Freddy's War - Interativa escrita por Titã
Notas iniciais do capítulo
Tradução: Introdução da Guerra
Oi! Voltei ;) Estamos na segunda parte/Temporada e será bem importante os próximos capítulos. Este capítulo foi agendado. E, bem, não sei se respondi ou não, então... Vejo vocês em breve.
Boa Leitura!
Capítulo 21 — Mike Schmidt
Area Principal - 7 AM
Jeremy parou em súbito, encarando o garoto que analisava de cima a baixo os animatronics. Era estranho ele estar ali, sem mais nem menos. Estava parado, com a testa franzida, o olhar vidrado nos animais robóticos que continuavam desativados. O Fitzgerald sabia que aqueles animatronics se moviam à noite, sabia que eram anormalmente capazes de andar, falar, raciocinar, como se fossem humanos. Claro, não contara à ninguém. Até por que se contasse ninguém acreditaria e se fosse ouvido... Bem, teria que arcar com uma fúria descomunal de um tal urso infantil com gravata-borboleta...
Retirando esses pensamentos, em um aceno de cabeça, voltou-se para o garoto que estudava os animatronics, tanto os velhos - Toy Freddy, Toy Bonnie, Toy Chica -, quanto os novos - Blake, Lala. Jeremy foi-se até o rapaz adolescente e pôs a mão em seu ombro esquerdo. Deu um pulo e encarou aterrorizado o Segurança diurno-vespertino.
Seus cabelos negros caiam em uma franga, ocupando o espaço de sua testa, seus olhos azuis encaravam chocado Jeremy, sua pele morena era coberta por uma calça jeans, uma camiseta cinza e um casaco de couro preto, além de usar tênis All-Star.
— Quem é você? — Questionou o rapaz. Jeremy arqueou uma sobrancelha, ele estava perguntando?
— Quem deveria perguntar isso sou eu. — Disse sentindo os cabelos castanhos cobrirem seus olhos verde-escuros, retirou a mecha de cabelo intruso e encarou o adolescente. Este soltou a mão de Jeremy de seu ombro e deu de ombros.
— Sou Mike Schmidt, vim falar com seu chefe — Deu uma ênfase na palavra “chefe” e olhou-o com um sorriso de canto nos lábios vermelhos e um brilho divertido nos olhos azuis. — Fitzgerald, correto?
— C-como sabe meu nome? — Questionou, o ódio ardendo nas veias. Não deveria ter gaguejado! Não na frente dele.
— Está no crachá — Apontou para a roupa da pizzaria que Fitzgerald usava. Jeremy apenas bufou.
— Quantos anos você têm?
— 20. — Respondeu e encarou o segurança — Quantos você têm?
— Vinte e Nove. — E encarou-o — Por que quer falar com o Sr. Fazbear?
Mike deu de ombros e plantou um sorriso nos lábios.
— Assunto Confidencial. — Deu uma risada depois. — Brincadeira, sobre minha redação para minha faculdade.
Jeremy ergueu a sobrancelha. E encarou os olhos do mais novo.
— Faz que faculdade?
— Robótica. — Disse, encarando-o — Começamos pelo pé esquerdo, não?
— Sim. — Parou um pouco. — Sou Jeremy Fitzgerald, e você? — Brincou.
Deu uma risada.
— Mike Schmidt. — Deu um sorriso sincero.
— Mas e ai, qual o assunto da redação? — Mike deu de ombros e falou, em seguida:
— Sobre os Animatronics. E como podem guerrear entre si.
Party Room 4 - 8 AM
Fritz Smith resmungou encarando a poça de água formada por alguma criança desastrada. Levantou-se, bufando e procurou com os olhos a tão querida placa. Seus cabelos preto-azulados bagunçados, seus olhos violetas, sua pele morena, a roupa da Freddy’s de gerente... Tudo o fazia ter um tom de superioridade, inclusive a sua personalidade.
