O Casamento do Século escrita por alaska0102


Capítulo 11
Capítulo 11: A Vida É Muito Injusta, Não É?


Notas iniciais do capítulo

Iaê galerinhaaa! Td blz?
Neste capítulo irei relatar a conversa que a Magali teve com o Quim atrás da casa dela... Parece que as coisas vão ficar tensas por aqui... 8-/
Espero que gostem!



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*Narração em Terceira Pessoa*

Antes de falar, Magali sentiu um nó na garganta se formar ali mesmo, mas continuou.

–Antes de tudo... Me diga a verdade sobre o que você estava fazendo no dia da minha formatura. -disse Magali, olhando para ele seriamente.

–Eu já disse, meu amor... Eu estava trabalhan...

A verdade, Quim. -Magali falou, cortando a sua fala.

–Tudo bem. Eu menti, Magá. Eu menti. Eu estava trabalhando. Quando meu período terminou, chamei meus amigos e minhas amigas para um bar... -disse Quim. -Por favor, me perdoe, Magá. E para mostrar que estou arrependido, lhe trouxe um presente.

Quim estendeu uma caixinha pequena, envolvida com um embrulho amarelo e enfitado com um laço branco cintilante. Magali pegou o presente, abriu e encontrou uma pulseira dourada, com cinco pingentes, em forma de sobremesas deliciosas. Tinha um sundae, tinha um cupcake, tinha um morango melado no chocolate, tinha uma bala, e tinha até de uma pizza de chocolate.

Depois de ganhar a pulseira, Magali não teve mais coragem de falar nada pra ele. A pulseira era muito linda, e ela começou a chorar descontroladamente. Quim a abraçou fortemente.

–Comprei essa pulseira em Goiânia. Quando a vi numa loja, imediatamente me lembrei de você quando era mais nova. Adorava comer. -disse Quim, num tom de voz baixinho. -Me lembrei também de como você vinha sempre na padaria do meu pai pra comprar pão. Foi ali que nos conhecemos... E nos apaixonamos.

–Meu Deus... Quim, pára... -disse Magali, soluçando de tanto chorar. -Eu... Eu falei coisas horríveis pra você pelo telefone... Eu... Eu não mereço isso...

–Num namoro, Magali, não se ganha nada por merecer. Se ganha porque faz parte do namoro, e também, dos sentimentos de dois amantes. -disse Quim, sorrindo.

–Eu... Eu senti sua falta... Quim... Me desculpe por tudo... -disse Magali, finalmente, sorrindo também.

–Eu também, meu amor. Eu também. -sussurrou Quim em seu ouvido.

O que os dois não perceberam, inclusive a Magali não percebeu, que o Cascão observava tudo. Uma dor no coração começou a surgir do nada.

*Narração do Cascão*

Eu achei que eu fosse tudo o que ela queria. Eu achei que fosse tudo o que ela desejava. Eu achei... Realmente achei... Que ela... Me amava.

Achei que eu fosse o herói dela, até porque fui eu quem tirei ela daquela depressão toda com o Quim... Por que, Magali? Por quê?

Não queria interrompê-los. Saí dali de trás, entrei novamente na casa dela, deixei um recado pra ela, peguei o filme e fui embora.

Até que a Magali tinha mesmo que me deixar daquele jeito. Já ia beijando alguém que não é a minha namorada. Cascuda... Ela sim é a minha namorada. Parcialmente, obrigada Magali, por me abrir os olhos de que não somos compatíveis um para o outro. De agora em diante, cada um no seu quadrado.

*Narração em Terceira Pessoa*

Quim e Magali se separaram do abraço apertado, e o Quim levantou o queixo da Magali para beijá-la. Como o Quim era o namorado dela, ela aceitou o seu beijo. Mas de alguma forma, o beijo não era aquela coisa toda. Ela não sentiu seu coração bater rápido, não sentiu um calor subir pelas suas bochechas, na verdade, não sentiu nada. Tanto é que não conseguiu fechar os olhos durante o beijo.

Do nada, começou a se lembrar do beijo do Cascão que ela ficou devendo e...

Meu Deus. O Cascão.

