Innocent Girls escrita por amethyst


Capítulo 6
Intimacy


Notas iniciais do capítulo

HELLO GENTE!
Capítulo novo pra vocês! Acho que vão gostar! :3
Alguns avisos: A partir do próximo capítulo, vocês vão conhecer novos personagens. Não sei quais ainda, mas ficar só nas meninas ia ser meio chato. Então, novas histórias vindo aí!
Enfim, espero que gostem! ^~^



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Goldilocks

"Nós já temos intimidade."

Snow e eu estávamos caminhando juntas para minha casa. Meus pais tinham ido para uma reunião de negócios na cidade vizinha. Então, a convidei para dormir lá.

— Tem certeza que não tem problema de você ficar lá em casa?

— Não. Meu pai acabou de responder minha mensagem. Hoje, passo a noite com você, querida. – ela piscou para mim.

— Depois diz que está interessada no David... – rio.

— No fundo, todo meu amor é unicamente seu. – sorrimos.

Nós duas sempre brincamos assim. Isso já evitou que muitos garotos, como posso dizer, parecidos com Duncan Wolf, ficassem com ela.

Quando finalmente chegamos em casa, após termos ido almoçar juntas, resolvemos assistir um filme. Mesmo tendo medo de filmes de terror, Snow concordou em assistirmos um.

Toda vez que ela se assustava, apartava minha cintura, e se encolhia no sofá. Passava minha mão pelo cabelo dela, rindo de algumas de suas reações.

— Não ria de mim, sua vaca!

— Se eu fosse uma vaca, teria deixado você se assustando, e ido embora. Ao invés disso, fico aqui ouvindo todos os seus gritos!

— Own, por isso eu te amo!

— É, eu sei. – rimos. Mas logo, ela se assustou novamente, gritando e escondendo seu rosto em meu pescoço.

Sentia sua respiração. Segurei seu rosto, fazendo com que ela olhasse para mim.

— Snow, se você preferir, eu coloco outro...

— Não. Tenho que conseguir assistir um filme de terror. É questão de honra.

Um tempo se passou, e o filme ficou chato. Senti Snow relaxar, e sua respiração ficar mais calma. Ao olha-la, percebi que a mesma dormia. Deitei-a melhor no sofá, e quando ia levantar-me, ela me puxou de volta.

— Não vai me deixar sozinha. Sei que está cansada também. Te conheço melhor que todos. Agora, deita e fica quietinha...

— Ah, desculpe. - ri, fechei meus olhos, e em questão de segundos, adormeci ao lado dela.

...

Alice

“Nem sempre sua família está ao seu lado.”

Red e eu chegamos à minha casa. Encarei a porta. Ia entrar no lugar onde ninguém gostava de mim. Mas é claro, que, como estava com uma amiga, minha mãe fingiria que somos a típica família perfeita.

Senti Red segurar e apertar minha mão. Virei-me para ela, que me deu um sorriso encorajador.

— Está tudo bem, Lice. Toda família tem problemas.

— As coisas aqui já passaram de problemas. Red, as coisas que você vai ver hoje, não passam de um teatro. Quando você for embora, tudo vai voltar a ser como era antes...

— Eu acredito no que você me contou sobre elas. E, além disso, eu vi a vaca que a sua irmã é. Nada que façam hoje, vai mudar minha visão.

— Ótimo, então... Vamos entrar né.

Abri a porta e engoli em seco, nervosa. Minha irmã estava sentada no sofá, pintando as unhas. Ela nos olhou, descendo o olhar para onde nossas mãos ainda estavam dadas. Ela sorriu. Aquele olhar malicioso fez com que eu notasse na hora o que ela pretendia.

Margareth gritou, chamando nossa mãe. Que veio na mesma hora.

— O que foi querida?

— Olha mãe, Alice voltou. E trouxe a namorada com ela...

Minha mãe arregalou os olhos, e fitou a mesma direção que Margareth. Na mesma hora, Red soltou minha mão, envergonhada. Suspirei irritada.

— Para de falar mentiras! Mãe... Essa é a Blair. E ela é só minha amiga.

