Viajantes - O Príncipe de Âmbar [HIATUS] escrita por Kath Gray


Capítulo 15
Capítulo XIV


Notas iniciais do capítulo

Uma notícia boa e uma notícia ruim.
A boa notícia é que A VIAGEM FINALMENTE COMEÇOU! Pode parecer que a história já está ficando longa, mas a verdade é que a aventura de verdade só começa daqui a alguns capítulos mais, quando eles chegam nos Reinos do Norte. Ou seja: agora a história está finalmente encaminhada!
A má notícia é que eu acabei de começar a escrever o capítulo XVI. Quer dizer que a partir daqui, vou demorar um pouco mais para postar. Não vou colocar um prazo ou limite, porque, quando apresso a criatividade, sinto que a história não fica tão boa quanto poderia. E quero que a minha história seja tudo o que ela tem potencial para ser.
MUITO OBRIGADA ao apoio da Laah di Ângelo pelo apoio! ♥
Bom, fiquem com o capítulo!
(Ah, alguns dos leitores falaram nos comentários a respeito dos irmãos dele. Bom, aí está.)



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O segundo dia não foi muito diferente do primeiro.

Katherine e Ty estavam ocupados aprontando as coisas para a viagem e avisando a todos que ficariam um tempo fora, por isso Dean teve um dia livre e solitário.

Era o primeiro dia em muitos anos que ele não tinha um horário a cumprir. Era estranho e um pouco incômodo não ter nada para fazer, mas ele logo superou a sensação. Quase o tempo todo ele contentou-se em caminhar. Perambulava em um ritmo tranquilo, despreocupado, deixando-se levar mais pela inércia do que pela força de vontade. Os olhos estavam distraídos, sem focar em nada em especial, mas ao mesmo tempo extremamente atentos, absorvendo até os mínimos detalhes da paisagem que o cercava.

Como lhe haviam dito, no almoço não houve reunião. Cada um simplesmente ia até as cabanas próximas ao pomar e às plantações quando estava com fome e pegava o que tinha vontade de comer naquele dia.

Agora que observava com mais cuidado, Dean pôde ver a vida que borbulhava na floresta e além: pequenos animais, como roedores e felinos, uma raposa, uma ave, uma borboleta. Muitos lembravam vagamente alguma espécie de seu mundo pela forma ou outra característica - uma asa, uma orelha, o jeito de andar -, mas a semelhança parava por aí: quase todos eram muito diferentes do que tudo o que já tinha visto, com pouquíssimas exceções.

Mais tarde, é claro, houve a Festa da Fogueira. Todas as noites os músicos traziam uma nova música, diferente de qualquer outra, cada qual mais bonita e alegre do que a anterior, e mesmo sem a lua cheia e o brilho azul iluminando a floresta, a experiência era única.

Na manhã seguinte, Dean acordou cedo. O dia mal começara a sobrepor-se à noite quando Ty chamou-o em sua cabana emprestada.

A sensação da brisa no rosto e do frescor e umidade no ar eram exatamente as mesmas de dois dias antes. Como naquela vez, ele sentiu-se revigorado ao caminhar.

Porém, dessa vez, ele também levava uma mochila, e eles não pararam em apenas dez ou quinze minutos.

O dia claro parecia alcançar a floresta lentamente, mas não tão lentamente quanto Dean esperava. Até onde se lembrava, nunca havia acompanhado o amanhecer desde cedo como fazia agora. Era surpreendentemente bonito para algo tão sutil. A luz lentamente alcançando as sombras das árvores. Os pequenos animais saindo de suas tocas para espiar o estranho movimento do lado de fora com seus olhinhos curiosos. O sol, cada vez mais alto no céu, projetando no chão as sombras das copas das árvores. O frescor gradativamente dando lugar a um calor agradável.

Dean perdeu a conta de quanto tempo ficaram andando. Suas pernas começaram a se cansar. Seus pés começaram a incomodar. Suas costas começaram a doer.

