— Olha isso Ty, não consegue ficar sem entrar em encrenca, suas costas, vão ficar cicatrizes pra vida toda, fora as que você já tem no peito, no ombro. Meu Deus, não sei o que faço com você! – Diz a mãe de Ty já quando tinham voltado da viagem.

— Tchau! – Diz Ty saindo com Ledd e Rannie da van.

Entrando em casa, Jacker estava na sala.

— O que aconteceu com vocês?

— Uns probleminhas ai, vamos subir! – Diz Rannie subindo as escadas atrás de Ty.

Chegando no quarto Rannie olha pra Ty e pergunta:

— E agora?

— Como assim “e agora”? – Diz Ty tirando a camisa.

— O que a gente faz, tipo, com esses machucados? – Diz ela.

— Aguenta a dor, e segue em frente, não tem o que fazer! – Diz ele.

— Cara, você vai ficar com umas cicatrizes nas costas, só que muito grandes mano! – Diz Ledd.

— Faz parte! – Diz Ty.

— Lembrei agora, Ledd você vai né? – Diz Rannie.

— Onde? – Diz Ledd.

— A gente vai acampar no meu aniversário, o final de semana inteiro! – Diz Rannie.

— Verdade... seu aniversário é sexta, bora, vamos colar né! – Diz Ledd.

— Tem um rio lá, vai ser demais! – Diz ela empolgada.

— É, daora, mas agora, vou dormir! – Diz Ty deitando em sua cama e ignorando a existência de Ledd e de Rannie no quarto e dorme.

Após dois dias de aula chega sexta feira. Na hora de ir buscar todos para ir acampar Miza aparece com um cara. Miza já tinha falado com Rannie sobre seu novo namorado e ele pode ir.

Na van Miza diz:

— A gente ta financiando aquela agencia, alugamos duas vans em menos de uma semana!

— Padrão né! – Diz Ty.

— Olhem só, já vou ditar as regras agora, primeira, o lugar e isolado, se conseguirmos arranjar brigas, voltamos na hora, segunda, sem brigas entre a gente, entendeu Ty... – Diz Miza até Ty interromper.

— Vou brigar com quem? – Diz Ty.

— Fraquinho assim com ninguém mesmo! – Diz o namorado de Miza.

— Continuando! – Diz Miza em voz alta. – Terceira, casais ficarão em barracas separadas só que com JUIZO, quarta, lá tem rio, não sabe nadar, não vá no fundo nem na correnteza, quinta, Ty, Ledd e Cris, chegando lá vão me dar essas bebidas que eu sei que vocês trouxeram e por último, divirtam-se! – Diz Miza.

— Só isso, me tranca na barraca também! – Diz Ty.

— Não começa! – Diz Miza.

— Rannie, porque seu irmão trouxe o cachorro! – Diz Becca.

— Ele disse “Jacker não tem capacidade de cuidar de alguma coisa que precise de comida e carinho mínimo!”, e Jacker é nosso pai! – Diz Rannie.

— Ty! – Diz Becca o chamando.

— Chora! – Responde ele.

— O que você tem com seu pai? – Diz ela na inocência.

— Ty olha meio sério pra Rannie e responde:

— Assunto pra adulto Becca, relaxa!

— Ok... – Diz ela sem entender muito.

Chegando no lugar, montam as barracas e arrumam suas coisas.

— Então nas barracas estão a Miza e o engraçadão, Rannie e Becca, Ledd e Any , e eu e a Cris, gg easy! – Diz Ty.

— Vamos nadar! – Diz Rannie.

— Já ta anoitecendo, não é uma boa ideia! – Diz Ty.

— Fica aqui então, você vem Becca? – Diz Rannie.

— Sim! – Diz Becca.

— Rannie cuidado, eu não sei se a Becca sabe nadar como você! – Diz Miza.

— Ela ta comigo, relaxa! – Diz Rannie indo.

Chegando no rio ela olha pras barracas e diz:

— É longinho até.

— Sim! – Responde Becca.

Rannie entra e fica nadando enquanto Becca observa do raso. O nível da água aumenta um pouco e Becca vai no mesmo lugar que Rannie.