”Perigo: Piso molhado”.
Agarrou a placa amarela e deixou à frente da poça que antes o fizera cair. Olhou em volta e surpreendeu-se ao encontra-lo ali. Seus cabelos loiros arrumados combinado com os olhos castanhos e a pele branca. Seu sorriso mostrava ironia e sarcasmo.
— O que faz aqui? — Rosnou Fritz, encarando-o. Ele sustentou o olhar com um sorriso irônico.
— Você sabe, saudades de você e tal... — Deu sorriso sarcástico — Como está a Violet? — Questionou. Fritz sentiu uma raiva descomunal e jogou-se contra ele, dando um soco em seu rosto perfeito. Com o ódio fazendo-o perder o pouco autocontrole que restava. Socou-o até sentir um líquido vermelho sujar seus punhos, sua perna prendendo os braços e os olhos do loiro mostravam o ódio gigantesco, correspondido pelo agressor.
— Nunca mais fale dela. — Sibilou. — Se você falar mais uma vez eu não vou ter piedade. Entendeu?
— Como quiser, Smith, mas saiba que ela não vai querer ver-te agora. Não como está agora. — Respondeu.
— Willian. Ela foi injustiçada, foi morta e o responsável saiu impune. Você. Sabe. Disso. E não esqueci a divida que tenho contigo... — Suspirou — Mas se tentar me impedir vou te bater até você pedir piedade. Ai vou te bater mais um pouco. — Ambos riram — Violet morreu por uma injustiça. E não vou desistir até que a justiça seja feita.
Willian riu.
— E o Cara de Roxo, esqueceu-se dele? — Questionou.
— Não meu caro, não... O que ele fez acabou com minha sede de justiça, mas ainda não terminou. — Levantou-se, limpando a mão com um pano que se encontrava em cima de uma das mesas. — Saia daqui, Will, antes que me arrependa de não ter te esmurrado.
Willian levantou-se, passando a mão no nariz ensanguentado.
— Adeus, velho amigo, cuide-se. Não corrompa o que sobrou de sua alma. — E saiu.
— Tarde demais, Willian... Tarde demais.
Local desconhecido, Freddy Fazbear’s Pizza - 9 AM.
— Como está? — Questionou, dentro das sombras, encarando o outro.
— Você sabe, o de sempre mais uma hora e ele vai voltar. Mas trabalhar com o humano está dando trabalho, é ruim não saber mexer neste Olds.
— Como você diz Rowar, estamos com um problema sério. — Falou.
— Rw. Chame-me de Rw, por favor. — Disse, o encarando.
— Enfim, o humano é necessário, precisamos dele para que o plano possa se concretizar.
— Isso não muda como ele é irritante. Ele é muito...
— Humano? — Debochou. — Ele é um carne-e-osso. É imprevisível, mas sabe reconhecer a força ele quer isso tanto quanto nós. Mas estou preocupado com outro.
— Quem?
— Marionette. Ela é poderosa... Por isso necessitamos do humano. Você sabe do que ela é capaz, mas com o nosso plano será mais fácil detê-la. — Disse, com convicção.
— E agora? — Questionou.
— Convença-o a terminar com isso. — Falou — The Forgotten terá que ser ativado.
Prize Corner - 9 AM
Puppet sentia-se responsável. Por causa de sua maldita dupla-personalidade - Marionette - ela destruiu Core e desencadeou algo que ela odiava. Mais uma guerra entre os Toys e Olds. Mais uma das catástrofes que acabara com a paz na Freddy’s. Agora Puppet queria acabar com aquilo, mas não podia. Estava presa, presa dentro de um corpo controlada por duas animatronics, completamente diferentes. Ambas com dois objetivos adversos - A paz e a guerra. Coisas opostas, mas a única coisa que impedia Marionette de sair, a música de sua caixinha, fora destruída.
Mas Puppet tinha um plano.
Continua...
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