Capítulo 28 — Primeira Guerra Toy-Old: Domínio pela Força.

1 Hora, 53 Minutos e 4 Segundos Restantes

Area Principal — 4 AM

No meio do caos da batalha, Talon ainda era mantido preso por Toy Chica. Ela segurava o Talon com seus braços que, não aparentava, mas eram muitos fortes, o gato animatronic fazia força para se soltar daquele abraço da morte da Toy, mas era tudo em vão, a galinha ria e aumentou a força do abraço pretendendo quebrar a ''costela'' de Talon, o old urra de dor e depois de se contorcer ele se acalma, finalmente percebendo um erro na posição em que a galinha o prendeu, deixando uma parte de seu corpo exposta demais, depois de soltar um sorriso pra Toy Chica, Talon deu uma cabeçada nela. A galinha, recebendo a cabeçada, imediatamente soltou-o, Talon, aproveitando do momento, desfere um chute nela fazendo-a se afastar, ela cambaleava e tropeça numa carcaça de algum animatronic, caindo no chão, mas em poucos segundos se levanta, encarando o adversário.

Talon também se mantinha em pé, mas cambaleava levemente o forte abraço de Chica fizera algumas partes de seu endoesqueleto dorsal partirem-se, causando uma falha em seus sistemas, resultando numa tontura e numa dificuldade de manter-se equilibrado. Ele estava sentindo muita dor por causa disso, mas ignorou e se preparou pro combate, Toy Chica dava passos lentos até Talon, com uma respiração descondensada e um olhar de raiva, ao perceber a proximidade da Toy, muito próximo a ele, ela dá uma investida e em meio a ela, desfere um soco em sua barriga, porém, Talon segura o braço da animatronic meio que em vão, pois com sua força descomunal, ela levanta Talon e o lança longe fazendo o bater em uma parede, Talon sentiu seu endosqueleto completamente danificado com o impacto, quase que completamente imobilizado pelo seu próprio esqueleto. Seus sistemas estavam danificados, mesmo assim, levantou-se com dificuldade, encarando a galinha, que logo dá um forte chute nele. Segurando o pé de galinha, Talon joga-o contra o chão e contra-ataca com dois rápidos e fortes socos. Ambos acertam-na, um na altura da barriga e o outro no peita da robô. Recompondo-se, Toy Chica desfere uma série de socos contra o outro animatronic, que, rapidamente, consegue por um milagre fugir dos ataques, mas gastando seu endosqueleto, já danificado, quase esgotando suas energias. Sua agilidade era incrível, mas quanto mais a utilizava, mas seu endosqueleto era levado ao máximo, e em sua condição atual, aquilo não era uma das melhores opções, porém era isso ou ser completamente destruído pela galinha. O silêncio da luta foi quebrado por Talon, que deu um sorriso um irônico antes de falar.

— Até que você é boa, galinhazinha de merda.

Raivosa, Toy Chica avançou. Logo após isso, uma série de golpes e esquivas se sucederam, ambos atacando e desviando dos golpes do adversário. Ambos tinham vantagens que equilibravam a luta, Toy Chica era forte e resistente, porém Talon era mais rápido, fazendo-o ficar com uma pequena vantagem, mesmo que seu endoesqueleto começasse a falhar. Cansada do ritmo, a Toy dá um ataque surpresa, durante uma investida do old, acertando-o na parte direita de seu tronco. Talon cambaleou, o que forneceu uma perfeita janela de oportunidade para Chica. Ela avançou e acertou um soco certeiro no peito de Talon, que sentiu seu endosqueleto ser esmagado, causando um erro nos seus sistemas, ele ficou tonto por um momento. Após recuperar-se dos movimentos, encarou a galinha, que ria do old. Uma das orelhas de gato de Talon caiu à sua frente, não percebera que Toy Chica fizera isso até o momento. Mesmo com a carcaça partida em algumas partes, a galinha robótica parecia novinha em folha, tirando os arranhões. Os olhos de ambos encontraram-se, a raiva mútua preenchendo o ar, tudo a sua volta, todas as batalhas, eram insignificantes, apenas um ao outro importava.

Ambos sabiam que a luta estava no fim, a única questão era quem venceria. Talon, pela primeira vez, decidiu agir primeiro e correu até a Toy e desferiu vários socos, mas a galinha defendeu-os, e também respondeu o ataque os socos continuaram, mas o ritmo apenas foi quebrado quando ambos socaram um ao outro na cara, ao mesmo tempo. Cambalearam, afastando-se, e se encaram, Toy Chica estava mais abalada, o soco fora forte. Ela estava com os olhos negros, seus olhos de endosqueleto substituíram os normais, mas ela sorria com os dentes de sua parte interna. Ela encarou-o e sibilou três simples palavras:

— Chega de brincar.