Uma chuva começa e a correnteza aumenta, as duas saem e ficam na beira conversando, a partir de um certo ponto o rio estava muito turbulento e as duas decidem voltar, só que em um momento na beira Becca escorrega e cai no rio, a correnteza arrasta ela facilmente, Rannie fica sem reação por um momento mas quando vê Becca afundando após bater a cabeça em uma pedra, pula na água e vai em sua direção. Além de turbulento o rio era fundo, Rannie afunda e pega Becca desmaiada pelo braço, quase sem consegui vai nadando em direção a borda, até que em um momento por baixo da água tinha um galho que com muita velocidade passa cortando a barriga de Rannie a fazendo grita. Ela agarra na borda do rio e sai ainda arrastando Becca. Já fora do rio ela começa a chamar ajuda.

Quando todos chegam Becca estava desmaiada e Rannie estava sangrando muito, Miza faz respiração boca a boca e ela acorda desesperada vomitando água, ela tosse enquanto chora.

— Me fala que você ta bem! – Diz Rannie com a mão na barriga.

— Ela ta, já você... vem, vou fazer um curativo nisso! – Diz Ty.

— Vou ficar com ela! – Diz Rannie.

— Não vai não! – Diz ele pegando ela no colo a força e levando pra van.

— Ta doendo! – Diz ela.

— Eu sei... ta feio, mas não é nada sério, deita ai! – Diz ele.

— Vai doer mais? – Diz ela se deitando no porta mala da van.

— Não.... – Diz ele.

Ty pega álcool e lava o machucado dela.

— Ta doendo! – Diz ela brava.

— Calma! – Diz ele.

Ty acaba de fazer o curativo de Rannie e quando chegam nas barracas Miza diz:

— Coloquei a Becca pra dormir, ela tava em choque.

— Ok, vou lá com ela! – Diz Rannie entrando e fechando a barraca.

— Como foi lá com ela? – Pergunta Miza par Ty.

— O machucado ta fundinho, va       i ficar cicatriz e grande, mas não precisa de ponto! – Diz ele.

— Merda... – Diz Miza.

— Carai carinha, não consegue cuidar da sua irmã? – Diz o namorado de Miza.

— O que você disse mano, repete pra eu poder afogar você naquela porra de rio, vai repete! – Diz Ty puto já com o punho fechado.

— Cara, calmo, esse cara pediu mas já deu bosta por hoje! – Diz Ledd afastando Ty do cara e olhando bravo pro cara.

— Você é idiota por acaso Lucas? – Diz Miza para o seu namorado.

— Desculpa mor, eu não pensei que ele ia ficar tão bravo. – Diz o cara.

— Não abre a boca pra falar assim com ele de novo! – Diz ela.

Dentro da barraca da Rannie, Becca estava dormindo enquanto Rannie estava a olhando enquanto fazia carinho em Rengar (cachorro), a sua visão vai embaçando de pouco em pouco e ela pega em um sono. 

— Ela ta bem? – Diz Cris para Ty já quando estavam dentro de sua barraca.

— Ta...- Diz ele. – Vou lá fora.

— Mas está frio lá fora, e você acabou de entrar! – Diz Cris.

— Relaxa, dragão não sente frio... porra, faz tempo que não falo isso! – Diz ele saindo pra fora.

Do lado de fora, ele fica andando sem rumo até chegar no rio que não estava mais tão turbulento, ele se senta na beira e põem seus pés na água. Ele coloca fones de ouvido e fica escutando rap.  Cris se junta ele e ele a coloca em seu colo.

— Você ta bem? – Diz ela.

— To de boa... É que amanhã é aniversário da Rannie e ela ta chateada! – Diz ele.

— Relaxa, amanhã ela vai estar bem. – Diz Ela.

— Ta muito frio aqui fora! – Diz ele.

— Achei que dragões não sentiam frio! – Diz ela rindo.

Dentro da barraca de Miza.

— Vai amor, só um pouco! – Diz Lucas.

— Não, não to bem pra isso! – Diz Miza.

— Qual é, por que me chamou pra cá se a gente não vai transar? – Diz ele.

— Pra me fazer companhia? – Diz ela brava. – Você não devia ter vindo mesmo, idiota!

— Qual é, não fica brava! – Diz ele ficando de conchinha com ela.

Voltando para Ty e Cris, os dois estava caminhando com uma lanterna até que Ty dá a lanterna para ela e diz:

— Se liga nisso!

Ele começa a subir em uma árvore muito alta até chegar no topo.

— E ai, dragão, curtiu né! – Grita ele.

