A Lenda do Dragão de Gelo escrita por CanasOminous


Capítulo 8
Capítulo 8 - Verdade revelada.




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Capítulo 8 - Verdade Revelada

 

Já havia se passado muitos dias desde que Eleinor fora ferido, os viajantes eram recebidos pelos anões como heróis, mas algo incomodava muito Bergonie, Eleinor e Diana, Aerus havia desaparecido após a batalha, e não tiveram mais notícias dele.

Eleinor já havia se recuperado, e após comemorações e mais festas, eles se prepararam para partir, e de agora em diante, o anão que estava lutando contra o dragão, se juntara ao grupo, Seu nome era Ghor, último dos anões de sua raça, da linhagem de grandes guerreiros, possuía uma longa barba e cicatrizes devido a sua idade e batalhas.

A dúvida permanecera, se Aerus caiu no campo de batalha, ou apenas fora embora, não podiam mais esperar por ele, agora que a tarefa de Eleinor estava cumprida, partiram a caminho do castelo onde tudo acabaria, então, caminharam até o final das montanhas, onde havia uma estrada que poderia levá-los até as proximidades do castelo.

 

O inverno já acabava, logo a neve derretia e o sol voltava a brilhar intensamente; Próximo ao fim das montanhas, eles avistaram uma casa de aparência antiga e abandonada, Diana, curiosa para saber o que havia ali, entrara na casa para ver se ainda havia algo ou alguém.

— O que é isto — perguntou Diana.

— Uma casa abandonada, talvez, vamos pegar o que der e ir embora. — respondeu o Anão.

A casa parecia estar abandonada há muito tempo, a porta fazia um estranho barulho quando aberta, poeira e teias cobriam todo o local. Apenas alguns feixes de luz passavam por entre os vãos. Havia muitos livros antigos e algumas cartas voando entre o lugar devido a brisa que passava, o lugar possuía apenas um a pequena sala com muitas estantes de livros, uma escrivaninha e algumas cadeiras. Era um lugar antigo e devia estar lá há muitos anos. Eleinor observava um papel quando percebeu a seguinte assinatura: Aerus

 

Não havia dúvida, aquela casa pertencia a Aerus, mas não havia ninguém lá, e a dúvida continuava. Os livros possuíam estranhas linguagens que se pareciam com a élfica, mas Diana afirmava que não era. Após várias horas vasculhando e estudando os antigos livros, Bergonie levantou e com uma feição de surpresa explicou o que havia escrito em um dos livros.

— Era o que eu temia. — disse Bergonie — Das estranhas palavras e símbolos dos livros confirmei minha teoria, e cheguei há uma conclusão. O Dragão de Gelo está vivo.

Todos olharam espantados sem entender, para Bergonie, e o velho explica que o Dragão Negro que mataram nada mais era que um simples Dragão, criado nas sombras da Floresta onde repousa a casa da Bruxa. Apenas uma sombra do verdadeiro Dragão do Gelo, Bonechill.

Eleinor estava chocado, pois o Dragão Negro que caiu nas Minas era apenas um “Dragão Falso”. Bergonie em sua cansada feição virou-se para a companhia e leu um último parágrafo do livro.

 

“...De Eras passadas, nas profundezas do mundo...  ...Minhas Escamas são como fortalezas, minhas garras são como lâminas, meu rugido é como um trovão e minha respiração é como a morte...

                            ...Eu sou o Dragão de Gelo, Aerus...”


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