Promised the Volturi escrita por Dany


Capítulo 6
5-"Dia ruim: Flores..."


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas do Nyah! tudo bem com vocês? Primeiro, quero agradecer pelos comentários de vocês. Eu fico pulando de alegria ao ler cada um, meu core não aguenta. Sem vocês eu não estaria aqui ♥.
Segundo, EU QUASE PERDI ESSA HISTORIA. Eu tentava abrir o Word com os capítulos completos, mas não dava. Quase morro, mas foi um alivio ver que todos os capítulos que escrevi e só falta serem postados estava ali.
Boa leitura!



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5- “Dia ruim... Flores”.

Eram três da manhã, Elizabeth andava por corredores desconhecidos. Esses corredores eram sujos de sangue e aquilo lhe causava pânico. Encontrava-se com um vestido longo branco, porem estava aos farrapos.

Barulhos de ratos e bichos se rastejando eram ouvidos pela híbrida, lhe causando mais desespero. Uivos também eram ouvidos, latidos e sons de correntes pelo chão começaram a assombrar Elizabeth passando a correr pelos corredores escuros. Depois de muito correr, sentindo alguém lhe seguir, ela chegou a um corredor sem saída. Quando virou para tentar encontrar outro caminho... Um urso grande, assustador, com um olho machucado atrapalhou o seu caminho. O urso assustador pula em cima dela fazendo-a acordar assustada.

Sentou-se a cama coçando os olhos, depois de ter percebido que tudo não se passou de um pesadelo. Bem ruim por sinal. Ultimamente estava tendo muitos pesadelos e todos levavam a sua morte, justo o que ela tinha mais medo... Morrer.

Vasculhou o quarto com os olhos, percebendo algo diferente nele, seus olhos pausaram na mesinha de centro, que ficava ao lado de dois sofás no espaçoso quarto. Na mesinha um ramo de rosas vermelhas enrolada em uma fita branca dava um aspecto fofo.

Elizabeth levanta-se da cama andando, ainda descalça, até as flores. Ao pega-las sentiu o perfume das rosas, um pequeno sorriso nasce de seu rosto. Olhou mais um pouco e avistou um cartãozinho...

“Não sou de pedir desculpas, e você não é de perdoar, mas não custa tentar... Então, aceite essas rosas como um pedido de perdão!

Beijos, alguém.”

Olhou mais um pouco as rosas, eram lindas. Não sabia que Alec tinha um bom gosto, após pensar um pouco, decidiu colocar dentro de um vaso. Deixou as flores na mesinha, pegou o cartão e o guardou numa gaveta. Foi ao banheiro tomar um banho e se trocar, depois de feito isso pegou as flores e foi para a cozinha do castelo, lá com toda certeza teria um pote para por as rosas.

Tinha certeza que Iolanda teria um lindo pote para aquelas delicadas flores. Ao chegar lá, vê Heide com um vestido azul longo super apertado da cintura pra cima. Usava saltos e luvas, um belo coque bem detalhado. A vampira tragava um cigarro na boca, quando avistou a morena parou imediatamente olhando as rosas.

– Rosas? –sorriu. – Quem as te deu? – perguntou dando mais uma tragada no cigarro.

– Não te interessa, Heide. – respondeu educadamente, mesmo que no fundo quisesse dizer que foi Alec, apenas para ver a reação da ruiva.

– Não sei por que tem tanta raiva de mim, Elizabeth. Poderíamos ser amigas...

– Não preciso de sua amizade, Heide. – cortou a vampira dando-lhe uma olhada tediosa. – Alias, devia andar logo a procura de humanos para os vampiros. – sugeriu. – Está atrasada.

Heide parou de fumar, olhando intensamente para a filha de Caius. Levantou da cadeira, jogou o cigarro no chão, pisoou e chegou perto da híbrida e falou ao pé do seu ouvido.

– Vou trazer um humano especial pra você, querida. – sorriu sombriamente. – E você não manda em mim.

– Não preciso de seus humanos, Heide. – virou-se para encara-la. – E eu jamais disse que eu mandava em você, mas não quer dizer que eu não possa tirar um rostinho bonito desse castelo. – deu um sorriso e depois o desfez.

– O que tanto conversam, meninas? – Iolanda chega com um monte de sacolas, Heide com raiva e derrotada sai da cozinha. – O que houve com ela? – pergunta a Eliza.

– Sabe que eu nunca fui com a cara dela. – virou-se para olhar as flores que estavam em cima do balcão.

– E essas flores? Pegou do jardim? – perguntou tirando as compras das sacolas.

– Não, Alec me deu. – respondeu ainda admirada com o buquê. – Ele havia me beijado a força ontem, e acho que esta tentando se desculpar me dando flores.