— Um dragão voaria até o topo, não escalaria! – Diz Cris.

— Mas que porra em, geral acaba com a minha graça. – Diz ele descendo.

— Desculpa! – Diz ela sorrindo.

Voltando pra barraca, Ty dorme tremendo de frio, Cristine o abraça e os dois dormem.

Já de manhã, Ty, Miza, Cristine e Lucas estavam comendo enquanto Becca e Rannie nem tinham acordado. Estava muito calor, ao contrário da noite.

— Caralho, que tédio! – Diz Ty deitado na grama.

— E esse calor não ta ajudando. – Diz Miza.

— Ty, vamos nadar? – Diz Cristine.

— Ahn... ta né! – Diz ele.

— Ué, o que foi? – Diz Cristine.

— Não sabe nadar! – Diz Miza.

— Ow, ow, é festa agora pra sair falando de qualquer jeito assim? – Diz ele. – E eu sei, só não gosto.

— Ae cara, vamos nadar! – Grita Ledd de longe.

Quando Ty e Cristine vão pro rio encontram Ledd e Any.

— Vocês tão aqui a quanto tempo? – Pergunta Ty.

— Faz um tempinho... – Diz Ledd.

Ty pula no rio e fica boiando deitado enquanto o resto conversava.

Depois de mais o menos uma hora Miza vai no rio e diz:

— Ty, a Rannye quer ir embora...

— Mas foi ideia dela vir, tava tão animada! – Diz ele.

— Eu sei, já tentei conversar com ela, mas não tem jeito... – Diz Miza.

— Beleza, vou falar com eles e a gente já vai arrumar as coisas! – Diz Ty.

Quando todos já estão dentro da vã, ficam escutando música.

— Por que quis ir embora? – Diz Ty pra Rannie.

— Não to bem... – Diz ela.

Quando chegam... Arrumam tudo e combinam que os dias que iam ficar no acampamento, ficariam na casa de Ty e Rannie.

— Eae, o que vamos fazer? – Diz Ty.

— Eu e a Becca vamos na Love Coffee! – Diz Rannie

— Ahn, sério, você não deve estar boa pra sair andando por ai! – Diz ele.

— Vamos também cara? – Diz Ledd.

— Podem ir, eu espero vocês! – Diz Ty.

— Por que? – Diz Cristine.

— É a lanchonete da Uby... – Diz Ty. – Bom, podem ir todos, eu já to com sono mesmo!

— Não cara... é mancada! – Diz Ledd.

— Eu vou levar elas e volto! – Diz Miza.

Miza as leva e no meio do caminho as 3 começam a conversar.

— O lugar é bom? – Pergunta Becca.

— Sim, é muito bom! – Diz Rannie.

Chegando lá Miza diz:

— Me liga de já estiver escuro quando vocês forem embora, divirtam-se!

— Pode deixar! – Diz Rannie.

As duas se sentaram e ficaram comendo e conversando até de noite. Uby já tinha conversado um pouco com elas na sua hora de folga.

Algumas horas depois, quando só tinham elas lá, Uby vai até elas e diz:

— Meninas, vou fechar!

— Que, como assim, já? – Diz Rannie.

— Como assim já, são 23h! – Diz Uby rindo.

Uby começa a fechar a cafeteria e vai embora a pé com elas.

— Por que ta indo a pé Uby, cade a moto? – Diz Rannie.

— Ta no conserto, e vocês, não deviam estar indo sozinhas pra casa! – Diz Uby.

— Estamos sem bateria no celular pra ligar pra Miza! – Diz Rannie.

— Querem o meu emprestados? – Diz ela já pegando o celular na bolsa.

— Não, não é tão longe! – Diz Rannie. – Mudado de assunto Uby, como você caiu com a moto, pensei que nunca caísse!

— Eu estava bêbada, com raiva, e sai dirigindo, até que passei entre dois carros, desequilibrei e cai no meio dos dois. Os motoristas disseram que não sabiam como eu estava viva... – Diz Uby mostrando os machucados.

— Por que fez isso, você mais que ninguém sabe que é muito perigoso! – Diz Rannie preocupada.

— As vezes a gente não consegue pensar direito Rannie... Infelizmente! – Diz Uby.

— Nha, isso não importa mais, o importante é que você ta bem! – Diz Rannie.

— Como vocês duas se conheceram? – Diz Becca.