Ela arrancou o bico de seu rosto, e íris brancas surgiram no escuro de seus olhos, seu sorriso alargou e, mais rápida que qualquer movimento já feito por Talon, avançou contra o gato. Não conseguiu prever o ataque, e nem desviar e muito menos prever os acontecimentos que se seguiram. Ela o derrubou, dando uma cambalhota e aparecendo em pé, sorrindo maleficamente. Talon tentou levantar, mas a coluna do esqueleto metálico torceu-se e estalou, paralisando-o. Agora não, pensou aterrorizado, enquanto Toy Chica agarrava a cabeça dele e empurrava-a para cima, encarando os olhos do gato, que não demonstrava nada. Sorrindo, jogou o corpo dele contra a parede, empurrando outros toys e olds, que lutavam. Novamente tentou mexer-se, mas Toy Chica agarrou-o primeiro e jogou-o contra a parede, fazendo uma grande rachadura. Ele gritou de dor, mas Toy Chica não tinha mais piedade, sem o bico, era mortífera. Jogou-o contra o chão. Novamente a dor subiu pelos seus sistemas, ele sentiu a quebra ao meio do endoesqueleto e a aproximação de Chica, no entanto, ele não conseguiu manter mais a consciência. Exausto, com suas articulações destruídas e à mercê de uma animatronic sinistramente maléfica, caiu na inconsciência.

1 Hora, 48 Minutos e 33 Segundos Restantes

Corredor — 4 AM

Balloon Boy saiu da sala, agarrado à lanterna de Jeremy. Ele deixou os humanos na Parts & Service para poderem ficar seguros dos animatronics e Purple Man. BB gostava dos humanos, apesar de tudo. Ouvira as histórias de Foxy — quando eram amigos, antes da guerra estourar — sobre como eles e os outros Olds Originais, foram mortos por um homem vestido e pintado de roxo. Disseram que, apesar de lembrarem-se da morte, nada mais, além disso, continha-se em suas memórias, assim sendo, tinham uma amnésia completa sobre tudo o que aconteceu antes de morrerem. BB começou a se aproximar da Area Principal, onde toda a guerra estava ocorrendo, mas parou ao passar pelo banheiro masculino.

Ele sentia-se estranho, como se algo estivesse errado ali, ou como se alguma coisa estivesse fazendo-o sentir algo em seu interior, que o deixava atordoado e com um mau pressentimento. Virou-se para a porta do banheiro, olhando para dentro, e passando pela porta, vendo-o como sempre era, um lugar sujo e empoeirado, com portas abertas repletas de rabiscos e mictórios sujos preenchendo uma das paredes do lugar. Tentou ligar a luz, mas misteriosamente, o interruptor não funcionava. Balloon Boy olhou em volta, meio atordoado, que sentimentos eram aqueles, por que apesar de tudo parecer em ordem, ele ainda sentia um sentimento estranho e ruim dentro de si? Ignorando a sensação incomodante, BB virou-se para sair, mas surpreendeu-se ao ouvir um barulho. Virando-se, viu algumas faíscas surgirem no ar, caindo sobre o chão. Das faíscas, uma grande sombra surgiu, e dentro dela, Mangle estava caída, e as faíscas saíam dela, Balloon Boy piscou, e, ao abrir os olhos, percebeu que tudo estava como antes, porém, algo o incomodou, ele ouviu uma frase, que saía do puro ar: “A-a l-luz é-é s-sua fr-fraqueza”

Balloon Boy parou no lugar, e virou-se 180 graus, encarando a sala silenciosa e assustadora pela falta de luz, apenas um banheiro que estava assustador na escuridão atual. A luz... Por qual motivo a luz estava desligada? Por que não funcionava? E o que fora aquela voz? Fechou os olhos por um momento acessando seus sistemas de reconhecimento vocal, ligando a rotina de reconhecimento da voz, processando e encontrando uma voz que era equivalente. Estranha distorção detectada, voz irreconhecível. Inicializando sistema de filtração de áudio. Distorção desconhecida retirada, voz reconhecida. Voz equivalante à animatronic conhecida como Toy Foxy. Mangle. Iria salvá-la, custe o que custar. Mas como? Se ela não estava em nenhum lugar visível... O que Mangle dissera, sobre a luz ser a fraqueza, talvez... Tendo uma idéia, Balloon Boy desligou seu sistema de reconhecimento e ligou as luzes oculares, iluminando seus olhos com uma forte luz. O feixe de luz iluminou a sala, rasgando o ar, porém, de uma forma paranormal o feixe atravessou uma sombra, fazendo com que ela desviasse para o lado, revelando uma sala completamente em sombras, tendo apenas o buraco do feixe como entrada para a sala escura.

