Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 31
A Tortura de Landon


Notas iniciais do capítulo

Pessoa, aqui é novamente a Tita, trazendo mais um capítulo de crônicas, repleto de drama para vocês!

Boa leitura!



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Sozinho naquela cela úmida, escura e fria, Landon começa a sentir todo o seu corpo doer, principalmente nos locais onde ele fora atingido pelos golpes daquele Daithi. Sem que ao menos ele consiga controlar, lágrimas mais uma vez inundam a sua face, enquanto se pergunta se vai conseguir sair dali com vida... Se seu pai será capaz de chegar ali a tempo para salvá-lo desses homens cruéis.

Sente o peso das correntes, os grilhões machucando os seus punhos e tornozelos, e queria ter uma espada e força suficiente pra poder cortar estas malditas correntes que o prendem neste lugar.

Sente uma dor horrível na região abdominal e começa a sentir dificuldade pra respirar, ao mesmo tempo em que mais e mais lágrimas continuam a inundar a sua face sem parar.

Por que...?

Por que isso tem que acontecer com ele...?

Por que ele tem que ser usado dessa forma cruel para atingir ao pai...? Tudo isso só por que ele é o príncipe...?

Não aguenta mais este lugar...! Não aguenta mais essas pessoas alkavampianas o machucando, especialmente este Daithi...! E quer que ele pague pelo que lhe fez...! E que pague caro...!

E, enquanto as lágrimas continuam a inundar a sua face, começa a pedir silenciosamente a todos os deuses de Emperius que seu pai apareça para tirá-lo deste lugar horrível, para que ele possa se tornar forte e se vingar de tudo o que este Daithi está fazendo com ele...!

Se ele está com medo, sim, está...! Mas também tem fé de que seu pai não o deixará ali por muito tempo...! Tem fé de que há esta hora, seu pai deve estar a caminho para tirá-lo deste lugar horrível...!

Seu pai não vai deixá-lo morrer...! E disso, ele tem a mais absoluta das certezas...! Seu pai vai aparecer ali para salvá-lo...!

*****

Marden e Robert continuam inquietos, desde o dia anterior percebem uma movimentação anormal no palácio, mas também percebem a ausência de Landon. Quando perguntaram ao mestre de armas Sigmund e ao Conselheiro Gregory, os dois desconversaram e não deram nenhuma resposta aos meninos. Os pais deles estão o tempo todo atrás do rei Cassius, enquanto as mães não saem dos aposentos reais, onde eles não se atrevem a entrar e perguntar o que é que está acontecendo, porque eles têm certeza de que está sim, acontecendo alguma coisa ali, eles só ainda não sabem o que.

− Temos que descobrir o que está acontecendo, Robert. – Marden fala ao amigo – E por que não vemos o Landon desde ontem.

− Verdade. – concorda o pequeno Lorde da Terra – Assim que encontrarmos os nossos pais, nós vamos perguntar a eles. Já somos grandes, temos o direito de saber.

− Isso.

Os dois meninos então decidem ficar de prontidão na porta que dá acesso a sala do trono, esperando que os pais saiam para que possam perguntar a ele o que está acontecendo ali, e, os dois não vão parar de perguntar enquanto os Grandes Lordes não responderem a eles.

Não demora muito e, os dois Grandes Lordes saem da sala do trono e, os dois garotos não perdem tempo em chamar a atenção dos adultos.

− Papai, nós queremos falar com os dois. – Marden não perde tempo em falar.

Os dois grandes Lordes se entre olham, sabendo exatamente o que os dois garotos querem perguntar. Tiram os meninos dali da entrada da sala do trono e vão com eles até o jardim, onde os quatro se sentam em alguns bancos, rodeados por uma mesa.

− Papai, onde está o Landon? – Robert decide perguntar de uma vez.

− Por que nós não vemos o Landon e todo mundo anda com cara de quem está triste e preocupado? – Marden completa o amigo.

*****

Mais uma vez, Landon vê aquela porta se abrir e, sente sua espinha gelar, pois já imagina o que vem pela frente. Sabe que essa gente má de Alkavampir sente prazer em lhe fazer mal e, precisa ao menor ser forte para tentar suportar. Pelo menos até que seu pai venha lhe buscar, porque tem certeza de que seu pai vem.

Com dificuldade devido as correntes e os grilhões, seca suas lágrimas, para que essa gente não veja que ele chorou e, se prepara para o pior.

E, suas suspeitas se mostram verdadeiras no momento em que entram ali Ramsay e Daithi, pai e filho exibindo sorrisos idênticos e que são pura maldade. No mesmo instante, Landon quer assumir uma posição mais defensiva, porém o peso das correntes é tanto que o menino não consegue se mexer. Mas, mesmo com toda a sua desvantagem, o menino tem em seus olhos castanhos o brilho da teimosia, deixando bem claro que não vai sucumbir a eles.

− Ora, mas vejam só. – a voz de Ramsay é puro deboche – Mesmo após uns corretivos, o pirralho ainda nos olha de maneira insolente.

− Bem se vê que em Zardren não é ensinado a se ter respeito para com a realeza. – fala Daithi, no mesmo tom debochado do pai – Mas nada que um tratamento real a maneira alkavampiana não resolva.

Landon apenas escuta cada palavra daqueles dois sentindo a raiva aumentando cada vez mais em seu interior e, toda essa raiva se reflete em seus olhos castanhos. Quer responder, mas não encontra palavras. E, todo o sentimento de raiva que se inflama mais e mais em seu coração se refletem em seus olhos.

− Não vai dizer nada, fedelho? – provoca Ramsay.

− Meu pai vai acabar com você! – dispara Landon, com toda a sua raiva.

− Ele não passa de um fedelho mimado mesmo. – zomba Daithi – Só sabe dizer “meu pai isto” “meu pai aquilo”. Mas vou mudar isso pessoalmente.

Landon sente as lágrimas começando a inundar seus olhos, mas, usa todas as suas forças para reprimi-las.

Não pode chorar agora!

Não na frente desses homens!

Na frente deles precisa ser forte! Depois ele não se importa em chorar! Mas na frente deles não!

Na frente deles tem que mostrar toda uma coragem que está longe de sentir!

Ao mesmo tempo, Ramsay e Daithi criam esferas de energia negra e, as lançam contra Landon, que é atingido a queira roupa e, a dor que sente é tanta que não é capaz de conter um forte e agudo grito de dor. Ainda não satisfeito, Daithi chuta com muita força a região diafragmática do menino, e Landon sente o ar lhe faltar aos pulmões, ao mesmo tempo em que sente uma dor muito forte.

O príncipe alkavampiano então abre espaço para o pai, e, Ramsay se abaixa, para então dar um forte soco nas costelas de Landon. Após fazer isso, pai e filho criam outra esfera de energia das trevas, lançando-a contra o menino que já não tem mais forças para suportar.

Pai e filho espancam Landon com socos, chutes e esferas negras, e, o menino não tem como reagir, ficando inconsciente e totalmente ensanguentado.

Com sorrisos confiantes em seus rostos, os dois deixam aquela cela, trancando o pequeno príncipe zardreniano em seguida. O corpo do menino está completamente ferido, o pijama completamente rasgado e o corpo recoberto por feridas em carne viva e hematomas e, nos olhos fechados do menino, as lágrimas finalmente começam a inundar a sua face.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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