— Oh, claro. Não faça essa brincadeira novamente, Margareth. Muito prazer... Blair.

— Igualmente, senhora Liddell.

— Ela irá dormir aqui, Alice?- antes que Red pudesse responder, digo:

— Vai sim. E acho que ela não vai te atrapalhar, não é mãe?

— Claro que não filha. - acho que sei de quem puxei o deboche...

— Que ótimo! Blair, pode deixar suas coisas no meu quarto. É a porta no fim do corredor. – ela se virou e eu sussurrei- Liga pra sua mãe de lá. – ela assentiu e saiu.

Ao ouvirmos a porta fechar, minha mãe me olhou com ódio.

— Com que direito você acha que pode trazer uma garota qualquer para a minha casa?!

— Com o mesmo direito que a Margareth fica trazendo garotos pra cá toda semana. Mas a Blair não é uma qualquer! Exijo que a respeitem!

— Eles me ajudam a estudar!- minha irmã diz.

— Eu sei bem o que vocês fazem no seu quarto!

— Cale a sua boca, sua louca! Já que é assim, pelo menos eu trago garotos!

— Eu trago quem eu quiser! E eu já disse: Blair é minha amiga! Se eu gostasse de garotas, se eu gostasse dela desse jeito, podem ter certeza: eu nunca a traria pra cá. Nunca para encontrar vocês duas. Estou com ela aqui hoje, porque realmente não tive escolha!- disse à elas com raiva.

— E por que não?- perguntou minha irmã.

— Isso Margareth... Realmente não é da sua conta. – sorrio.

— Já que não dá valor na sua casa e na família que você tem, por que não vai embora sua menina ingrata?! Eu não me importaria!

— Nem eu!- completou Margareth.

— Ainda bem. É o que eu mais quero!- respondi.

Saí de lá, indo até meu quarto. Senti meus olhos ficarem úmidos, e logo, lágrimas desciam pelo meu rosto. Eu detestava chorar. Eu não sou fraca. Mas, por mais que eu deteste minha família, dói perceber que se eu sumisse, ela se quer se importaria. Dói saber que não sou importante, nem para minha própria mãe. Justo quem mais deveria gostar de mim.

Entrei no quarto, batendo a porta atrás de mim. Red me olhou assustada, vindo até mim.

— Lice o que foi? O que elas fizeram pra você?

Fiquei frente a frente com ela, e a abracei. Ela se surpreendeu, mas me abraçou de volta. Suspirei pesadamente. Minhas lágrimas começaram a molhar sua blusa.

— Me... Me desculpa. Eu não costumo chorar, é só que...

— Shh. Tá tudo bem. Agora me conta, o que houve?

— Tá... - contei tudo a ela, que sentou na minha cama, e eu deitei minha cabeça em seu colo. Quando terminei de falar, ela parecia irritada.

— Isso é horrível! Que tipo de mãe fala isso para a filha?!- eu já estava mais calma.

— Bem, a minha. Mas eu já devia ter me acostumado. Ela nunca gostou de mim como gosta da Margareth.

— Por que não Alice?- temia que ela perguntasse isso- Quer dizer, eu não quero me intrometer, não precisa contar se não quiser...

— Não quero falar disso agora, desculpe...

— Você não tem que se desculpar. – Red sorriu, e brincou- E então, namorada, o que quer fazer?

Ri e fiz o mesmo.

— Não sei meu amor. O que acha de... Maratona de séries?

— Adoro! Minha linda você é tão esperta! Eu te amo!

— Também te amo, docinho. – termino, fazendo nós duas cairmos na gargalhada.

— Ótimo! Tirando a brincadeira, podemos mesmo fazer isso?- Red pergunta animada.

— Claro querida. Mas sua mãe te deixou ficar?

— Depois de eu mentir dizendo que tínhamos um trabalho importante pra fazer, obviamente deixou.

— Que bom, porque um: eu não deixaria você andar pra casa sozinha, e dois: não quero ficar sozinha com elas.

— Certo, vamos começar?

— Claro! Mas primeiro, vou pegar sorvete!


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Notas finais do capítulo

Eu amo essas meninas!
Espero que tenham gostado! Beijinhos



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