Bobby movia-se com a agilidade conferida apenas à aqueles que manipulavam o ar, usando o próprio corpo como arma, mesmo que gemesse a cada golpe. Wills e Ian irmãos lutavam juntos, em perfeita sincronia. Um era capaz de complementar o ataque do outro em movimentos tão naturais quanto respirar, tão ferozes que pareciam ser capazes de realizar qualquer homizio. Donna e Scott lutavam lado a lado, como mais que mestre e aprendiz, mas como iguais. Suas investidas, suas defesas, seus bloqueios, tudo tinha um ar semelhante.

Lutando daquela maneira – ferozes, unidos, imbatíveis–, nem mesmo os soldados adversários eram páreos para eles. Abriam caminho entre eles, afastando-se cada vez mais, para qualquer outro lugar que fosse.

Ouviram o garoto mercuriano gritar. Donna se virou, instantaneamente. Viu o rapaz caído no chão, os guerreiros se aproximando com seus olhares cheios de ódio. Aquele momento de fraqueza fez com que uma brecha surgisse em sua batalha. Um soldado preparou-se para ataca-la, mas Scott se colocou a frente dela com um grito de pura agonia. Rolou no chão após absorver o impacto do ataque. Seus irmãos correram até eles, prontos para ajudar. Também não estavam em boas condições.

Donna já estava correndo até Bobby.