Ty e Kath provavelmente continuariam andando se Dean não pedisse para parar.

Eles andaram por mais alguns minutos até chegarem a uma clareira.

O lugar era bem bonito. Assim como na Praça, as árvores formavam uma fronteira delineada entre a floresta e o gramado em campo aberto.

Dean desceu a mochila dos ombros, olhando em volta. Admirou-se com a facilidade com que haviam encontrado um recanto tão belo que, em seu mundo, era tão raro. Em um mundo de florestas e seres incríveis, talvez aquela fosse a coisa menos bela que veria. Não seria uma surpresa.

Não que ele achasse que qualquer coisa pudesse surpreendê-lo, àquela altura dos acontecimentos. Por mais que tentasse, ainda não conseguira processar o fato de que existiam tantas dimensões diferentes - tantos Domos - e que ele realmente poderia andar entre eles, se assim quisesse.

– Onde estão Rue e Pinmur? - perguntou Dean, de repente, se sentando. - Não os vejo desde anteontem.

– Mesmo sendo seres de luz criados por magia, os Protetores são seres perfeitos - esclareceu Kath, também descendo a mochila dos ombros. - Eles têm seus próprios amigos, conhecidos, rotinas, lugares que gostam de frequentar. Como você está comigo, eles sabem que está seguro, então vão viver suas próprias vidas até serem chamados ou quiserem nos chamar. Bom... pelo menos, na maior parte do tempo. Nesse momento, Rue está averiguando uma coisa para mim, então resolveu aproveitar para apresentar nosso Domo a Pinmur.

Dean assentiu com a cabeça, indicando que havia entendido. Então, algo lhe ocorreu.

– Você também tem um Protetor? - indagou, dirigindo-se a Ty e inclinando-se um pouco para frente.

– Sim - respondeu ele. - Seu nome é Ellie. Ela é muito gentil...

– ...e muito calma - completou Kath, rindo um pouco. - Ela e Rue são boas amigas, mas às vezes ela gosta de dar um tempo. Deve estar descansando nas Terras do Oeste.

– Terras do Oeste...

Dean tomou um gole de água do cantil que trazia na mochila. Ele ainda teria de se acostumar com a nova realidade na qual vivia, e tinha a ligeira impressão de que isso levaria tempo.

– Quanto tempo vai demorar? Para chegarmos ao Norte?

– Se seguirmos na proporção de uma hora de caminhada para dez minutos de pausa e descansarmos das oito da noite às seis da manhã... - Kath fez alguns cálculos rápidos. - Uns sete dias, mais ou menos.

– Sete dias? - repetiu Dean. - A gente tem comida para tudo isso?

Ele lançou um olhar duvidoso para as três mochilas de tamanho normal.

– Podemos nos reabastecer no caminho - afirmou ela.

A manhã seguiu mais ou menos nesse ritmo até a hora do almoço, quando ficou claro que Dean não estava em condições de manter a proporção de caminhada ativa para os intervalos. Assim, Ty e Kath decidiram aumentar o tempo de descanso para vinte e cinco minutos.

– Não precisa ficar assim, Dean - consolou Katherine, ao ver que ele se sentia envergonhado por atrasar o grupo. - Nós fomos imprudentes. Ninguém esperava que você se adaptasse de uma hora para outra.

Seu comentário não foi de muita ajuda, mas Dean lançou-lhe um olhar grato pela tentativa.

O resto do dia e a manhã seguinte se passaram mais ou menos do mesmo jeito. Grande parte do tempo, andavam em silêncio, mas de vez em quando algum dos irmãos soltava um comentário ou outro e ambos desandavam a conversar, ao que Dean, embora pouco entendesse da conversa, tentava participar como possível. Às vezes, ele mesmo quebrava o silêncio com uma ou outra pergunta ou observação sobre as coisas que via e como elas eram diferentes de seu mundo. Kath e Ty aderiam à conversa prontamente, divertindo-se com as reações do novato.

