Depois de Gray ter pedido Juvia em namoro, Lucy voltou para a casa de Natsu.

Natsu por sua vez, não ficou nada triste por Lucy-chibi passar o resto de sua "chibizeis" em sua casa. Happy voltaria assim que eles acharem os ingredientes para ressureição da Lucy normal. Não havia absolutamente nada para fazer dentro de casa então Natsu resolveu levar a chibiznha para... qualquer lugar que não fosse uma casa chata. Ele tentou restaurante, mas ninguém estava com fome, por incrível que parece. Foram também para o banheiro público, o que também não era uma ideia muito boa porque não queriam tomar banho e nenhum dos dois estavam com dor de barriga.

– Não sei para onde irmos – admiti Natsu, desesperado.

– Também não sei.

– Já sei! Vamos para uma missão.

E assim foram. Eles precisaram de alguma coisa que não fosse fora da cidade nem muito longe. Por sorte, havia uma dando bobeira de ir na floresta cuidar de acontecimentos estranhos que estava aparecendo no lugar. Chegando lá, não puderam passar, pois uma coisa do grudenta – feito carrapicho – cercava todo o chão. Não encontraram qualquer jeito de passar por cima daquelas criaturas espinhosas, então esperaram o moço que pediu a missão para a guilda, o que não demorou muito.

– Eeee?! Carrapichos que soltam fogo? – exclamou Natsu e Lucy riu

– Está bem difícil conviver com esse tipo – continuou o moço ignorando a pergunta de Natsu - , comecei á plantar carrapichos para cuidar de algumas árvores que dependem delas..

– Ouuo! Como é que é plantar carrapichos? – pergunta Natsu.

– ...Então elas se espalharam pela floresta quase inteira. Espero que vocês consigam me ajudar.

– Ah, vamos dar um jeito, Sr..

– Juns. Meu nome é Juns. Precisarem de qualquer coisa, estarei aqui – ele bate a porta de sua cabana.

– Tem alguma ideia de matar esses carrapichos ? – pergunta Lucy, mas foi uma pergunta sem quaisquer resposta pois além de Natsu estar completamente fascinado com um carrapicho soltando fogo pelas pontas dos espinhos, não sabia de como tira-los dali.

– Se a Erza estivesse aqui, faria picadinhos deles. E Gray os congelariam.

– Dizendo melhor: você é um inútil contra esses carrapichos pois eles são resistentes ao fogo – concluiu Lucy.

– È...

– Puff, agora não temos como acabar com isso! – Lucy começava a se exaltar quando Loki, Leo o Leão apareceu na sua frente.

– Com problemas, Lucy-chan-chibi? – perguntou ele.

– Leo! Como saiu do portal sendo que eu não tenho poder para te chamar? – perguntou ela.

– Sempre que você está em situações como essa sempre apareço, você querendo ou não!

– Ahh.. percebe que eu não tenho muita escolha em minha vida – reclama Lucy.

Minutos depois, os carrapichos estavam saindo fumaça amarela com um “X” em forma de olhos. Loki triturou eles com o poder de Regulus. Em seguida, Natsu e Lucy foram catando-os com uma pá e jogando em uma pilha, assim, Juns poderia usa-los para ajudar as árvores. No final da tarde, a missão já estava mais que feito.

– Ohh, Lucy! – chama Natsu – Olha só aquele rio!

– E daí ? - pergunta ela com desdém.

Natsu faz uma careta a pega nas costas e a joga no rio na tentativa de se vingar por ela ser tão sem graça quando pequena. Mal sabia ele que a Lucy-chibi ainda não sabia nadar. Então ele saiu andando pensando que Lucy o acompanhava toda molhada. Mas depois de minutos que não ouviu ela reclamar foi que percebeu que ainda estava no rio. Saiu correndo. Ao chegar lá viu ela que ela estava envolvida em uma bolha grande, mas estava desacordada. Mesmo assim, Natsu percebeu que Aquários a protegera mesmo não estando presente. Só de pensar na surra verbais que iria tomar se Aquários o visse aquilo...foi ao encontro daquela bolha se xingando por ter sido tão irresponsável pegou Lucy da grande bolha e a levou para casa. Ele não tirou a roupa molhada dela por ser falta de.. respeito poderia ser? Mas ele tentou fazer de tudo para acorda-la, sem sucesso. Então acabou dormindo.

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Uma hora depois, Lucy acordou com a roupa úmida e Natsu dormindo em seu pé. Pegou uma roupa e trocou no banheiro depois o acordou.

Natsu não queria fazer o jantar e levou Lucy em um restaurante de ramen – ou lamen – era uma coisa nova para ele, pois nunca tinha comido aquele tipo de comida japonesa. Lucy por seu lado, parecia entender como arrumava os palitinhos...

*❤*❤*❤*❤*

No dia seguinte, Wendy foi chama-los para falar com o mestre na guilda. Levy e a equipe que foram buscar os ingredientes já havia voltado, e a noticia não era uma das melhores do universo. Levy começou á explicar o tipo de “magia” que seria usada para Lucy voltar ao normal. A guilda toda estava voltada para Lucy-chibi. Levy ficava ansiosa, isso vai dar mesmo certo?, pensava ela.

– Primeiro, Lu-chan-chibi, fique deitada – pediu Levy, e Mira pôs uma toalha no chão na tentativa de ficar mais confortável, o que não deu certo, e ela, com se ar de preocupada, pegou Lucy no colo e colocou-a em cima da mesa, mas também não foi uma cama mais confortável do mundo, mas era melhor que o chão. E Mira ficou ainda mais preocupada. – Agora... Gajeel, o spray.

Gajeel pegou um spray que tinha todos os ingredientes pedidos – água, a flor do monte, azeite e alho. Levy jogou um pouco sobre todo o corpo de Lucy. Então olho pros lados como se pedisse socorro.

– Bem... agora, é... precisa de um pouco... de...de..

– Sangue. Do meu sangue – falo Lucy com os olhos fechados. – Alguém me dê uma lâmina ou uma espada - ela pediu, mas a guilda inteira ficou sem reação. – Jellal-san, Erza-san, por favor...

Na mão de Erza apareceu uma espada. Natsu hesitou para toma-la e joga-la longe de Lucy-chibi, mas um pouco do sangue dela era só o começo. Erza não conseguiu cortar o pulso de Lucy, então deu a espada para ela.

Lucy cortou seu punho. Não parava de sair sangue, como um rio. Levy pegou um potinho e deixou pingar lá dentro. Quando o pote encheu, parecia que Lucy não tinha mais nada de sangue. Levy pegou o pote de tinta vermelho – não se engane, é o sangue mesmo - , e pintou um quadrado onde Lucy estava deitada. Por fim, só faltava alguém mata-la.

De todos ali presente, o único com coragem para matar Lucy-chibi foi Laxus. Mas não foi por maldade nem desprezo, nem nada. Foi para o bem dela. Minutos depois, um raio partiu em cima do coração de Lucy. Mas Natsu não deixou sequer tocar em Lucy. Não iria deixar matar Lucy, iria? Levou o raio no lugar dela. Ficou todo machucado, mas não deixou nem a fumaça tocar Lucy.

Mas, afinal, matar a Lucy seria bom? Isso, iria trazer a Lucy do presente de volta?