Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 71
Um Dia de Repouso


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, aqui é novamente a Sally-Yagami trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês!

Boa leitura!



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Após dar as instruções para que o Conselheiro Kevan tome a frente de todos os preparativos para os funerais de seu pai, Daithi e Jeyne deixam a sala do trono e retornam a seus aposentos.

— Quando você for rei e eu rainha, poderemos nos mudar para os aposentos de seu falecido pai, não é, meu príncipe?

— Iremos nos mudar para lá. – a voz de Daithi é seca – Mas isso só daqui a sete dias, quando eu for coroado rei. Enquanto isso, trate de se comportar durante as cerimônias dos próximos dias e tenha paciência, em breve terá sua coroa, no mesmo momento em que eu for coroado rei.

— Sei me comportar nestes eventos fúnebres, senhor meu marido, não se preocupe, serei um verdadeiro cordeirinho.

— Acho bom.

— Posso estar enganada, meu príncipe. Mas, eu tive a impressão de que você esteve bem indiferente ao fato de seu pai ter acabado de morrer.

— Impressão sua. – fala Daithi, ainda com a voz seca – Agora faça o favor de dormir, Jeyne, porque depois desta terrível notícia que eu acabo de receber, não tenho sono.

Jeyne não responde nada, apenas volta a se deitar e, não demora muito para que ela pegue no sono. Ao ver que sua esposa dormiu, Daithi vai até a varanda se seus aposentos e, deixa vir à tona o sorriso que esconde desde que começou seu teatro.

Seu desejo é gargalhar de prazer, porém, ele sabe que não pode fazer isso. Precisa continuar com seu teatro e seguir com os seus planos até que seja devidamente coroado.

Só mais sete dias!

Só mais sete dias e receberá a coroa!

Enquanto isso, se comportará como o filho que sofre pela morte precoce do pai, assim como mandam os protocolos.

Ninguém jamais desconfiará que ele seja o assassino de seu próprio pai!

***

Amanhece e, no palácio real zardreniano, Landon está em seus aposentos, terminando de tomar o se desjejum quando o Conselheiro Gregory adentra os aposentos do jovem príncipe, fazendo uma breve reverência e se aproximando da cama.

— Como está se sentindo esta manhã, Sua Alteza? – pergunta o Conselheiro Mago Zardreniano.

— Estou bem, Conselheiro Gregory. – responde Landon, terminando seu café da manhã e dando a bandeja para que a criada leve – Não entendo por que tenho de ficar de repouso hoje.

— Sua Alteza quase teve um colapso durante a madrugada, é apenas precaução.

— Compreendo.

— E, não passará o dia sozinho, Sua Alteza. Além do mais, um dia passa muito rápido.

— Minha mãe passará o dia comigo?

— Não, Sua Alteza. Sua Majestade, a rainha Astrid está em audiência agora e, virá vê-lo assim que a audiência terminar.

— Então quem é?

Gregory não tem tempo para responder pois, adentra seus aposentos sua jovem e bela prometida. Os olhos de Landon brilham de felicidade ao ver sua prometida, que sorri para ele em resposta. Ela se aproxima e faz uma breve reverência ao mesmo tempo em que Gregory deixa os aposentos do príncipe, para que o casal real fique a sós.

— Landon, você está bem? – a voz de Catelyn é de pura preocupação – Fiquei sabendo que você quase teve um colapso esta madrugada e, fique muito preocupada, tinha que vim vê-lo imediatamente, por isso mesmo não sendo um dia oficial de visita, pedi ao senhor meu pai para me trazer.

— Não se preocupe, Catelyn. – Landon sorri enquanto toca delicadamente o rosto de sua prometida – Eu estou bem, foi só um susto.

— Tem certeza? – a voz da jovem Lady ainda é preocupada.

— Absoluta – garante o príncipe – Eu estou bem.

— De qualquer forma, eu passarei o dia aqui, cuidando de você, para que melhore o mais breve possível.

***

No palácio Real de Alkavampir, Daithi está pronto para dar segmento ao seu grande e genial plano. O príncipe alkavampiano está vestindo vestes todas negras, camisa, calça, colete, botas de cano alto, além de uma faixa no braço, também negra e bordada com o dragão, símbolo do reino de Alkavampir.

Sua esposa Jeyne também veste o luto, conforme mandam os protocolos reais e, os dois deixam juntos os aposentos deles, para irem até a sala do trono, onde um caixão de cristal fora colocado no centro da sala, onde dali a algumas horas o povo alkavampiano deverá aparecer para prestar as últimas homenagens a seu último rei.

Primeiramente, o alto escalão é que deverá aparecer ali, seguidos por todos os poderosos Lordes de todas as províncias do reino de Alkavampir e, seguidos pelos plebeus.

Daithi acha tudo isso maçante demais, porém, precisa continuar com sua farsa de filho que está sentindo demais a morte do pai. Por este motivo, ele se aproxima daquele caixão e, olha para o corpo sem vida do Rei Ramsay de Alkavampir, seu pai está usando vestes com as cores de sua casa real, pretas e verdes.

“Que queime no mais profundo dos infernos.”

Pensa Daithi, enquanto observa o rosto sem vida de seu pai. Jeyne se coloca a seu lado, mas, ao invés de olhar para o rei sem vida do qual ela deve prestar as últimas homenagens, seu olhar está sob o trono e, acima de tudo, sob a coroa que está ali.

— Deveria se despedir de meu pai, Jeyne. – fala Daithi, a voz seca.

— Por quê? Eu não morria de amores pelo senhor meu sogro, meu príncipe. Mas se faz tanta questão, me mostrarei uma nora sofrida e obediente, é isso o que quer?

— Por enquanto.

— Então o terá. Seremos o perfeito casal sofrendo a morte deste homem.

***

Nos jardins do palácio zardreniano, Marden e Robert acabam de receber a notícia de que Lady Catelyn viera para passar o dia com Landon.

— Tem certeza, Margareth? – pergunta Robert a criada, ansioso.

— Absoluta, milorde. – responde Margareth – Eu mesma acompanhei a Lady Catelyn até os aposentos de Sua Alteza, o Príncipe Landon.

Marden e Robert fazem sinal para que a criada se retire e, ela o faz imediatamente, e, quando estão sozinhos, os dois Jovens Lordes se entre olham, o mesmo sorriso de antecipação em seus lábios.

— Marden, você está pensando a mesma coisa que eu? – questiona o jovem Lorde da Terra.

— Estou, Robert. – responde o jovem Lorde da Água, com um sorriso.

— Ótimo, porque chegou a hora de ajudarmos o Landon a dar o tão sonhado primeiro beijo na Lady dele. Eu tenho um plano que irá dar muito certo, e, se ele falhar, eu não me chamo Robert!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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