Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 139
Corações Apertados


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!
Tita trazendo capítulo novo para vocês.
Boa leitura e enjoy❣



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Ainda com o seu coração mais do que angustiado, Landon observa a comitiva zardreniana voando a uma grande velocidade, até que os grifos tomam bastante distância e, fica impossível vê-los.

O príncipe herdeiro ao trono de Zardren não consegue tirar essa angústia e esse aperto em seu coração, principalmente após as palavras de Astrid, que ele sentiu como se fosse uma despedida... Um último adeus...

Leva a mão ao coração, como se de alguma forma pudesse tirar todo esse aperto que sente... Mas é inútil, pois, continua a senti-lo... Mais e mais forte, de uma forma tão intensa que simplesmente não é capaz de controlar.

Marden encara Landon e, não deixa de notar que algo incomoda o amigo. Resolvera ficar por conta de Catelyn, pois, como o bebê que ela espera pode nascer a qualquer momento, corre o risco de ele nascer com todo o alto escalão fora e, se for este o caso, quer estar ao lado de seu amigo.

— Landon, podemos conversar um momento a sós? – questiona o jovem Lorde da Água.

— É claro, Marden. – responde o príncipe para, em seguida, voltar sua atenção pra a esposa – Cat, se estiver cansada, vá descansar em nossos aposentos, eu não devo demorar.

Catelyn sorri para o marido e, se retira. Landon, acompanhado por Marden e, também por Robert, deixa o pátio de pouco, rumo a um dos jardins, onde se senta em um confortável banco. Marden e Robert fazem o mesmo e, por um momento, os três amigos apenas se olham, sem nada dizerem um ao outro.

Marden, com seu jeito mais observador, é o primeiro a quebrar o silêncio, ele olha no fundo dos olhos castanhos de Landon e diz:

— Landon, eu notei que você estava um pouco estranho ao se despedir dos seus pais, alguns minutos atrás.

— Deve ter sido impressão sua, Marden. – Landon tenta mudar de assunto.

— Não é impressão coisíssima nenhuma, Landon! – Marden volta a falar – Eu te conheço desde que me entendo por gente, somos amigos de uma vida inteira, por isso é que eu sei quando algo te preocupa, meu amigo.

Ao ouvir as palavras de Marden, um discreto sorriso surge nos lábios de Landon.

— Pelo visto, por mais que eu tente, não dá para esconder as coisas de vocês dois. – Landon fala, sem deixar de sorrir.

— Não mesmo. – responde Marden, sorrindo para o amigo – Após vinte anos de convivência, já devia ter percebido isso.

— É que estou com uma sensação estranha. – fala Landon, abaixando a vista e olhando para a palma de suas mãos – Não sei ao certo, mas, senti algo ruim ao me despedir dos meus pais, tive a sensação de que... – Landon não consegue terminar de dizer as palavras.

— Teve a sensação de que? – quer saber Robert.

— De que algo ruim pode acontecer a qualquer instante. – fala Landon, escolhendo bem as palavras.

Marden se levanta e, coloca a mão no ombro de seu amigo, em um claro sinal de força.

— Acalme-se, Landon. – a voz de Marden se faz ouvir – Você deve estar ansioso não por conta do festival em si, mas, porque a cada dia que passa, está mais perto do seu filho nascer.

— Acho que o Marden pode estar certo, Landon. – Robert faz coro com o jovem Lorde d Água – Desde que se descobriu a gravidez da Cat, você está preocupado demais com ela, por isso deve estar assim, pensativo, porque vamos ficar só nós aqui.

— E, de qualquer forma, pode contar conosco, para o que precisar, Landon.

Landon sorri para os dois amigos, um pouco mais confortado e, sabendo que pode sempre contar com os seus dois melhores amigos, embora a aflição em seu coração pareça cada vez mais forte.

 

 

*****

 

 

No palácio real de Alkavampir, Daithi está na sala do trono, com uma taça de vinho nas mãos e um sorriso em seus lábios, pois finalmente o momento pelo qual ele tanto ansiou finalmente chegou!

Foram anos de espera, mas, finalmente, chegou o momento do dito reino Livre de Zardren cair!

Durante um longo período de tempo, desde que assumiu o trono de Alkavampir, vem planejando, junto ao Grande Oráculo, essa grande investida e, é exatamente por isso que nada irá dar errado.

Planejara cada pequeno detalhe, tendo informações privilegiadas obtidas pela Companhia dos Dragões das Sombras, e, poderá contar também com o grande poder de seus Lordes, além de, é claro, da armadilha que será montada no local exato, que foi escolhido pelo Grande Oráculo.

Caminha pela sala do trono até chegar a uma grande janela que, dá uma visão privilegiada do pátio de pouco, onde a grande comitiva alkavampiana está pronta para levantar voo e dar início à destruição definitiva do livre reino livre de Zardren.

E, conforme as suas ordens, o único que deverá permanecer vivo será o principezinho chorão, pois, ele mesmo quer assassinar o príncipe Landon de Zardren e provar que é o mais forte, para então ser de fato o único e verdadeiro senhor de Emperius.

Com os olhos cinzar carregados de um prazer sem igual, Daithi observa os Grandes Lordes, acompanhados por uma centena de Cavaleiros da Guarda Real Zardreniana montarem em seus dragões e levantarem voo, a fim de cumprirem as ordens que lhe foram dadas.

Mais de cem dragões levantam voo ao mesmo tempo e Daithi fica ali apenas observando, e, levanto a taça de vinho aos seus lábios, bebe um gole da bebida, sentindo não o gosto do vinho, mas sim o sabor da vitória que está por vir.

 

 

*****

 

 

A comitiva zardreniana voa a uma grande velocidade, o rei Cassius e a Rainha Astrid na frente, e, ao lado dos dois, o Comandante Alexander e o escudeiro Jonathan, ao lado do rei e da rainha, com os Grandes Lordes e suas esposas, bem como Lorde Christian e Lady Jacqueline, e, rodeando a comitiva, mais de cem Cavaleiros da Guarda Real zardreniana, que fazem a escolta do alto escalão, sob as ordens do Comandante da Guarda Real Zardreniana.

E, enquanto voam, rumo à província em que se dará a festa da colheita, Astrid não para de pensar em seu filho Landon. Na noite passada, sonhara com Landon, e, fora algo intenso, como se tivesse visto o filho tão amado pela última vez e, ao se despedir de Landon no palácio, sentiu essa mesma angústia em seu coração, e, foi por isso que dissera aquelas palavras a seu filho.

Aquelas palavras foram proferidas no calor de uma grande emoção, em que seu coração fora tomado por angústias e, mesmo agora, não consegue parar de pensar em Landon, em seu filho tão amado.

Cassius olha para sua esposa e, parece sentir que que algo a incomoda, sorri antes de dizer:

— O que há, Astrid?

— Não é nada, meu amor. – fala a rainha zardreniana.

— Tem certeza de que não é nada, querida? – o rei zardreniano volta a questionar – Pois, sinceramente, você não está com cara de que não é nada.

Astrid tenta sorrir para, de alguma forma, tranquilizar o marido, mas, antes que ela possa fazer isso, o olhar de Cassius se volta para frente, e, eles vem surgindo, a uma grande velocidade, uma grande quantidade de dragões.

 


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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