Summer Camp Blood - Interativa escrita por Giovanna


Capítulo 4
Perigos, beijos e brigas.


Notas iniciais do capítulo

Oi Lindos! Tudo bem? Eu sei que vocês querem me matar por não ter postado, mas isso não foi minha culpa. minha internet resolveu por si própria que não queria mais pegar, ela cai e volta a todo momento e o técnico ainda não veio, mas eu tive muita paciência e consegui postar, espero que gostem.
Sem mais delongas, Boa leitura!



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Gabriella Marshall Mikaelson

Major Lazer & Dj Snake - Lean On

Gabriella acordara cedo, apesar de não ser de seu feitio preferido. Logo depois do banho vestira uma roupa normal para si, mas que para os outros davam a impressão de que ela era uma pessoa gótica sombria, já que sua roupa toda era preta.

A menina jogou seus cabelos que precisavam urgentemente ser pintados de vermelho mais uma vez para trás do corpo, pegou seu bloco de desenhos e seu livro preferido do Harry Potter, saiu da mansão e se escondeu atrás da mesma.

Fazia tempo que não tinha esse silencio, alem de precisá-lo para ler, queria desenhar uma coisa há um tempo e não conseguia ter silencio o suficiente para isso. Abriu o livro e começou a ler.

Depois de 20 minutos parou e pegou seu bloco de notas e começou a desenhar outra coisa, os meninos do livro, todos eles com suas vassouras e gravatas de cada casa, todos de Box preta e nada alem disso.

– O que eu não daria para ver esses meninos desse jeito. – comentou consigo mesma imaginando o que acabara de desenhar.

– Ella! – gritou Colin acima dela no parapeito da janela.

– Meu Deus, Colin! – a menina fechou o bloco o mais rápido possível. – que susto!

– haha, serio que você se assustou com isso? – pergunta Colin descendo do parapeito com um pulo.

– Serio que você tinha que me atrapalhar? – respondeu sua pergunta com outra pergunta.

– Eu sei que você me ama. – ele sorri confiante.

– iludido. – ela ri. – Ta, mas o que você quer baixinho?

– como líder do grupo, nomeio você a nova confeccionista da casa. – ele diz se reverenciando e sorrindo. – então, aceita?

– Porque não, né? – ela sorri de lado e da de ombros.

– É por isso que eu também amo você! – ele abraça ela e ela fica meio que sem jeito.

– Ok, já entendi que você me ama por isso. – ela ri forçadamente. – bem eu vou andar pra ver se tenho alguma idéia.

– Só cuidado pra não morrer, todo mundo já escolheu os seus guerreiros de casa.

– Eu sei me cuidar, Col. – ela ri pelo nariz.

Gabriella anda pelo acampamento pensando sobre a vida e sobre sua nova função. Ela odiava muitos, uma pessoa em especial, mas pelo menos alguém gostava dela e se lembrava de como ela podia ser alguém legal.

Talvez os anos isoladas e esquecida fizeram mal a ela, mas ainda existia uma pessoa boa e amorosa lá no fundo. No fundo do poço que ela mesma havia construído com o tempo, para somente proteger a sua melhor parte.

Seus pensamentos foram interrompidos com o grito de socorro que ouvira um pouco longe dali, muitos que estavam por perto e tinham ouvido também graças a sua audição sobrenatural saíram correndo a procura de quem quer que tenha chamado o socorro.

Muitos se direcionaram a floresta, achando que aquilo podia ser mais uma prova, mas Ella desconfiava muito disso, eles não conseguiriam fazer alguém dar um grito tão assustado assim se fosse verdade. Mas e se fosse verdade? Ela estaria realmente na floresta? Aquele era o lugar mais previsível.

Gabriella se concentrou mais um pouco e percebeu que o barulho estava perto, perto até demais. Ela deu alguns passos seguindo a respiração fraca que ela conseguia captar, logo entrou dentro da casa da Senhora Rodriguez e viu no canto do primeiro quarto Dakota, a segunda Mikaelson que gostava dela.

– Ai Meu Deus! Dakota! – ela correu até ela e tentou desamarrá-la, mas as correntes estavam mais fortes do que nunca.

– Ella! Vá pedir ajuda!

– Okay. Fique calma eu volto pra buscar você.

