Mais 2 mês se passaram e com isto minha amizade com Thais e Tainá aumentou e se fortaleceu. Conversamos todos os dias seja por celular ou por e-mail. Este mês Tainá fará 17 anos, Thais está doidinha pra fazer uma surpresa pra Tainá, mas ela não tem idéia do que fazer.

Ela disse que vai comprar um presente, mas não tem a mínima idéia do que dar pra Tainá, e pra falar a verdade; nem eu tenho. Então ela vai me arrastar para o shopping e para um monte de lojas. Meu celular está tocando, mas cadê ele?

  - Alô?_ disse afobada, era Tainá.

  - Nessie?_ começou ela com uma voz estranha_ Meus pais decidiram e não vão fazer a minha festa!

  - Há, que pena_ disse arrasada_ mas podemos comemorar de outro jeito!_ disse tentando acalmá-la.

  - AÍ é que tá!_começou ela, pelo visto mais más noticias_ meus avós nos convidaram pra uma comemoração, e nós iremos viajar pra lá!_ ela estava quase chorando_ me desculpa mais eu vou ter que ir agora!

  - Pena você não ter a sua festa_ eu comecei, mas não sabia o que dizer á ela_ mais vocês vão viajar quando?

  - Hoje mesmo_ disse ela arrasada.

  - Há, e quando voltam?_ eu perguntei talvez desse pra fazer uma comemoração pra ela.

  - Só mês que vem_ disse ela.

  - HÁ isto não é justo!_ eu disse, como os pais dela fazem isto com ela?_ porque você não fica?_ perguntei toda esperançosa_ pode ficar aqui em casa!

  - Brigada Nessie, mas eu não posso, meus pais já decidiram_ disse ela, provavelmente segurando o choro.

  - Você já disse pra Thais?

  - Já, agora tenho que desligar Nessie! Beijo, tchau._ ela estava arrasada.

  - Tá_ disse mais arrasada ainda_ Beijo, se cuida.

  - Sim, você também. Agente se fala depois, certo?

  - Sim, claro!

Ela desligou. Não acredito que os pais dela vão fazer isto mesmo, ela já me apresentou aos pais; eles são muito gentis, legais e engraçados. Não tenho nada pra fazer hoje, não estou nem um pouco afim de ir ao shopping hoje, ou á qualquer outro lugar, estou com preguiça.

Entrei em meu quarto; e por Deus como estava bagunçado. Já sei o que vou fazer hoje!
Comecei arrumar meu quarto, e achei uma caixinha embaixo da minha cama. Se está aqui é pra mim. Peguei e examinei. E decidi abrir.

Não acredito! Não pode ser!

Era o colar que eu vinha sonhando á algum tempo. Minha mãe, ela é incrível. Sai correndo atrás dela. Estava na cozinha conversando animadamente com Esme.

  - Mãe, você é incrível!_ eu disse indo abraçá-la.

  - Achou o presente, não é?_ disse ela retribuindo o abraço.

  - Sim, e é lindo!_ eu disse á ela.

  - Era pra estar com você, desde pequena_ disse ela colocando o colar em mim.

Eu assenti e dei um beijo em seu rosto; nunca senti tais sentimentos, alegria e amor; pois nunca dei amor á ninguém e por conseguinte nunca recebi, quando morava com os Volturi só existia ódio, rancor em mim. Então aqui com a minha família e principalmente com os meus pais; eu estava em perfeito equilíbrio entre: alegria e amor.

 Fiquei mais um tempo ali com a minha mãe e minha avó, conversávamos alegremente até que eu lembrei do meu quarto no chalé; -sempre quando durmo lá que são poucas vezes- está desarrumado, eu quase nunca arrumo ele.

  - Mãe, meu quarto no chalé, está arrumado?

Ela me olhou confusa.

  - Acho que sim querida_ continuou me olhando como quem não está entendendo nada.

  - Vou dar uma olhada!_ eu disse, e ela assentiu.

Corri até lá; nessa pequena corrida eu descobri que uma das coisas que eu mais amo fazer além de ler é correr, dá uma louca sensação de liberdade e de alegria. Cheguei no chalé, estava tudo em seu perfeito estado, quando entrei em meu quarto não estava bagunçado. Então decidi dar uma olhadinha no meu closet.

Passei uma hora provando e tirando roupas, até que era legal fazer isto! Oh Meu Deus estou ficando igualzinha a tia Alice.

  - Está mesmo!_ disse meu pai ás gargalhadas.

Sorri pra ele, e lhe dei um beijo.

Ele saiu do meu quarto me deixando sozinha, mas pelo o que eu pude ouvir ele estava na sala e minha mãe estava junto com ele. Olhei á minha volta e estava cheia de roupas jogadas por todos os lados. Arrumei-as; se minha tia Alice visse essa bagunça ela iria ter um ataque.

Deitei na minha cama, comecei a pensar em como era tediante ficar em Volterra, naquele castelo, trancafiada. Aqui eu podia sair e voltar, podia arrumar meu aproprio quarto, podia compras minhas próprias roupas; lá não. E aqui se já não bastasse tudo isso; eu tenho uma família que me ama muito, e eu sei muito bem disso.

Tirei esses pensamentos da minha cabeça, e comecei a repara no meu quarto; coisa que eu nunca fiz; logo avistei uma caixinha no bidê, mas não era uma caixa de presente. Olhei dentro dela, tinha duas identidades, não prestei muita atenção nisto, o que me chamou mais a atenção foi o anel. Era diferente de todos os que já vi, na vida.

  - De quem é?_ perguntei, meu pai sabe o que estou falando.

Os dois entraram no meu quarto.

  - É seu_ disse meu pai.

  - Meu?_ perguntei de boca aberta.

  - Sim, Jacob lhe deu quando você era mais nova_ disse minha mãe_ mas quando levaram-na, caiu!

Jacob? Falando nele faz muito tempo que não o vejo nem falo com ele. O que será que aconteceu? Me deu uma louca vontade de vê-lo!

  - Vá, querida!_ disse meu pai

  - E se ele não quiser me ver?_perguntei

Afinal ele não voltou mais aqui.

  - Ele vai sim. Você precisa falar com ele!_ disse minha mãe.

Eu assenti estou decidida! Vou até La Push. Minha mãe me ensinou a ir á casa de Jacob, eu iria de moto, mas meu pai achou melhor ir amanhã, com calma. Então o resto do meu dia foi “normal”.   Tia Alice pediu minha opnião, ela estava indecisa entre dois modelitos. Hoje a noite ela sairia caçar com tio Jasper. Não sei pra que diabos precisa-se escolher uma roupa pra caçar. Enfim; ela não vestiu o que eu escolhi. Logo escureceu e eu fui dormir. Amanhã iria á La Push, minha mãe disse que eu precisava falar com ele, agora vai saber o que.