a si mesma. De onde se lembrava daquele nome mesmo?

- Sim. Não gostou? – Kagome perguntara apreensiva.

- Não, não é isso. É que parece que já conheci alguém com este nome. – Rin comentou relembrando, por um milésimo de segundo, a imagem da mulher impassível lhe olhando e antes de sumir em um clarão, que Rin não sabia o que era, a ceifadora lhe dar um sigiloso sorriso.

 

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Era véspera de ano novo, para muitos era uma data de inovação, nova vida, algo para se comemorar. Para Sesshoumaru além disso tudo também era uma data de muito cuidado e proteção. Fora pensando nisso que o homem decidira fazer uma “surpresa” a mulher e ao filho.

 

Parado ao pé da escada, Sesshoumaru esperava a vinda da mulher. Tanto o homem, quanto Hakudoushi, que estava ao seu lado, vestiam uma calça simples, branca, junto de uma camisa social de igual cor comprados pela mulher.

 

- Papai, Hakudoushi pode contar pra mamãe aonde vamos? – perguntou Hakudoushi olhando para Sesshoumaru.

- Que tal deixarmos em segredo para fazer uma grande surpresa para mamãe? – o homem retrucou ao filho vendo-o afirmar com a cabeça o que havia pedido.

 

Estavam esperando fazia algum tempo, quando Sesshoumaru estava prestes a subir, já com um dos pés no primeiro degrau ele a ouviu chegar. Olhara para o topo da escada e lá estava sua mulher. Utilizava um lindo vestido tomara que caia branco, com um cinto prateado rodeando-lhe a cintura.

 

Desta vez se conteve em não esboçar um grande sorriso ao ver a mulher tão perfeita descendo as escadas com uma maquiagem bem simples apenas deixando os lindos traços infantis destacarem-se em seu rosto de bochechas, agora, rosadas.

 

- Que tal estou? – perguntou Rin enlaçando o braço ao de Sesshoumaru quando ele se virou para que pudessem sair.

- Perfeita. – respondeu simplesmente caminhando para a porta segurando, com a outra mão, Hakudoushi.

- Mamãe está muito bonita. – Hakudoushi falou vendo o pai abrir a porta, para que os outros dois passassem e irem até o carro fazendo o mesmo gesto.

- Obrigada, Haku. – agradeceu a mulher vendo o marido abrir a porta do carro – Mas posso saber aonde me levarão?

- Papai não pode esquecer. – Haku ressaltou olhando pela janela do carro.

- ... – Sesshoumaru apenas confirmou com a cabeça, retirando do bolso uma faixa de cor preta e ficando atrás da mulher começou a coloca-la.

- Mas não tenho nem o direito de ver aonde vamos? – perguntou Rin sendo guiada pelo marido para sentar-se no banco do carro.

- Não. – Hakudoushi respondeu pelo pai dando uma gostosa gargalhada.

 

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Depois de alguns minutos no escuro, enquanto o marido dirigia, o carro parara e o motor foi desligado. Sesshoumaru adiantou-se a sair do carro para a ajudar, mas ainda não havia acabado. Ela não sabia ao certo o que estava ocorrendo ou onde estava indo, a única coisa que sabia é que no momento estava sendo colocada em algum barco.

 

Passara mais alguns minutos em que apenas ficara na expectativa até o motor acalmar-se e bater fracamente em algum lugar. Sesshoumaru ajudara Hakudoushi a subir no píer e logo em seguida segurara Rin no colo e fizera o mesmo com a mulher.

 

- Recomendo tirar o salto. – Sesshoumaru sussurrou no ouvido da mulher quando notou que ela havia sentido certa dificuldade de andar na areia fofa.

 

Com os sapatos na mão ela era guiada pelo marido e pelo filho na areia daquele lugar que ela nem ao menos conhecia. Foram andando até o centro da praia e o marido a fez sentar-se no que parecia uma toalha. Sentando-se ao seu lado, Sesshoumaru tocou-lhe a mão, deixando a oportunidade de retirar a venda dos olhos da mãe. Claro que o marido também queria aproveitar a bela visão do rosto de Rin quando visse o local em que estavam.