– E como eu te conheço bem, você odiou ele ter feito isso. – concordou. – Mas então?! Está atrás de um vaso?

Elizabeth assentiu, Iolando abriu as portas do armário, procurando o tal objeto. Virou-se com um vaso de vidro. Eliza agradeceu e pegou-o, o vaso era em forma cilíndrica, fino e comprido. A híbrida colocou as rosas dentro e com o laço amarrou no vaso.

Após comer um biscoito despediu-se da cozinheira e saiu com o vaso em direção ao seu quarto. Hoje passaria o dia presa no quarto, como sabia que hoje Heide traria humanos para os vampiros, não queria arriscar sentindo o cheiro do sangue.

Ao virar um corredor, ela esbarra em Caius.

– Olhe, por onde anda, menina. – Caius reclama de sua distração, porém percebe as flores. – E as flores?

– Alec que me deu. Acordei e elas estavam em meu quarto. Creio que já saiba o porquê dele as ter me dado. – o olhou. As fofocas andavam rapidamente por aquele castelo.

– Sim, eu sei. E achei muito desnecessário de sua parte quase derrubado à parede... – Elizabeth olhou para os lados, devia ter imaginado que ele comentaria aquilo.

Porque não ficou calada?!” culpou-se mentalmente.

– Não vai pro sala dos tronos esperar os humanos. – Caius mais comentou do que perguntou.

– Você sabe que não admiro beber sangue humano. Se você não sabe, eu tenho um pouco deles em mim. – Caius revira os olhos.

– Esse e outros motivos são de me dar desgosto de te ter como filha... – o vampiro começa a gritar na cara de Elizabeth. E querendo ou não, aquilo a atingiu em cheio. Caius nunca lhe deu atenção, ela sempre fora educada, mas quando fazia algo mínimo em que não gostava, ele aparecia com palavras pesadas, que feriam a alma. E acredite, aquelas palavras a feriram, e muito. É terrível saber que um pai olha a filha com desgosto.

Deixando-o falar sozinho, ela sai entre os corredores com o coração apertado. Caius a chama umas três vezes, mas ela não queria olha-lo novamente. De preferencia pelo resto de sua vida.

...

No fundo não entendia, todos daquele castelo bebiam sangue humano, e apenas ela bebia o sangue animal. E claro que os Volturi não dariam uma exceção para uma híbrida bebe. Até mesmo Caius não deixaria. Ao pensar em Caius um aperto veio ao coração novamente.

Passar à tarde naquele quarto era chato, ela poderia ler para deixar a mente em outro lugar, mas não conseguia. Eram umas duas da tarde e o sol raiava lá fora, ela observa o céu, sentada na janela com um livro nas pernas.

Uma batida na porta chama a sua atenção, estranha. Todos os vampiros deveriam estar na sala dos tronos com os restos de humanos, passariam o dia inteiro com humanos chegando ao castelo.

– Quem é? – pergunta ficando ao lado da porta trancada. Não era uma vampira completa para adivinhar quem estava no outro lado

– Sou eu, Alec. – responde. – Me deixa entrar.

– Você não devia estar aqui, sangue corre em minhas veias e não confio em vampiros. Você ainda não se recuperou, tenho certeza que seus olhos estão escuros, e isso não é um bom sinal. – alerta preocupada, e no fundo ainda sentia raiva por ele ter beijado a força.

– Eu jamais te machucaria, Elizabeth. – ouve uma pausa do outro lado. Mas ela sabia... Ele não havia ido embora. – Eu soube do que o seu pai disse, tenho certeza que ele não quis dizer aquilo.

– Não quis dizer aquilo? – ela abre a porta indignada. – Alec, há nove anos ele joga na minha cara que eu sou uma má filha, que jamais devia ter me encontrado. Pra que mentir, ele me odeia. E só não deu fim em mim ainda porque Athenodora não deixaria.

– Não coloque palavras na boca dele...

– Se for pra defendê-lo é melhor voltar para seus humanos – o cortou segurando a maçaneta da porta o olhando. Ele não responde, passaram um tempo se encarando, até que depois de muito pensar, Alec entra passando por Elizabeth.

– Alec? – o chamou na mesma posição, sem virar para olha-lo. – Você precisa beber sangue, ficar mais forte.

Eliza pode sentir ele se aproximar atrás de si, encostou os lábios em seu ouvido e sussurrou causando arrepios no corpo da noiva.

– Eu prefiro ficar aqui.


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Notas finais do capítulo

E então? Bom, ruim ou péssimo? Deixe sua opinião sobre esses dois. Beijos!