Balloon Boy se aproximou da parede invisível, que apresentava um buraco feito pela sua luz, pequeno demais para entrar. Olhou pelo buraco, visualisando um corpo animatronico caído, com os olhos fechados, cobertos por sombras e convulsionando, enquanto tentáculos negros como a noite infiltravam seu corpo, destruindo-a...

— Lya! — Exclamou, enquanto iluminava seu corpo com seu olhos, fazendo os tentáculos dissolverem-se com a iluminosidade. Iluminou a sombra que o impedia de entrar, destruindo-a e o permitindo entrar.

Balloon Boy adentrou o lugar, ainda com os olhos iluminando as paredes, destruindo-as enquanto o feixe passava. Ajoelhou-se ao lado de Lya, vendo-a desligada, sem mexer nada. Olhou em volta, vendo Mangle na mesma condição de Lya, assim também iluminou-a e fez os tentáculos de sombras serem destruídos pela luz.

— Então você é o famoso Balloon Boy. — Uma voz grossa e rouca sibilou, vindo de, ao mesmo tempo, todos os lugares e lugar nenhum.

— Quem é você? — Balloon Boy perguntou, olhando em volta, iluminando com seus olhos as paredes de escuridão.

— Isso não é de seu interesse por enquanto, Garoto do Balão. O importante é que você não deveria estar aqui.

— O que você quer? — Balloon Boy questionou, sentindo algo encostando em seu pé, iluminou-o e fez a sombra dissolver-se.

O ser riu, provocando uma espécie de ondulação nas paredes de escuridão, ao mesmo tempo em que duas brilhantes orbes brancas surgiam na frente do Toy Animatronic, e duas fileiras de dentes brilhantes surgiam, formando um grande sorriso malicioso. BB lançou o feixe de luz para o rosto, porém, o rosto sumiu antes que a luz acertasse-o. Uma risada foi pronunciada, deixando o lugar ainda mais sinistro que o normal. O Toy começou a olhar em volta, rasgando as sombras com a luz de seus olhos, provocando uma verdadeira destruição nas paredes de sombras; porém aquilo era inútil, por mais que consegui destruir as sombras elas reconstruiam os buracos feitos pela luz dos olhos dele, tornando aquilo uma tarefa inútil.

— Eu quero que você suma daqui, Garoto do Balão. Você não vai querer me ver irritado. Ele precisa de você, mas caso você continue a atrapalhar nosso plano eu terei que acabar contigo. — O ser disse fazendo Balloon Boy olhar em volta procurando-o.

— Eu não vou deixá-las aqui, com você, para que possa matá-las. Eu vou tirá-las daqui e você não poderá me deter. — Disse, convicto.

— Como queira.

Após a fala do ser de sombras, enormes longos e numerosos braços negros surgiram do piso e avançaram contra BB. Surpreso, tentou iluminá-los, porém os braços foram mais rápidos e desviaram da luminosidade do olhar de Balloon Boy, que levantou-se e tentou correr, mas os braços agarraram as pernas do animatronic e puxaram para trás, fazendo-o cair no chão. As mãos de escuridão infiltraram a carrapaça do Toy, fazendo-o gritar. Alerta: Invasão do sistema. Alerta: Invasão direta dos sistemas principais, Programação sendo corrompida, necessita-se reiniciamento do sistema para impedir a destruição da programação. Balloon Boy sentiu-se fraco, a voz feminina falando dentro de sua cabeça, as mãos de sombras infiltraram-se em seu corpo, invadindo a parte interior de seu corpo o que o fez cair e sentindo seus sistemas sendo travados e corrompidos e, enfim, as luzes de seus olhos desligaram-se e logo caiu na inconsciência, desligado.

— Adeus, Garoto dos Balões. — O Ser riu, enquanto os braços de sombras dominavam-no.

1 Hora, 50 minutos e 32 segundos restantes

Area Principal — 4 AM

Marionette avançou contra Freddy, zangada. Seu corpo alto, esguio e ágil colidiu contra o urso, fazendo-o cambalear para trás com o impacto. O old tentou segurá-la, mas a fantoche foi mais rápida, escapando do ataque do Fazbear. A toy socou Withered Freddy, que apenas absorveu o impacto. Arranhando o chão com os pés metálicos que marcavam o piso enquanto cambaleava, Marionette novamente atacou, mas o urso desviou do ataque, porém, não tão rápido quanto necessário para impedir que a Toy o agarrasse e dessa uma volta em seu corpo, antes de chutá-lo com ambos os pés juntos, empurrando o old ao chão. Freddy levantou-se, mas novamente foi jogado contra a parede pela impressionante força de Marionette.