 

Completamente empolgado em satisfazer a mãe, Hakudoushi fora atrás dela e começara a desamarrar o nó lentamente, em um minuto que passasse Rin não conseguia tirar o sorriso da face.

 

Quando seus olhos puderam ver, Sesshoumaru não sabia como, o sorriso da mulher abrira-se mais chegando a ser, como o marido pensara “algo divino”. Um longo caminho de tochas desde o barco até onde estavam sentados haviam sido colocados na areia. Uma grande toalha branca estava estendida sobre o solo fofo. Olhara ao redor e percebera que estavam em uma ilha e o que a conquistou fora a grande lua cheia, próxima a superfície do mar, iluminar aquela noite estrelada.

 

- Nossa, que lindo. – a mulher sussurrou tentando absorver cada detalhe que seu marido e filho haviam preparado.

- Muito linda. – Sesshoumaru falara admirando o rosto da mulher.

- Obrigada Sesshy. – Rin puxara o marido para próximo de si num beijo apaixonado e apenas se afastara para poder beijar a bochecha do filho também – Obrigada, Haku. – ela sorriu quando o menino deitou em seu colo apontando para o céu.

 

Estava tão perdido em vislumbrar a mulher que Sesshoumaru nem ao menos ligara para os fogos de artifícios que iluminavam os céus, ali naquela ilha deserta, longe de carros e bloqueios, apenas os três a única coisa que se importava era que a tinha de volta.

 

- Está perdendo os fogos. – Rin chamou-lhe a atenção fazendo-o despertar e dar uma meio sorriso que a mulher não havia visto.

- Que tal um desejo? – Sesshoumaru perguntou abraçando a mulher e agora assistindo ao show de fogos.

- ... – ela pensou por alguns momentos e colocou a cabeça no ombro do marido – Já tenho tudo o que pedi. – respondeu num suspiro, agradecendo aos céus por estar ali.

 

Fim!!! 


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Notas finais do capítulo

Aeeeeeeeeeeeeeeeeeeewwww o GRAN FINALLE!!!! Não sei se foi do agrado de vocês, mas esta cena no final em particular eu gostei de escrever. Não sei o motivo, mas não consigo matar nenhum dos dois. Conseguiria matar qualquer outro, mas os dois... never x.x

Até acho isso estranho já que normalmente sou uma assassina de personagens principais [normalmente muitos personagens de meus originais saem mortos].

Enfim.. demorei um pouco, contudo o final está aí para que possam ler, reler, xingar, criticar, bater na escritora [please, nooooo].

ESTOU ESPERANDO MUITOS REVIEWS NESSE ÚLTIMO CAPÍTULO HEIN!!!! XD

Estou com um projeto de Inu e Kagome em mente. Aí vai o possível resumo da história de ambos:

O casamento de Kagome está se deteriorando. Maltratada pelo marido, Naraku, tenta permanecer o maior tempo possível fora de casa com sua filha. Numa situação embaraçosa conhece InuYasha, um galante e simpático investidor da bolsa de valores que, aos poucos, conquista seu coração. Mas o que será que acontecerá à mulher quando seu marido descobrir o que está havendo?

—Dei inicio a algumas partes, mas agora quero dar uma breve pausa nos fics e postar um original meu [tãnãnãNÃÃÃÃ].

Bem meus agradecimentos a quem comentou e me acompanhou[maiores respostas na página de reviews]:

Kiss_May_Chan *porque foi muito bom saber que você me acompanhou até o final*

Kelen_Chama *fiquei muito feliz em saber que consigo deixar tanta emoção no fic, agredeço por tudo flor.*

Livia2010 *obrigada, flor*

Agome012 *espero realmente que goste [hoho]*

Laurita *está aí o capítulo que pediu XD*

Obrigada a todos.
Beijos.

~Vênus.



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