Embora nem sempre encontrassem clareiras abertas sob as quais descansar, no começo da tarde do segundo dia eles deram sorte - ou não; para Dean, parecia que eles sabiam exatamente onde estavam indo ou o que procuravam. O que era surpreendente, levando em conta o tempo que levavam para atravessar mesmo que apenas uma parte da ilha; seu tamanho não era dos mais modestos.

Com a garganta seca, Dean deixou a mochila cair no chão sem muita cerimônia. Lançou um olhar rápido aos dois irmãos: o garoto ria de algum comentário da irmã, que gesticulava com uma mão ao falar. Como eles conseguiam ficar tão dispostos? A perna de Dean dava a impressão de que se ele desse mais um passo, ela simplesmente pararia de obedecê-lo. Além disso, seu pulmão ardia e sua garganta seca incomodava.

Sentando-se de forma a usar a mochila como apoio para as costas, ele lembrou-se do cantil. Contorcendo-se para alcançá-lo no compartimento lateral da bolsa, ele finalmente alcançou-o.

O recipiente de metal e couro destoava completamente do estilo natural e baseado no uso da madeira que ele vira no Leste. Porém, não parecia nada que ele tivesse visto em seu Domo. Talvez fosse dos Reinos do Norte; pelo que ouvira, a descrição batia.

Ele destampou-o e levou o gargalo à boca. Porém, ao virá-lo, nenhum líquido escorreu: estava seco.

Com um olhar de relance, ela própria a ponto de tomar um gole, Katherine viu a expressão decepcionada e rabugenta de Deaniel.

– Aqui - ofereceu, esticando-se em sua direção e estendendo o próprio cantil. - Ainda tenho um pouco.

Agradecido, Dean aceitou a oferta. Novamente, levou o cantil à boca.

A água de Kath ainda estava fresca. Ele virou o recipiente e tomou tudo num só gole, sentindo desvanecer as dores e o mau humor.

A garota, que observava tudo a alguns metros de distância, riu baixinho ao ver a expressão de deleite do garoto ao tampar o cantil e colocá-lo de lado. Parecia ter voltado dos mortos.

Para ela, a reação exagerada era perfeitamente compreensível. Ela e Ty estavam acostumados, mas aquela era claramente a primeira vez que o novato andava por tanto tempo. Ela própria já sabia bem demais o quão revigorante era a sensação do líquido fresco escorrendo por sua garganta ressequida. O quão aliviante era sentir ir embora a secura e o mal-estar de andar sob o calor sem um mínimo de água no corpo.

Para muita gente, aquilo não fazia diferença. Água ou falta dela, qual a importância? Era fácil aguentar algumas horas sem refresco.

Mas quem falava isso raramente tinha alguma experiência.

Aquele tipo de hipocrisia era um dos que mais irritava Katherine.

Mas ela não sentia aquilo no garoto. Quase o tempo todo, ela o observava; era seu papel como aquela que o apresentaria ao mundo. Saber quando e como intervir, quando adiantar o descanso e quando oferecer água. Embora ele parecesse despreparado, não era orgulhoso ou grosseiro, e não costumava agir de maneira inconsequente. Parecia ter uma boa noção de suas próprias limitações, mas elas não ditavam seus limites.

Era divertido vê-lo olhar em volta admirado com cada pequeno detalhe, com cada novo animal, planta ou rocha. Como se tudo fosse uma surpresa. Mesmo sabendo o quão grandioso poderia parecer aquele mundo para um novato e lembrar-se claramente da sensação que ela mesma vivenciara, Katherine já tinha se acostumado a novidades. Porém, Dean nada sabia do mundo. Ela podia se gratificar com cada coisa nova que conhecia, porém, para ele, a emoção era muito mais forte. Era como um tímido Thaianí saindo da casca pela primeira vez.

Com ele, era como se ela pudesse viver aquela sensação mais uma vez. Conhecer o mundo pelos olhos de Deaniel Gray.

– Katherine? - chamou Dean, de repente.