— A irmã mais velha dela é minha professora, ai trouxe a gente na lanchonete um dia! – Diz Rannie.

— Ai eu comecei a namorar o irmão da Rannie, e não saia da casa deles! – Diz Uby rindo.

— Ah, desculpa, eu não sabia... – Diz Becca

— De boa. – Diz Uby.

As três estavam indo tranquilas conversando até que em um ponto tiveram que se separar, o casal pra direita e Uby pra esquerda. Uby estava indo para uma rua meio escuta até que de um beco saem sete caras e dois seguram ela.

— Me soltem! – Grita Uby se debatendo.

Rannie com o susto olha pra trás na hora.

— A gente tem que ajudar! – Diz Rannie sem saber o que fazer.

— Tem muitos, não dá! – Diz Becca segurando Rannie.

— BECCA ME SOLTA, ELA PRACISA DE AJUDA! – Grita Rannie se soltando de Becca e correndo em direção a Uby.

— Rannie, da meia volta, não ve... – Diz Uby até ser interrompida por um soco na cara e um chute na perna.

— Soltem ela! – Grita Rannie enquanto chutou o saco de um cara e deu um soco no de outro.

— Olha gente, segura a gostosa ai, ela tem uma heroína... que bonitinha. – Diz o cara mais forte entre os sete.

Logo após isso ele pega Rannie e joga com tudo em cima de umas latas de lixo.

— Não, seu filho da puta, é uma criança! – Grita Uby brava.

— Cala boca, por favor, você vai ter muito tempo pra gritar daqui a pouco, entendeu? – Diz o cara forte segurando Uby pelo rosto.

— Coloquem no carro! – Diz o cara pros outros 6.

Nisso Becca já estava ligando pra Ty de um orelhão do outro lado da rua.

— Ty, uns caras tão batendo na Uby e tentando colocar ela em um carro, eles bateram na sua irmã, vem rápido, é 3 ruas pra baixo da sua casa.

Miza, Ledd e Ty entram no carro e vão até lá só que quando chegam só estavam Becca e Rannie no chão, Ledd desce e fica com elas pra levar pra casa e Ty e Miza vão atrás de Uby rastreando o celular dela.

Os caras estavam divididos em dois carros, no carro que a Uby estava estavam fumando. O mais forte que estava atrás segurando ela com mais dois pega um cigarro e da pra ela.

— Sai, me solta! – Grita ela.

— Fuma, fica mais calminha, obedece. – Diz ele.

— Você me da nojo! – Diz ela antes de cuspir na cara dele.

— Vadia! – Diz ele apertando o pescoço dela.

Ele aperta muito forte e Uby começa a ficar vermelha sem nem conseguir falar e então ele solta rindo. Ela tosse por alguns segundos, olha pra ele e diz:

— Espero que você morra da pior forma possível!

— Estranho, quem vai querer morrer hoje é você! – Diz ele sério pra ela.

— Que... não, o que vocês vão fazer? Não podem fazer isso, me solta agora! – Diz ela bem mais assustada do que já estava.

Ele ignora ela, faz ela deitar a cabeça puxando seu cabelo pra trás e começa a chegar com o cigarro com a ponta queimando virado pro pescoço dela.

— Não, sai, isso dói muito, Me solta! – Grita ela se debatendo.

Ele da um puxão forte no cabelo dela e ela não consegue levantar a cabeça. Ele encosta só um pouco e ela grita, e então os outros dois seguram ela firme e ele começa a queimar o pescoço dela, ele faz como se fosse um risco, bem devagar pra que fique muito queimado.

— PARA.... AH, PARA! – Diz Uby tentando gritar enquanto chora e tosse.

— Me da seu cigarro, mano! – Diz o cara pro amigo do lado.

Ele começa a apagar mais um nela e quase da a volta no pescoço com a queimadura.

— Olha, parece uma coleira, né cachorra? – Diz ele deixando ela só no colo dele, sentada.

— Me solta, por favor! – Diz ela chorando.

Eles param em uma estrada de terra e levam ela pro meio do mato, eles chegam em um lugar em baixo de uma grande árvore, tudo já preparado, lanternas e cordas. Eles amarram as mãos dela e a jogam no chão.

