Flashblack despedida de solteiro de Jellal.

– Você é frouxo! – grita Gray.

– Ahh, pelo menos pedi ela em casamento! – retrucou Jellal.

– Mas não sabe o que fazer na lua-de-mel! – exclama Laxus.

– È para isso que serve os amigos! – gritou Lyon.

– È, um amigo como você não iria prestar numa hora dessas – disse Gray -, você não sabe nada sobre mulheres!

– Sei mais do que você! – retrucou Lyon. – Pelo menos, assumi o meu sentimento por Juvia!

– A Juvia nunca vai querer nada com você, idiota!

– Ei ei! O assunto aqui é o Jellal, certo? – interrompeu Freed.

– E você, hm, Freed? – Lyon e Gray o lança um olhar desafiador. – Mira? – Laxus fica inquieto ao ouvir o nome de Mirajane. – Lisanna? – Biclokws se exaltou, mas não disse nada. – Cana? Ou é um gay?

Freed ficou scarlet. Ele não é gay!

– Eu... eu...não sou gay! Mas não gosto de nenhuma garota em especial! – respondeu ele.

– Deixo o Freed em paz! – Natsu entrou na briga, e, quando Freed achou que conseguiu um aliado, ele o colocou para baixo. – I daí se ele for gay?!

– E você, Natsu? Já que estamos aqui, abra o jogo! Todos nós sabemos que você gosta é da Lucyzinha! – gritou Hibiki. – Se bem, quem não gostaria...?

Natsu também ficou scarlet, ou talvez pior.

– Eu...

–Não adianta mentir! Estamos entre homens! – gritou Elfman.

– É! Sim. Eu amo a Lucy! – isso foi inesperado para os garotos ali. Natsu foi capaz de admitir e ainda sair por cima. – Pelo menos, eu não finjo que não sinto nada por ela.

– A vá! Como você estivesse se declarado para ela!

– Claro! Faz algum tempo, e, depois do casamento de Jellal, eu irei pedir ela em namoro!

Foi um silêncio de orgulho para Natsu, até que Jellal falou:

– Natsu – exclamou ele -, você mostrou uma coragem que nem mesmo Laxus teve! As mulheres sempre são o ponto fraco dos homens.

– E os homens das mulheres! – gritou Hibiki.

– Que tal calar essa boca? – gritou Jellal. – Estou no começo do meu discurso! – Ele limpa a garganta e continua. – Sabe, meus caros, vocês não devem se mostrarem fracos perante ás garotas. Por esse motivo, têm que avançar! Falar a verdade! Falar o que você senti! E, tem que ser romântico! – falo quem pediu sua amada em casamento tão antirromântico. - Caso contrario serão substituído por outro! As mulheres sempre tem essa ânsia de vingança. O lema delas é “ou você fica comigo, ou eu fico com outro!”, e, espero que vocês não sejam um desses quadrados que foram bestas á se render perante á vergonha! Gray é um exemplo vivo! Ele esconde seus sentimentos, enquanto Lyon, já declarou pros deuses e o mundo que gosta da Juvia abertamente. Se o otário do Gray ficar com os olhos fechados pro resto da vida, Juvia se cansará de esperar e ficará com quem lhe quer, ou seja, o Lyon!

– Você me chamou de otário, Jellal? – rosnou Gray.

– Sim. Chamei. – Jellal respondeu no mesmo tom.

– Venha cá que eu lhe mostro o otário! – ele ia para cima de Jellal, mas Hibiki o segurou.

– Está me desafiando, cubinho de gelo? – Jellal foi segurado por Laxus. E, o murro que seria direcionado garrou em Natsu. E, Natsu socou o Mestre que acabava de chegar. Makarov, irritado, socou Laxus. Laxus socou Gajeel...enfim! Então começou uma briga seu rédeas.

Já na lua-de-mel, Jellal não foi tão confiante. Tiveram a primeira vez. Mas se desesperou por não saber o que fazer no dia seguinte. Então, fez um café-da-manhã bem fofo e entregou na cama.

– Bom dia, Erza!

Erza o recebeu com um aberto sorriso e pulou no bolo de morango.

– Obrigada, Jellal! – ela lhe deu um beijo. Jellal estremeceu. – O que vamos fazer hoje? – a pergunta que Jellal temia, não tinha nada em mente. – Que tal uma caça de morangos? Dizem que aqui tem os melhores morangos! Depois podemos fazer um piquenique!

– È! È isso mesmo que tinha em mente! – mentiu Jellal.

Erza se levantou mostrando seu seminu corpo. Vestiu seu vestido e foi com Jellal para uma colheita de morangos.

– Você não acha que poderíamos está fazendo uma coisa mais... – murmurou Jellal. – Mais de casal?

– Tipo o que?

– Tipo ... uma coisa mais ... romântica!

Erza ficou da cor de seu cabelo.

– Caçar morangos é uma coisa muito romântica para mim!

– Ahh, é? – exclamou ele.

– Sim é! Agora cale a boca e continue á pegar esses morangos deliciosos.

Depois de um bom tempo colhendo morangos Jellal chegou á triste conclusão de que Erza gosta mais de morangos vermelhinhos do que dele próprio. Mas esse pensamento foi embora ao cair da tarde. Eles foram para uma fonte térmica onde as coisas esquentaram como a água em que estavam.

Á noite, Jellal a levou para um jantar no restaurante – bem longe de qualquer morango. Erza passou a maior parte do tempo olhando atenta para o rosto de Jellal que ficava cada vez mais corado. Erza não sabia como, mas aquela tatuagem em seu rosto, seu cabelo azul brilhoso cintilava á luzes daquele lugar elegante. Jellal tem uma beleza incompreensível. Como poderia ser tão fofo, tão bonito, tão perfeito...? Erza foi tirada dessa admiração quando o garçom apareceu para lhe entregar o cardápio. Jellal rapidamente pegou sua mão quando percebeu o olhar daquele garçom para Erza. Ela sorriu e perguntou:

– Tem alguma comida que contenha morango?

O garçom ficou perdido.

– Ah... hm... morango? Acho que só nas sobremesas, senhorita...

– Senhora! – interrompeu Jellal.

– Pois bem – disse o garçom irritado -, temos pudim de morango, se desejar, irei pegar um prato rapidamente para a senhora.

Erza ficou constrangida, e resolveu pegar a sobremesa depois do prato principal que foi uma comida japonesa horrivelmente difícil de comer. Como mexer naqueles palitinhos irritantes? Como iria pegar o macarrão com aquilo? Que diabos de comida era isso?! Erza chamou o garçom novamente e pediu outro prato. Dessa vez, chegou até ela um macarrão normal, sem palitinhos. Jellal riu.

– Ahh, esses palitinhos me dão nos nervos! – exclamou ela.

– Até brava fica fofa!

Erza corou violentamente.

– Aishiteru, Erza! – ela corou mais ainda.

– A-aishiteru, Jellal....