– Sim?

– Eu... - ele começou devagar, como que se perguntando se ele devia ou não continuar. A garota esperou pacientemente que tomasse a decisão, incentivando-o com o olhar, mas tomando cuidado para não dar a impressão de estar apressando-o. - Por acaso, teria algum jeito de... de eu falar com os meus irmãos?

Katherine encarou-o por um longo segundo, surpresa com a pergunta.

Então era aquilo que ele hesitara tanto em perguntar?

– Sim... é claro que você pode falar com seus irmãos - respondeu, sorrindo de forma a deixar claro que ele não devia ter vergonha de tocar no assunto. - Nós não queremos te prender contra a vontade ou separá-lo de sua vida antiga. Desculpe, eu devia ter me lembrado... Pinmur disse algo sobre seus irmãos, mas... me desculpe, eu esqueci completamente...!

Ele estava havia mais de uma semana sem falar com a família... Katherine sentiu um sentimento de culpa remoer-lhe. Envergonhada, ela não conseguiu manter o sorriso e afundou o rosto nas mãos.

Droga...!, pensava. O que foi que eu fiz?

– Não, não é nada demais! - apressou-se em dizer Dean, balançando as mãos. Pego desprevenido pela reação da garota, ele ficou aflito ao ver a intensidade da culpa que a consumia. - Des-desculpa, eu não devia ter falado assim de repente! N-não foi sua culpa...!

Mas ela não pareceu escutar. Seu corpo foi percorrido por um rápido tremor: ela soluçava.

Por que ela se remoía tanto por um erro tão simples?

Então, uma mão apoiou-se no ombro da garota.

– Está tudo bem, Kath - disse Ty, com a voz suave. - Você não fez nada de mais. Ninguém consegue viver uma vida sem erros, e você erra muito menos que a maioria. Foi só um pequeno deslize... tenho certeza de que não vai fazer de novo.

Diferentemente da voz de Dean, a de Ty pareceu alcançá-la. Lentamente, ela afastou o rosto das mãos e ergueu o olhar para ele, sorrindo timidamente.

–... Você está certo... - disse ela, em voz baixa, ainda um pouco nervosa. Então, virou-se para Dean e falou, agora com mais firmeza: - Me desculpe, eu devia ter prestado mais atenção. Rue e Pinmur devem chegar hoje ao fim da tarde. Se pedir a Pinmur, ele pode retransmitir a mensagem à Imperatriz e ela efetuará sua travessia até seu mundo. Eu e Ty esperamos aqui até que tudo esteja resolvido e você possa continuar a viagem conosco. Tudo bem para você?

– Claro! Claro, tudo ótimo! - concordou Dean rapidamente, para que ela não tivesse tempo de voltar a culpar-se.

Percebendo o que se passava na cabeça do garoto, Katherine sorriu um pouco.

– Ei, Kath, por que não procura aquela lagoa aqui perto e reabastece os cantis? - sugeriu Ty.

– Boa ideia - ela levantou-se, sem pressa. Ty passou seu cantil, o de Dean e o que ela emprestara. - Já volto - disse, e, rápida como um felino, desapareceu na floresta.

Ty esperou até ter certeza de que ela estava longe para falar.

– Desculpe por isso - pediu ele, sentando-se ao lado do garoto moreno. - Às vezes, ela esquece que ninguém é perfeito.

– O... o que foi aquela reação? - perguntou Dean, com a voz rouca, tensa. Ele estava realmente perturbado... de tudo o que vira de Katherine, não conseguia imaginá-la como a garota aflita e frágil que vira estremecendo de culpa havia poucos instantes. - Eu disse alguma coisa errada?

– Não, você não fez nada. - respondeu Ty, tranquilizando-o. - É que, de todos nós, a Katherine é a que passou por mais aventuras. Mais situações difíceis.