O mais forte começa a rasgar a roupa dela e quando rasga tudo ele começa a estuprar Uby. Ela chora muito e se debate muito também. Todos começam a estuprar ela ao mesmo tempo. Em quinze minutos todos tinham gozado nela, batido, cuspido, feito de lixo. Antes de sair de lá amarram ela na árvore e o mais forte a da um chute muito forte entre as suas pernas, ela não conseguiu gritar de dor, o máximo que saiu foi um gemido de dor. Quando todos saem ela começa a gritar por ajuda mas com o tempo vai ficando cansada e deita no chão.

Alguns minutos depois quando Ty chega ela está tremendo no chão toda suja, chorando. Ele a pega no colo e ela estava em choque, não falava nada, só chorava e tremia. Ele coloca o moletom dele nela, pega ela no colo e a leva pro carro.

— Hospital, Miza! – Diz Ty.

Uby finalmente começa a se mexer, segura em Ty, encosta a cabeça no peito dele pois estava em seu colo e diz:

— Sua... blusa... 

— O que tem ela? – Diz ele.

— Vai sujar... tira de mim... – Diz ela baixo.

— Não to nem ai! – Diz ele.

— Não ta com nojo? – Pergunta ela.

— De quem fez isso com você, claro, de você, nem um pouco, a culpa não é sua! – Diz ele.

Eles a levam ao hospital e as 3h da manhã Miza e Ledd tina voltado pra casa de Ty e ele ficou no hospital.

Em um certo momento o médico sai do quanto onde Uby estava e diz para Ty “Pode ir ver ela agora, mas ela está dormindo por conta dos remédios, ela ficara bem!”. Ty entra no quanto e ela está tomando soro nas veias e recebendo inalação. Ele fica do lado dela até que ela acorda e ele diz:

— Oi...

— Ty... o que você ta fazendo aqui? – Diz ela tentando abrir mais os olhos.

— “Quem você acha que te trouxe pra cá”? – Diz ele sorrindo.

— Idiota... Eu lembro disso... – Diz ela. – Aqui é seguro?

— Do meu lado é! – Diz ele segurando a mão dela.

— Quanto tempo vou ficar aqui? – Diz ela querendo levantar.

— De manhã, se estiver melhor você pode ir, agora deita, se cuida! – Diz ele.

— Ty... – Diz ela apertando firme a manga dele.

— O que? – Diz ele.

— Você me odeia? – Diz ela lacrimejando.

— Por que eu odiaria você, Uby, para com isso, nada do que aconteceu é culpa sua, aqueles idiotas não sabem o que fizeram pra uma pessoa tão boa assim! – Diz ele fazendo cafuné na cabeça dela.

— Eu sou uma vagabunda né... Eu sei... Só sou um objeto, posso morrer após ser usada por um certo alguém! – Diz ela.

— Não, cala a boca, para de ser idiota, você não é nada disso, não é um objeto, não é descartável e não pode ser usada, você é maravilhosa, merece muito valor, carinho e amor, não se julgue por algo que fizeram com você! – Diz ele segurando bem as mãos dela.

— Ty... eu... – Dizia ela antes de ser interrompida.

— Você vai calar a boca e descansar! - Diz ele deitando ela e ainda mexendo no cabelo.

As 7h da manhã Uby já está melhor e seu pai vai buscala, Ty decide ir para casa a pé e quando chega Rannie estava na sala mexendo no celular.

— Oie, Maninha! – Diz ele.

— Atender celular é bom! – Diz ela sarcasticamente.

— Em um quanto com uma garota que foi estuprada... acho que não! – Diz ele indo comer alguma coisa... – Por que ta tão frio assim?

— Você é um idiota, nem liga pra mim, me preocupo com você que nem trouxa e você não ta nem ai! – Diz ela indo em direção a ele.

— Ei, você sabe que eu tava bem, a Miza te falou que eu tava fazendo companhia pra ela, certo? – Diz ele.

— Ta mas... AAAAAH! – Diz ela brava. – Idiota.

— Também te amo! – Diz ele bagunçando o cabelo dela e indo pro quarto com um lanche frio.

— Esquenta isso pelo menos! – Diz ea indo atrás.

— Qual é, presunto e queijo, esquentar pra que? – Diz ele entrando no quarto.

Quando eles entram no quarto Becca estava na cama da Rannie e Cristine na cama de Ty, ambas dormindo.

— É.. boa “noite” maninha, te amo! – Diz ele deitando com Cristine.

— É, também te amo, bebe idiota! – Diz ela deitando com Becca.