Dakota assentiu e Gabriella saiu de lá em sua velocidade hibrida, mas não fora muito longe antes de acertar alguém e cair no chão. Mas a adrenalina que corria no seu corpo a fez levantar em pouco tempo vendo logo em seguida Hope a sua frente.

– Hope. – ela desprezou a mulher, mas se lembrou de Dakota. – Você precisa vir comigo! Dakota esta presa!

– Minha Irmãzinha? Onde? – perguntou Hope já se enchendo de preocupação.

– Siga-me.

As duas em suas velocidades sobrenaturais correram até a casa da velha Rodriguez. Hope assim que entrou tentou estourar as correntes, mas elas estavam reforçadas magicamente, Hope fez com que a magia fosse anulada e as correntes foram destruídas.

Dakota apesar de fraca conseguiu se manter de pé e a irmã mais velha a ajudou a andar até lá fora, mas assim que o sol entrou em contato com a sua pele, ela começou a queimar. Hope pegou a irmã mais nova no colo e correndo o mais rápido que pudesse foi diretamente para a Base.

Gabriella acompanhou ela, por Dakota, nunca por Hope Mikaelson.

Terik Mikhael Claire Mikaelson

David Guetta - Hey Mama

O Menino de cabelos castanhos vira a movimentação intensa no acampamento, mas ele não tinha amizades desde que entrara então não tinha a quem recorrer e perguntar além de que muitos tinham medo da sua reputação.

Terik andava sozinho até a Base, todos se dirigiam pra lá o mais rápido possível. Provavelmente um comunicado novo. Mas na realidade o problema era quem poderia ter trancado Dakota Forbes Mikaelson por 2 dias na casa da velha Rodriguez.

A senhora Rodriguez não havia sido, ela era humana, Dakota, mesmo com 12 anos teria dado conta dela. Algo pior devia estar acontecendo e ninguém imaginava o que seria. Coitados, mal sabiam que estavam na maior encrenca do ano.

Quando Terik ficou sabendo do real motivo da movimentação mal ligou para tal, ele era frio em relação a quase toda pessoa, e mesmo que Dakota amasse o pai dele, ele só a via como uma pedra no caminho da atenção que ele achava que não recebia do pai.

Sua irmã, Natalie, sofria do mesmo problema, os dois tinham a convicta certeza de que não recebiam a atenção desejada dos pais, e isso se devia muito aos seus poderes herdados de Davina.

Davina sempre fora forte, a regente dos oito tipos de magia, a líder de milhares e milhares de diferenciados clãs pelo mundo, mas imaginem uma criança com esse vasto poder, alem da gigantesca sabedoria mágica do pai? Esses seriam crianças prodígios que dariam trabalho.

E realmente deram. Davina e Kol tiveram que isolar Natalie do mundo humano por conta dos seus poderes, e Terik Mikhael fora privado do antes amor paternal desde que machucara a mãe.

Machucar Davina nunca foi à intenção dele, mas havia acontecido e agora ele sentia não receber o antes amor que recebia de Kol. Se ele realmente mudara com o filho? Mike aclamava que sim, se isso era verdade? Ele nunca saberia se não parasse pra ouvir e pensar.

Terik deixou a Base com um simples “espero que ele melhore” para Hope que vigiava a irmã mais nova acompanhada de Colin que desde que soubera da noticia não desgrudava do lugar. O mesmo virava um Niklaus Mikaelson quando se tratava de Dakota e logo isso se duplicaria já que os pais Mikaelson’s haviam sido chamados pelo ocorrido.

Terik ficara remotamente feliz sabendo que seu pai e seu tio preferido estavam por chegar. Ele adorava o Tio Klaus, mas o seu real interesse era demonstrar ao pai que era um real merecedor de atenção.

Ele conseguiria impressionar o pai.

Allysson Petrova Salvatore

– Ora Nikki, vamos prometo não ser tão má. – a Petrova fez beicinho. – ou a Mikaelson esta com medo de perder pra Salvatore mais uma vez? – desafiou jogando o cabelo.

– Eu não tenho medo de você! – Nicole apontou o dedo para a cara da inimiga Salvatore.

– então aceite o desafio queridinha. – incentivou Allysson com desprezo.

As meninas brigavam desde um ultimo acontecimento, não se deram bem nunca mais, sendo assim se odiavam o quanto podiam, mas infelizmente não podiam se matar no acampamento, então para brigar inventaram uma desculpa perfeita: Família.

Uma Mikaelson e uma Salvatore, porque não haveria rivalidade?