Ele perdeu o fio da meada por um momento, seu olhar distante pairando sobre a floresta, mas retomou:

– Eu vivi aqui a vida inteira, e sei bem o que você está sentindo. - disse ele. - O seu mundo é um dos mais jovens, mas também um dos mais apagados da Existência. As cores e a vida daqui fazem parecer que ele era, de alguma forma, menos real do que este. Mas isso não é verdade. Você tem família e amigos com os quais se preocupa, e que se preocupam com você. E, no fundo, sabe disso. Mas como alguém que nunca vivenciou a experiência, você não tem como saber qual é a sensação. Consegue imaginar você ver alguém que você ama sair pela porta da frente em um dia como qualquer outro e simplesmente nunca mais ter notícias dele? - Ele fixou seu olhar em Dean. - Consegue imaginar o desespero? As hipóteses cada vez mais aterrorizantes sobre o que poderia ter lhe acontecido? A certeza cada vez maior de que algo terrível aconteceu, e que essa pessoa pode estar correndo perigo mortal?

As palavras de Ty lentamente fizeram sentido para Dean. Seus olhos se arregalaram gradativamente conforme ouvia e processava o que lhe era dito.

– Para você, que mesmo sem ter visto nada ainda já tem uma ideia aproximada do tipo de coisa que fazemos por aí, a vida em sua cidadezinha comum pode parecer banal e simplista, ou até um tanto pacífica. A guerra pode parecer algo distante, que você vê pelo jornal ou pela televisão. Mas só porque nós presenciamos guerras, rebeliões e violência aqui, não quer dizer que elas não existam em seu mundo. Consegue imaginar a preocupação que seu irmão está sentindo nesse momento? Seus dois irmãos?

Por um momento, Dean não conseguiu. Como Ty havia dito, ele nunca havia vivenciado nada parecido. Por mais que tentasse, sabia que não conseguiria igualar a sensação que deveria ser sentir isso na pele e alma. Mas tentou colocar-se no lugar de Dan: imaginou-se vendo o irmão sair para trabalhar. Imaginou-se olhando para o relógio e percebendo que já havia passado da hora de ele chegar. Imaginou as horas passando lentamente, enquanto a preocupação lentamente começava a avançar. Percebendo que havia alguma coisa errada. Tentando ligar para a loja onde fazia o bico e descobrindo que ele havia saído de lá na mesma hora de sempre. Não, descobrindo que ele nunca havia estado lá. Imaginou-se esperando Simon na saída da escola. Esperando... Esperando...

Ele podia não ter uma sensação precisa, mas no momento em que se imaginou no lugar dos irmãos, ele teve uma imagem bem clara do que aconteceria. Só de imaginar a cena, sentiu seu coração acelerar, uma angústia começar a perturbar-lhe a mente.

Só então ele percebeu o quão urgente era a situação.

Ty viu em seu olhar que ele tinha entendido.

– Percebeu? Katherine pode estar preocupada com você, mas, nesse momento, a maior preocupação dela são seus irmãos.

Quando seu olhar retornou à floresta, os olhos de Dean o acompanharam.

Depois de alguns minutos de silêncio, ele percebeu outra coisa.

– A Katherine... ela já passou por isso? - perguntou, devagar, com a voz baixa. - Já perdeu alguém importante dessa forma?

A expressão de Ty era profunda e pesarosa ao responder.

– Mais vezes do que posso contar.

O silêncio pesado permaneceu no ambiente pelo que pareceu uma eternidade. As aves pareciam ter parado de piar, juntando-se a eles em seus pensamentos mais profundos.

Muito tempo pareceu se passar até Katherine finalmente irromper das árvores, o sorriso brilhante alheio ao clima pesado que pairava no lugar.

Ela balançou os cantis alegremente.

– Cheguei! Quem quer um gole?


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Notas finais do capítulo

E aí? Acharam a reação dela exagerada? Levando em conta o passado dela?
Ah, e alguém aqui sabe algum método para calcular a duração de uma viagem? Eu procurei um monte, mas não achei nada!
Thaiatís... Thaianís... alguém está curioso? ^^



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