Apoiando-se na parede, o Withered parecia um alvo fácil para a fanática e sinistra Marionette. Subestimando o urso destruído, ela avançou com motivação e um ódio descomunal, rápida como um guepardo. Porém, antes de acertá-lo, Freddy desviou do ataque, indo para o lado para fugir do golpe. Ela bateu na parede, mas rapidamente voltou-se novamente para Old Freddy. Atacou o old, que apenas ficou parado, vulnerável ao impacto da animatronic; apenas quando aproximou-se percebeu que fora enganada. A Toy foi agarrada em pleno ar por Old Bonnie, que lanlçou-a contra a parede, fazendo-a bater. Old Freddy se aproximou, agarrando Marionette pelo pescoço, levantando-a e socando seu corpo fino e frágil, prestes a destruí-la. Ela, porém, paranormalamente, contorceu-se de uma forma tal que conseguiu escapar do aperto e mudar o jogo, contorcendo-se no corpo do urso, circundando-o e ficando cara-a-cara. Freddy tentou se mexer, visando soltar-se dela, mas algo o parou. Ele sentiu uma força invísivel, mas muito forte, em volta de si, apertando-o e impedindo quaquer tipo de movimento. Ele viu a face congelada de Marionette aproximar-se de seu rosto, percebendo que o old estava incapaz de mexer-se, riu e soltou-se dele. Freddy tentou socá-la, mas seu braço simplesmente não respondia seus comendos, todo o seu corpo parecia ter sido desligado, seus circuitos respondiam normalmente, mas alguma coisa estaba controlando-o, manipulando-o, impedindo-o de se mexer.

— Está sentindo isso, Frederick? Está sentindo minha força? Minha verdadeira força? Eu estou cansada de seus joguinhos, dessa dança caótica de lutas sem razão alguma. É hora de mostrar quem manda aqui, nesse caso, eu.

Freddy fez força, a força invisível apertava-o, mas ele concentrou-se para tentar superá-la, e fez com que sua voz saísse, falha, mas compreensível.

— C-com-mo? C-c-co sabe m-meu atickkos noom-me? E como f-fez izzo? V-voc n-nuncckhhaa t-tev-ve e-eesse p-poder. Q-quem é voê, Marionette?

Marionette riu, a volta de ambos os Toys e Olds lutavam, uma luta sem fim e eterna, que parecia nunca que teria algum vencedor. A personalidade maléfica de Puppet aproximou seu rosto do de Old Freddy, encarando seus olhos, cara a cara, face a face.

— Eu sempre pude fazer isso, Frederick. — O Fazbear rangeu os dentes, com raiva da menção do nome. — Apenas não sabia como. Puppet me bloqueava, impedia-me de fazer o que bem entendesse, mas agora não. Não deixarei mais ninguém mais me deter. Ela — minha outra face — era minha maior adversária. Eu destrui a caixinha de música, bloqueei-a dentro de mim. E seu nome, é bem simples. Acho que posso revelar, não acha?Não preciso me preocupar com você. Está tão frágil... Tão fácil de mexer contigo... Tão fácil de destruir. — Seus dedos dedilharam o caminho para a face de Freddy, encostando-os e aproximando do olho direito do urso mecânico. Colocou dois dos três dedos atrás da cabeça dele, encostando o que sobrou no olho direito, pressionando suavemente. Freddy conteu um grito, aquilo doía mais do que deveria, como se a força que o aprisionava também deixava-o mais sensível. — Quer saber o motivo, Frederick? Quer mesmo saber? — Seu dedo pressionou mais forte, provocando um gemido de dor do animatronic. — Eu sou a culpada, a culpada de tudo. Tudo desde que Purple Guy chegou e matou-me. — Os olhos de Freddy arregalaram-se. — Não sabia que eu era uma alma, não é, Fred? Eu sou a Primeira Criança, a Vingativa, A Senhora da Maldição; fui eu quem a criou, quem criou tudo isso. Eu posso te controlar, meu caro ursinho Pooh, por que você faz parte dela, e eu sou a senhora da maldição. Então, eu sou sua senhora. — Seu dedo pressionou o olho, Freddy gritou e o olho foi totalmente destruído pelo dedo de Marionette, soltando faíscas para todos os lados, ela riu mais forte e derrubou o Old no chão, sussurrando em seguida:

— E agora, quando você se for, ninguém mais interferirá nos meus planos, e logo todas as almas amaldiçoadas serão controladas por mim, serão meus servos. E ninguém vai me impedir.

Dito isso, ela enfiou os braços no corpo de Withered Freddy, destruindo-o.

Continua em Marionette VS Plasma...