– Espero que esteja pronta para perder. – Nicole saiu de lá andando confiante até o ponto de encontro delas.

Allysson e suas seguidoras foram atrás de Nicole até a arvore onde tudo começou. Nicole cerrou os olhos e Allysson fizera o mesmo, as duas se aproximaram, qualquer um que via tudo de longe podia achar que elas se matariam ali mesmo, mas elas simplesmente apertaram suas mãos e se dividiram mais uma vez.

As seguidoras de Ally haviam desenhado o mais depressa possível uma quadra de vôlei ali mesmo, o lugar não era muito movimentado então não corriam o risco de serem pegas no flagra. As duas rivais começaram a jogar vôlei.

A rivalidade era resolvida assim? Não, aquilo era somente um teste entre as duas para ver quem pagaria a humilhação sugerida pela outra, mas ao mesmo tempo a bola de vôlei servia como algo para machucar a adversária.

Aos poucos o jogo foi fluindo, as meninas jogavam acirradamente, Chat e Ashley chegaram para ajudar Nicole, que a propósito era a melhor no vôlei do acampamento, pois se não fosse já teria sido massacrada pelo melhor time do SCB.

A noite logo chegara e elas pingavam com o esforço, Ally e Nikki ferviam de raiva e dor já causada, mas por um breve momento Nicole foi ultrapassada. O placar estava 20 á 19. Se Ally fizesse mais um ponto venceria a partida, mas se Nicole conseguisse se reerguer, elas teriam que pagar algo juntas.

A bola freneticamente era disputada, Allysson estava aos nervos para não perder, mas o pior para ela aconteceu. Nicole por um suspiro de raiva conseguiu fazer a bola cair no campo de Allysson antes que a mesma pudesse se recuperar da bolada que havia levado a minutos antes.

Chat, Ashley e Nicole comemoraram, mas então se lembraram que Nicole havia empatado o jogo, então as duas pagariam algo. A idéia marcada era simples, mas bem constrangedora.

Teriam que nadar o rio todo... Nuas.

As duas meninas relutantemente tiraram suas roupas e entraram no lago, o frio não era sentido por Allysson, por ser uma vampira seus sentidos em relação a frio não existiam, mas Nicole era uma loba então seus sentidos eram triplicados.

As duas começaram a nadar, Nicole tremia um pouco de frio, mas Allysson foi e voltou sem reclamar se quer um minuto do frio. Mas ao chegar ao final, ela se esconderá e esperara Nikki aparecer.

Quando Nicole finalmente apareceu, ela afundada para o fundo do lago pela cabeça.

– Lembre-se, a vingança nunca acaba. – recitou Allysson enquanto segurava a cabeça da menina mais abaixo da agua.

Ally saiu de lá o mais rápido possível, havia provocado a onça com vara curta e não estava querendo morrer naquele dia. Mas assim que saiu da agua sentiu a presença de alguém.

– Boa Noite Jay. – saudou e logo depois saiu dali em velocidade sobrenatural.

Jason Saltzman

Queen - We will rock you

Jason chegara ao local quando o por do sol ainda acontecia, as meninas não notaram sua presença, mas ele observou o combate mais do que conhecido por todos no acampamento entre as duas ex-amigas.

Ele assistira de camarote as duas ficarem nuas e entrarem na agua fria, ele esperou pacientemente seu premio chegar. Ele apostara com Nicole os beijos da menina e perderá, mas dessa vez ele não sairia dali sem um deles.

Recostado a arvore das meninas ele viu Allysson sair da agua, ela sorriu e lhe deu boa noite e depois saiu, ele poderia ter tirado uma casquinha, mas seu objetivo era outro, então Ally para outra hora ficaria.

Depois de 10 minutos Nicole chegou a margem bufando de raiva, ela queria matar Allysson e o conseguiria pelo menos até o dia seguinte. Mas antes de sair da agua avistara Jason. Ela continuou lá dentro enquanto ele a observava.

– Não vai sair do frio Nikki? – provocou.

– Eu... Eu não estou vestida. – esclareceu. – Eu e Ally apostamos mais uma vez.

– Eu sei. Assisti à partida entediante de vôlei de vocês.

– Se era entediante porque continuou assistindo? – perguntou irritada.

– Por causa do preço que uma de vocês ia pagar. – falou como se não fosse obvio. – é engraçado ver isso.

– Por quê? – perguntou desconfiada.