Ela havia se esquecido do Cascão. Agoniada, começou a empurrar o Quim para o beijo parar. Quim, percebendo que ela queria se afastar, colocou seus braços em volta de seu quadris. Magali começou a se desesperar. Ele não estava soltando, e ela imaginou que se o Cascão desconfiasse de algo, iria querer vir atrás dela e ver... Isso.

–Quim... Eu... Preciso... Ir... -disse Magali, em meio às pausas dos beijos, respirando agonizantemente.

Quim não a largou. Envolveu mais ainda os seus braços em seus quadris e a beijou, desta vez, numa imensa pressão. Magali começou a sentir uma certa fraqueza em suas pernas, até que os dois caíram na grama, com o Quim em cima da Magali. Quando caíram, Quim parou de beijar a Magali para respirar.

–Você quer... Fazer comigo, Magá? -perguntou Quim.

Magali congelou na hora. Ela não queria de jeito nenhum. Por mais que ele fosse o namorado dela, o coração e a mente dela diziam que não. Não era ele com quem ela queria fazer aquele tipo de coisa.

–Quim... Eu... Não quero. -disse a Magali, num tom de voz baixo.

–C-Como assim você não quer?! Já estamos na fase adulta e...

Quim, eu não quero fazer.–disse Magali, olhando pra ele com muita seriedade.

Quim permaneceu imóvel. Já a Magali mandou o Quim embora, saiu de debaixo dele e correu pra dentro de sua casa. Quim, entendendo o recado, foi embora.

Magali procurou e procurou o Cascão e não o achou. Perguntou à sua mãe se ele já tinha ido embora, e ela disse que foi, deixando um recado pra ela na banquinha ao lado do sofá, na sala de estar, onde assistiram o filme comendo a pizza deliciosa de pepperoni. Magali achou o recado, abriu e leu.

Magali, me perdoe. Eu acabei vendo o que estava acontecendo entre você e Quim lá atrás. Eu não queria ter visto aquilo, e nem tive intenção de me intrometer.

Vendo vocês ali, abraçados, me deixou culpado de ter me intrometido em seu relacionamento com ele. Você estava mal na festa, e eu fui seu amigo. Sempre fui seu amigo. Mas eu acho que a vida é muito injusta, né? Nunca roda a nosso favor. E eu entendi isso agora. Você abriu os meus olhos para essa realidade, que por tanto tempo, me cegaste dela.

Seja feliz com quem te ama, pois eu vou ser feliz com quem me ama.

–Cascão.

P.S: Continuamos amigos! ;)

Magali caiu com o recado escrito pelo Cascão. Correu pro quarto com o recado na mão, fechou a porta do quarto, se encostou nela, virada de costas, e foi descendo e descendo até sentar no chão, com sua cabeça entre seus joelhos envolvidos com seus braços, chorando amargamente.

No dia seguinte, Magali acordou e se arrumou depressa para ir pro cursinho, mesmo com muito sono, sendo que não dormiu bem na noite passada com o acontecido.

Chegando lá, encontrou a Mônica e o Cebola no pátio do local, trocando beijos e flertes. Magali sentiu uma dor invadir seu coração, como se ela tivesse recebido um tiro no peito, pois ela queria ter alguém para fazer essas coisas com ela. Não querendo pensar nesse assunto, decidiu brincar com os dois amantes.

–Hm... Vejo que estão na curtição da vida à dois... -disse Magali, dando uma pequena risada.

–Ah, oi Magá! Pois é, né? Só curtição e amor, muito, muito amor! -disse a Mônica olhando para o Cebola, que também olhava para ela. Os dois se olhavam apaixonadamente, até que Cebola deu um beijo nela.

Magali sentiu um pouco de inveja da amiga, mas não no sentido ruim e sim no sentido da Mônica ter tido sorte no amor, enquanto ela, tentando consertar as coisas.

Ela realmente estava muito, muito azarada, pois percebeu que não gostava do Quim, mas do Cascão também. Triângulo amoroso? Vai saber.


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Notas finais do capítulo

Iaê gente? Gostaram?
Não se esqueçam de comentar, acompanhar e favoritar! Opiniões são bem-vindas! ;D
Próximo Capítulo: Magali dirá toda a verdade pra Mônica sobre a festa e sobre o acontecido na casa dela. Como a Mônica reagirá a isso? Apoiará Magali? Será o começo de um novo triângulo amoroso?



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