– Porque vocês eram amigas e de uma hora pra outra viraram inimigas. Gostaria de saber o que aconteceu...

– Pena que isso nunca vai acontecer. – Nikki começaram a tremer dentro da agua.

– você esta tremendo saia dessa agua logo. – ordenou enquanto estendia uma toalha pra ela.

– Mas você esta olhando! – protestou.

– deixa de bobagem! – revidou e ela saiu da agua relutantemente enquanto escondia as partes intimas como podia.

Ele a cobriu com a toalha e ela se sentiu agradecida, o frio da agua não era melhor do que o calor humano que o menino por quem ela um dia fora apaixonada transmitia. Sem mais nem menos seus lábios foram colados ao dele, suas línguas começaram a travar uma batalha silenciosa onde nenhum deles desistia e as mãos dele apertaram sua cintura contra ele.

Jason disse que conseguiria o que queria e conseguiu.

Charlotte Victorie Mikaelson Marshall

Apesar de vir forçadamente ao acampamento, gostava de poder ficar sozinha com o marido no seu quarto especial da mansão. Essa era alguma das pequenas regalias que os lideres recebiam. Quartos maiores e melhores do que os dos outros e alem disso, em um lugar totalmente separado e exclusivo.

O quarto era todo preto e branco, pra combinar com as cores oficiais do lugar, mas ela nunca prestava atenção no lugar quando Mathias estava no mesmo lugar. Mas quem prestaria? Com um pedaço de mau caminho daqueles a sua frente.

Sim, os dois eram casados. Na verdades suas historias de cruzaram a mais de anos atrás. A historia deles era severamente complicada, mas o importante é que o amor deles sempre prevaleceu até agora.

Charlotte estava agarrada ao corpo do jovem com a cabeça recostada em seu peito e Mathias mantinha um de seus braços a volta da moça possessivamente. Eles assistiam a um filme qualquer que a mesma não prestava muita atenção ela preferia muito mais estar sendo observada por ele enquanto lia algum dos seus livros favoritos.

Era assim que ela gostava de passar a maior parte do tempo, lendo e ficando com ele.

– Você não esta realmente prestando atenção no filme não é? – adivinhou Mathias.

– Math, amor, eu sei que você gosta de passar o tempo agarradinho comigo e assistindo a filmes, mas eu preferia estar lendo aquele livro ali. – respondeu apontando para o grosso livro em cima da mesa.

– Nossa, achei que você gostasse do nosso tempo juntos. – Mathias fechou a cara ao ser atingido com a fria e dura verdade do amor da sua vida.

– Ora Math, não seja criança! Eu amo você e você sabe disso! Eu só não curto esse tipo de filme agua com açúcar. – um dos maiores defeitos/Qualidade da Charlotte era a sua sinceridade, às vezes ela lhe caia bem, mas às vezes a fazia entrar em uma fria.

– Só queria que você não fosse tão dura assim ao me dizer isso! – protestou Mathias.

– Eu não posso evitar e você sabe disso! – ela ficou de pé já se irritando. – estamos juntos a mais de 5 séculos você devia reconhecer isso Senhor Mathias Vitorio D’Amencourt Mountbatten O’Connor Enrichetta Rosza Liddel.

– Olha, eu não quero brigar com você em menos de 2 dias no acampamento, então eu vou sair por aquela porta e vou deixar você esfriar a cabeça. – Mathias tomou a decisão de deixa-la sozinha enquanto pegava seu casaco. – Agora, fique fria, pense e amanhã nos falamos.

Ele se aproximou hesitante, mas Charlotte fechou os olhos e deu um leve aceno com a cabeça para que ele prosseguisse. Mathias beijou a testa da castanha e se encaminhou a porta.

– Boa Noite Panda.

Assim que ela o ouviu sair pela porta da mansão se jogou na cama. Casados a mais de 5 séculos e arranjando briguinhas por motivos bobos, mas será que era mesmo esse o real motivo dele estar a flor da pele desde que descobrira câmeras em seu quarto?

Se lembrando das câmeras Charlotte foi até seu notebook e ligou as 3 câmeras que havia escondido no quarto dele. Nada que não passasse de proteção ao seu delicado coração. O que ela não imaginava é que sua situação estava bem pior.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Caso alguma das imagens ou musicas não peguem me informem que assim que minha internet estiver boa mais uma vez eu arrumo.
Beijos da Gih